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ESC 2011: opinião sobre os vestidos do grupo BIG5

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Esta é a última crónica referente ao guarda-roupa (Ohhhhh “sentimento de nostalgia”). Para acabar em beleza, nada melhor do que falar das “fatiotas” dos nossos queridos BIG5.
           
O intérprete da França deve optar por uma indumentária à sua imagem (e do tema), ou seja, repleta de classe. O guarda-roupa não deverá ser nada de extravagante, à semelhança do que tem acontecido nos ensaios. Desta feita, Amaury Vassili deve ascender ao palco do ESC com umas calças escuras, uma camisa branca e um casaco (com aspecto de realeza). A combinação do cenário com o visual do cantor deverá resultar em algo magistral, digna da música interpretada. É como eu sempre disse, este cantor tem uma pose de príncipe… aguardemos para ver se vai chegar a ser o “Rei” deste certame.
           
Muitos aspectos são discutíveis na actuação da Itália, mas uma coisa é certa… o guarda-roupa deste país está muito bem escolhido para a música em questão. Um estilo clássico e formal, que se enquadra na perfeição no clima formado em volta do tema. O intérprete deve usar o seu habitual fato cinzento, com uma camisa branca desabotoada no colarinho (um toque de descontracção). Os restantes elementos (a banda que acompanha Raphael Gualazzi) deverão usar calças pretas, camisa preta e suspensórios vermelhos (para se distinguirem do fundo).
           
Já comentei, anteriormente, que gosto bastante daquele que dever ser o guarda-roupa do Reino Unido (utilizado no primeiro ensaio). Todos os elementos dos Blue devem subir ao palco com fatos cinzentos, a condizer, mas cada qual com as suas particularidades. Desta feita, é visível um conjunto bastante coeso, mas sem exagerar nas parecenças (para visuais iguais já bastam os gémeos da Irlanda!). Duncan deve usar calças, colete e casaco (e quem sabe com um lenço preto à mistura). Já Lee deve surgir com calças, t-shirt preta, colete e um casaco mais comprido (estilo pinguim). Antony optou por um visual mais tradicional, usando calças, t-shirt preta, colete e casaco (sem grandes pormenores a sobressair). Por último, Simon vai ser o único elemento da banda a não usar casaco, envergando um colete (mais parecido com um casaco sem mangas), em conjunto com as calças de fato cinzentas. Os backing vocals devem usar um look mais discreto, com calças pretas e camisa preta.
           
A Alemanha, este ano, inspirou-se na Lady GaGa, uma vez que o guarda-roupa das bailarinas/backing vocals é muito parecido ao usado no videoclip da música “Bad Romance”. Tal deve-se ao facto destas usarem uma peça de roupa branca bastante justa, que lhes cobre o corpo na totalidade. Já Lena deve surgir com um visual completamente desconexo com o dos restantes elementos em palco. Esta deve apresentar-se, no próximo dia 14, vestida de preto (uma cor que lhe parece ter dado sorte no ano passado), com um cinto em tons de azul, sapatos a condizer com o cinto e um adereço na cabeça (algo parecido com uma flor). A cantora poderá ainda usar algumas pulseiras e anéis em tons de dourado (umas “bugigangas” na tentativa de colmatar a falta de movimento de Lena). Eu nem vou comentar o guarda-roupa das bailarinas, na medida em que até se enquadra no “mistério” do próprio tema (que quase parece um episódio de Ficheiros Secretos, com direito a ETs e tudo). Mas a indumentária da intérprete não me parece favorecê-la, na medida em que esta nem sequer consegue mexer-se com aqueles sapatos de salto alto (o que me parece uma grande limitação). A própria roupa não lhe assenta tão bem quanto isso. Ora é justa numas partes, ora fica tão grande como um saco de batatas em outras. Depois existe outra questão a considerar… A falta de relação entre o look dos diferentes elementos em palco.
           
O último país (dos BIG5) a actuar na grande finalíssima do ESC vai ser a nossa vizinha Espanha. Já é facto adquirido que a intérprete é a doçura em pessoa, mas o seu guarda-roupa ainda lhe acrescenta mais açúcar, fazendo uma combinação não recomendada para diabéticos. Lucía Pérez deverá ascender ao palco deste certame com um curto vestido cor-de-rosa e com sapatos a condizer. Deve ainda usar algumas pulseiras a combinar com a indumentária. Os bailarinos e os backing vocals apresentar-se-ão todos de branco, as mulheres com um curto vestido branco e os homens de fato branco e camisa branca. O guarda-roupa enquadra-se na perfeição na festa que é o tema espanhol, pois prima pela simplicidade e leveza.

            Por Andreia Fonseca, 13/05/2011

ESC 2011: opinião sobre os vestidos dos países que participam na segunda semi-final

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Nesta segunda semifinal, temos indumentárias para todos os gostos, desde clássicas até às mais alternativas. Não posso deixar de salientar que esta crónica é realizada consoante a visualização dos ensaios, pelo que podem ser introduzidas modificações na informação apresentada.
           
O primeiro país a subir ao palco vai ser a Bósnia & Herzegovina. O cantor deverá usar um guarda-roupa antiquado, com um casaco às riscas (com várias cores). É provável que o intérprete opte por usar uma camisa branca, “enfeitando-a” com corações vermelhos no colarinho (muito à imagem da interpretação da música). Os restantes elementos deverão apresentar-se de forma mais formal, com predominância por cores escuras… os homens de fato preto e as mulheres de vestido roxo (cada qual com o seu formato). A indumentária de Dino Merlin é à semelhança dos seus passos de dança… ridícula.
           
O país que lhe segue é a Áustria. A intérprete optou por um vestido preto, curto, de mangas compridas, costas abertas e efeitos brilhantes. Um vestido de gala, muito bem aplicado ao tema em causa, que combina na perfeição com o cenário. Outro pormenor que não posso deixar de referir é o penteado da artista, com um corte algo alternativo, na medida em que é mais longo do lado esquerdo. As backing vocals apresentar-se-ão a condizer com Nadine Beiler, com longos vestidos pretos (um pouco simples de mais, mas no final de contas quem tem de sobressair é a intérprete).
           
O vocalista da banda Holandesa vai ascender ao palco num estilo “Tony Carreira”, tudo isto devido ao seu fato branco e brilhante. Não… Não é a ideia do guarda-roupa que é brilhante, é mesmo o fato em si. Este contrasta com uma simples camisa preta que lhe está adjacente. Bem, segundo o cantor os fatos da banda foram feitos à medida, vindos de Itália… Já se está bem a ver que os italianos querem arrumar com a concorrência e começaram pelo guarda-roupa. Os restantes elementos da banda estão muito mais “elegantes”, com roupa predominantemente preta, num estilo mais discreto. Os homens de fato/colete e as mulheres de vestido, dando mais classe à actuação. O vocalista teria ganho mais, caso optasse por um look idêntico aos colegas, mas é certo que vai marcar pela diferença.
           
Que posso eu dizer sobre o guarda-roupa da Bélgica?! Nada de positivo, com certeza! Em todo o caso eu tenho uma teoria… os cantores belgas juntaram toda a roupa que tinham à mão e escolheram ao acaso peças aleatórias, dando como resultado a indumentária a utilizar no ESC. Os vestidos dos elementos femininos nem são maus de todo (até porque são peças únicas), mas as combinações dos intérpretes masculinos até me fere a visão. Calças vermelhas, com um casaco cinzento, uma gravata branca, uma camisa azul e um cinto castanho… Este é um dos exemplos de combinações possíveis quando se junta um monte de trapos. Não existem mais comentários possíveis, dado que a partir daqui já se tornariam ofensivos.
           
As gémeas da Eslováquia escolheram vestir aqueles que são, quanto a mim, dos vestidos mais bonitos deste certame. Esta beleza reside na simplicidade dos mesmos, que assentam na perfeição nas intérpretes. Apesar do formato dos vestidos ser igual (curtos sem mangas), estes diferem nas cores (um branco e outro em tons dourados). Um dos aspectos mais relevantes desta peça de roupa é a espécie de cauda que apresenta, que se desloca consoante os movimentos de mãos das gémeas. As backing vocals apresentar-se-ão com vestidos curtos, com mangas e a condizer com as gémeas. Nos restantes elementos predomina a cor preta, num estilo formal.
           
A Ucrânia este ano adoptou por um guarda-roupa mais “teatral”. Longe vão os dias das mulheres sensuais de mini-saia e soutien… Agora, este país traz até nós “anjos” e desenhos na areia. A intérprete deverá subir ao palco com um curto vestido cor-de-rosa, com aplicações nos ombros que se assemelham a penas. Uma indumentária angelical, que em tudo combina com o ar imaculado da intérprete. Já o elemento feminino que desenha na areia optou, pelo menos durante o segundo ensaio, pela utilização de um vestido estilo Drácula. Uma peça de roupa roxa, com uma gola vampírica (muito à semelhança de quem a usa, verdade se diga). O backing vocal deverá ser o único elemento em palco com um estilo mais formal (fato preto).
           
 Oh não! Eles voltaram, deixaram a avozinha em casa e trouxeram uma fada… O que não mudou foi a qualidade do guarda-roupa… Horrível! Este ano parece que a Moldávia optou pela utilização de chapéus longos, em forma de cone e ridículos. Mas que, de facto, combinam com o cenário, dado que são ambos dominados pela “cone-mania”. Eu olho para esta actuação, nomeadamente para a indumentária, e penso “Estamos no circo”, mas depois arrependo-me dado que também não gosto de ofender a actividade circense. Roupas completamente desadequadas à grandiosidade deste certame e aos padrões de qualidade que lhe deviam estar subjacentes. A roupa da fada é um fato de Carnaval, adaptado de forma a conjugar com a movimentação no monociclo (sem esquecer do cone na cabeça, claro!)… Isto escrito soa ainda mais estranho do que visto.
           
Depois de algo muito mau, surge algo bastante bom. O guarda-roupa da Suécia é uma lufada de ar fresco no meio de tanto mau gosto. Um estilo alternativo, jovem, inovador e fashion. Um guarda-roupa à imagem do tema e do próprio intérprete, que parece ter nascido para o mundo pop. Eric deverá subir ao palco com uma indumentária idêntica à da final sueca. Calças cinzentas, t-shirt preta (com aplicações metálicas, fazendo-a parecer um colete à prova de bala), sapatilhas brancas, suspensórios caídos e, aqui reside a novidade, um casaco preto com efeitos luminosos no interior (que ficará espectacular na coreografia). Os bailarinos devem optar, novamente, por um estilo underground, levando a palco o espírito imposto no videoclip do tema. Desta forma, devem surgir vestidos de preto e com sapatilhas brancas (impondo um efeito muito interessante em alguns passos coreográficos).
           
O Chipre apresentará, este ano, um guarda-roupa que, como a própria interpretação, transparece um clima bélico. Roupa preta, com aplicações metálicas nos ombros. Os homens de calças, t-shirt e uma espécie de colete (é mais um casaco sem mangas, verdade se diga) e o elemento feminino de vestido comprido, com uma corda à cintura (que na extremidade prende uma bola à semelhança do fundo). O pormenor mais interessante é que os elementos masculinos irão descalços para o palco… Não se preocupem que não se vão cortar com nenhum vidro da actuação da Suécia. A razão que os leva a não usar calçado é porque as suas botas já estão no palco (num sistema estilo Sakis 2009).
           
Já escrevi, numa crónica anterior, que não considero a escolha da indumentária da intérprete da Bulgária adequada ao tema. E continuo com a mesma opinião. Se a estilista desta peça de roupa pintou aquela aplicação do braço direito para dar poder à interpretação, porque não tornar o vestido mais poderoso também? Algo que transpareça mais garra (como a própria Poli Genova) do que um simples vestido branco com uma cinta preta. Esta peça de vestuário não é feia, é bastante bonita até, mas não é o que a música pede. Os restantes elementos apresentar-se-ão de branco (fazendo lembrar a Suíça em 2005). Na parte final da música, a intérprete retira parte do vestido, fazendo sobressair uma versão mais curta do mesmo e umas leggins pretas. Um pormenor interessante é o brinco na orelha direita da cantora, uma pena enorme de cor vermelha, que se destaca bastante em toda a indumentária. 
           
O representante da Macedónia optou por utilizar um fato preto e uma camisa branca com folhos. Bastante infeliz a escolha da camisa… Já o fato não é bonito por si, então em conjunto com a camisa fica algo bastante difícil de se ver. Os bailarinos apresentar-se-ão vestidos de branco (com possíveis referências tradicionais), com os homens a sobressair com faixas vermelhas na cintura. O guarda-roupa dos bailarinos enquadra-se bastante bem na coreografia executada pelos mesmos.
           
A intérprete de Israel colocou a escolha do vestido nas mãos dos seus fiéis fãs… Entre as oito criações de Jean Paul Gaultier, a feliz sortuda foi a cesta de vimes verde… Ironia à parte, de entre os vestidos em escolha, de facto o seleccionado era o mais “apresentável”. Um vestido longo, cuja parte inferior termina em tiras (já não havia paciência para entrelaçar mais fitas), que assenta como uma luva na cantora. Dana parece muito feliz com o seu guarda-roupa, sentindo-se bastante confortável (e é isso que mais importa). As backing vocals deverão subir ao palco com vestidos pelo joelho, justos e de cor branca.
           
Maja, a intérprete da Eslovénia, deverá optar por utilizar um vestido curto repleto de pequenas correntes (que dão um efeito especial ao mesmo), umas luvas de cabedal e umas botas pretas até o joelho. Confesso que, ao início, não considera esta a melhor escolha para o guarda-roupa deste tema, mas agora mudei de opinião. O tema tem garra e esta indumentária também! Aqui temos um bom exemplo para a intérprete da Bulgária. As backing vocals deverão surgir à imagem da intérprete, vestidas de preto, algumas de calças, outras de vestido, ambos com aplicações idênticas às do de Maja.
           
Não me canso de dizer que as calças (pretas com riscas brancas) do vocalista da Roménia são horríveis! Mas a indumentária do mesmo não fica por aqui, este também levará ao palco do ESC um colete preto (e vermelho, com brilhantes no colarinho) e uma camisa branca. Os restantes elementos da banda devem apresentar-se com fatos pretos, sobressaindo as bailarinas pelo facto de não usarem nada por debaixo do casaco à excepção de um soutien (claro, isto é um certame familiar!)
           
A Estónia traz até nós um dos guarda-roupas mais originais e bem conseguidos deste ano. Getter Jaani deverá usar um curto vestido cor-de-rosa, rodado, com pormenores a preto. Também pretas são as indumentárias dos bailarinos, que apresentam t-shirts com cores a condizer com o cenário, com o vestuário das backing vocals e com o vestido da intérprete (amarelo, azul e cor-de-rosa). As backing vocals deverão usar vestidos curtos (azul e amarelo) e um laço azul na cabeça. Este país aposta assim num look “circense chique”, que funciona muito bem em palco, combinando na perfeição com os figurinos e com o próprio cenário.
           
A Bielorrússia escolheu como padrão do seu guarda-roupa o contraste preto-branco. A intérprete apresentar-se-á de vestido (como habitual). Uma peça de roupa branca/cinzenta com detalhes a preto, sendo justo ao corpo da cantora. Os elementos masculinos em palco surgirão com calças e camisola brancas, com riscas e fitas pretas. Já os elementos femininos surgirão com vestidos curtos que parecem ter uma folha de jornal estampada, devido ao padrão que apresentam. O guarda-roupa não é mau, mas também não impressiona. I just don’t love it!
           
A Letónia escolheu um guarda-roupa sem estilo algum. Aqueles laços vermelhos são de um mau gosto extremo. Todos os elementos em palco apresentar-se-ão de preto, branco e vermelho. Misturando as cores, e combinando-as entre si. Os homens apresentam-se de fato (excepto o vocalista, que utiliza um colete branco) e as mulheres um vestido comprido com padrão e pormenores a vermelho. A apresentação tenta ser moderna com classe, mas acaba por roçar o limiar do “azeiteiro”, devido ao excesso de pormenores e combinações. Na simplicidade reside a beleza, esta é uma lição a reter aquando da escolha de uma indumentária.
           
O visual adoptado pela Dinamarca é o típico de uma banda rock. A predominância pela cor preta, dos penteados estilo “acabei de acordar”, com alguma irreverência à mistura. Sim, porque a camisola do vocalista grita “irreverência” até dizer chega. Nunca tinha vislumbrado uma camisola de costas abertas num corpo masculino… Não fica muito bem! O vocalista deverá ascender ao palco com essa dita “obra-de-arte” em forma de peça de roupa, com umas calças de cabedal e umas botas. Os seus colegas de palco devem usar um estilo idêntico ao do vocalista, optando por t-shirts e camisolas mais discretas.
           
Por último temos o look do ano! Irlanda e os seus queridos gémeos no seu melhor. Os Jedward pediram à Lady GaGa e ela emprestou-lhes dois casacos para usarem no ESC. Isto não é verdade, mas bem que podia ser pelo aspecto dos benditos casacos. Que tem eles de tão especial? São vermelhos (uma cor já por si discreta), brilham a ponto de cegar o olhar mais discreto e tem aplicações nos ombros que me fazem lembrar um telheiro. Como eles próprios disseram, parecem uma versão futurista do Pai Natal. Mas a indumentária não se esgota nos casacos (mas quase), os irmãos gémeos vão usar calças pretas justas e umas sapatilhas vermelhas. Os restantes elementos em palco deverão usar roupas pretas com pormenores a vermelho (homens de fato, mulheres de vestidos curtos e justos com mangas e capuz).
           
 Desta feita, na minha opinião, os melhores guarda-roupas pertencem às delegações da Suécia e da Estónia. Já os piores (decisão complicada pela oferta em causa) pertencem à Irlanda, Moldávia e Bélgica.

             Por Andreia Fonseca, 11/05/2011

ESC 2011: opinião sobre os vestidos da primeira semifinal

1 comentário

A Polónia vai ser o primeiro país a actuar na primeira semifinal. Com um vestido curto, sem mangas e justo ao corpo, Magdalena Tul demonstra a sua óptima forma física (maravilhosas pernas), jogando com a sua sensualidade. O vestido é revestido por aplicações metálicas que, quanto a mim, são um pouco exageradas (reduzindo, inclusive, a mobilidade da cantora). O guarda-roupa das duas bailarinas principais segue a mesma linha do da intérprete, sendo mais discreto (leve) e com mangas. Os restantes elementos em palco surgem num fato branco, com o elemento masculino a utilizar umas calças cinzentas. Os vestidos são idênticos aos utilizados no videoclip da música “Single Ladies” da Beyoncé.
            
O vestido da intérprete da Noruega é bastante idêntico ao utilizado na final nacional. A única mudança no vestido é a cor, sendo desta feita dourado. Nos restantes elementos em palco a cor dominante é o vermelho, que condiz com a cor dos sapatos e das pulseiras de Stella. Os homens apresentam-se de fato (um deles usando um chapéu preto) e as mulheres de vestido rodado um pouco acima do joelho. A intérprete deve surgir em palco com o cabelo apanhado, de forma a exibir os seus brincos redondos e dourados. O guarda-roupa vai completamente de encontro com o espírito do tema… Alegria.
            
O vestido da intérprete da Albânia é das coisas mais medonhas que já vi na vida. Tudo bem, a senhora já tem uma certa idade, mas não significa que a tenham de vestir desta forma. O dito vestido é longo, de cor bege, exibindo uma espécie de asas aquando do movimento dos braços. Uma mulher com cabelo vermelho parece-me ter irreverência para algo mais arrojado. Até porque a música pede muito pela garra da intérprete. A indumentária desta não podia estar mais dessincronizada com a dos restantes membros. Estes apresentam-se com um estilo mais roqueiro, com a predominância da cor preta. As backing vocals exibem vestidos curtos e justos e os elementos da banda surgem em palco com algo que se assemelha a fatos.
            
A prestação da Arménia nesta edição do ESC é dedicada ao pugilista Arthur Abraham, pelo que parte do guarda-roupa vai de encontro a esta temática. Os bailarinos surgem em palco envergando uma espécie de robe (estilo pugilista) de cor preta. A intérprete inicia a actuação vestida como o Pai Natal… perdão, num robe vermelho e branco. Após a retirada dos robes, Aurela apresenta-se com um vestido curto, justo e de cor branca. Sinceramente, este nem é feio de todo, mas faz a cantora parecer uma sardinha (pequenina e cheinha), coisa que esta não o é. Os bailarinos surgem com calças pretas e t-shirts brancas (algumas delas quase parecem tops) com os nomes da música, da intérprete e do país estampados no peito. Outra particularidade interessante das calças é a integração de fitas (que são esticadas durante a coreografia). A backing vocal aparece vestida com umas calças pretas e uma t-shirt igual às usadas pelos bailarinos.
            
Quanto ao guarda-roupa da Turquia, não foram reunidas as informações necessárias para escrever uma crónica sobre o mesmo.
            
A intérprete da Sérvia vai exibir, no grande dia, um vestido curto com um padrão clássico em tons escuros (com o contraste do preto e branco). Uma peça de vestuário completamente adequada à canção, o que também se verifica nas backing vocals. Cada uma destas apresentar-se-á em palco com um vestido do mesmo formato do da intérprete, com a variação da cor (cor-de-rosa, verde e laranja). Todos os elementos em palco vão usar collants e brincos a condizer com a cor do vestido. É importante frisar que as cores do guarda-roupa vão de encontro com as do cenário. Outra particularidade interessante são as perucas (estilo Beatriz Costa) usadas pelas backing vocals. Se gosto da indumentária escolhida por este país? Não, mas admito que foi uma boa opção, tendo em conta o tema em questão.
            
O guarda-roupa da Rússia é um dos mais interessantes deste certame. Primeiro, é um estilo de roupa jovem e descontraído, o que vai de encontro à música. Com calças pretas, t-shirt e um casaco, lá se faz a festa em palco. Mas as particularidades mais atraentes desta indumentária residem nos efeitos luminosos que algumas das peças incluem, nomeadamente as sapatilhas e os casacos. Com o apagar das luzes em plena actuação, essas características sobressaem, dando enfâse ao movimento dos elementos em palco. Um guarda-roupa simples, mas que esconde agradáveis surpresas.
            
Anna Rossinelli vai subir ao palco do ESC repleta de “brilho”. Não obstante aos efeitos em forma de brilhantes do plano de fundo da actuação, o vestido é, todo ele, cintilante. Este é vermelho-escuro, com meia-manga e termina um pouco acima do joelho da intérprete. Uma peça de roupa que assenta muito bem na silhueta da cantora. Apesar de não ser particularmente fã deste tipo de roupas (brilhantes), admito que é uma escolha com alguma classe. Os elementos que acompanham a cantora na actuação irão surgir num estilo clássico, apresentando-se de fato escuro.
            
Os elementos da Geórgia optaram por um visual mais futurista. A intérprete vai usar um vestido preto com efeitos verdes, condizendo com alguns dos seus colegas em palco. O design do vestido é um tanto ou quanto “esquisito”, pelo formato quadrado da sua parte inferior. Os elementos masculinos da banda vão usar um estilo à “Matrix”, com gabardines, também estas com alguns efeitos (verdes ou vermelhos). Já o elemento feminino da banda apresentar-se-á num vestido semelhante ao da intérprete (mas sem os ditos efeitos). Tudo bem que a música é um pouco alternativa e virada para o roqueiro, mas podiam ter optado por algo menos “alienígena”.
            
Paradise Oskar irá ascender ao palco com um vestuário simples. Calças escuras, sapatilhas e camisa. Na camisa reside o ponto mais interessante deste “humilde” guarda-roupa… esta é feita de material reciclado. Apesar de não ser esteticamente atraente, a ideia merece aplausos. Não só pela preocupação ecológica, mas também por ir de encontro com o lema da música finlandesa. O ESC não é só um espectáculo luxuoso, serve também para difundir mensagens importantes, como a pertinência da reciclagem.
            O intérprete de Malta deverá subir ao palco do ESC com um estilo muito casual. Calças de ganga, camisola branca (com letras cor-de-rosa) e um casaco cinzento. É provável que use uns óculos durante a actuação, mas o cantor ainda não decidiu qual a cor da armação. Os bailarinos e as backing vocals devem surgir em palco vestidos de preto. Os primeiros de calças e t-shirt e as mulheres com vestidos simples, collants e óculos-de-sol. Outra particularidade interessante é a utilização de perucas por parte das backing vocals (muito idênticas às da Sérvia… deve estar na moda).
            
A delegação de San Marino optou por um visual clássico, que combina na perfeição com o tema. A intérprete irá ascender ao palco com um vestido sem alças, longo, de cor cinzenta. Uma peça de roupa muito simples, mas extremamente elegante. Os restantes elementos em palco surgirão com peças de roupa formais em tons escuros (com predominância da cor preta). Espero que o penteado da cantora não seja o mesmo do segundo ensaio, dado que não a beneficia.
            
A intérprete da Croácia vai apresentar uma grande variedade de vestidos ao longo da sua actuação (dá para todos os gostos!). Esta optou por começar com um vestido preto, curto, com uma risca dourada (e brilhante) na parte frontal do mesmo. O segundo vestido é cor-de-rosa, com brilhantes, que fica pelo joelho da intérprete. O terceiro e último, é um vestido longo e cinzento (estilo metalizado). Parece que ao longo da actuação o tamanho dos vestidos vai aumentando… As backing vocals apresentar-se-ão de fato preto, com calças largas e lapela cinzenta (a condizer com a camisola). O Dj/ilusionista vai usar uma indumentária que, quanto a mim, é um pouco ridícula. E porquê? Grande parte devido ao casaco… Preto com uns contornos brilhantes.
            
O guarda-roupa dos representantes da Islândia não tem nada que enganar. Roupa clássica e a condizer (estilo agrupamento musical Mundo Novo). Todos os elementos subirão ao palco com calças de ganga, colete cinzento, gravata azul e camisa branca. Não quero que a piada mencionada anteriormente faça transparecer algum desagrado para com esta indumentária. Aliás, considero que está bastante adequada ao formato da actuação e à ideia impregnada na criação desta banda.
            
A diva Kati Wolf escolheu, para completar o seu figurino, um vestido azul, curto, com uma extensão no braço esquerdo. Nada de muito exagerado (como no caso da Albânia), um simples toque de glamour, que embeleza o movimento da cantora. As backing vocals deverão usar vestidos brancos, curtos (um com e outra sem mangas) e com aplicações luminosas (que se acendem na parte final da música). Os bailarinos também apresentar-se-ão de branco, dois de fato e chapéu, e um de astronauta… perdão… com umas calças e uma camisola (volumosa) com capuz. A indumentária dos bailarinos também apresenta aplicações luminosas, que sobressaem no decorrer da actuação.
            
Quanto ao guarda-roupa de Portugal? Bem, que posso eu dizer sobre esta questão de carácter tão complexo? Os Homens da Luta vão usar, com certeza, o tipo de roupa que tão bem os caracteriza. Um figurino que “grita” revolução dos cravos, ou seja, roupa antiquada. Eu entendo o propósito da roupa e, de facto, está bem adequada às personagens em questão. Mas olhem bem à volta, estamos no ESC, um evento de relevo mundial! Não vou especificar a indumentária de cada um dos seis elementos, até porque esta varia consoante a disposição dos mesmos. Apenas fica assente que a década de 70 vai subir ao palco deste certame.
            
A intérprete da Lituânia optou por vestido longo, branco, com folhos nos ombros e flores bordadas a preto. Um vestido clássico, muito à imagem da música em questão. O pianista vai envergar um fato branco, também ele de estilo formal. O vestido não fica propriamente bem na cantora uma vez que lhe faz sobressair, em demasia, as ancas e a barriga. No entanto, o vestido fica muito bem no cenário, ganhando um efeito muito bonito aquando iluminado.
            
O guarda-roupa do Azerbaijão é do mais simples que pode existir. Todos os elementos em palco deverão usar em palco peças de roupa de cor branca. Os elementos femininos com vestidos curtos e simples, tendo a intérprete uma peça de roupa que sobressai devido à uma pequena cauda intrínseca ao vestido. O vocalista apresentar-se-á de fato branco, num estilo simples mas com classe. A indumentária deste país a concurso faz-me sentir uma brisa de verão, pela sua leveza e aspecto.
            
O último país a actuar na primeira semifinal é a Grécia. Loucas Yiorkas optou (pelo menos nos ensaios) por um estilo casual, com um casaco preto, calças de ganga e uma camisa branca. Já Stereo Mike ostentará um estilo mas idêntico ao dos bailarinos. Estes apresentar-se-ão com calças pretas e casacos pretos (com a parte interna a vermelho). O rapper opta também pela utilização de um boné também de cor preta, dando um estilo mais adequado à sua função na música.
            
Para mim o guarda-roupa mais interessante é o da Rússia, pelo efeito que cria devido aos efeitos luminosos. O pior é de Portugal, pela desadequação ao certame em questão (desculpem os patriotas).

             Por Andreia Fonseca, 09/05/2011
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