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ESC 2011: opinião sobre os vestidos da primeira semifinal


A Polónia vai ser o primeiro país a actuar na primeira semifinal. Com um vestido curto, sem mangas e justo ao corpo, Magdalena Tul demonstra a sua óptima forma física (maravilhosas pernas), jogando com a sua sensualidade. O vestido é revestido por aplicações metálicas que, quanto a mim, são um pouco exageradas (reduzindo, inclusive, a mobilidade da cantora). O guarda-roupa das duas bailarinas principais segue a mesma linha do da intérprete, sendo mais discreto (leve) e com mangas. Os restantes elementos em palco surgem num fato branco, com o elemento masculino a utilizar umas calças cinzentas. Os vestidos são idênticos aos utilizados no videoclip da música “Single Ladies” da Beyoncé.
            
O vestido da intérprete da Noruega é bastante idêntico ao utilizado na final nacional. A única mudança no vestido é a cor, sendo desta feita dourado. Nos restantes elementos em palco a cor dominante é o vermelho, que condiz com a cor dos sapatos e das pulseiras de Stella. Os homens apresentam-se de fato (um deles usando um chapéu preto) e as mulheres de vestido rodado um pouco acima do joelho. A intérprete deve surgir em palco com o cabelo apanhado, de forma a exibir os seus brincos redondos e dourados. O guarda-roupa vai completamente de encontro com o espírito do tema… Alegria.
            
O vestido da intérprete da Albânia é das coisas mais medonhas que já vi na vida. Tudo bem, a senhora já tem uma certa idade, mas não significa que a tenham de vestir desta forma. O dito vestido é longo, de cor bege, exibindo uma espécie de asas aquando do movimento dos braços. Uma mulher com cabelo vermelho parece-me ter irreverência para algo mais arrojado. Até porque a música pede muito pela garra da intérprete. A indumentária desta não podia estar mais dessincronizada com a dos restantes membros. Estes apresentam-se com um estilo mais roqueiro, com a predominância da cor preta. As backing vocals exibem vestidos curtos e justos e os elementos da banda surgem em palco com algo que se assemelha a fatos.
            
A prestação da Arménia nesta edição do ESC é dedicada ao pugilista Arthur Abraham, pelo que parte do guarda-roupa vai de encontro a esta temática. Os bailarinos surgem em palco envergando uma espécie de robe (estilo pugilista) de cor preta. A intérprete inicia a actuação vestida como o Pai Natal… perdão, num robe vermelho e branco. Após a retirada dos robes, Aurela apresenta-se com um vestido curto, justo e de cor branca. Sinceramente, este nem é feio de todo, mas faz a cantora parecer uma sardinha (pequenina e cheinha), coisa que esta não o é. Os bailarinos surgem com calças pretas e t-shirts brancas (algumas delas quase parecem tops) com os nomes da música, da intérprete e do país estampados no peito. Outra particularidade interessante das calças é a integração de fitas (que são esticadas durante a coreografia). A backing vocal aparece vestida com umas calças pretas e uma t-shirt igual às usadas pelos bailarinos.
            
Quanto ao guarda-roupa da Turquia, não foram reunidas as informações necessárias para escrever uma crónica sobre o mesmo.
            
A intérprete da Sérvia vai exibir, no grande dia, um vestido curto com um padrão clássico em tons escuros (com o contraste do preto e branco). Uma peça de vestuário completamente adequada à canção, o que também se verifica nas backing vocals. Cada uma destas apresentar-se-á em palco com um vestido do mesmo formato do da intérprete, com a variação da cor (cor-de-rosa, verde e laranja). Todos os elementos em palco vão usar collants e brincos a condizer com a cor do vestido. É importante frisar que as cores do guarda-roupa vão de encontro com as do cenário. Outra particularidade interessante são as perucas (estilo Beatriz Costa) usadas pelas backing vocals. Se gosto da indumentária escolhida por este país? Não, mas admito que foi uma boa opção, tendo em conta o tema em questão.
            
O guarda-roupa da Rússia é um dos mais interessantes deste certame. Primeiro, é um estilo de roupa jovem e descontraído, o que vai de encontro à música. Com calças pretas, t-shirt e um casaco, lá se faz a festa em palco. Mas as particularidades mais atraentes desta indumentária residem nos efeitos luminosos que algumas das peças incluem, nomeadamente as sapatilhas e os casacos. Com o apagar das luzes em plena actuação, essas características sobressaem, dando enfâse ao movimento dos elementos em palco. Um guarda-roupa simples, mas que esconde agradáveis surpresas.
            
Anna Rossinelli vai subir ao palco do ESC repleta de “brilho”. Não obstante aos efeitos em forma de brilhantes do plano de fundo da actuação, o vestido é, todo ele, cintilante. Este é vermelho-escuro, com meia-manga e termina um pouco acima do joelho da intérprete. Uma peça de roupa que assenta muito bem na silhueta da cantora. Apesar de não ser particularmente fã deste tipo de roupas (brilhantes), admito que é uma escolha com alguma classe. Os elementos que acompanham a cantora na actuação irão surgir num estilo clássico, apresentando-se de fato escuro.
            
Os elementos da Geórgia optaram por um visual mais futurista. A intérprete vai usar um vestido preto com efeitos verdes, condizendo com alguns dos seus colegas em palco. O design do vestido é um tanto ou quanto “esquisito”, pelo formato quadrado da sua parte inferior. Os elementos masculinos da banda vão usar um estilo à “Matrix”, com gabardines, também estas com alguns efeitos (verdes ou vermelhos). Já o elemento feminino da banda apresentar-se-á num vestido semelhante ao da intérprete (mas sem os ditos efeitos). Tudo bem que a música é um pouco alternativa e virada para o roqueiro, mas podiam ter optado por algo menos “alienígena”.
            
Paradise Oskar irá ascender ao palco com um vestuário simples. Calças escuras, sapatilhas e camisa. Na camisa reside o ponto mais interessante deste “humilde” guarda-roupa… esta é feita de material reciclado. Apesar de não ser esteticamente atraente, a ideia merece aplausos. Não só pela preocupação ecológica, mas também por ir de encontro com o lema da música finlandesa. O ESC não é só um espectáculo luxuoso, serve também para difundir mensagens importantes, como a pertinência da reciclagem.
            O intérprete de Malta deverá subir ao palco do ESC com um estilo muito casual. Calças de ganga, camisola branca (com letras cor-de-rosa) e um casaco cinzento. É provável que use uns óculos durante a actuação, mas o cantor ainda não decidiu qual a cor da armação. Os bailarinos e as backing vocals devem surgir em palco vestidos de preto. Os primeiros de calças e t-shirt e as mulheres com vestidos simples, collants e óculos-de-sol. Outra particularidade interessante é a utilização de perucas por parte das backing vocals (muito idênticas às da Sérvia… deve estar na moda).
            
A delegação de San Marino optou por um visual clássico, que combina na perfeição com o tema. A intérprete irá ascender ao palco com um vestido sem alças, longo, de cor cinzenta. Uma peça de roupa muito simples, mas extremamente elegante. Os restantes elementos em palco surgirão com peças de roupa formais em tons escuros (com predominância da cor preta). Espero que o penteado da cantora não seja o mesmo do segundo ensaio, dado que não a beneficia.
            
A intérprete da Croácia vai apresentar uma grande variedade de vestidos ao longo da sua actuação (dá para todos os gostos!). Esta optou por começar com um vestido preto, curto, com uma risca dourada (e brilhante) na parte frontal do mesmo. O segundo vestido é cor-de-rosa, com brilhantes, que fica pelo joelho da intérprete. O terceiro e último, é um vestido longo e cinzento (estilo metalizado). Parece que ao longo da actuação o tamanho dos vestidos vai aumentando… As backing vocals apresentar-se-ão de fato preto, com calças largas e lapela cinzenta (a condizer com a camisola). O Dj/ilusionista vai usar uma indumentária que, quanto a mim, é um pouco ridícula. E porquê? Grande parte devido ao casaco… Preto com uns contornos brilhantes.
            
O guarda-roupa dos representantes da Islândia não tem nada que enganar. Roupa clássica e a condizer (estilo agrupamento musical Mundo Novo). Todos os elementos subirão ao palco com calças de ganga, colete cinzento, gravata azul e camisa branca. Não quero que a piada mencionada anteriormente faça transparecer algum desagrado para com esta indumentária. Aliás, considero que está bastante adequada ao formato da actuação e à ideia impregnada na criação desta banda.
            
A diva Kati Wolf escolheu, para completar o seu figurino, um vestido azul, curto, com uma extensão no braço esquerdo. Nada de muito exagerado (como no caso da Albânia), um simples toque de glamour, que embeleza o movimento da cantora. As backing vocals deverão usar vestidos brancos, curtos (um com e outra sem mangas) e com aplicações luminosas (que se acendem na parte final da música). Os bailarinos também apresentar-se-ão de branco, dois de fato e chapéu, e um de astronauta… perdão… com umas calças e uma camisola (volumosa) com capuz. A indumentária dos bailarinos também apresenta aplicações luminosas, que sobressaem no decorrer da actuação.
            
Quanto ao guarda-roupa de Portugal? Bem, que posso eu dizer sobre esta questão de carácter tão complexo? Os Homens da Luta vão usar, com certeza, o tipo de roupa que tão bem os caracteriza. Um figurino que “grita” revolução dos cravos, ou seja, roupa antiquada. Eu entendo o propósito da roupa e, de facto, está bem adequada às personagens em questão. Mas olhem bem à volta, estamos no ESC, um evento de relevo mundial! Não vou especificar a indumentária de cada um dos seis elementos, até porque esta varia consoante a disposição dos mesmos. Apenas fica assente que a década de 70 vai subir ao palco deste certame.
            
A intérprete da Lituânia optou por vestido longo, branco, com folhos nos ombros e flores bordadas a preto. Um vestido clássico, muito à imagem da música em questão. O pianista vai envergar um fato branco, também ele de estilo formal. O vestido não fica propriamente bem na cantora uma vez que lhe faz sobressair, em demasia, as ancas e a barriga. No entanto, o vestido fica muito bem no cenário, ganhando um efeito muito bonito aquando iluminado.
            
O guarda-roupa do Azerbaijão é do mais simples que pode existir. Todos os elementos em palco deverão usar em palco peças de roupa de cor branca. Os elementos femininos com vestidos curtos e simples, tendo a intérprete uma peça de roupa que sobressai devido à uma pequena cauda intrínseca ao vestido. O vocalista apresentar-se-á de fato branco, num estilo simples mas com classe. A indumentária deste país a concurso faz-me sentir uma brisa de verão, pela sua leveza e aspecto.
            
O último país a actuar na primeira semifinal é a Grécia. Loucas Yiorkas optou (pelo menos nos ensaios) por um estilo casual, com um casaco preto, calças de ganga e uma camisa branca. Já Stereo Mike ostentará um estilo mas idêntico ao dos bailarinos. Estes apresentar-se-ão com calças pretas e casacos pretos (com a parte interna a vermelho). O rapper opta também pela utilização de um boné também de cor preta, dando um estilo mais adequado à sua função na música.
            
Para mim o guarda-roupa mais interessante é o da Rússia, pelo efeito que cria devido aos efeitos luminosos. O pior é de Portugal, pela desadequação ao certame em questão (desculpem os patriotas).

             Por Andreia Fonseca, 09/05/2011
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  1. O prémio para melhor vestuário desta semifinal, vai para....Polónia. Também gosto do vestido de Kati Wolf, da Hungria e gosto também do vestuário usado pela equipa da Russia.

    Pelo contrário, o prémio Barbara Dex (acho que é este o nome), que é entregue ao mais feio e desligado vestuário, nesta semifinal, vai por inteiro para os Eldrine, Geórgia, elementária de muito mau gosto, não gostei, aliás da Geórgia, só não gosto da roupa, o resto está no ponto :)

    Parabéns à Andreia pelo artigo :)

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