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Apreciações Musicais - ESC 2019: Reino Unido



Michael Rice - "Bigger Than Us"



Andreia Valente: Uma canção muito britânica. Podia ser o primeiro single do vencedor do The Voice UK. Acho que “Bigger Than Us” tem o potencial para se distinguir dos outros países por soar a algo que a Europa consome no seu dia-a-dia. 

Catarina Gouveia:  Os anos passam, e eu continuo sem entender como é que um país tão rico musicalmente como o Reino Unido só apresenta canções cheias de nada. 

Daniel Fidalgo: Mais do mesmo. Zero criatividade e zero impacto. 

Jessica Mendes: Nunca pensei dizer isto do Reino Unido mas… não sendo uma canção genial, é bastante boa. Gosto de como o espaço entre o primeiro e o segundo refrão é mínimo para não perdermos o clima. É uma canção que não cansa.

João Vermelho: O instrumental é bem ao estilo das canções comerciais britânicas que costumam passar nas rádios, fica no ouvido, mas nada mais que isso. 

Neuza Ferreira: Esta música é ideal para tirar uma soneca. Até no refrão tem uns toques de embalar. Perfeito.

Pedro Anselmo: Uma música catchy, radiofónica, acessível a todos. O Reino Unido, com a sua indústria musical, poderia fazer melhor.

Pedro Lopes: Gosto (bastante, até) do instrumental, sobretudo da sua construção até ao final. É mais uma balada com bastante power, que joga com os meus instrumentos musicais favoritos, numa construção quase apoteótica, lá para o final. Percebe-se porque é que gosto.

Tiago Lopes: A Suécia a trazer algo que é hábito ouvirmos no Melodifestivalen. Ah, Reino Unido. Então parece um instrumental feito para a final de um programa de talentos. Não é nada de novo, mas é uma balada poderosa, a que faltava na edição do ESC deste ano.


Andreia Valente: Conseguem ouvir o júri a babar-se? O Michael Rice tem uma voz fenomenal! Ao nível dos melhores vocalistas no Top 100 da Billboard.

Catarina Gouveia:  O Michael tem uma voz e presença bastante likeable, o que é, de facto, o ponto mais forte desta proposta.

Daniel Fidalgo: O melhor desta proposta é mesmo a voz de Michael. 

Jessica Mendes: Michael Rice tem uma excelente voz mas precisa de limar algumas arestas e convém estar junto ao microfone e não esquecer-se que ele existe como na final nacional.

João Vermelho: Michael Rice tem das melhores vozes deste ano, a facilidade como chega em notas altas é incrível, é bem capaz de ser o melhor intérprete que o Reino Unido enviou nos últimos anos.

Neuza Ferreira: Coitado. Ele bem se esforça, mas não chega lá. Até tem uma voz tolerável, mas está tão mal aproveitada neste tema.

Pedro Anselmo: Boa voz, não é das melhores mas é competente.

Pedro Lopes: Michael apresenta também uma das melhores vozes desta edição da Eurovisão. Fator chave para algum sucesso. Um cantor mais que competente, que vai encantar o júri com o seu poder vocal, mas poderá ser considerado too much para um voto do público.

Tiago Lopes: O melhor de toda a proposta. Michael vai ter um momento impactante no palco da Eurovisão, a sua voz vai ser uma mais valia neste tema e vai prender os telespectadores.


Andreia Valente: A palavra “bigger” é cantada 52 vezes em 3 minutos. 

Catarina Gouveia:  Coisa mais básica, como é possível?

Daniel Fidalgo: Sinto que as letras que vêm deste país são sempre chatas e nada surpreendentes, o que não faz sentido, sendo o Inglês a língua materna. 

Jessica Mendes: Como sempre o país onde a língua inglesa é nativa apresenta-nos uma letra num inglês básico sobre o amor ser maior que todos nós. Já todos ouvimos isso, next.

João Vermelho: Talvez seja das letras mais clichês desta edição, porém é provável que seja a canção com a letra mais viciante e cantável deste ano.

Neuza Ferreira: Meh. Muito simples e banaleca. Não consigo gostar.

Pedro Anselmo: Repetitiva até mais não…

Pedro Lopes: O que é que será que é maior que tudo, alguma vez já visto?? Bem, não entremos por esses caminhos arriscados!

Tiago Lopes: Este amor é maior que nós. Uma declaração de amor, mais um momento romântico. Nada de relevante a apontar nesta proposta.


Andreia Valente: Gostava de ver o Reino Unido no top 10. 

Catarina Gouveia: Não acredito que escape do bottom 10.

Daniel Fidalgo: Acho que é capaz de fugir ao bottom 5. 

Jessica Mendes: Por uma vez na vida o Reino Unido vai fugir (ou pelo menos merece fugir) aos últimos lugares da tabela.

João Vermelho: Acho que ficará de fora do bottom 5, mas não acredito que lute por um top 15.

Neuza Ferreira: Últimos lugares.

Pedro Anselmo: Últimos 6 da final.

Pedro Lopes: Top 15 (por causa do televoto né).

Tiago Lopes: Talvez um bocadinho melhor que o ano passado.


Andreia Valente: 10 pontos.

Catarina Gouveia: 3 pontos.

Daniel Fidalgo: 6 pontos.

Jessica Mendes: 7 pontos.

João Vermelho: 6 pontos.

Neuza Ferreira: 3 pontos.

Pedro Anselmo: 5 pontos.

Pedro Lopes: 7 pontos.

Tiago Lopes: 7 pontos.

Total: 54 pontos



Andreia Valente: Eurovisão? Isto agora é a Competição de Canções com Estalinhos! 

Catarina Gouveia:  O John Lundvik não foi estúpido ao despachar esta cançãozeca para o Reino Unido. Menos competição.

Daniel Fidalgo: O Reino Unido devia repensar o seu estado na Eurovisão… ou então aproveitar o Brexit e abandonar o concurso.

Jessica Mendes: Ideia de jogo muita gira: reunir um grupo de amigos e contar quantas vezes é dita a palavra bigger nesta música. Ninguém vai chegar ao mesmo resultado.

João Vermelho: Visto que tenho um metro e meio, qualquer coisa é maior que eu, não estou a entender onde ele quer chegar com isso… 

Neuza Ferreira: É este tipo de coisas que me faz pensar o porque de existirem os big 5.

Pedro Anselmo: Ouvimos bigger por 53 vezes em 3 minutos. Deve ser recorde!

Pedro Lopes: O amor do Reino Unido é tão, tão grande! Nem parece que fecharam a porta à UE…

Tiago Lopes: Isto é a Eurovisão. Intercâmbio de músicas, artistas, votos.


1.º Holanda - 96 pontos2.º Itália - 95 pontos; 3.º Portugal - 90 pontos; 4.º Rússia - 81 pontos; 5.º Suécia  - 78 pontos; 6.º Noruega - 76 pontos; 7.º Chipre - 74 pontos; 8.º Hungria - 73 pontos; 9.º Eslovénia - 70 pontos; 10.º Malta - 69 pontos; 11.º Albânia - 67 pontos; 12.º Grécia - 67 pontos; 13 Arménia - 66 pontos; 14.º Bélgica - 65 pontos; 15.º Suíça - 64 pontos; 16.º Islândia - 61 pontos; 17.º Espanha - 57 pontos; 18.º São Marino - 57 pontos; 19.º Macedónia - 57 pontos; 20.º Roménia - 57 pontos; 21.º Azerbaijão - 55 pontos; 22.º Reino Unido - 54 pontos;  23.º Áustria - 53 pontos; 24.º Estónia - 51 pontos; 25.º Letónia - 49 pontos; 26.º Austrália - 48 pontos; 27.º Sérvia - 48 pontos; 28.º Irlanda - 46 pontos; 29.º França - 45 pontos; 30.º Israel - 44 pontos; 31.º República Checa - 43 pontos; 32.º Dinamarca - 43 pontos; 33.º Alemanha - 43 pontos; 34.º Bielorrússia - 42 pontos; 35.º Polónia - 39 pontos; 36.º Finlândia - 39 pontos; 37.º Lituânia - 30 pontos; 38.º Croácia - 22 pontos;  39.º Moldávia - 22 pontos; 40.º Montenegro - 19 pontos; 41.º Geórgia - 12 pontos.

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