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Apreciações Musicais - ESC 2017: Letónia



TRIANA PARK - "LINE"



André Sousa: Acho o instrumental bastante inovador e actualizado. É uma aposta ousada neste ponto, visto que a sonoridade não é muito habitual de ser apresentada. Destaco isto como o ponto forte de toda a composição. 

Andreia Valente: Um instrumental muito moderno de EDM, dos melhores conseguidos do ano. “Line” vai ser o momento de rave da Eurovisão e acredito que será um momento inesquecível para a audiência em Kiev.

Catarina Gouveia: Já vem a ser um hábito esta tentativa constante por parte da Letónia de ser o país com a música mais “diferentona”, muito devido ao ótimo resultado de Aminata. Este ano não foi exceção, ainda que claramente inferior aos últimos anos. Peca por ser uma música muito repetitiva com um refrão totalmente irritante.

Daniel Fidalgo: A prova de que nem tudo o que é eletrónico é necessariamente mau, banal ou desinteressante. Um instrumental futurista, capaz de criar uma atmosfera envolvente e hipnotizante.

Diogo Canudo: É o melhor que esta proposta tem. “Line” apresenta um instrumental inovador, ousado, moderno e com um início, meio e fim. É pena tudo o resto que irei comentar de seguida…

Elizabete Cruz: Isto é muito mau, muito mau mesmo. Ser diferentão resultou nas duas últimas edições, mas este instrumental, que eu acredito que seja uma tentativa de aproximação ao que foi feito nos últimos dois anos, é um verdadeiro tiro no pé.

Jessica Mendes: A mesma coisa do início ao fim e como se isso não chegasse faz-me lembrar outra música qualquer. Fraca até dentro do género.

Joana Raimundo:  Tem um pouco de electro, e adoro esse toque na canção.

Neuza Ferreira: A Letónia consegue sempre surpreender. Muito bom. Adoro o facto de ser bastante diferente do ano passado.


André Sousa: O que há a dizer? Mas ela canta? Até eu canto melhor no banho.

Andreia Valente: Agnese dos Triana Park é uma incógnita por possuir uma voz pouco potente e incomum. A parte vocal resulta bem com o tipo de música mas não deixa de apresentar Agnese como uma cantora fraca.

Catarina Gouveia: Há melhorias na voz que têm de ser feitas, nomeadamente na entoação da vocalista. Não é uma voz “por aí além” nem tão pouco rádio friendly. É adequada.

Daniel Fidalgo: O timbre enquadra-se neste tema eletrónico/alternativo. Mas ao vivo, a voz necessita de ser aperfeiçoada.

Diogo Canudo: A vocalista é mesmo cantora? Eu duvido. A música não é nada exigente e ela, a meio da mesma, mostra ter imensas dificuldades a cantá-la. E que tal escolheram canções a sério, Letónia?

Elizabete Cruz: Já não bastava o timbre ser horroroso, a moça ainda consegue dar umas belas patadas na música. Um mal nunca vem só.

Jessica Mendes: Em toda a Letónia não havia ninguém capaz de cantar isto? É que nem nos graves nem nos agudos a rapariga acerta.

Joana Raimundo: Não é das que mais gosto, mas penso que marque pela diferença.

Neuza Ferreira: Não é grande coisa, tal como a letra. Combinação perfeita. O Inglês dela é terrível.


André Sousa: Nada de jeito. Além disso a intérprete parece aquelas bonecas horríveis que existem à venda em caixas ornamentadas com caveirinhas no Continente e outros hipermercados na altura do Natal. 

Andreia Valente: Os tons néon que os Triana Park apresentam é uma escolha de palco fascinante. Se se mantiverem fiéis a esta estética, é impossível esta prestação ser menos do que icónica. 

Catarina Gouveia: Olhem… Que autêntica salganhada, é tudo o que consigo ver naquele palco. Tudo bem que é uma música mais alternativa e pede uma atuação diferente, mas sem dúvida de que isto precisa de alguma organização e controlo. 

Daniel Fidalgo: Forte componente nesta aposta. A cantora apresenta-se de um modo bastante característico, que nos prende do início ao fim do tema. 

Diogo Canudo: Tentam passar um ar de moderno, que são muito inovadores e irreverentes, mas só passam por roçar o ridículo. A vocalista tem vaipes em palco: umas vezes está estática, outras pensa nas dificuldades que têm em cantar e em cantar em inglês, outras atira-se que nem uma maluca para a pista de dança, outras parece possuída pelo demónio. Além disso, adoro o baterista que tenta mostrar que está a sentir bastante o som da música mas está longe disso, só faz figuras tristes. 

Elizabete Cruz: Isto é tanta cor e tanta luz que o efeito acaba por ser negativo. Já é tortura ouvir, mas a actuação torna tudo mais penoso. 

Jessica Mendes: Há quem veja aqui o potencial da música. Não é o meu caso. O que se viu no Supernova foi desinteressante e não tornou a música minimamente memorável.

Joana Raimundo: Penso que veremos algo de bastante interessante no palco da Eurovisão, nos ultimos anos a Letónia tenho estado a acelerar e penso que não será um retrocesso. 

Neuza Ferreira: Totalmente perturbadora, tal como a letra. O baterista e os guitarrista ficam completamente mal naquele cenário. Parece que nada se encaixa.


André Sousa: A letra é sempre tão repetida por algum motivo? Será que é por a pobre vocalista ser tão péssima a inglês que só conseguiu decorar assim? Algo pavoroso. 

Andreia Valente: Eu realmente não percebo absolutamente nada do que esta letra nos está a tentar transmitir. Será uma canção de amor? Revolta? Geometria Descritiva?

Catarina Gouveia: Penso que Portugal não é o único a cantar numa língua que não o inglês. Pois a julgar por este tema, há todo um novo idioma que eu ainda desconheço. 

Daniel Fidalgo: Apesar de ser repetitiva, enquadra-se perfeitamente no tema.

Diogo Canudo: “Line” repete tanto os versos e as palavras que chega mesmo a enjoar. Além de apresentar uma letra inacabada, mal construída, repetitiva até mais não, conta mais uma banal história de amor. A vocalista urgentemente de mudar a letra da canção para a sua língua nativa, porque aquela pronúncia em inglês é asquerosa. 

Elizabete Cruz: A letra é bastante repetitiva e, acreditem ou não, nem o verso que ela canta 300 vezes eu consegui entender. É ótimo quando se tem pessoas com tão boa dicção de inglês.

Jessica Mendes: Esta letra é tão boa que ela repete a mesma frase umas 200 vezes e mesmo assim eu não consigo perceber o que ela diz! Inglês deste é que é preciso na Eurovisão.

Joana Raimundo: Muito genérica, as usual. 

Neuza Ferreira: O pior desta apresentação. Sem nexo. Completamente mal construída e super repetitiva.


André Sousa: Que isto não passa.

Andreia Valente: Consigo imaginar o público-alvo que vota nesta música para passar à final. Quem sabe? Mas por mim, ficava-se pela semifinal.

Catarina Gouveia: Tudo vai depender da existência ou não de melhorias. Para já, espero que fique no bottom5 da semifinal.

Daniel Fidalgo: Passará facilmente à final. O destaque será fácil de alcançar no meio de tantas baladas.

Diogo Canudo: Por mim ficava na semifinal.

Elizabete Cruz: É um crime se isto passa para a final.

Jessica Mendes: Fica na semifinal.

Joana Raimundo: Se passar à final, será por um fio. 

Neuza Ferreira: Não passa à final.


André Sousa: 2 pontos.

Andreia Valente: 6 pontos.

Catarina Gouveia: 4 pontos.

Daniel Fidalgo: 8 pontos.

Diogo Canudo: 4 pontos.

Elizabete Cruz: 0 pontos (quando é que vão começar a ser permitidos pontos negativos?).

Jessica Mendes: 0 pontos.

Joana Raimundo: 1 ponto.

Neuza Ferreira: 4 pontos.

Total: 29 pontos.


André Sousa: Aposto que esta aprendeu a falar inglês com o Zézé Camarinha. 

Andreia Valente: Que rave épica!

Catarina Gouveia: Eles devem é estar sob o efeito de outras linhas para fazerem isto.

Daniel Fidalgo: Hipnose musical. 

Diogo Canudo: Aquele inglês espanholado com letã só me faz rir.

Elizabete Cruz: Depois de ouvir a moça a cantar, acho óbvio porque é que o amor a abandonou.

Jessica Mendes: Há uma line (das grandes) a separar a Letónia de um bom resultado

Joana Raimundo: Vai criar uma boa atmosfera de festa na arena em Kiev.

Neuza Ferreira: Enviem só o instrumental.


1.º Azerbaijão - 77 pontos; 2.º Portugal - 77 pontos; 3.º Finlândia - 68 pontos; 4.º Suécia - 65 pontos; 5.º Bélgica - 63 pontos; 6.º Arménia - 60 pontos; 7.º Austrália - 60 pontos; 8.º Islândia - 59 pontos; 9.º Albânia - 56 pontos; 10 Geórgia - 46 pontos; 11 Montenegro - 41 pontos; 12.º Grécia - 37 pontos; 13.º Chipre - 32 pontos; 14.º Letónia - 29 pontos; 15.º Eslovénia - 14 pontos.

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