Reddi - "The Show"
INSTRUMENTAL
Jessica Mendes: A Dinamarca este ano pensou “como é que podemos deixar de ser básicos?” e chegou à conclusão que a melhor ideia era misturar metade de uma balada básica com metade de um pop rock básico. Portanto, em vez de uma música básica, a Dinamarca presenteia-nos com duas metades de músicas básicas.
João Vermelho: Adoro o começo só com o piano e depois a transição para o pop rock que eu adoro, esta energia, esta melodia sou completamente fã.
Neuza Ferreira: Quando a música começou, não estava à espera que desse uma volta de quase 180º. Ótima transição. Gosto do instrumental de “The Show”. É diferente e destaca-se das restantes canções, mas não acho que tenha força suficiente para vingar e conseguir um bom resultado.
Pedro Lopes: A canção não era a minha favorita para vencer, nem achei muita graça ter levado o troféu. Mas, sinto que é definitivamente uma grower. Não que isso já me tenha acontecido a cem por cento, mas acho que vai lá. O início, o início é tudo. Piano e cordas, acompanhado por uma voz forte e segura. A parte seguinte da canção também é boa. Acho, no entanto, um rock muito estilo 2008/2009. Ou seja, a Dinamarca volta a estar presa a estilos musicais mais vintages (aqui no verdadeiro termo da palavra). Se não lhes correu bem o ano passado, não sei se corre bem também aqui. Apesar de não ser inovador, o solo de guitarra é qualquer coisa, e um viva à keychange.
Tiago Lopes: Quem ouve o ínicio não deverá esperar a volta que este instrumental dá. É um tema que vai cativar o telespetador, mas ainda assim não deixa de ser uma melodia que já ouvimos algures.
VOZ
Jessica Mendes: Se isto não é sofrimento, não sei o que será. A voz dela não se adequa nem à parte da balada nem à parte do rock.
João Vermelho: Adoro o timbre da vocalista, tem uma excelente voz, e acho que cumpre ao vivo.
Neuza Ferreira: A intérprete tem boa voz, e isso percebe-se no início da música, mas pouca capacidade, pois com o avançar vai-se notando desgaste. Não tem voz suficiente para os cerca de 3 minutos de canção, principalmente a partir do momento em que começa o lado mais rock.
Pedro Lopes: É bastante competente. Acho que perde um pouco a sua intensidade quando a canção muda para o registo rock, mas ao início, é de ficarmos colados a perceber o que se passa. Assegura o tema como deve ser, e já o pudemos perceber ao vivo, o que é sempre uma vantagem. Portanto, podem ficar descansados.
Tiago Lopes: Talvez a voz se destaque na primeira parte da música, mas ainda assim a voz da vocalista é bastante competente e é das melhores a concurso.
LETRA
Jessica Mendes: É tão básica como a música. Rimar “be” com “me”, não vou parar até conseguir e blá blá blá.
João Vermelho: A letra é super simples e até de certa forma repetitiva, mas para mim funciona, a letra fica facilmente na cabeça, principalmente o refrão.
Neuza Ferreira: Neste aspeto, “The Show” peca um pouco. Acho a letra banal, repetitiva e pouco impactante. Ouvi duas/três vezes e não fiquei com nenhuma parte na cabeça.
Pedro Lopes: Uma letra audaz, que testa limites, que fala sobre irreverência e demasiada adrenalina. Acho que encaixa no registo.
Tiago Lopes: Mais uma letra diferente, que não fala de um romance entre duas pessoas. Nota-se que houve algum trabalho neste capítulo.
EUROVISÃO MINHA, QUE FUTURO SE AVIZINHA:
Jessica Mendes: Espero que fique na semifinal.
João Vermelho: Gostava que esta canção se qualificasse, mas não será de todo uma tarefa fácil, com um bom staging e uma boa performance acho que é possível.
Neuza Ferreira: Não me parece que consiga passar à final.
Pedro Lopes: Talvez alcance a final, mas fica no top 20 no máximo.
Tiago Lopes: Passa à final por ser diferente das outras músicas.
PONTUAÇÃO FINAL
Jessica Mendes: 2 pontos
João Vermelho: 8 pontos
Neuza Ferreira: 5 pontos
Pedro Lopes: 6 pontos
Tiago Lopes: 5 pontos
26 pontos
ESTA MÚSICA NUMA SÓ EXPRESSÃO...
Jessica Mendes: Acabaram com o Barbara Dex, a única coisa que a Dinamarca podia ganhar.
João Vermelho: E vamos para mais um ano, em que sou das poucas pessoas a gostar da música da Dinamarca.
Neuza Ferreira: Conseguir transformar uma balada num rock é só para quem sabe.
Pedro Lopes: Isto cheira-me um pouco a ‘Et Cetera’, da Irlanda 2009. E logo essa canção que dizia “Já ouvi essa velha canção demasiadas vezes”. Sinto o mesmo!!
Tiago Lopes: Dinamarca passou das músicas da Disney, para os festivais de rock.
CLASSIFICAÇÃO GERAL
1.º Países Baixos - 48 pontos; 2.º Lituânia - 37 pontos; 3.º Ucrânia - 35 pontos; 4.º Áustria - 33 pontos; 5.º Suíça - 31 pontos; 6.º Arménia - 31 pontos; 7.º Âlbania - 30 pontos; 8.º Dinamarca - 26 pontos; 9.º Croácia - 25 pontos; 10.º Letónia - 23 pontos; 11.º Eslovénia - 21 pontos; 12.º Moldávia - 15 pontos; 13.º Bulgária - 13 pontos.
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