Dora Fidalgo foi a artista escolhida para interpretar a canção "Arco-Iris (assim cantou Zaratustra)" composta por Miguel Ângelo para o Festival da Canção 2018. Não é a sua primeira vez no Festival da Canção, tendo participado e representado Portugal no Festival Eurovisão da Canção (ESC), como apoio vocal do grupo Da Vinci, em 1989, com o tema "Conquistador".
CE - Como encarou este desafio que lhe foi proposto de participar no Festival da Canção?
Dora Fidalgo: Não estava á espera e foi um convite completamente inesperado! Mas quando o Miguel Ângelo me ligou e me convidou, eu respondi sem hesitar com um “sim” e sem qualquer dúvida.
CE - Pelo Festival da Canção já passaram vários nomes de grande sucesso. O que acha que pode tirar de proveito desta sua participação para o seu futuro musical?
DF: É uma grande oportunidade que recebo de braços abertos e que neste meu regresso me dará a possibilidade de chegar novamente ao público – e, sem ele, nenhum artista sobrevive.
CE – Tem acompanhado as últimas edições do Festival da Canção? E do Festival Eurovisão da Canção? Há alguma participação que a tenha impressionado positivamente? Porquê?
DF: Confesso que, a partir de uma determinada altura, perdi o interesse pelo festival mas retomei a minha atenção precisamente o ano passado com a presença do Salvador. Gostei de imediato da canção e da sua interpretação. A vitória do Salvador veio provocar um “olhar” diferente neste contexto do festival abriu uma nova perspectiva e respeito pela nossa música compositores e artistas.
CE - Como descreve o tema que vai interpretar?
DF: O tema que vou interpretar tem uma mensagem que só por si já me convence, com uma sonoridade e um ritmo que nos enleva. A mensagem é conduzida de uma forma poética e fala da esperança que existe debaixo do manto do impossível, convida-nos a ir até ao fim do arco-íris porque é onde está o tesouro que nos é prometido ao nascermos. Sabemos que estamos todos sozinhos e todos ligados e cada um de nós é o "deus a dançar" desta canção. Poderá uma doce ilusão acabar em desilusão!?
CE - Como será encarada a sua interpretação em palco?
DF: A canção e “eu” somos uma só! Sinto isto e é o que quero que sintam também: que façam uma viagem comigo e com a mensagem que a canção transporta.
CE - O que podemos esperar caso vença o Festival da Canção? Quais são as suas expectativas e ambições?
DF: Não quero criar nenhuma expectativa! Quero dar o meu melhor no momento, quero sentir-me plena e de missão cumprida.
CE - Explique-nos porque é que se deve votar em si para que nos represente na Eurovisão.
DF: É difícil para mim fazer uma espécie de campanha “votem em mim”! Não vou por aí. A canção é bonita, a mensagem é de esperança, por isso eu acredito que, quando existe verdade no que fazemos, "ela" chega lá…
CE - Quer desejar uma mensagem aos nossos leitores e aos fãs em geral?
DF: Acreditem sempre, porque o arco-íris existe - não todos os dias mas nos momentos certos!
Oiça um excerto de "Arco-Iris (assim cantou Zaratustra)": [AQUI]
Imagens: Festival da Canção, Mário Abreu
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