Sheldon Riley - "Not The Same"
INSTRUMENTAL
Jessica Mendes: É uma balada pop banal, bem ao jeito australiano. O crescendo é mais interessante pela voz do que propriamente pelo instrumental.
João Vermelho: O instrumental é bastante bonito, com o piano e o som de cordas, tem uma excelente melodia.
Neuza Ferreira: A Austrália apresenta-nos sempre boas músicas, com boas produções, e este ano não é exceção.
Pedro Lopes: É um bom instrumental, que dá espaço a que a voz, a componente mais forte de toda a proposta, tenha espaço para vigorar e ter mais destaque. É melancólico, estilo meio sombrio. Se até nem me importo com o facto de parecer haver também algum drama adjacente ao tema, às vezes o que é demais também peca. Portanto, por mim está bom assim.
Tiago Lopes: “Not the same” não é nada que não tenhamos visto antes, vai em crescendo até ao power final. Ainda assim é uma das boas baladas deste ano.
VOZ
Jessica Mendes: Super voz com super controlo. Estou impressionada, mas também sem tímpanos.
João Vermelho: Sheldon Riley é das minhas vozes preferidas desta edição, que voz!
Neuza Ferreira: Sheldon Riley tem um timbre particular e característico, que facilmente se destaca dos demais nesta semifinal. É um artista seguro e um intérprete completo, que não apresenta grandes falhas a nível vocal.
Pedro Lopes: A melhor? É possível. Mas certamente das melhores vozes em competição este ano. Isso sem dúvida, e ninguém lhe pode retirar esse crédito. Aliás, a forma seguríssima como o Sheldon Ridley defende este ‘Not The Same’ ao vivo faz com que esta canção, que até podia tocar ali no mais banal ganhe muito mais destaque, e de forma merecida. Claro que há aquele misto de emoção à volta da forma como ele apresenta o tema. Mas, é tudo tão seguro e poderoso. Vai encantar os jurados, obviamente.
Tiago Lopes: Sheldon tem uma das melhores vozes a concurso. A prestação do cantor talvez não tenha sido a melhor durante o festival australiano, mas espero que em maio, Sheldon, rebente com o palco da Eurovisão.
LETRA
Jessica Mendes: É capaz de ser a melhor letra que a Austrália mandou desde que se juntou ao ESC. Apesar de ser um tema muito abordado no concurso, há algumas frases interessantes ali no meio. Ainda assim, eu percebi que não éramos iguais depois de duas vezes, não é preciso repetir 20.
João Vermelho: Eu gosto da letra, é escrita e cantada com sentimento, só não gosto é da repetição do refrão, que para mim torna-se um pouco excessiva.
Neuza Ferreira: É impossível ouvir esta letra e não ficar emocionado. Numa primeira leitura fiquei impressionada, mas após saber a história por detrás fiquei arrepiada.
Pedro Lopes: Conta uma história importante, e acima de tudo pessoal. A música é muito isso, a forma como utilizamos as palavras para nos expressarmos, para desabafarmos, para termos um porto seguro. Acho que é esse o objetivo do Sheldon, e cumprido com objetivo.
Tiago Lopes: Confesso que à primeira audição, esta canção teve um impacto muito grande, em particular a letra. Apesar de o refrão ser repetitivo, o resto da música conta uma história que pode ser tida como exemplo por muitos dos ouvintes. Um dos pontos fortes desta música.
EUROVISÃO MINHA, QUE FUTURO SE AVIZINHA:
Jessica Mendes: Creio que a Austrália irá voltar aos bons resultados este ano.
João Vermelho: Esta canção irá depender muito do staging (que espero que seja no palco de Turim), acredito que estará na luta pelas últimas vagas da sua semifinal, se a canção não tiver um grande impacto arriscam a mais uma não qualificação.
Neuza Ferreira: Este ano regressa à final sem dúvidas.
Pedro Lopes: Austrália regressa às finais. Talvez um top 15/20 depois, já que o televoto não come tanto disto como o júri…
Tiago Lopes: Passa à final.
PONTUAÇÃO FINAL
Jessica Mendes: 6 pontos
João Vermelho: 7 pontos
Neuza Ferreira: 6 pontos
Pedro Lopes: 7 pontos
Tiago Lopes: 8 pontos
34 pontos
ESTA MÚSICA NUMA SÓ EXPRESSÃO...
Jessica Mendes: A melhor parte é ele a fingir que está a tremer e a chorar. Dotes de ator incríveis.
João Vermelho: Em português não dizemos “We’re not the same”, mas sim “Uns são filhos, outros enteados”.
Neuza Ferreira: Só é pena ser demasiado teatral.
Pedro Lopes: “[I’m] Not The Same” é o que qualquer pessoa podia dizer depois de dois anos de pandemia…
Tiago Lopes: O drama não vai faltar.
CLASSIFICAÇÃO GERAL
1.º Países Baixos - 48 pontos; 2.º Grécia - 45 pontos; 3.º Portugal - 40 pontos; 4.º Noruega - 39 pontos; 5.º Lituânia - 37 pontos; 6.º Ucrânia - 35 pontos; 7.º Austrália - 34 pontos; 8.º Áustria - 33 pontos; 9.º Suíça - 31 pontos; 10.º Arménia - 31 pontos; 11.º Âlbania - 30 pontos; 12.º Dinamarca - 26 pontos; 13.º Croácia - 25 pontos; 14.º Islândia - 23 pontos; 15.º Letónia - 23 pontos; 16.º Eslovénia - 21 pontos; 17.º Moldávia - 15 pontos; 18.º Bulgária - 13 pontos.
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