INSTRUMENTAL
Daniel Fidalgo: “The Lucky One” tem uma estrutura semelhante a qualquer balada pop, não sendo, contudo, uma má canção. Produção com influências oitentistas, muito radiofónica e com sintetização.
Jessica Mendes: Mais moderna que a de 2020 e com um toque sombrio. É esquecível, mas a atuação está muito bem feita e torna-se memorável.
João Vermelho: Não desgosto do instrumental, não o acho nada de especial, mas pelo menos a melodia é bastante agradável de se ouvir.
Neuza Ferreira: “The Lucky One” é uma música bastante boa, e bem melhor que a do ano passado. Gosto do instrumental e da modernidade, mas não deixa de ser também um pouco genérica.
Pedro Lopes: Vejo por aí comentários de que “The Lucky One” é melhor que “What Love Is”. Até posso entender porquê, e concordar em parte. Mas como não quero comparações, apenas digo que gostava mais do tema de 2020. No tema deste ano, o instrumental é certamente mais forte e impactante! Ritmos mais marcantes, contemporâneos, já menos datados. A junção do instrumental com as vozes também acaba por encaixar melhor, e dá uma sonoridade mais memorável, verdade seja dita.
Tiago Lopes: "The Lucky One" parece-me uma música não acabada. Começa bem, mas depois faz falta qualquer coisa, também não sei o que é, mas o conjunto não funciona para mim.
VOZ
Daniel Fidalgo: Uku não é um grande vocalista e tem um timbre pouco especial. É competente, mas não se destaca.
Jessica Mendes: Eu sempre gostei muito da voz do Uku, apesar de estar longe da perfeição. A música deste ano assenta-lhe muito melhor.
João Vermelho: Não sou grande fã do Uku Suviste, contudo admito que tem um timbre que aprecio.
Neuza Ferreira: O ano passado tinha a ideia que o Uku se esforçava muito para cantar, como se não fosse algo natural. Este ano, acho que a canção lhe assenta muito melhor e ele faz uma interpretação muito boa.
Pedro Lopes: Também não é uma voz que se possa sobressair no meio de tantas outras. Ao mesmo tempo, não sei se o Uku é do mais seguro numa apresentação ao vivo (já fomos vendo isso), apesar de parecer irrepreensível numa versão estúdio! Eu como até nem desgosto do tema, vou apoiar minimamente. Mas é bom que o coro consiga segurar minimamente as coisas…
Tiago Lopes: Uku até sabe cantar, mas isto mais parece um sussurrar durante 3 minutos. O problema, mais uma vez, não está só aqui.
LETRA
Daniel Fidalgo: Genérica como a canção.
Jessica Mendes: Eu não percebo o título desta música. A música é sombria, fala de um relacionamento tóxico, mas ele é um sortudo?
João Vermelho: Pelo menos esta letra fica mais na cabeça do que a do ano passado, mas não a acho nada de especial.
Neuza Ferreira: É uma letra bastante genérica. Não me aquece nem arrefece.
Pedro Lopes: Gosto do refrão, daquilo que é dito, da forma como é feito, da tentativa (acho) em haver alguma rima, apesar de, mesmo assim, a totalidade da mensagem não me surpreender em demasia.
Tiago Lopes: Uma letra um bocadinho egoísta? Faz conjunto com a voz e o instrumental: uma confusão. Torna-se chata e repetitiva.
EUROVISÃO MINHA, QUE FUTURO SE AVIZINHA:
Daniel Fidalgo: Quando menos esperarmos vamos ouvir “Estoooooooooooooniaaaaaaa” durante o anúncio dos finalistas.
Jessica Mendes: Vai à final e, com a atuação da final do Eesti Laul, ainda acaba na primeira metade da tabela.
João Vermelho: Acredito que vá competir pelas últimas vagas para a final, mas dado à sua “popularidade” não me admirava que o televoto lhe dessa a qualificação.
Neuza Ferreira: Passa à final, mas não acredito que consiga um grande resultado.
Pedro Lopes: Arrisco que não consegue a qualificação.
Tiago Lopes: Semifinal, bottom 3.
PONTUAÇÃO FINAL
Daniel Fidalgo: 6 pontos
Jessica Mendes: 6 pontos
João Vermelho: 5 pontos
Neuza Ferreira: 7 pontos
Pedro Lopes: 5 pontos
Tiago Lopes: 1 ponto
30 pontos
ESTA MÚSICA NUMA SÓ EXPRESSÃO...
Daniel Fidalgo: Aquele genérico que ainda resulta na Eurovisão.
Jessica Mendes: Quero acreditar que as pessoas votaram a achar que isto era um concurso de Mister Estónio e não de música.
João Vermelho: “The Lucky One”, eu não chamaria bem sorte, acho que o correto seria “Os sim cards da dream team”.
Neuza Ferreira: Ainda bem que ele voltou a ser o escolhido, para eu poder voltar a lavar as vistas.
Pedro Lopes: Quando se tem uma dream team a assegurar estas participações, não há televoto que consiga mudar o rumo das coisas!
Tiago Lopes: Votos por pena. Alguém?
CLASSIFICAÇÃO GERAL
1.º Lituânia - 59 pontos; 2.º Roménia - 48 pontos; 3.º Suécia - 46 pontos; 4.º Azerbaijão - 45 pontos; 5.º Bélgica - 45 pontos; 6.º Chipre - 44 pontos; 7.º Austrália - 43 pontos; 8.º Irlanda - 43 pontos; 9.º Noruega - 42 pontos; 10.º Croácia - 41 pontos; 11.º Malta - 41 pontos; 12.º Rússia - 40 pontos; 13.º Ucrânia - 37 pontos; 14.º Israel - 35 pontos; 15.º Áustria - 34 pontos; 16.º Eslovénia - 33 pontos; 17.º Estónia - 30 pontos; 18.º Macedónia do Norte - 13 pontos.
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Vídeo: Eurovision Song Contest
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