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Apreciações Musicais - ESC 2017: Islândia



SVALA - "PAPER"



André Sousa: “Paper” tem daqueles instrumentais que gosto. Bastante inovador e com uma sonoridade que roça o modernismo, apresenta-se bastante bem conjugado em termos de intensidade e de tempo. Uma boa aposta da Islândia. 

Andreia Valente: Um instrumental comum mas que resulta bem. “Paper” poderá infiltrar as rádios europeias. 

Catarina Gouveia: “Paper” foi amor à primeira audição, e depois foi rezar para que a Islândia soubesse escolher bem. E foi o que aconteceu! É uma canção tão atual, mas mesmo assim que se diferencia à sua maneira. Uma das melhores propostas da Islândia nestes últimos anos.

Daniel Fidalgo: Contemporâneo, interessante, muito bem produzido e funciona como um complemento fundamental da canção.

Diogo Canudo: “Paper” é talvez a música pop mais bem construída e sofisticada desta Eurovisão 2017. Apresenta um instrumental moderno, que vai em crescendo para cada refrão, diferente do que é habitual, original numa Eurovisão com músicas tão iguais… Parabéns pela inovação!

Elizabete Cruz: A Islândia traz este ano um instrumental moderno que a mim me agrada muito e dá uma bela patada nos outros pops todos deste ano.

Jessica Mendes: É super moderno e completamente o oposto do que eu gosto. Percebo o porquê de toda a gente adorar esta música mas não lhe consigo achar nenhum ponto positivo.

Joana Raimundo: Inicialmente não entrou muito nos meus ouvidos, mas agora os diferentes ritmos já fazem sentido para mim, e adoro ouvi-los. 

Neuza Ferreira: Uma espécie de eletrónico diferente das outras proposta do género, mas que não me convence.


André Sousa: A Slava tem uma voz fantástica em estúdio, contudo ao vivo deixa um pouco a desejar.

Andreia Valente: Svala tem sido muito inconstante nas suas performances de “Paper”. A única constante tem sido a pouca qualidade vocal que tem demonstrado. Uma voz muito irritante e esforçada. 

Catarina Gouveia: Svala tem uma voz que, não sei porquê, me faz lembrar de músicas antigas. É, sem dúvida, única, e acerta que nem uma luva nesta canção.

Daniel Fidalgo: Uma voz fora do normal acaba por tornar esta aposta islandesa ainda mais completa.

Diogo Canudo: Nota-se perfeitamente que Svala é já uma profissional. Além de ser super afinada, sabe muito bem como colocar a voz. Sem qualquer tipo de falhas, vê-se logo o que é uma cantora a sério.

Elizabete Cruz: Svala tem um timbre que admito que consegue fazer doer os ouvidos (especialmente quando se ouve música no volume máximo, como eu) mas é tão diferente! Não é nenhuma voz de diva e parece até ser um pouco limitada, mas aqui encaixa na perfeição.

Jessica Mendes: Não gosto nem um bocadinho da voz dela. É irritante e desafina muitas vezes.

Joana Raimundo: A voz de Svala é linda, e está mais do que perfeita para esta música. 

Neuza Ferreira: Ela tem voz, mas não demonstra nada na versão estúdio. Veremos como correrá ao vivo.


André Sousa: A atuação, aquando da final nacional, foi péssima. Ela mal se mexia com aqueles sapatos. Uma desilusão. 

Andreia Valente: A presença de palco de Svala é péssima. Os seus movimentos não encaixam no contexto da canção! A única hipótese desta performance não ser um desastre está no esforço por parte da Islândia para criar um stagging que eleve a presença de palco de Svala. 

Catarina Gouveia: A performance no Söngvakeppnin gerou algum burburinho entre os fãs da canção, por acharem muito underwhelming. Eu discordo, acho que Svala tem uma dinâmica incrível. Adoro a forma como se move, adoro tudo o que tem vestido, a maquilhagem, o cabelo. Tem tudo para ser perfeito na Ucrânia.

Daniel Fidalgo: A cantora tem uma boa presença de palco, mas espero, sinceramente, que alterem a atuação relativamente à final islandesa, que acabou por não dar o brilho que a canção necessita. 

Diogo Canudo: Se tivesse uma apresentação em palco decente, “Paper” seria, de certeza, a minha favorita do ano. Primeiro, tirava aqueles sapatos que a obrigam constantemente de estar com a perna aberta em palco (parece mal). Depois, ter uma postura de rapper numa música pop-contemporânea não vai com nada. Eu percebo que ela quer ser ousada e arriscar, mas uma coisa é irreverência outra é figuras tristes.

Elizabete Cruz: Claramente este é um pouco a melhorar. A performance em si foi um pouco fraca para a música que é e acredito que a Islândia pode beneficiar muito mais.

Jessica Mendes: Para esta música achei bastante fraquinho o que foi feito na final nacional, mas talvez se esforcem mais para a Eurovisão.

Joana Raimundo: A Svala ou muda completamente a imagem e a postura em palco ou isto não vai resultar. Esta música pede por muito, e por enquanto, está com apresentação fraquíssima. Esperemos que mudem até à Eurovisão. 

Neuza Ferreira: Acho que vai ser o pior. Não dá para pegar no instrumental e na letra e para usá-los de modo a criar uma presença de palco coerente.


André Sousa: É outro exemplo de letras banais e superficiais. O que acrescenta de novo? Nada!

Andreia Valente: A versão islandesa de “Paper” tinha uma letra muito melhor trabalhada mas a versão inglesa não fica muito a atrás. 

Catarina Gouveia: Uma letra sobre uma relação em mau estado com um toquezito de originalidade na comparação com o papel. Gosto, sobretudo, do refrão.

Daniel Fidalgo: Não sendo propriamente um poema, a letra também não compromete o resultado final da canção.

Diogo Canudo: Mais outra agradável surpresa! Mas este ano os países decidiram inovar nas letras após a bomba que foi “1944” de Jamala? Uma letra que foge aos habituais clichés eurovisivos, irreverente, mas ao mesmo tempo que consegue dizer tudo em tão poucas palavras: o amor, por vezes, dói, e amar dói ainda mais.

Elizabete Cruz: O menos interessante desta proposta, mas quem quer saber?

Jessica Mendes: portanto ele (seja lá quem ele for) fá-la sentir como papel. Eu já ouvi muita coisa mas não fazia ideia que o papel tinha sentimentos.

Joana Raimundo: Para mim, é das letras mais bonitas que há nesta Eurovisão.

Neuza Ferreira: Terrível. Só isto.


André Sousa: Uma passagem à final, caso mudem muito da performance em palco. 

Andreia Valente: Se o stagging for agressivamente melhorado, talvez haja uma chance da Islândia passar à final. Eu duvido que aconteça.

Catarina Gouveia: Espero que este seja o regresso da Islândia à final. Merecem e muito!

Daniel Fidalgo: Passa à final e um top 10 poderá acontecer, caso a atuação no placo de Kiev seja impactante.

Diogo Canudo: Se houver mudanças drásticas na apresentação de palco pode ter o efeito de “I Feed You My Love”. Caso não, vai ser o flop do ano.

Elizabete Cruz: Isto merece um bom lugar. Merece mesmo.

Jessica Mendes: Vai à final mas não consegue um grande lugar.

Joana Raimundo: Final!

Neuza Ferreira: Por mim não passava à final.


André Sousa: 6 pontos.

Andreia Valente: 4 pontos.

Catarina Gouveia: 10 pontos.

Daniel Fidalgo: 8 pontos.

Diogo Canudo: 10 pontos.

Elizabete Cruz: 8 pontos.

Jessica Mendes: 2 pontos.

Joana Raimundo: 7 pontos.

Neuza Ferreira: 4 pontos.

Total: 59 pontos.


André Sousa: Deixa mas é os sapatos em casa e muda esse calçado, rapariga. 

Andreia Valente: Svala é péssima em palco.

Catarina Gouveia: Ainda bem que a Islândia “ouviu o chamamento” e voltou às músicas decentes! 

Daniel Fidalgo: PAPEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEL 

Diogo Canudo: Sapatos de palhaço não vão com nada na Eurovisão, Svala!

Elizabete Cruz: "I'm stuck like glue to you": eis o que a Islândia quer fazer à final!

Jessica Mendes: Depois do flop do ano passado, ria-me imenso de outro este ano.

Joana Raimundo: Uma das melhores músicas que a Islândia já mandou.

Neuza Ferreira: Cancelem a vossa presença, por favor.


1.º Azerbaijão - 77 pontos; 2.º Portugal - 77 pontos; 3.º Finlândia - 68 pontos; 4.º Suécia - 65 pontos; 5.º Bélgica - 63 pontos; 6.º Arménia - 60 pontos; 7.º Austrália - 60 pontos; 8.º Islândia - 59 pontos; 9.º Albânia - 56 pontos; 10 Geórgia - 46 pontos; 11 Montenegro - 41 pontos; 12.º Grécia - 37 pontos; 13.º Chipre - 32 pontos; 14.º Eslovénia - 14 pontos.

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