The Rasmus - "Jezebel"
INSTRUMENTAL
Jessica Mendes: Esta música foi claramente feita em cima do joelho, com transições muito manhosas e uma keychange terrível. Ainda assim, se me dão rock, eu aprovo.
João Vermelho: Gosto muito deste tipo de instrumental, há algo neste registo que me remete a uma certa nostalgia, talvez isso indique que possa ser um pouco datado, mas ao mesmo tempo sinto que é um tema moderno.
Neuza Ferreira: O início de “Jezebel” é qualquer coisa, o desenrolar é meh e o refrão volta a ser qualquer coisa. Não consumo rock diariamente, de todo, mas dentro do género gosto bastante deste estilo mais soft. Esta música conquistou-me facilmente.
Pedro Lopes: Uma pessoa fala que país A, B, ou C não tem mais nada para apresentar, é só Pop e genéricos e derivados. Mas, o que dizer da Finlândia? Que ano sim ano não lá está outra vez no rock? Há anos em que toleramos e aceitamos, mas o que é demais satura. Não retiro o mérito aos The Rasmus, que eles têm mais anos disto do que outra coisa. E a música não é má, atenção! Acho-a um bocadinho pré-2010, para ser sincero… e depois do que o país ofereceu em 2021, não sei se sairá muito bem, já que a memória pode ainda transportar-nos para o lado obscuro.
Tiago Lopes: A Finlândia a apostar uma vez mais num tema rock. Vai marcar pela diferença, mas não vai surpreender. “Jezebel” é só mais um tema que poderia estar num álbum de qualquer banda rock. Ouve-se.
VOZ
Jessica Mendes: É adequada ao tipo de música e não há muito mais a dizer sobre ela. Competente, sem ser nada de especial.
João Vermelho: Gosto do timbre do vocalista, mas ao vivo não gostei muito da sua atuação.
Neuza Ferreira: Normalmente os(as) artistas do género rock têm sempre um timbre mais vincado e caraterísco, mas neste caso não sinto isso. Imagino Lauri a interpretar uma música pop, de tão banal que me soa a sua voz.
Pedro Lopes: O vocalista é ótimo, oferece uma forte componente ao tema, que já possui com o instrumental, mas assim fica tudo ao mesmo nível. Como já pude dizer, são muitos anos de estrada, e muitos concertos ao vivo, sobretudo!
Tiago Lopes: The Rasmus têm mais anos de vida que alguns dos participantes do Festival deste ano. O vocalista é bastante competente e a sua voz encaixa bastante bem no tema. Vai ser um show em Turim.
LETRA
Jessica Mendes: Não posso dizer que goste da letra e que esteja descrito na mesma o tipo certo de empoderamento feminino, mas encaixa perfeitamente na música.
João Vermelho: Apesar da letra genérica, acho que funciona muito bem sonoramente e é provavelmente um dos refrões mais sonantes desta edição.
Neuza Ferreira: É preciso ler-se algumas coisas para se perceber a letra desta música. Está repleta de metáforas, deste o título até ao último verso.
Pedro Lopes: Isto é o tipo de letra que encontramos no estilo dark rock, até porque as canções do género falam sempre todas do mesmo e usam sempre todas as mesmas palavras. Fico sempre com essa impressão. E não sei porquê, isto só me faz lembrar o tempo em que os Tokio Hotel andavam aí na berra…
Tiago Lopes: “Jezebel” não é nada que não tenhamos ouvido antes. Tem um refrão que fica no ouvido, mas não passa disso.
EUROVISÃO MINHA, QUE FUTURO SE AVIZINHA:
Jessica Mendes: Top 15.
João Vermelho: Não será uma qualificação fácil para a Finlândia, eles ganharam pela sua fama no país, mas não sei se isso será o suficiente na Eurovisão, a canção fica no ouvido, cria impacto, mas no meio das 18 canções da sua semifinal não acho que se destaque.
Neuza Ferreira: Acho que passará à final com alguma facilidade.
Pedro Lopes: Vou arriscar, mas direi: Fora da final!
Tiago Lopes: Se passar à final é por pouco.
PONTUAÇÃO FINAL
Jessica Mendes: 7 pontos
João Vermelho: 8 pontos
Neuza Ferreira: 7 pontos
Pedro Lopes: 5 pontos
Tiago Lopes: 3 pontos
30 pontos
ESTA MÚSICA NUMA SÓ EXPRESSÃO...
Jessica Mendes: É só isto que eu peço à Finlândia. Rock. Todos os anos.
João Vermelho: Esta edição é realmente o ano das canções nostálgicas, não é?
Neuza Ferreira: Eu vivo para a Finlândia levar rock à Eurovisão todos os anos.
Pedro Lopes: É um bocadinho sensação de All Over Again, mas aqui com a impressão de que a coisa não vai correr assim tão bem… // Os Tokio Hotel regressaram e ninguém me avisou?
Tiago Lopes: Podemos colocar Finlândia no dicionário junto com a palavra “rock”.
CLASSIFICAÇÃO GERAL
1.º Países Baixos - 48 pontos; 2.º Grécia - 45 pontos; 3.º Chipre - 41 pontos; 4.º Portugal - 40 pontos; 5.º Noruega - 39 pontos; 6.º Azerbaijão - 39 pontos; 7.º Lituânia - 37 pontos; 8.º Ucrânia - 35 pontos; 9.º Austrália - 34 pontos; 10.º Áustria - 33 pontos; 11.º Suíça - 31 pontos; 12.º Arménia - 31 pontos; 13.º Finlândia - 30 pontos; 14.º Âlbania - 30 pontos; 15.º Dinamarca - 26 pontos; 16.º Croácia - 25 pontos; 17.º Islândia - 23 pontos; 18.º Letónia - 23 pontos; 19.º Eslovénia - 21 pontos; 20.º Moldávia - 15 pontos; 21.º Bulgária - 13 pontos.
Vídeo: Eurovision Song Contest
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