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Apreciações Musicais - ESC 2019: Itália



Mahmood - "Soldi"



Andreia Valente: A Itália nunca peca no instrumental, mas “Soldi” está a um nível acima de todas as outras canções italianas desta década. “Soldi” é especial. A produção é hipnotizante. A batida é excelente. As palmas são um toque mágico. Uma das minhas canções eurovisivas favoritas de sempre. 

Catarina Gouveia:  A melhor canção da Itália no seu historial de participações na Eurovisão. "Soldi" é tão única, tão apaixonante. É moderna, mas não a consigo comparar com nada que se ouça atualmente. Simplesmente incrível.

Daniel Fidalgo: A produção de “Soldi” é urbana e ao mesmo tempo feita bem ao estilo italiano. É um instrumental cheio de elementos interessantes, desde os eletrónicos aos folclóricos. Uma canção que eu nunca pensei que fosse capaz de vencer o tradicional Sanremo. O mais interessante em “Soldi” é o modo como se alterna entre momentos menos melódicos para momentos mais musicais. 

Jessica Mendes: Odiei “Soldi” na primeira vez que ouvi a música. Claro que o facto de a ter ouvido depois de 4 horas de Sanremo é capaz de ter contribuído para isso. Com o passar dos dias deixei de odiar mas não consigo gostar apesar de lhe reconhecer qualidade. Uma coisa é certa: a Itália continua, ano após anos, a enviar músicas diversas e todas de imensa qualidade. Mais nenhum país faz isto.

João Vermelho: O instrumental é bastante moderno e apelativo, um dos instrumentais mais bem conseguidos deste ano. Aquelas palmas deram o toque perfeito a esta canção. 

Neuza Ferreira: É genial. Está extremamente bem composto e estruturado. Tem ritmos bastantes diversos, cativantes e que ficam no ouvido. Na primeira audição estranhei e não gostei muito, mas a verdade é que foi conquistando aos poucos.

Pedro Anselmo: Itália apresenta-nos uma sonoridade completamente diferente das restantes canções do festival, com algumas influências árabes. 

Pedro Lopes: Uma das melhores músicas desta edição da Eurovisão. Claramente, há italianos que sabem o que fazem… Aprecio a sua construção, os seus câmbios, a batida contagiante.

Tiago Lopes: Itália… Alguma vez mandou alguma música que fosse impossível não ouvir ou gostar? Contemporâneo e eficaz. Pena ser apenas 3 minutos. 


Andreia Valente: O Mahmood tem uma voz imensamente especial. Soa muito italiano (mais do que os outros italianos dos outros anos). Não só pela voz, mas também pela atitude e pela genuinidade, o Mahmood destaca-se dos demais. 

Catarina Gouveia:  Não sei se é da língua, mas a verdade é que os intérpretes italianos têm sempre qualquer coisa na voz que os destaca. Para além disso, é cheio de pinta e lindo de morrer.

Daniel Fidalgo: Excelente voz! Mahmood canta em vários registos durante a sua canção e simplesmente não falha. 

Jessica Mendes: Mahmood tem uma voz única (tal como todos os representantes italianos no ESC). Não adoro e acho-o longe de ser um cantor seguro mas a verdade é que marca. Vamos tirar um momento para apreciar o facto de ele ter participado no Sanremo Giovani 2016 onde também participaram Francesco Gabbani e Ermal Meta. Os próximos representantes italianos podem muito bem ser os restantes participantes.

João Vermelho: Mahmood tem uma excelente voz e um timbre bastante carismático que certamente se destacará dos restantes.

Neuza Ferreira: O Mahmood tem uma voz muito característica, que facilmente se destaca das restantes, como geralmente é hábito nos italianos. É super adequada à letra e creio que não há aspetos negativos a apontar no que toca a qualidade ao vivo.

Pedro Anselmo: Uma voz mais nasalada e agradável de ouvir.

Pedro Lopes: Gosto muito do timbre do Mahmood, mas ao vivo… Tenho de falar sobre isto! Acho que o Mahmood é um cantor muito bom e competente. Contudo, e por ter um timbre tão característico, ou por a música assim o exigir, também acho que, nas suas atuações do Sanremo, houve partes em que o cantor me soava ligeiramente desafinado. Espero que isso esteja mais que resolvido. Por que de resto, nada a apontar!

Tiago Lopes: Mahmood tem uma voz bastante peculiar, que aliado à língua italiana torna-se em algo único. 


Andreia Valente: Letra magnífica. Um exemplo de storytelling bem feito. Fico com o coração partido a ler a letra. 

Catarina Gouveia:  Tão genial quanto arrebatadora. É assim que se escreve uma canção.

Daniel Fidalgo: Se é letra italiana é com certeza uma excelente letra. Uma canção que fala sobre as vivências de alguém que vive nos subúrbios. 

Jessica Mendes: Há poucos países capazes de produzir letras tão boas como a Itália. “Soldi” é mais um excelente exemplo de como se podem fazer músicas fugindo a temas e frases cliché. Desde a primeira vez que ouvi a música que a frase “è difficile stare al mondo, quando perdi l’orgoglio” me ficou na cabeça. 

João Vermelho: Talvez a letra mais bem apelativa deste ano, tem uma mensagem importante, e o refrão fica na cabeça, por vezes pode ser um pouco repetitivo demais, mas não é algo que me incomode. 

Neuza Ferreira: Esta letra, para mim faz todo o sentido. Tal como o instrumental, também é uma letra de génio.

Pedro Anselmo: Uma letra bastante profunda, que vai para além do dinheiro, como o título indica, mas fala da relação quase inexistente com o pai e da falta de presença deste na sua infância.

Pedro Lopes: Grande, grande chamada de atenção na maravilhosa língua que é o italiano. E porque o mundo ou a vida familiar nem sempre pode ser um conto de fadas, a Itália toca o dedo na ferida de muitos para lhes mostrar como é que se enfrenta!

Tiago Lopes: Juntamente com o instrumental, o que dizer da letra? Infelizmente muita gente não vai perceber esta magnífica letra que retrata uma história de família. 


Andreia Valente: Top 5 seguro. 

Catarina Gouveia: Top 10.

Daniel Fidalgo: Top 10 material, mas não vejo Itália a ganhar… nem a RAI.

Jessica Mendes: Acho difícil a Itália safar-se no júri (porque o júri odeia a Itália) e vejo este “Soldi” a ser uma espécie de “Occidentali’s Karma” no público. Não prevejo um top 5.

João Vermelho: Prevejo um top 5 para a Itália. 

Neuza Ferreira: Top 10.

Pedro Anselmo: Top 10.

Pedro Lopes: Top 10.

Tiago Lopes: Top 2, tem de ser.


Andreia Valente: 12 pontos.

Catarina Gouveia: 12 pontos.

Daniel Fidalgo: 10 pontos.

Jessica Mendes: 7 pontos.

João Vermelho: 12 pontos.

Neuza Ferreira: 8 pontos.

Pedro Anselmo: 10 pontos.

Pedro Lopes: 12 pontos.

Tiago Lopes: 12 pontos.

Total: 95 pontos


Andreia Valente: ROMA 2020. 

Catarina Gouveia:  Prémio para melhor lábio do ano.

Daniel Fidalgo: Com uma carinha marota como esta, Mahmood não terá grandes problemas a fazer $oldi…

Jessica Mendes: “Volevi solo soldi, soldi” – a minha vida descrita numa frase!

João Vermelho: A canção das palmas.

Neuza Ferreira: Dinheiro. Aquela coisa estranha que eu quero e não tenho.

Pedro Anselmo: *clap clap*

Pedro Lopes: Não sabia, mas basta ouvir esta música em loop que o SOLDI da nossa conta bancária aumenta. Já experimentaram?

Tiago Lopes: Já alguém dizia: “Bitch better have my money”. 


1.º Holanda - 96 pontos; 2.º Itália - 95 pontos; 3.º Portugal - 90 pontos; 4.º Rússia - 81 pontos; 5.º Suécia  - 78 pontos; 6.º Noruega - 76 pontos; 7.º Chipre - 74 pontos; 8.º Hungria - 73 pontos; 9.º Eslovénia - 70 pontos; 10.º Malta - 69 pontos; 11.º Albânia - 67 pontos; 12.º Grécia - 67 pontos; 13 Arménia - 66 pontos; 14.º Bélgica - 65 pontos; 15.º Suíça - 64 pontos; 16.º Islândia - 61 pontos; 17.º Espanha - 57 pontos; 18.º São Marino - 57 pontos; 19.º Macedónia - 57 pontos; 20.º Roménia - 57 pontos; 21.º Azerbaijão - 55 pontos; 22.º Áustria - 53 pontos; 23.º Estónia - 51 pontos; 24.º Letónia - 49 pontos; 25.º Austrália - 48 pontos; 26.º Sérvia - 48 pontos; 27.º Irlanda - 46 pontos; 28.º França - 45 pontos; 29.º Israel - 44 pontos; 30.º República Checa - 43 pontos; 31.º Dinamarca - 43 pontos; 32.º Alemanha - 43 pontos; 33.º Bielorrússia - 42 pontos; 34.º Polónia - 39 pontos; 35.º Finlândia - 39 pontos; 36.º Lituânia - 30 pontos; 37.º Croácia - 22 pontos;  38.º Moldávia - 22 pontos; 39 Montenegro - 19 pontos; 40.º Geórgia - 12 pontos.


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