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Apreciações Musicais - ESC 2019: Montenegro


D-Mol - "Heaven"



Andreia Valente: Não, não, não. Não deixem o coro de igreja tentar fazer uma canção moderna! Fico parva com o quão mau é o instrumental. 

Catarina Gouveia:  Não acredito que esta porcaria feita num editor gratuito da App Store existe.

Daniel Fidalgo: Relativamente à primeira versão que veio a público, nem vale a pena comentar… seria um redondo zero. Relativamente à segunda versão, também não há muito a dizer de positivo, apesar da melhoria. A canção não tem potencial, sendo fruto de muita falta de inspiração. Por isso, poderiam acrescentar os elementos étnicos todos do mundo, que a canção continuaria a ser vazia e pouco interessante. 

Jessica Mendes: O revamp desta música fez com que esta melhorasse bastante. Claro que é difícil tornar uma coisa tão má em algo genial mas a diferença que as cordas fazem no instrumental é abismal.

João Vermelho: Com o revamp da canção passou de um instrumental básico e bastante datado, para um instrumental não tão datado e de certa forma interessante e tradicional com uma melodia cativante, mas nada que me surpreenda.

Neuza Ferreira: No início até parece bastante promissor, mas chega ao refrão e é de uma simplicidade horrível e sem graça. Não oferece nada bom à proposta montenegrina nem ao Festival.

Pedro Anselmo: Canção que poderia ter figurado no Festival no final dos anos 90, mas que nem aí teria bom resultado. Gosto da parte dos sons mais tradicionais.

Pedro Lopes: Parece arriscado de dizer, mas acho que Montenegro trouxe mesmo o melhor revamp da edição de 2019 da Eurovisão! Aquilo que ouvimos na final nacional do país em nada se assemelha à nova versão da música, que conta com um instrumental muito bonito, com sonoridades bastante agradáveis e que nos faz recordar com nostalgia os sons mais tradicionais do país. Óbvio que não é a melhor canção em competição, longe disso até. Mas há que valorizar quando as coisas correm bem, e, na minha opinião, o revamp foi uma delas.

Tiago Lopes: Depois do revamp, “Heaven” ganhou alguns motivos de interesse. A incorporação de instrumentos típicos e os ritmos mais dançantes deram realmente outra roupagem a esta proposta, mas não deixa de ser uma música um tanto básica. 


Andreia Valente: Acho que todas as vozes de D-mol são, claramente, de amadores. Todo o mérito para eles, que conseguiram infiltrar-se no maior show do mundo. 

Catarina Gouveia:  Claramente que os melhores amigos do Básico pediram à professora de Educação Musical para fazer umas horas extra para poderem gravar isto.

Daniel Fidalgo: Individualmente, há algumas vozes boas e outras mais fracas. O conjunto faz-me lembrar um coral de igreja para crianças. Não é cativante. 

Jessica Mendes: As vozes, não sendo extraordinárias (ou talvez até sejam mas não o vão mostrar nesta música), combinam muito bem umas com as outras e têm harmonias interessantes entre si.

João Vermelho: As vozes juntas funcionam muito bem, e acho que é das poucas coisas positivas desta canção para ser sincero.

Neuza Ferreira: As vozes dos D-mol são muito harmoniosas, dá gosto ouvi-las.

Pedro Anselmo: Muitas vozes, nenhuma que se destaque, nem acho que fiquem muito bem juntas.

Pedro Lopes: Também não é um ponto negativo na proposta. Estando a falar de um grupo, estamos mais ou menos à espera de ouvir vozes a encaixarem bem umas nas outras e, em certa medida, isso acontece. Contudo, para além disso, nada de mais extraordinário acontece.

Tiago Lopes: Se há algo de positivo nesta música são as vozes. Apesar de haver muito espaço para melhoria, estas seis vozes combinam bem e dão algum entusiasmo à música quando cantadas em conjunto.


Andreia Valente: Bem, não é a pior letra do ano.

Catarina Gouveia:  A professora de Educação Musical também deu uma ajudinha aqui.

Daniel Fidalgo: Um verdadeiro lugar comum. Nem dá vontade de escrever nada neste parâmetro. 

Jessica Mendes: Estou há semanas a tentar perceber o sentido do refrão. À partida estarmos no céu significa uma de duas coisas: estamos um avião ou, para quem é religioso, falecemos. Em nenhuma destas situações é suposto estarmos a cair (na primeira acontece às vezes, é certo) e ainda assim eles repetem milhentas vezes isso.

João Vermelho: A letra não é nada de especial e um pouco genérica.

Neuza Ferreira: Não sei porquê, mas parece as letras este ano são toda iguais e sobre a mesma coisa. Pessoalmente, gosto desta letra e é a melhor coisa desta proposta, mas é muito meh.

Pedro Anselmo: Não querem repetir mais vezes que estão no céu e a cair?

Pedro Lopes: “A descer dos céus rumo ao coração de quem mais gostamos”. Quase que parece uma frase das antigas Escrituras e que podíamos aproveitar como sendo uma das mensagens. Mais um poema que evoca a importância do amor na vida de alguém, para que não nos sintamos nus, quero dizer, sozinhos!

Tiago Lopes: Uma canção sobre uma paixão, que se repete ao longo de 3 minutos.


Andreia Valente: Último lugar na semifinal. 

Catarina Gouveia: Último lugar. Null points, talvez?

Daniel Fidalgo: Que futuro? Fica pela semifinal. 

Jessica Mendes: Bom candidato à luta pelo último lugar.

João Vermelho: Deverá ficar nos últimos lugares da sua semifinal.

Neuza Ferreira: Fica pela semifinal.

Pedro Anselmo: Últimos lugares da semifinal.

Pedro Lopes: Montenegro fora da final.

Tiago Lopes: A lutar pelo último lugar.


Andreia Valente: 0 pontos.

Catarina Gouveia: 1 ponto.

Daniel Fidalgo: 3 pontos.

Jessica Mendes: 1 ponto.

João Vermelho: 2 pontos.

Neuza Ferreira: 5 pontos.

Pedro Anselmo: 1 ponto.

Pedro Lopes: 5 pontos.

Tiago Lopes: 1 ponto.

Total: 19 pontos





Andreia Valente: Quem é que soltou o coro da Igreja? Não fecham os portões?!

Catarina Gouveia:  Eu não quero acreditar que alguém tenha achado boa ideia fazer uma coisa destas. Não quero.

Daniel Fidalgo: Montenegro, não te queres juntar novamente à Sérvia para ver se a situação melhora?

Jessica Mendes: A sério, ninguém se queixa se mandarem sempre baladas balcânicas.

João Vermelho:  Voltámos a 2008 e eu não sabia? 

Neuza Ferreira: Montenegro, mais uma vez, não apresenta algo suficientemente bom para o Festival.

Pedro Anselmo: Falling para o fundo da tabela.

Pedro Lopes: Acho que os D’Moll estão mais perto do chão do que do céu. 

Tiago Lopes: Mais um ano, mais negro o monte fica.


  1.º Chipre - 74 pontos; 2.º Hungria - 73 pontos; 3.º Eslovénia - 70 pontos; 4.º Bielorrússia - 42 pontos; 5.º Finlândia - 39 pontos; 6 Montenegro - 19 pontos; 

Ajude-nos a escolher a melhor canção do ano. Pontue as canções do ESC 2019 AQUI. A votação final (com a junção dos votos da equipa CE e dos votos do público) será revelada a 3 de maio.

Vídeo: Eurovision Song Contest

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