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Apreciações Musicais - ESC 2021: Lituânia


The Roop - "Discoteque"



INSTRUMENTAL

Daniel Fidalgo: Digo com convicção que “Discoteque” é dos melhores instrumentais desta edição da Eurovisão. Possui várias camadas e sintetização, para além de ser altamente dinâmico, enaltecendo este banger de pop dance europeu. O refrão é absolutamente arrasador, remetendo-me para o universo dos Abba e, obviamente, para a pista de dança iluminada com flashes de luzes psicadélicas. 

Jessica Mendes: É impossível não fazer comparações e, nesse aspeto, a proposta dos The Roop para 2021 parece-me francamente inferior a “On Fire”. “Discoteque” é muito boa dentro do seu género (que não é, de todo, a minha praia), mas torna-se extremamente repetitiva no final e sem um instrumental irritante (no bom sentido, se o há) que “On Fire” tinha. 

João Vermelho: É provavelmente o instrumental que mais gosto desta edição, este disco pop moderno é precisamente o que precisava de ouvir dos The Roop.

Neuza Ferreira: Enfim, mais uma pérola vinda dos The Roop. Não sabia que precisava tanto deste grupo na minha vida. A par de “On Fire”, “Discoteque” é bastante moderna, ritmada e capaz de colocar os mais céticos a dançar um pouquinho.

Pedro Lopes: Intenso. Não quero fazer comparações com ‘On Fire’, até porque acho ser notório que o registo é diferente. Claro que a essência não deixa em parte de ser a mesma, porque uma vez mais estamos a falar de identidade musical do grupo em questão. Ao fim ao cabo, era o tema que tinha mais medo, nesta transição de 2020 para 2021, e nada me fazia esperar que fosse, ao mesmo tempo, a canção que melhor superou as expectativas. Mais forte ou menos forte, temos uma canção capaz de causar forte impacto, jamais passará despercebida. Gosto imenso dos sons mais desconcertantes, na forma como foram encaixados. A parte instrumental antes do último refrão, e as consecutivas entradas de som em contratempo ficaram ótimas! 

Tiago Lopes: O que dizer mais dos The Roop? "Discoteque" não é um tema que funcione à primeira audição e perde alguns pontos por causa disso, ainda assim é uma proposta a ter em conta na corrida à vitória.

VOZ

Daniel Fidalgo: O vocalista não tem uma voz de encher a alma, mas há algo no seu timbre que nos prende e que nos deixa… hmmm…. com calor. 

Jessica Mendes: Não é a voz do ano, mas é extremamente competente.

João Vermelho: Como disse o ano passado, Vaidotas Valiukevičius tem o melhor timbre e uma das melhores vozes deste ano.

Neuza Ferreira: Ao longo deste ano, fui ficando cada vez mais convencida que o vocalista dos The Roop é realmente bastante bom (também) em termos vocais. Incrivelmente versátil.

Pedro Lopes: Irrepreensível, tal como já o tinha descrito o ano passado. O Vaidotas é um intérprete excelente, que se faz acompanhar muito bem, claro. O que ouvimos ao vivo é aquilo que podemos escutar na versão estúdio, e é sempre incrível quando isso acontece. 

Tiago Lopes: Mais uma vez: o que dizer aqui? Também não é a voz mais perfeita neste ano, mas grande parte do sucesso que a Lituânia vai ter, está aqui. 

LETRA

Daniel Fidalgo: Uma clara alusão a situação pandémica que vivemos, onde somos obrigados a estar isolados e a dançar sozinhos. É bastante divertida e está em completa sintonia com a progressão do instrumental. 

Jessica Mendes: É catchy e o refrão fica-nos na cabeça logo à primeira. Não me parece que o objetivo fosse outro e, por isso, foi conseguido.

João Vermelho: Gosto da criatividade da letra e de todo o seu conceito, é provavelmente o meu refrão favorito deste ano.

Neuza Ferreira: Embora não pareça, a mensagem da letra é bastante boa e positiva. Fora de brincadeiras, acho que esta letra bem que podia causar inveja a alguns países que escrevem meia dúzia de baboseiras acompanhadas de um instrumental ritmado e acham que ficou bom. 

Pedro Lopes: Querem letra mais apropriada à situação que ainda estamos a viver? E ainda por cima, deixa de lado o dramatismo que todos já sabemos de cor e salteado, e tenta apresentar um lado divertido desta cena! 

Tiago Lopes: Começa de uma maneira muito misteriosa até que chega a um ponto em que se torna repetitiva. É gira, é apelativa, serve para ganhar a eurovisão.


EUROVISÃO MINHA, QUE FUTURO SE AVIZINHA:

Daniel Fidalgo: The Roop vão disputar a vitória. 

Jessica Mendes:  Acho que consegue um top 10, mas não chega aos 5 primeiros.

João Vermelho: Por mim eram um dos favoritos a ganhar, mas pelas reações que tenho visto não sei se isso será uma realidade, mas eu gosto de acreditar em ilusões e por isso acredito num top 5 na final.

Neuza Ferreira: Se ficar fora do top 10 é roubo.

Pedro Lopes: Não vence. Infelizmente, acho que em 2020 já não venciam. Mas não interessa nada, ainda vem aí o melhor resultado do país no ESC.

Tiago Lopes: Melhor resultado do país. Só pode.

PONTUAÇÃO FINAL

Daniel Fidalgo: 10 pontos
 
Jessica Mendes: 7 pontos

João Vermelho: 12 pontos
 
Neuza Ferreira: 8 pontos

Pedro Lopes: 12 pontos

Tiago Lopes: 10 pontos

59 pontos


ESTA MÚSICA NUMA SÓ EXPRESSÃO...

Daniel Fidalgo: "Dance Alone” no palco da Eurovisão… o lema de poupança da RTP desde 1876.

Jessica Mendes: Sou 100% a favor de mais amarelo no palco eurovisivo.

João Vermelho: Com esta quarentena é obvio que é ok dançar sozinho no quarto… 

Neuza Ferreira: Vamos todos dançar sozinhos e em casa, porque o António Costa não deixa que seja de outra forma.

Pedro Lopes: Se as discotecas reabrirem ao som deste tema, podem-me esperar na primeira fila. Garanto!

Tiago Lopes: Queres que eu dance? Que não me canse? Ai isso é outra música.

CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º Lituânia - 59 pontos; 2.º Austrália - 43 pontos; 3.º Irlanda - 43 pontos; 4.º Eslovénia - 33 pontos

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