Martin Österdahl, atual supervisor executivo da Eurovisão, vai deixar o seu cargo ainda durante este verão, anunciou a EBU.
AEuropean Broadcasting Union (EBU) anunciou que Martin Österdahl vai deixar de ser o supervisor executivo do Eurovision Song Contest (ESC) e do Junior Eurovision Song Contest (JESC), cargo que ocupa desde 2020.
Durante estes cinco anos, o legado do sueco fica marcado pelo cancelamento do ESC 2020, pela Eurovisão 2023, sediada no Reino Unido por a Ucrânia não ter condições de o fazer, mas, sobretudo, pelo ESC 2024, em que os Países Baixos foram desqualificados e impedidos de participar na final, facto que gerou muitas críticas por parte dos fãs do concurso. Martin Österdahl tem sido alvo de muitas críticas, sobretudo nos últimos dois anos, pela participação de Israel no concurso, mas também pelas mudanças que têm sido feitas, não só no sistema de votação, que passou a englobar o resto do mundo e retirou os jurados das semifinais, mas também nas ordens de atuação, que passaram a ter as escolhas dos produtores.
Sobre o seu trabalho, Martin Österdahl diz que desde o primeiro se inspirou "pelo potencial enorme de unir as pessoas através da música - sobretudo em 2021." Mostra-se "muito orgulhoso pelas mudanças implementadas para modernizar o concurso, incluindo o slogan permanente 'United By Music'".
Martin Green, que se tornou diretor do concurso em 2024, foi apontado como supervisor interino. Martin Green tem no seu currículo, entre outros eventos, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres 2012.
Fonte/Imagem: EBU