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Apreciações Musicais - ESC 2021: Irlanda


Lesley Roy - "Maps"



INSTRUMENTAL

Daniel Fidalgo: Se é algo que nunca tenhamos ouvido? Não. É eficaz e está bem executado? Sim! Uma produção pop radiofónica, com uma progressão rápida e bastante melancólica. É uma clara evolução relativamente ao ano anterior. 

Jessica Mendes: Gosto muito do início da música (apesar de muito curto) e da utilização ao de leve das cordas na parte final (a minha parte preferida). É uma melhoria face ao ano passado.

João Vermelho: Das melhores melodias desta edição, e o instrumental é muito bom.

Neuza Ferreira: Instrumental genérico e bem semelhante a todos deste género de música, e bastante radio friendly. Contudo, convém afirmar que “Maps” é 10 vezes melhor que a canção apresentada no ano passado.

Pedro Lopes: Já apreciava q.b. a vibe da música do ano passado. Mas “Maps” é seguramente uma grande melhoria, quando comparada com esse tema da anterior edição. Gosto dos vários crescimentos que a canção vai tendo, as bridges que monta. Tem muito para se sair bem ao vivo, já que apresenta sons e ritmos bastantes contagiantes. Mesmo assim, gostava de um pouco mais de poder no final, algo que indicasse uma mudança de tonalidade, ou parecido. Mas não deixa de ser uma canção animada, capaz de nos deixar mais alegres ou com um sorriso estampado no rosto.

Tiago Lopes: Pessoalmente era difícil fazer melhor que "Story of my life", ainda assim a Irlanda envia um tema muito mexido, singular na competição e que será uma lufada de ar fresco na competição.

VOZ

Daniel Fidalgo: Não é uma voz formidável, mas possui uma característica que muitas não têm: a capacidade contar uma história e de passar alguma emoção. 

Jessica Mendes: A única coisa que tenho a apontar é o facto de a voz da Lesley Roy não ser muito forte (e não há nada de errado nisso) e, por isso, muitas vezes o instrumental se sobrepor.

João Vermelho: Adoro o timbre da Lesley Roy e acho-a bastante carismática, acredito que não irá desiludir ao vivo. 

Neuza Ferreira: Vou repetir o que disse o ano passado, porque pode haver quem não tenha lido:  faz-me lembrar a Katy Perry no início da carreira. A voz da Lesley é quase como uma lufada de ar fresco para os ouvidos. Bastante competente.

Pedro Lopes: A Lesley tem um timbre vocal muito próprio. Mantenho as minhas reservas quanto à forma de apresentação ao vivo. Sinto que aqui pode tremer um bocadinho, e fazer com que a canção possa perder alguma da (já não demasiado forte) intensidade que é pedida. Pode ser que um ano à espera disto a tenha preparado para uma exibição mais competente, e segura!

Tiago Lopes: A voz da Lesley é algo que ficará em dúvida até maio. Também não é a melhor cantora da competição, mas teve um ano para melhorar alguma coisa menos boa e estará em forma para Roterdão.

LETRA

Daniel Fidalgo: Uma canção sobre superação e de ir à luta. Nada de novo.

Jessica Mendes: Dentro do tema da reflexão sobre o nosso caminho e a nossa vida e a mudança que queremos efetuar nela, é uma boa letra com palavras e frases bem escolhidas.

João Vermelho: Apesar da letra ter demorado a entrar na minha cabeça, é das que mais gosto deste ano.

Neuza Ferreira: Bonita, com uma boa mensagem e “amigável”, mas não é extraordinária. Encaixa na perfeição no instrumental. Nota-se que a ideia foi bem pensada e bem estruturada.

Pedro Lopes: É interessante, sinto que até aprecio bastante. Não tem uma métrica demasiado óbvia, o que para mim também joga a seu favor. Mensagens de empoderamento nunca são demais, continuo a dizer, por isso, venham sempre!

Tiago Lopes: Uma letra com uma mensagem muito bonita, tal como o ano passado. Acreditar em nós, superar os nossos medos e seguir em frente, não importa as vezes que caímos. Muito bem, Lesley.


EUROVISÃO MINHA, QUE FUTURO SE AVIZINHA:

Daniel Fidalgo: Diria que tem algumas hipóteses de chegar à final.

Jessica Mendes: Tem mais hipóteses de conseguir a final que em 2020, mas ainda me parece algo distante.

João Vermelho: Apesar de gostar bastante desta canção, algo me diz que não irá passar à final.

Neuza Ferreira: Com um bom staging talvez passe à final.

Pedro Lopes: Gostava que o país regressasse à final do certame! 

Tiago Lopes: Só tem é de passar à final.

PONTUAÇÃO FINAL

Daniel Fidalgo: 7 pontos

Jessica Mendes: 8 pontos

João Vermelho: 8 pontos

Neuza Ferreira: 6 pontos

Pedro Lopes: 7 pontos

Tiago Lopes: 7 pontos

43 pontos


ESTA MÚSICA NUMA SÓ EXPRESSÃO...

Daniel Fidalgo: Apesar de soar a uma canção descartada do “Teenage Dream” da Katy Perry, “Maps” até tem o seu valor.

Jessica Mendes: Espero que não procure no GPS de um taxista o caminho para casa, senão vem dar a volta a Portugal para chegar lá.

João Vermelho: É uma boa canção para se ouvir e correr ao mesmo tempo no meio de uma floresta.

Neuza Ferreira: Para a Eurovisão é boa, mas na Eurovisão Júnior talvez até ganhasse.

Pedro Lopes: Esperemos bem que a Irlanda tenha consigo encontrar o seu ‘mapa do tesouro’ que a leve de novo à final da Eurovisão!

Tiago Lopes: A Irlanda encontrou o caminho para a final e foi só preciso um mapa.

CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º Austrália - 43 pontos; 2.º Irlanda - 43 pontos; 3.º Eslovénia - 33 pontos

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