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Apreciações Musicais - ESC 2018: Lituânia



Ieva Zasimauskaitė - "When We're Old"



André Sousa: Amo o piano e a intensidade com que cada letra é cantada. Aqui reside a simplicidade e não o seguro. São coisas diferentes, apostar no seguro e apostar em algo comum, apostar na simplicidade é apostar em algo sentido.

Andreia Valente: Eu aprecio a intenção de apresentar um instrumental simples, mas a simplicidade de “When We’re Old” não me encanta. Chega a ser aborrecida.

Catarina Gouveia: Eu diria que este é mais um resultado do efeito Salvador Sobral. Uma final nacional cheia de boas canções pop e escolheram uma canção de embalar quase monocórdica com uma mensagem bonita. O toilet break da semifinal.

Daniel Fidalgo: Simplicidade e emoção são os melhores termos para descrever “When We´re Old”. Quando algo é feito com o coração, não importa se cantamos com perfeição ou com muita técnica, porque a mensagem ultrapassa esses obstáculos. A canção é real, a mensagem é real… e Ieva é capaz de fazer justiça a este tema lindíssimo. Chega a ser tocante ouvir este tema, em momentos que não nos sentimos tão bem, nomeadamente se sentirmos falta de alguém…

Diogo Canudo: “When We’re Old” apresenta um instrumental simples, sofisticado e elegante – o que é preciso para ter sucesso na Eurovisão. Menos é mais, e a Lituânia ganha exatamente neste ponto.

Elizabete Cruz: O instrumental é bonito, mas no meio de outras músicas sobre pais/avós, esta vai ser totalmente esquecida. 

Jessica Mendes: A primeira vez que ouvi isto foi antes de ir dormir. Não imaginam o que me custou ficar acordada até ao fim. 

João Vermelho: Um instrumental simples, uma balada bonita que me fez arrepiar logo na primeira vez que ouvi, é canção doce.

Neuza Ferreira: É um instrumental simples, com piano, mas que é perfeitamente adequado à letra e à sua história. 

Patrícia Leite: Um instrumental calminho, bem diferente daquele levado pela Lituânia no ano passado. Contudo falta algo que faça “Explodir” a música. O instrumental é quase sempre igual do início ao fim. Apesar disso, acho que a Lituânia tem muito boas hipóteses de estar na Grande Final.

Pedro Anselmo: É uma balada de amor, calma e suave, bastante bonita. Mas falta qualquer coisa que um revamp poderá adicionar.

Pedro Lopes: Simples, um pouco esquecível talvez, mas é uma bonita melodia para os nossos ouvidos, para quem souber apreciar.

Tiago Lopes: Uma balada simples que mantém sempre a mesma linha ao longo dos três minutos da canção. Nada de muito novo.


André Sousa: A voz não poderia ser a melhor para o tema. Tudo se conjuga numa composição perfeita e capaz de me arrepiar.

Andreia Valente: A voz de Ieva é perfeita para uma canção intimista e é a melhor parte de “When We’re Old”. Não é uma power-house e não precisa de o ser.

Catarina Gouveia: A Ieva tem uma voz que mostra alguma fragilidade em certas partes da canção. Isso poderia até ser algo negativo mas, neste caso, dá algum encanto a toda a proposta.

Daniel Fidalgo: De uma grande sensibilidade. Sente-se imenso as palavras cantadas pela cantora. Basta ouvia a sua voz, para sentirmos uma certa dor e saudade.

Diogo Canudo: Fico surpreso com a qualidade vocal da Ieva. Apesar de não ser preciso uma grande projeção vocal, parece que nos sussurra de forma delicada. Quando a ouvimos, sentimo-nos confortáveis. Ela é uma excelente intérprete.

Elizabete Cruz: Ieva tem uma voz angelical, mas que facilmente quebra e acaba em desafinação. Para além disso, a voz não me passa qualquer emoção.

Jessica Mendes: Ela tem uma voz bonita, mas só torna a música ainda mais secante.

João Vermelho: A voz da Ieva é delicada e doce, o que neste registo encaixou na perfeição, e o resultado final não podia ser melhor.

Neuza Ferreira: Ieva tem um timbre super melódico, harmonioso, e que dá gosto ouvir. É competente para o instrumental que é apresentado.

Patrícia Leite: No início a voz revela-se um pouco insegura. Talvez devido às notas graves que a canção possui no início. Temo que isso possa prejudicar a prestação em palco. 

Pedro Anselmo: Tem uma voz doce. Contudo, não é muito boa, tem mais dificuldade nos tons mais baixos e pode melhorar, tal como na pronunciação de algumas palavras.

Pedro Lopes: Doce, quase angelical, e muito bonita. Não há muita diferença para quando Ieva atua ao vivo, e isso é importante.

Tiago Lopes: Uma voz que me parece ligeiramente rouca que até fica bem nesta balada, não parece que tenha um grande alcance, mas tem uma boa pronúncia.


André Sousa: Não mudem nada. Ela que fique assim sentada no chão, ela que fique assim a sentir e a fazer magia em palco.

Andreia Valente: Destaco a dificuldade que é cantar sentada. A Lituânia faz bem em apostar em close-ups.

Catarina Gouveia: Um dos poucos parâmetros de que gosto nesta participação é a atmosfera intimista da atuação, é quase como se Ieva estivesse a cantar no chão do seu quarto. É adequado e é bonito.

Daniel Fidalgo: Espero que não fuja muito relativamente à final nacional. Não são precisos acessórios nem fogos de artifício. Apenas Ieva e a sua bonita voz. 

Diogo Canudo: A imagem de Ieva faz-me lembrar imenso Emmelie de Forest na altura em que ocorreu. Gosto da forma como a canção foi apresentada na Lituânia, algo muito simples e que consiga chegar ao coração. Acho que Ieva faz isso na perfeição.

Elizabete Cruz: Ieva aparece com um ar bem tímido e toda a apresentação é caracterizada pela simplicidade. A questão é que Ieva não tem carisma suficiente para encher o palco.

Jessica Mendes: A música é tão secante que até ela tem de estar sentada para não desfalecer ali.

João Vermelho: Penso que a atuação pode ser melhor do que na final nacional, mas a canção por si só prende a atenção, acho que algo mais simples seria o indicado para esta canção.

Neuza Ferreira: Não mudaria o que já se viu: Ieva sentada no meio do palco. Talvez alguém num piano ficasse bem, mas algo discreto, de modo a não tirar o foco da intérprete.

Patrícia Leite: A intérprete passa quase todo o tempo sentada no chão. Acho que é um ponto negativo. A meu ver, a cantora deveria de estar sempre em pé e talvez acompanhada por um micro com pé, de outra forma a atuação ficará muito “monótona”. O quadro atrás a mostrar duas pessoas mais velhas, penso que deveria de passar durante toda a atuação, tal como a canção. Mostrar duas pessoas conforme o ciclo da vida se fosse sucedendo. Desde a juventude até ao final da vida. Penso que assim a mensagem seria transmitida de forma mais eficaz. Apesar de tudo, a atuação deve manter a caraterística de “intimidade” com o público que possui. 

Pedro Anselmo: A atuação poderá ser melhorada, não acho que a cantora sozinha no palco seja a melhor solução no ESC. Dois dançarinos num ambiente igual seria perfeito.

Pedro Lopes: Deve ser a única, até ao momento, que fez uma atuação sentada no palco. Por isso, até que aceito. Se bem que podiam jogar com outras estratégias. Inovar a esse nível, também…

Tiago Lopes: A simplicidade poderá ser a chave para esta atuação. A Ieva consegue preencher bem o palco com a sua interpretação.


André Sousa: A minha letra favorita. O amor que tem nela, a paixão, o cuidado, o agradecimento. Uma bela letra de amor de quem ama a outra pessoa… sem qualquer medo, sem qualquer barreira.

Andreia Valente: Penso que me tenha ficado intolerante a mel porque a letra de “When We’re Old” não me diz nada.

Catarina Gouveia: Toda esta canção parece escrita durante o ensino básico, enquanto estava nas aulas a pensar em algum namorico. 

Daniel Fidalgo: Uma letra de amor bonita.

Diogo Canudo: Toca-me especialmente por motivos óbvios. Pode não ser uma letra fenomenal, mas tem uma coisa bastante importante: uma mensagem.

Elizabete Cruz: A letra é obviamente pessoal, dedicada a alguém importante e que facilmente nos faz sentir como se fosse nossa também. Mas infelizmente não salva a proposta.

Jessica Mendes: Mais uma música de amor que me parecia chamar-se “When we’re all” de tao bem que ela pronuncia a palavra “old”.

João Vermelho: Acho que chorei na primeira vez que a ouvi, acho que é o suficiente para expressar o quão sentimental é esta letra e a carga emotiva que ela carrega.

Neuza Ferreira: A letra tem uma história encantadora e para mim é o melhor desta proposta da Lituânia.

Patrícia Leite: A letra é um ponto forte desta canção. Fala de um amor de duas pessoas que ocorre durante toda a vida. Como se fosse a história de amor que se passou entre duas pessoas desde a fase da juventude até à terceira idade. É muito bonita.

Pedro Anselmo: É uma letra simples e bonita, talvez fosse melhor toda em lituano.

Pedro Lopes: Outra música que está dedicada a uma avó. Bonito gesto, e uma letra tocante, a esse nível. Acaba por ser inevitável. E espero que seja para manter a parte na língua nacional!

Tiago Lopes: Uma composição sobre o amor de alguém que nos é muito querido, a apelar ao sentimento e à história pessoal. Pode ser comovente para muitas pessoas. Que mantenham a parte final em lituano. 


André Sousa: Espero mas espero mesmo que isto passe à final.

Andreia Valente: Completamente aniquilada.

Catarina Gouveia: É uma das canções mais fracas da sua semifinal fortíssima, mas não me surpreendo se tirar o lugar na final de alguma das minhas favoritas.

Daniel Fidalgo: É finalista sem sombra de dúvidas. Apostava até num top 10. 

Diogo Canudo: Provavelmente não se vai qualificar apesar de merecer.

Elizabete Cruz: Semifinal, provavelmente.

Jessica Mendes: Semifinal.

João Vermelho: Temo que não vá ter uma vida fácil na semifinal, mas gostaria imenso de ver na final.

Neuza Ferreira: Não passa à final.

Patrícia Leite: Meio da tabela da Grande Final.

Pedro Anselmo: Infelizmente, penso que não passa da semifinal.

Pedro Lopes: Gostava de ver a Lituânia na final, mas tudo dependerá da atuação em Lisboa, mas não estou com as expectativas muito elevadas…

Tiago Lopes: Está no lote das canções que estão na “corda bamba” para passar.


André Sousa: 10 pontos.

Andreia Valente: 3 pontos.

Catarina Gouveia: 2 pontos.

Daniel Fidalgo: 12 pontos.

Diogo Canudo: 6 pontos.

Elizabete Cruz: 2 pontos.

Jessica Mendes: 1 ponto.

João Vermelho: 10 pontos.

Neuza Ferreira: 5 pontos.

Patrícia Leite: 6 pontos.

Pedro Anselmo: 7 pontos.

Pedro Lopes: 7 pontos.

Tiago Lopes: 6 pontos.

Total: 77 pontos


André Sousa: Music is not fireworks, music is feeling.

Andreia Valente: Estou farta de mel.

Catarina Gouveia: A Lituânia faz uma seleção nacional que dura mais de 100 anos para isto?!

Daniel Fidalgo: Tanta gente que devia ler o poema desta canção. O amor e o respeito não têm idades! 

Diogo Canudo: A música mais introspetiva do ano. Também faz falta algo assim.

Elizabete Cruz: Este ano nem com uma música triste e pessoal sobre perda se lá vai, dada a oferta na categoria!

Jessica Mendes: Hora da casa de banho.

João Vermelho: Das músicas mais bonitas que já ouvi

Neuza Ferreira: Uma pena que Ieva vá ficar sentada à espera de passar à final.

Patrícia Leite: Uma vida de amor numa canção intimista.

Pedro Anselmo: A Lituânia num ano consegue passar de um caos total para uma algo que nos faz sentir a andar nas nuvens.

Pedro Lopes: Caída do reino dos céus.

Tiago Lopes: As avós agradecem esta letra.


1.º Estónia - 144 pontos; 2.º Bélgica - 115 pontos;  3.º Israel - 112 pontos; 4.º Bulgária - 105 pontos; 5.º Lituânia - 77 pontos; 6.º Albânia - 76 pontos; 7.º Azerbaijão - 69 pontos; 8.º Bielorrússia - 48 pontos; 9.º Islândia - 31 pontos. 

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