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Apreciações Musicais - ESC 2021: Azerbaijão

  

Efendi - "Mata Hari"



INSTRUMENTAL

Daniel Fidalgo: Quando penso em Eurovisão, penso em etnicidade e em cultura, vinculada através do poder da música comercial. Azerbaijão traz-nos o exemplo perfeito do que escrevi, sendo “Mata Hari” uma explosão de pop étnico, cheio de identidade. 

Jessica Mendes: A EBU proibiu a mesma canção do ano passado, mas não proibiu uma canção com a mesma estrutura e a mesma letra. Muito bons os sons orientais ali no meio. Se são azeris? Soam-me a turco, mas os compositores suecos também não sabem a que é que soa a música azeri.  

João Vermelho: É um remake do tema do ano passado, mantem a parte étnica que gosto bastante, mas sinto que este ano a coisa não funcionou tão bem.

Neuza Ferreira: Holy shit, não estava preparada para isto; principalmente para aqueles minutos finais! “Mata Hari” é uma música com diversas sonoridades, e com um ritmo dançante e apelativo, à semelhança de “Cleopatra”… Aliás, é quase como se fosse um prolongamento e desenvolvimento dessa.

Pedro Lopes: É 100% o estilo da canção que ia ser defendida o ano passado. Gosto imenso da continuação do estilo étnico, mas numa mistura com ritmos mais ecléticos e efetivamente modernos. Vai sobressair-se sem qualquer dificuldade. Mesmo assim, acho que fica um pouco aquém de “Cleopatra”. É injusto fazer esta comparação, e jurei que não ia ceder a isso, com os artistas vindouros de 2020. Aqui, foi inevitável de o fazer, pois acho que é uma das canções que mais se aproxima do estilo sonoro do ano passado!

Tiago Lopes: É óbvio o caminho que tentaram seguir com esta melodia, mas continua a ser uma "farofa" bem boa. "Mata Hari" tem o étnico junto com o moderno e resulta na eurovisão. Eu só mudaria aquela guitarrada no final.  

VOZ

Daniel Fidalgo: Efendi tem um timbre forte e característico. Entra em simbiose perfeita com a produção do tema. 

Jessica Mendes: Reza a lenda que em maio vamos finalmente ouvir a voz da Efendi ao vivo. Teve mais de um ano para se preparar, deve estar no ponto.

João Vermelho: Efendi tem uma voz bonita, vamos ver como corre ao vivo.

Neuza Ferreira: Não é super dotada vocalmente, mas serve para o tema em questão. Veremos se a performance em palco ajuda a compensar a falta de poderio vocal. Com certeza, irá ter uma grande prestação em palco e ninguém se ralará com uma prestação vocal menos conseguido.

Pedro Lopes: Ainda é uma componente que coloco em certa dúvida, mas sinceramente, não me lembro de, nos últimos tempos, termos escutado uma má cantora vinda do Azerbaijão (2011 já foi há 10 anos, malta). Acho que a Efendi tem tudo para fazer um ótima entrega em palco, palco esse que certamente estará trabalhado ao detalhe para uma apresentação memorável. 

Tiago Lopes: É o aspecto que estou com mais desconfianças. O Azerbaijão não é conhecido por ter as melhores vozes a concurso, ainda assim penso que "Mata Hari" seja mais fácil de cantar que "Cleopatra". Não deposito muitas esperanças em Efendi.

LETRA

Daniel Fidalgo: Simples, mas mística. São feitas referências à canção “Cleopatra”, tema com o qual Efendi se iria defender em 2020. 

Jessica Mendes: É ler o que eu disse no ano passado, que a letra é igual. 

João Vermelho: Uma letra banal sem muito a acrescentar, a do ano passado era um pouco melhor.

Neuza Ferreira: O ano passado era “la-la-la-la-la-la”, este ano é “ma-ma-ma-ma, ma-ma-ma-ma”. Estamos bem.

Pedro Lopes: A verdade é que a letra não diz nada de mais. Não é o propósito principal da canção, e entende-se essa atitude. Está montada para exaltar os sentidos melódicos mais étnicos, e por isso não me oponho. 

Tiago Lopes: Não sei, mas Mata Hari! É uma composição que vai de acordo ao instrumental. Feito para nos hipnotizar. Não sei se por ser tão banal, ou pela sua beleza.


EUROVISÃO MINHA, QUE FUTURO SE AVIZINHA:

Daniel Fidalgo: Finalista e candidata à vitória.

Jessica Mendes: Vai à final, mas não acho que consiga grande lugar.

João Vermelho: Se isto não tiver uma atuação e um staging incrível é bem possível que não passe à final.

Neuza Ferreira: Top 15, com um bom staging.

Pedro Lopes: Passagem segura à final!

Tiago Lopes: Top 15.

PONTUAÇÃO FINAL

Daniel Fidalgo: 12 pontos
 
Jessica Mendes: 5 pontos

João Vermelho: 6 pontos
 
Neuza Ferreira: 7 pontos

Pedro Lopes: 7 pontos

Tiago Lopes: 8 pontos

45 pontos


ESTA MÚSICA NUMA SÓ EXPRESSÃO...

Daniel Fidalgo: Os egípcios vão extremamente bem representados em 2021. 

Jessica Mendes: Finalmente alguém vem pedir justiça pelo verdadeiro vencedor de 2006.

João Vermelho: Sou sincero, prefiro a Mata Hari de 1976.  

Neuza Ferreira: “Mata, mata, mata, mata... Mas mata o quê?!”

Pedro Lopes: É um bocadinho uma versão dois ponto zero da canção de 202.0! Mais que não seja porque incluiu mesmo um bocadinho de “Cleopatra” na canção. Ao menos, percebeu-se que foi para ficar tudo claro (como água)! 

Tiago Lopes: Mais um ano em que as múmias se abanam nos túmulos. 

CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º Lituânia - 59 pontos; 2.º Suécia - 46 pontos; 3.º Azerbaijão - 45 pontos; 4.º Austrália - 43 pontos; 5.º Irlanda - 43 pontos; 6.º Rússia - 40 pontos; 7.º Eslovénia - 33 pontos; 8.º Macedónia do Norte - 13 pontos.

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