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Apreciações Musicais - ESC 2021: Islândia


Daði og Gagnamagnið - "10 years"



INSTRUMENTAL

Daniel Fidalgo: Produção disco, animada e muito bem construída. O instrumental soa completo, sem pontas soltas, e a melodia remete-me à nostalgia dos anos 70. Um excelente momento pop, com muita graça e que vai fazer estragos na final. 

Jessica Mendes: É francamente inferior à do ano passado, mas não é o horror que muitos dizem. Gosto muito do início com os violinos, mas o refrão fica um pouco aquém e não é tão catchy como a de 2020.

João Vermelho: Dos meus instrumentais favoritos, gosto imenso da sonoridade das canções do Daði, e este não é de todo diferente. Adorei a pequena introdução com os instrumentos de cordas.

Neuza Ferreira: À semelhança de 2020, Daði og Gagnamagnið traz-nos um instrumental que facilmente se destaca. É diferente, moderno, mas com uns sons que fazem lembrar os anos 80/90, e inovador. 

Pedro Lopes: É inevitável. Ficou um bocadinho aquém das expectativas. O que não deve chocar ninguém, até porque vínhamos de um “Think About Things”. Eu nem era o maior fã da canção, mas reconhecia-lhe a forma muito inteligente como foi composta. E eu próprio acredito que há momentos (ou aqui mesmo, canções) que são uma vez na vida, e ponto. “10 Years” não é má, mas vai ficar sempre alinhada às comparações com o tema do ano passado. Na minha opinião, acho que terá mais dificuldade em conseguir sobressair-se. Gosto da entrada, mas a transição seguinte não deixa de ser óbvia. É ritmada, e espero que consiga sobressair-se ainda mais ao vivo.

Tiago Lopes: Uma música à Daði. 10 years é um pop eletrónico que trará algo novo à competição. Vai captar os espectadores e ganhar uns pontos.

VOZ

Daniel Fidalgo: Gosto imenso da voz do vocalista! Grave, cheia e com muito impacto.

Jessica Mendes: Ele tem um timbre muito diferente, parece ter já efeitos na voz, sem os ter realmente. Durante muito tempo, irritar-me-ia ouvi-lo, mas durante 3 minutos, é absolutamente delicioso.

João Vermelho: É o Daði, ele tem uma voz incrível e o timbre será sempre um dos meus favoritos.

Neuza Ferreira: Quem era bom, continua a ser bom. Daði Freyr não tem uma voz nada por aí além, sendo que o próprio parece reconhecer isso, conseguindo adaptar os instrumentais à sua qualidade. 

Pedro Lopes: Não muito a dizer de diferente. O Daði também é um ótimo intérprete. Claro que em palco continua com a sua vertente ligeiramente ‘bizarra’, mas certamente estará sempre muito seguro, sem falhas de maior.

Tiago Lopes: Daði tem uma voz competente, que sabe os seus limites e sabe usá-la nas músicas.

LETRA

Daniel Fidalgo: Uma boca composição em inglês e bastante memorável.

Jessica Mendes: Para mim é a pior parte da música. É uma letra básica que parece feita por um miúdo da primária que aprendeu inglês há dois dias.

João Vermelho: Ele consegue superar-se a cada ano, é uma das minhas favoritas e adoro o facto que a letra seja sempre sobre a sua vida e uma declaração de amor à sua família.

Neuza Ferreira: Banal o quanto baste para não irritar. Resulta bem com o instrumental e assenta que nem uma luva na voz do intérprete. Tudo foi pensado (e bem) em conjunto.

Pedro Lopes: Tem o propósito de ser mais engraçada do que outra coisa, e uma edição depois, esse objetivo mantém-se como correto, e é cumprido devidamente.

Tiago Lopes: Quem é que não queria uma dedicatória destas? Daði soube ser romântico sem ser cliché e espero que a mensagem seja percebida pela europa.


EUROVISÃO MINHA, QUE FUTURO SE AVIZINHA:

Daniel Fidalgo: Clara finalista, mas não vejo a Islândia a vencer o certame. 

Jessica Mendes: Não creio que seja de todo concorrente à vitória. Fica na primeira metade da tabela, mas não fará grandes estragos.

João Vermelho: Por mim ele limpava aquilo ao estilo do Salvador, mas sabemos que não será assim, acho que vai lutar por um top 5, mas para já ainda vejo a sua vitória um pouco distante, a música do ano passado também não conquistou todos à primeira, por isso é esperar para ver.

Neuza Ferreira: Top 15.

Pedro Lopes: Mesmo assim, deverá ter um lugar na final. Mas não a coloco acima da top 15!

Tiago Lopes: Top 15.

PONTUAÇÃO FINAL

Daniel Fidalgo: 12 pontos
 
Jessica Mendes: 7 pontos

João Vermelho: 12 pontos
 
Neuza Ferreira: 8 pontos

Pedro Lopes: 6 pontos

Tiago Lopes: 8 pontos

53 pontos


ESTA MÚSICA NUMA SÓ EXPRESSÃO...

Daniel Fidalgo: 10 anos se passaram e eu ainda aqui a usar máscara…

Jessica Mendes: A minha história com a Eurovisão tem mais de 10 anos e, apesar de todo o lixo que ela me apresenta, continuo a amá-la.

João Vermelho: Isto parece-me uma trilogia de uma franquia cinematográfica, “Is This Love” foi a primeira parte, que deu a conhecê-lo e ganhar vários fãs, mas sem ser um grande sucesso, o segundo “Think About Things” a melhor parte e a que teve o auge do seu sucesso, e o terceiro “10 Years” que fecha a história de uma maneira incrível, mas com um sabor agridoce por não ser o melhor das três. 

Neuza Ferreira: Altamente viciante.

Pedro Lopes: Preferia que o Daði tivesse efetivamente esperado “10 anos” para voltar à Eurovisão com algo mais composto. Ou então quando toda a gente já não se lembrasse de “Think About Things”…

Tiago Lopes: Dá para pararem de fazer coisas tão boas?

CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º Lituânia - 59 pontos; 2.º Islândia - 53 pontos; 3.º Roménia - 48 pontos; 4.º Suécia - 46 pontos; 5.º Azerbaijão - 45 pontos; 6.º Bélgica - 45 pontos; 7.º Chipre - 44 pontos; 8.º Austrália - 43 pontos; 9.º Irlanda - 43 pontos; 10.º Noruega - 42 pontos; 11.º Croácia - 41 pontos; 12.º Malta - 41 pontos; 13.º Rússia - 40 pontos; 14.º Grécia - 38 pontos; 15.º Ucrânia - 37 pontos; 16.º Israel - 35 pontos; 17.º Áustria - 34 pontos; 18.º Eslovénia - 33 pontos; 19.º Estónia - 30 pontos; 20.º Macedónia do Norte - 13 pontos.

Vídeo: Eurovision Song Contest

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