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[Crónica] ESC 2011: opinião sobre os bastidores, as entrevistas aos cantores e às mensagens mais importantes!


Luzes, Câmara, Som, Microfones e Acção.
          
Começou o grande evento de música europeia, O Festival Eurovisão da Canção 2011, que este ano celebra o seu 56.º aniversário na Alemanha, na cidade de Dussedorf e onde desfilam 43 países. Poderá dizer-se que, alguns dos países participantes neste evento, contam com meio século de história da Eurovisão. Isto significa que, este evento é apreciado por inúmeros seguidores por essa Europa fora, bem como pelo resto do mundo! Significa ainda que, muitos cantores tentam a sua sorte no festival, por amor ao evento, por amor ao seu país, por amor à música, e quiçá, por apoio incondicional dos seus fãs. O que se poderá dizer dos cantores que representam o seu país, no ano corrente? Suponho que será algo que já foi dito imensas vezes mas, o que pretendo com este artigo, é focar o que foi tornado público, perante as entrevistas dadas pelos cantores, as mensagens importantes e as imagens que foram captadas nos bastidores do evento.
          
Começando pela Albânia, a Aurela Gaçe, perante as câmaras, nos bastidores, teve a oportunidade de expressar que pretendia ser ela mesma e não queria parecer-se com ninguém. Vai mais longe, diz que todos nós respiramos o mesmo ar; mas, como crescemos em países diferentes, temos diferenças culturais. Para finalizar, vem dizer que adora o seu país.  É com esta atitude que se faz um artista, ser ele mesmo, ter a sua personalidade própria e, mais que tudo, gostar do seu país e orgulhar-se por o representar neste evento.
          
Passando para outro país concorrente, a Arménia. A Emmy é uma doçura perante as câmaras. Logo, mostra a sua simpatia, falando directamente para os fãs da Eurovisão e pedindo o seu apoio de ajuda na votação. Para quem entendeu a mensagem, e eu entendi, os diamantes que ela usa em palco são os seus fãs e todas as pessoas que gostam da sua música. A Emmy sabe muito bem o que é a Eurovisão e, sem votação, não se conquista o prémio.
          
O Azerbaijão apresenta-se este ano com uma dupla: Nigar Camal e Eldar Gasmov. Perante uma entrevista dada à imprensa, a dupla veio dizer que está muito feliz e que cumpriram o seu sonho: estar no Festival Eurovisão da Canção. Tiveram a oportunidade de anunciar que, futuramente, querem gravar um álbum internacional, ou seja, vão gravar temas em várias línguas! Disseram ainda que a música preferida deles, no concurso deste ano, é a da Áustria. E na minha opinião, têm muito bom gosto, pois, este ano, a balada da Áustria está entre as minhas preferidas.
          
Continuando com as participações, chegou o momento da Croácia. Este ano, é representada pela cantora Daria Kinzer. Muito simpática! Foi possível saber, através de gravação de bastidores, que a Daria fala alemão com um excelente sotaque. Ficámos a saber também que ela nasceu na Alemanha e o seu pai é alemão e a sua mãe é croata. Na conferência de imprensa, tive a oportunidade de saber que a sua participação no Festival Dora, na Croácia, deveu-se à internet e, para ela, foi uma surpresa ter vencido. Para mim, considero-a uma mulher bonita, demonstra muita simpatia e é bastante profissional.
          
Chegou agora a vez da Finlândia, que é representada por Paradise Oskar. Na realidade, o nome, Paradise Oskar vem de um personagem retirado de um texto literário, que é vagabundo e que toca acordeão, sendo uma pessoa com espírito positivo. Obtive a revelação que a música “Da Da Dam” foi escrita pelo próprio. Foi escrita apenas por diversão e não com o intuito de ser comercializada; no entanto, ele quis mostrar esta canção ao mundo e nada melhor que um concurso de canções como este.
          
Agora segue-se a Grécia e a sua dupla Loukas Yourkas e Stereo Mike. Da entrevista, a dupla deu-nos a conhecer a confiança e personalidade na actuação para a semifinal. Estão contentes por fazer parte do evento. Consideram que existe grande qualidade nas canções concorrentes da sua semi final e referem a dificuldade de seleccionarem alguma vencedora.
          
Seguidamente passamos para a Hungria, que vem representada pela Kati Wolf. Para mim, uma das mulheres mais bonitas deste certame. Perante a entrevista que tive a ocasião de assistir, houve-se de fundo, a conferência de imprensa portuguesa e a Kati brinca e ri-se com a situação, em que refere que a delegação portuguesa está sempre a tocar tambores. Expressa a sua dificuldade acerca da semi-final. Além de tudo, apesar de adorar o certame, encontra-se sempre preocupada com as suas filhas. É uma grande mulher, uma grande cantora e uma grande mãe! Querem melhor vencedora?
          
A Islândia traz-nos o grupo Sjonni Brink`s Friends. Basicamente, o que posso dizer deste grupo e das revelações que fizeram à imprensa? As mensagens que quiseram trazer foram bastante positivas, uma mensagem de alegria de viver. Não sabemos como será o amanha, por isso há que viver o presente e disfrutá-lo o melhor possível. Viver um dia de cada vez, com alegria, como se fosse sempre o ultimo dia das nossas vidas.
          
Segue-se a Lituânia e a sua representante, Evelina Sasenko. Mulher com uma beleza inegável. A sua participação, neste certame, surgiu como uma brincadeira e nunca foi o seu principal objectivo está a concorrer no Festival da Eurovisão da Canção. Está muito contente por representar o seu país e reconhece que a Eurovisão é muito popular.
          
A Malta é representada por Glen Vella. Este rapaz já tentou 5 vezes concorrer ao evento e desta vez conseguiu. De destaque, a alegria que este rapaz transmitiu, perante a sua conferência de imprensa, e da imensa felicidade de estar em Dusseldorf a representar o seu país. Espero que esta alegria não se traduza em tristeza no dia 10 de Maio.
          
 A Noruega traz-nos a beleza africana, Stella Mwangi. Numa das entrevistas, após o ensaio, a Stella deu-nos a conhecer mais sobre a sua pessoa e do seu percurso musical. Revelou que a sua família mudou-se do Canadá para a Noruega, quando era muito pequena (4 anos) e a paixão pela música vem já de tenra idade. Ititula-se como uma cantora rap e o tema que apresenta a concurso é a primeira vez canta integralmente. Revelou-nos ainda que tem diversas músicas em séries americanas, tais como, CSI New York, CSI Las Vegas e American`s Top Model.
          
 Segue-se a Polónia e a maravilhosa Magdalena Tul. Simpatia em pessoa, a Magdalena é uma cantora que tomou a decisão acertada: cantar na língua nativa. Perante uma das entrevistas, revelou que tal decisão foi tomada com auxílio dos seus fãs. Sendo um festival multicultural, é de dignificar artistas que queiram expressar a sua música, na sua própria língua. Este é o espírito eurovisivo.
          
A Rússia é representada por Alexey Voroloyov. Perante uma das entrevistas, o Alexey revelou que não gosta de ensaios. Não o satisfaz e sente a falta do público. Um rapaz com uma energia bastante positiva e com grande atitude. Ficou-se a saber que já não é a primeira vez que tenta a sua sorte no Festival da Eurovisão da Canção. O Alexey conta já com 2 tentativas na nacional russa.
          
Segue-se São Marino e a sua representante Senit. Nos bastidores, revela que a sua voz está um bocadinho cansada, dado que esteve na festa da Turquia e que gritou como uma galinha; e finaliza que, para ela, as festas acabaram. Basicamente, pouco tenho a dizer sobre esta participação. No entanto a Senit demonstra confiança na sua passagem à final do certame.
          
 A Sérvia apresenta-se com a sua Nina. A Nina espalha simpatia e tem um sorriso intenso. Ela revelou à imprensa que gosta muito da cidade de Dusselforf, visitou diversos locais e que se tivesse de viver na Alemanha, seria o seu local perfeito para viver.
          
A Suíça traz-nos a Anna Rossinelli. Do que nos foi mostrado nas câmaras dos bastidores, a Anna é uma pessoa que se preocupa bastante com a sua representação. Revelou-nos que, na Suíca, as pessoas estão descontentes com a Eurovisão, uma vez que faz sete anos que a Suíça não consegue passar à final. No fim, a Anna demonstra confiança na sua passagem.
          
 A Áustria é um dos países que volta a participar no certame, após uma longa ausência. Este ano, a Áustria é representada pela Nadine Beiler. Uma mulher muito bonita e muito simpática, perante as câmaras. Uma mulher com uma voz poderosa. Com grandes possibilidades de conquistar muitos votos europeus.
          
A Turquia é representada por Yuksek Sadakat e sua banda. Sobre a sua imagem e projecto, intitulam-se como um grupo de rock. Pouco tenho a dizer sobre o grupo e sobre as suas revelações nas entrevistas. Numa delas fazem um apelo aos eurofãs para votarem no Rock and Roll. Pessoalmente, este ano estou decepcionado com a Turquia.
          
A Bélgica traz-nos algo inovador este ano. Quem a representa é um grupo chamado Witloof Bay e, basicamente, é um grupo de cantores que cantam sem instrumental. Nos bastidores brindam-nos com uma actuação à acapella de uma das canções vencedoras da Eurovisão: “J´ame la vie” de Sandra Kim. Uma aposta arrojada e arriscada por parte da Bélgica. Será que passa à final?
          
Passámos agora para a Bulgária e sua representante Poli Genova. Numa das suas entrevistas, a Poli revela-nos que a canção que leva a concurso tem o seu cunho pessoal. Uma canção muito positiva, para ser escutada quando uma pessoa se sente num momento difícil e de como sair desse momento, bastando acreditar em si próprio. A Poli faz questão de cantar em búlgaro porque tem orgulho na sua língua; ainda revelou à imprensa que, futuramente, talvez faça gravação do seu tema em inglês.
          
Este ano, o Chipre é representado por Christos Mylordou. Grande música, grande actuação. Nos bastidores, podemos saber que o cantor e os seus acompanhantes irão descalços para o palco, no dia da sua semi-final. Isto porque, na sua actuação, utilizam um efeito idêntico ao utilizado por Sakis Rouvas, em 2009. Será arriscado para o cantor ir descalço para o palco, dado que, a sua actuação sucede à da Suécia onde poderá haver pedaços de vidros espalhados pelo palco?
          
Seguidamente, vem a Dinamarca e o grupo que a representa, chamado A Friend in London. Numa das entrevistas, após o ensaio, ficamos a saber que o grupo compõe-se por amigos de escola. Apelidam-se de uma boysband alternativa, têm muitas influências do rock inglês e tentam combinar, da melhor forma, o mundo comercial com o alternativo.
          
A Estónia apresenta-se este ano com um forte tema, na minha opinião. A Getter Janni é uma mulher encantadora. Fez uma excelente conferência de imprensa e mostrou ter uma personalidade forte. Numa das entrevistas, ficamos a saber que ganhou o concurso Pop Idol da Estónia e essa foi a sua primeira vez que contactou com o palco e o público. Anseia por ser designer de moda e espera começar brevemente entrar nesse projecto.
          
Pouco tenho a dizer da Macedonia e do seu representante Vlatko. Apenas um apontamento. Não é só os homens da luta que levam o megafone para o palco da Eurovisão; o Vlatko também o leva. E fico-me por aqui.
          
Seguidamente, vem a Irlanda e os seus representantes gémeos: Jedward. O que se pode dizer desta dupla. Pessoalmente sinto-me cansado só de os ver e fiz um grande esforço para os acompanhar nas entrevistas, até que desisti. Basicamente, este ano, a Irlanda quer fazer-se notar. Será que os irmãos gémeos chegarão à final?
          
Sobre Israel e a sua representante, Dana Internacional, tenho apenas a dizer que, tal participação, não traz nada de novo ao certame. Por ser uma anterior vencedora, não quer dizer que alcance a vitória. Nada a dizer sobre a sua conferência de imprensa. Só uma coisa: o tempo não parou em 1998. Estamos em 2011.
          
Segue-se a Letónia e os seus representantes Musiqq. Numas das entrevistas, revelam que se consideram satisfeitos com os ensaios e demonstram felicidade por participar no evento. Este grupo é muito popular na Letónia. Referem ainda que, a sua participação no Festival, é com o intuito de divulgar o seu projecto musical, a nível internacional.
          
A Moldávia traz-nos os Zdob si Zdub. Este grupo é já conhecido dos eurofãs, pela sua participação no Festival da Eurovisão da Canção em 2005. Este ano, em vez de trazerem a avozinha e o seu tambor, trazem uma menina num monociclo de circo, a tocar uma corneta. Numa das entrevistas, o intérprete revela que o seu grupo pretende sair do clichê das actuações na Eurovisão.
          
Segue-se a Roménia e o grupo Hotel FM. Na entrevista, após o ensaio, foi-nos revelado que a composição do grupo era feita por 3 diferentes nacionalidades (Bulgaria, Inglaterra e Romenia). Falaram da fantastica organização do evento. Revelaram, ainda, a origem do nome do grupo: Hotel FM. Demonstraram que FM está relacionado com a radio e o som que eles apresentam terá que ser radiofónico; Hotel porque adoram hotéis, especialmente, hotéis de 7 estrelas. Falaram do mercado musical da Roménia e revelaram que, o som e estilo mais escutado e apreciado pelos romenos, é o Dance Club.
          
 Segue-se a Eslóvaquia. Tal como na Irlanda, este ano é representada por duas irmãs gémeas Twiins. Mulheres lindíssimas e com um sorriso encantador. Em imagens captadas nos bastidores, foram elogiadas pelos lindíssimos vestidos que irão apresentar em palco. Será um grande momento de glamour que, este evento, já nos habituou.
          
 Da Eslovénia vem a Maja Keuc. Muito simpática perante as câmaras e, numa das entrevistas, revelou a sua ansiedade e nervosismo, durante os ensaios. Falou ainda na necessidade de cantar o seu tema em inglês, uma vez que consegue expressar melhor o seu sentimento e a sua interpretação. Relevou-nos, ainda, as suas canções favoritas neste certame eram a da Estónia, a da Áustria e a da Sérvia.
          
 Segue-se a Suécia. O Eric Saade tem uma atitude muito profissional e preocupa-se muito com a sua apresentação em palco. Ficou preocupado pela falha técnica, ocorrida no primeiro ensaio. No entanto, expressou a sua calma e a sua satisfação pelo segundo ensaio, onde tudo correu muito bem. Uma aposta forte da Suécia.
          
A Ucrânia é apresentada pela adorável Mika Newton. Numa das entrevistas, Mika fala-nos da sua canção e de como seria a sua apresentação em palco. Revela que o cenário escolhido para a sua canção é baseado em desenhos na areia e, basicamente, conta a história da sua canção. Pessoalmente, não me identifico com a sua canção, nem com a sua actuação.
         
Segue-se Portugal e os nossos representantes Homens da Luta. Decididamente, os Homens da Luta são os reis das entrevistas e dos bastidores, deste evento. Os nossos representantes são os mais acarinhados, perante toda a imprensa europeia. Uma entrevista com os Homens da luta é sempre um momento de alegria e boa disposição. A forma de como reagem às preguntas dos jornalistas é inovadora e algo nunca visto num Festival da Eurovisão da Canção. Mesmo que não passem à final, valeu a alegria que transmitiram aos Eurofans da Eurovisão. A Luta é Alegria.
          
Segue-se a França. A França apresenta-se com o Amaury Vassili. Um rapaz muito simpático. Apenas um apontamento muito importante e captado nos bastidores: o Amaury fez questão de mostrar um amuleto, que lhe foi dado pela última vencedora da França, Marie Myriam em 1977. Será este amuleto que vai levar a França à vitória? A ver vamos.
          
Alemanha traz-nos a simpatia da Lena. Um dos aspectos mais peculiares que me fez rir, quando assisti o seu ensaio, e que me levou a lembrar num pequeno excerto de um poema de canções, que agora adapto ao caso concreto “ Lá vai Lena pela verdura, Vai descalça para o palco, com os seus sapatinhos azuis na mão e não segura”. Será que vamos ter uma surpresa?
          
Segue-se a Itália e o Raphael. Numa das entrevistas que tive oportunidade de assistir, o Raphael fala da alegria do evento e da mistura de cores e de encontro de culturas, dos diferentes tipos de música e na oportunidade de conhecer outros músicos. Está honrado por representar a Itália no certame, após 14 anos de afastamento do Festival, e, acima de tudo, espera que seja uma grande festa de música europeia.
          
A Espanha traz-nos a alegria galega de Lucia Perez. Numa das entrevistas revela-nos a felicidade e o seu contentamento por participar neste evento e de representar o seu país. Falou dos ensaios e da necessidade de melhorar a sua performance, mas sente-se muito confiante no palco e espera ter uma excelente prestação no dia 14 de Maio. Passando a citar “ O cenário é espectacular, estou surpreendida como tudo é grande, a organização, os recursos utilizados, a qualidade do som”. Não é a primeira vez que a Lucia Perez participa num festival de música, pois já o fez em diversos festivais, sendo o último, no Chile, onde terminou em 2º lugar.
          
Por fim, temos o Reino Unido e a boysband Blue. Perante a entrevista que tive oportunidade de assistir, trata-se de um grupo divertido e que revela a sua admiração pelo evento e pelo espírito eurovisivo, criado em torno do Festival da Eurovisão da Canção. Foi revelado que estão a preparar um novo álbum. Foi-lhes perguntado quais as canções concorrentes no evento que mais lhes agradavam e eles indicaram algumas: a da Áustria, a da Sérvia, a da Alemanha, a da Suíça e a da França.
          
Em conclusão, quanto às participações da Holanda, da Geórgia, da Bósnia&Herzegovina e da Bielorrússia, preferi não comentar, pois só mostraram os aspectos técnicos dos ensaios e da sua preocupação na apresentação em palco, nada que mereça destaque.

            Por Ricardo Mendes, 09/05/11
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  1. O que deu para ver, foi um artigo com muitas e interessantes particularidades, que eu próprio desconhecia, bom trabalho do Ricardo Mendes...

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