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Apreciações Musicais - ESC 2017: Grécia



DEMY - "THIS IS LOVE"



André Sousa: Isto é mais uma repetição do tantos outros temas que se tem ouvido. Se há uns anos atrás era algo inovador, agora já não o é. Esta conjunção de estilos, em que parecem várias músicas dentro de uma só, era algo que se ouvia antes. A batida puxa para algo antiquado. Uma pena. 

Andreia Valente: “This Is Love” poderá facilmente passar como apenas mais um música eletrónica mas, na verdade, o instrumental é excelente. O início cresce para uma surpresa agradável!

Catarina Gouveia: Os anos de glória da Grécia acabaram há muito tempo. E não foi este ano que decidiram sair deste buraco profundo. Nem eu, que adoro qualquer “uptempo chiclete” que me apareça à frente, se gosto disto.

Daniel Fidalgo: Extremamente datado. Sem qualquer esforço de originalidade, instrumental feito apenas para apelar às massas. 

Diogo Canudo: Vai ser 2050 e vou continuar a ouvir este tipo de músicas. Isto tinha piada e era inovador em 2008, passados 9 anos muita coisa mudou. “This Is Love” apresenta um instrumental pouco desenvolvido, parece meio acabado, um pouco antiquado e já ouvido mil vezes em outras músicas – parece uma mescla de várias músicas ao mesmo tempo. Se queriam ser originais, levaram a pior música dançante grega dos últimos anos.

Elizabete Cruz: Quando é que a Grécia deixou de ser um dos países mais distintos da Eurovisão para se tornar nesta parolada? De entre as músicas absolutamente vazias e sem interesse nenhum deste ano, esta concorre a ganhar a categoria.

Jessica Mendes: Não deixa de ser triste que a Grécia tenha dezenas de artistas cujo estilo musical tenha ligações à cultura grega e a ERT decida mandar para Kiev uma música genérica e igual a tantas outras que já passaram pelo concurso.

Joana Raimundo: Um instrumental que começa calmo e de repente torna-se eletrónico e animado? Nunca ouvi. 

Neuza Ferreira: O “estrondo” após o início aparentemente lento é de génio. Surpreendente, uma vez que não se esperava tal.


André Sousa: A voz é limpa mas muito limitada em termos de extensão vocal.  

Andreia Valente: Surpreendentemente, Demy apresenta vocais muito fracos nas notas mais agudas. Penso que, ao vivo, a vocalista ficará muito aquém e será engolida pelo instrumental.

Catarina Gouveia: Conheço a Demy há algum tempo, adoro completamente “I Alitheia Miazi Psema”, daí não conseguir deixar de sentir alguma frustração por saber que ela merecia algo melhor para a Eurovisão. Penso que não terá qualquer problema na interpretação.

Daniel Fidalgo: Dos poucos pontos positivos nesta aposta grega. Demy é portadora de uma grande voz.

Diogo Canudo: Demy tem uma voz agradável mas nota-se perfeitamente que tem algumas limitações em cantar notas mais pujantes. 

Elizabete Cruz: Tenho a certeza que a moça tem uma excelente capacidade vocal, mas quando lhe dão uma porcaria que até eu cantava não é fácil provar-se boa cantora.

Jessica Mendes: Não sou a maior fã da Demy e não a acho uma cantora extraordinária, mas, tendo em conta que a música não é nada de especial, não deverá haver grandes problemas.

Joana Raimundo: Na versão estúdio já peca por muito. Ao vivo? Coitada...

Neuza Ferreira: Tem tudo para arrasar ao vivo!


André Sousa: Penso que seja o ponto em que se vão destacar na sua apresentação. Se assim não o for vão ser prejudicados na sua classificação. 

Andreia Valente: A Grécia tem em “This Is Love” uma oportunidade de voltar às apresentações de palco mais épicas. Se não houver um esforço imenso, esta música vai falhar miseravelmente. 

Catarina Gouveia: Já que a canção é uma porcaria, espero que apostem em grande na performance em palco, com uma boa coreografia, algo que tão bem caracterizou a Grécia nos early 00’s. 

Daniel Fidalgo: Parece-me que será a presença de palco da cantora que poderá levar o país à final. Acredito que a Grécia arrasará em palco neste requisito. 

Diogo Canudo: Vindo da Grécia, e com uma música tão mexida, provavelmente vão arrasar neste aspecto. Só aqui é que a Grécia se pode destacar de todos os outros países. Curioso para saber o que vão levar a palco…

Elizabete Cruz: A música é consideravelmente pior que a de 2014, mas se fizerem em palco uma coisa do mesmo género talvez a coisa fique mais tolerável.

Jessica Mendes: Penso que vai ser a única coisa realmente interessante da participação grega. O Fokis Evangelinos é excelente neste aspeto.

Joana Raimundo: Houve tanta coisa à volta desta cantora e música só para irmos ter uma bela de uma insonsa em palco. 

Neuza Ferreira: Não sei porquê, mas tenho a sensação de que algo vai correr mal. Acho que vão estragar o cenário.


André Sousa:  Mais uma letra de amor, desta vez com um refrão fraco e uma construção rafeira. Não há nada mais a dizer. 

Andreia Valente: A letra de “This Is Love” é extremamente confusa. Não me parece que tenha sido bem pensada. 

Catarina Gouveia: Sabem quando temos a sensação de que as rimas em cada verso foram pensadas antes, e só depois se inventou uma frase onde estas pudessem ser colocadas? É isso que sinto com esta letra. 

Daniel Fidalgo: Banal. E pouco mais há a dizer desta letra desinteressante.

Diogo Canudo: Uma letra de amor, super mal construída, com um refrão bastante fraco, que me faz lembrar tantas outras que passaram pela Eurovisão. Mais do mesmo, originalidade pede-e e exige-se!

Elizabete Cruz: Que coisa maravilhosa, parece que já li umas 300 iguais só nesta edição da Eurovisão.

Jessica Mendes: “Tu e eu como um, em todo o lado isto é amor”, é preciso continuar? Parece-me que não.

Joana Raimundo: Adequa-se ao tema e não vai além disso. 

Neuza Ferreira: Meio banal. Pobre. O refrão faz lembrar a música This Is Love do will.i.am com a Eva Simons.


André Sousa: Mesmo indo à final, vai trazer um resultado péssimo.

Andreia Valente: A Grécia só por nome já tem vantagem. De todas as músicas de dance pop, prevejo que esta será a que terá mais sucesso na final.

Catarina Gouveia: O “vai passar por ser a Grécia” já não é uma realidade atualmente. Ainda assim, penso que será suficiente para isso acontecer mas dificilmente ficará acima do top15.

Daniel Fidalgo: Por ser a Grécia e por ser algo que se destaque no meio de tantas baladas, irá passar à final, mas não aposto num top 10 para a Grécia este ano.

Diogo Canudo: Deve ir à final e ficar nos últimos lugares da mesma. 

Elizabete Cruz: A Grécia está a pedir para ficar fora da final de novo.

Jessica Mendes: Talvez um lugar entre o 10.º e o 15.º, mas apenas por se a Grécia.

Joana Raimundo: Fica pela semifinal.

Neuza Ferreira: Meio da tabela.


André Sousa: 4 pontos.

Andreia Valente: 7 pontos.

Catarina Gouveia: 3 pontos.

Daniel Fidalgo: 3 pontos.

Diogo Canudo: 4 pontos.

Elizabete Cruz: 1 ponto.

Jessica Mendes: 4 pontos.

Joana Raimundo: 4 pontos.

Neuza Ferreira: 7 pontos.

Total: 37 pontos.


André Sousa: Daquelas que não dá vontade de ouvir uma segunda vez. 

Andreia Valente: Uma música animada e precisa para a primeira semifinal. 

Catarina Gouveia: Isto não é amor, isto é uma música pop do mais baixo nível!

Daniel Fidalgo: Queremos o pimba grego de volta!

Diogo Canudo: Música pastilha elástica.

Elizabete Cruz: Alguém que diga à Grécia para voltar a ser o que era, por favor!

Jessica Mendes: Tirarem o verso “rain falls from above” foi um erro. Assim como é que as pessoas vão saber que a chuva não cai de baixo? 

Joana Raimundo: Meh.

Neuza Ferreira: Estou à procura do meu amor por esta música.


1.º Azerbaijão - 77 pontos; 2.º Portugal - 77 pontos; 3.º Finlândia - 68 pontos; 4.º Suécia - 65 pontos; 5.º Bélgica - 63 pontos; 6.º Arménia - 60 pontos; 7.º Austrália - 60 pontos; 8.º Albânia - 56 pontos; 9 Geórgia - 46 pontos; 10 Montenegro - 41 pontos; 11.º Grécia - 37 pontos; 12.º Chipre - 32 pontos; 13.º Eslovénia - 14 pontos.

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