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Apreciações Musicais - ESC 2021: Austrália


Montaigne - "Technicolour"



INSTRUMENTAL

Daniel Fidalgo: A Austrália tem-me vindo a surpreender com um conjunto de escolhas menos convencionais para a Eurovisão. A produção de “Technicolour” é exuberante, fora do padrão e, ao mesmo tempo, extremamente pop. Sinto influência do dance dos anos 90. É um risco grande, mas que merece ser reconhecido. 

Jessica Mendes: Estou tão confusa com este instrumental. Não sei o que a minha homónima tomou quando compunha esta música, mas terá sido, certamente, algo fortíssimo.

João Vermelho: Ao contrário do ano passado, sinto que este instrumental não é tão genérico e tem o seu lado único e diferenciado das restantes canções deste ano.

Neuza Ferreira: Fraco em comparação com o do ano passado, mas não deixa de ser bom. “Technicolour” diferencia-se facilmente dos restantes temas a concurso, por ter um instrumental um pouco mais ousado.

Pedro Lopes: Ao início, confesso que achei a canção meia ‘desconcertante’, o que não é de estranhar. Mas tenho vindo a apreciar sempre um pouco mais ao fim de uma nova audição. Acho que tem ali um ou outro fator viciante, sobretudo no refrão. Os breaks são interessantes, e o ritmo tem muitos traços contagiantes. Os rasgos mais eletrónicos convencem-me, daí estar a apreciar tanto a canção.

Tiago Lopes: Sim!! Uma mess que eu gosto bastante. Se há algo que faz destacar esta proposta é o instrumental. Eletrónica, pop, misturar mais umas coisas e servir.

VOZ

Daniel Fidalgo: Tal como o instrumental, a voz de Montaigne é também fora da caixa, cheia de personalidade e, ao mesmo tempo, frágil. 

Jessica Mendes: Não sei até que ponto ela vai conseguir cantar esta música se teve dificuldades na do ano passado, mas é esperar para ver.

João Vermelho: Do que podemos ver na atuação ao vivo, vemos uma Montaigne mais confiante e acho que este tema também a ajudou a mostrar o seu melhor lado enquanto intérprete. 

Neuza Ferreira: Tendo em conta a experiência no Australia Decides 2020 e outras atuações ao vivo, já se sabe que Montaigne tem de se esforçar (e muito!) para melhorar. Não era perfeita, não está perfeita, até maio ainda há que trabalhar, mas não acredito que fique bom o suficiente.

Pedro Lopes: Já sabemos que vamos andar a repetir coisas ditas o ano passado. Mas também era inevitável. A Montaigne não tem a melhor voz. Percebemos isso na final nacional australiana para 2020, iríamos percebê-lo no palco do ESC… e, possivelmente, vamos continuar a poder comprovar este ano. Falo sobretudo nas apresentações ao vivo, claro. Acho que a cantora tinha tudo para se sobressair, mas continua a precisar de um certo trabalho de casa, até porque este tema não é propriamente fácil de interpretar.

Tiago Lopes: Bem, se em um ano a parte vocal não teve melhorias, não estou a ver o caso famoso para maio. É talvez o ponto mais fraco da proposta, mas fico à espera de ser surpreendido - para bom - na Eurovisão.

LETRA

Daniel Fidalgo: Gosta bastante da letra desta canção, que fala sobre a vontade de se libertar das correntes da vida, mesmo quando ela não passa de uma frustração. 

Jessica Mendes: “Eveything is frustating” can relate.

João Vermelho: Gosto muito do refrão, é daqueles que cola na cabeça facilmente, e apesar de achar piada à letra, principalmente do “We got style and lasers, yeah”, não é das minhas prediletas deste ano. 

Neuza Ferreira: Muito “Technicolour” e “aaahhhhh” para a minha cabeça. Um grande downgrade face ao ano passado.

Pedro Lopes: Às vezes, o mundo não deixa de ser um espaço escuro, e sem muito sentido. Nada que uns rasgos de cor não resolvam. Agora a sério, para além da exaltação do poder interior, não tenho muito mais a destacar… Acho piada ao título e à constante repetição da palavra.

Tiago Lopes: Techin quê? É um tema com uma mensagem de empowerment, mas acho que há algo escondido que não consigo descodificar. 


EUROVISÃO MINHA, QUE FUTURO SE AVIZINHA:

Daniel Fidalgo: Não faço a mínima ideia… tudo irá depender da apresentação em palco.

Jessica Mendes: Passa à final no 10.º lugar. 

João Vermelho: Acredito que com um bom staging consiga lutar por um lugar na final, mas prevejo que pela primeira vez a Austrália fique pela semifinal.

Neuza Ferreira: Se o staging for bom, talvez consiga um bom lugar na final.

Pedro Lopes: Talvez a semifinal não esteja tão forte como o esperado, por isso deve conseguir a qualificação. Top 20 na final.

Tiago Lopes: Finalzinha à rasquinha? 

PONTUAÇÃO FINAL

Daniel Fidalgo: 10 pontos

Jessica Mendes: 5 pontos

João Vermelho: 7 pontos

Neuza Ferreira: 7 pontos

Pedro Lopes: 7 pontos

Tiago Lopes: 7 pontos

43 pontos


ESTA MÚSICA NUMA SÓ EXPRESSÃO...

Daniel Fidalgo: Austrália é sinónimo de “Covid-Free”… até nisto decidiram ser “diferentões”.

Jessica Mendes: A Austrália começou em 2015 e, depois disso, foi sempre a descer.

João Vermelho: Quando fizerem uma série/filme sobre missões espaciais em que tudo é extremamente holográfico, este é o genérico.

Neuza Ferreira: Estão a ver a droga que a Montaigne toma? Também quero. E digo isto num bom sentido.

Pedro Lopes: Certamente, a Montaigne chegou a ir a uma das transformações de visual do agora extinto ‘Você na TV’, tal como aconselhei no ano passado. Está com um figurino muito mais apessoado!

Tiago Lopes: Eu acho que esta música me descreve. Não sei o que se está a passar, mas deixa andar.

CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º Austrália - 43 pontos

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