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Apreciações Musicais - ESC 2017: Malta



CLAUDIA FANIELLO - "BREATHLESSLY"



André Sousa: Mais do mesmo. Há algum tempo que a Malta não enviava algo assim, há uns 8 anos era o pão de cada dia para o país. Esta balada, apesar de bonita, é bastante ultrapassada. Fazia sentido em 2007, não em 2017.

Andreia Valente: A simplicidade deste instrumental é das coisas mais aborrecidas que vai alguma vez acontecer em Kiev. E Kiev abriga a conferência académica internacional de Física Aplicada.

Catarina Gouveia: Malta, para mim, é um dos piores países na Eurovisão. Nunca inovam, nunca levam nenhuma canção arrebatadora. Este é só mais um ano, desta vez com uma balada enfadonha, sem nada por onde se pegue, sem nada que nos faça lembrar dela um minuto depois de a ouvir.

Daniel Fidalgo: Em 2006, seria um sucesso enorme. Em 2017, vai ser um fiasco. Malta é dos países com mais altos e baixos no concurso.

Diogo Canudo: Um instrumental que utiliza bastante o piano (de que gosto imenso). No entanto, peca pela fraca e baixa qualidade e originalidade. Quando oiço penso que já ouvi isto milhares de vezes ao longo da minha vida – e isso não é um bom presságio. Admito que a Malta este ano desiludiu-me imenso…

Elizabete Cruz: Apesar de ser audível, o instrumental é bastante monótono e sobretudo esquecível. Com certeza está a faltar qualquer coisa a esta música.

Jessica Mendes: Mais do mesmo. Chata do início ao fim. Alguém que tentou tantas vezes representar o seu país merecia ter ganho com algo melhor. 

Joana Raimundo: Esta vai ser a pausa de muita gente para ir à casa de banho. Que seca! Não há nada de bom que se possa dizer acerca disto.

Neuza Ferreira: Malta aposta num instrumental simples e aborrecido. É mais uma balada...


André Sousa: Claudia Faniello é uma excelente cantora e sabe como meter emoção na sua interpretação. Acredito que vai arrasar em palco e surpreender tudo e todos.

Andreia Valente: Claudia Faniello tem um tom que é, de certeza, inspirado pela Céline Dion. Demasiado dramático para uma música com tão pouca energia.

Catarina Gouveia: Ter alguém no festival que tentou representar o seu país já por uma dezena de vezes é fantástico. Isto é que é vontade! Claudia tem uma voz fantástica, ainda que precise mesmo de melhorar o seu inglês.

Daniel Fidalgo: O único ponto realmente positivo desta canção. Uma voz forte, que transmite muito sentimento. Transmite muita segurança e tem textura e dinamismo. 

Diogo Canudo: É o melhor desta proposta. Claudia Faniello é uma excelente cantora, nota-se logo que já anda neste mundo artístico há algum tempo pelo seu profissionalismo. Nota 10!

Elizabete Cruz: A voz de Claudia tenta salvar uma música que não tem muita salvação. Apesar de tudo, é possível sentir emoção na sua voz e conseguir tirar alguma coisa da música para além de sono.

Jessica Mendes: A Claudia é uma cantora fenomenal e acerta cada nota, mas nem isso salva uma música tão básica.

Joana Raimundo: Eu sinto que vai ser uma daquelas que tenta esconder o facto de uma péssima voz e esforça-se demasiado. 

Neuza Ferreira: Satisfaz o instrumental. Não sendo nada de extraordinário, consegue ser o mehor neste tema.


André Sousa: Acredito num fundo branco com a cantora no meio a interpretar a canção. Não há muito que possam fazer aqui.

Andreia Valente: A intérprete mais dramática do ano. É quase cómico. 

Catarina Gouveia: O costume para uma balada digna de telenovela da TVI. Vestido cintilante, máquina de vento, cara de sofrimento e siga.

Daniel Fidalgo: A apresentação vai seguir os cânones básicos das baladas eurovisivas.

Diogo Canudo: Não há muito que se possa fazer em palco, a não ser melhorar o cenário. Talvez se se contar uma história romântica num formato animado para ser exposto no palco seria interessante.

Elizabete Cruz: Umas luzes, uns bons planos de câmara... não dá para fazer muito mais do que aquilo que foi feito.

Jessica Mendes: É o que se espera. Ela sozinha em palco. Mais um ponto que vai servir para ninguém se lembrar desta música passados 5 minutos.

Joana Raimundo: De certezinha que ela vai estar de vestido branco ou brilhantes a andar de um lado para o outro e não vai passar disso. 

Neuza Ferreira: É preciso trabalhar mais o jogo de luzes e o jogo de câmaras. De resto, é melhor que não se mexa... Não se deve de estragar o que está bom.


André Sousa: Uma letra cheia de clichés. Apesar de ser bonita quando é interpretada pela Claudia, o poema em si é bastante fraco e pouco trabalhado.

Andreia Valente: Ruas, pegadas, culpa, coração, tempestade, paredes e acrobata. Letra saída de um mau livro de Nicholas Sparks em que toda a gente morre no final.

Catarina Gouveia: Que coisa mais chata. Mulher, pára de querer trepar montanhas pelo teu homem! Fá-lo rastejar a teus pés, valoriza-te!

Daniel Fidalgo: A letra por acaso nem é má. Fala do final de um relacionamento, que deixou a cantora destroçada e sem rumo.

Diogo Canudo: Apesar de estar rodeada de imensos clichés, penso que é uma letra carinhosa pois menciona um amor de quem a cantora tem muitas saudades. Acho que acaba por ser tocante para quem a ouve.

Elizabete Cruz: Verdade seja dita que a letra não é tão emocionante como Claudia faz parecer. Na realidade a letra esta mais para o desesperante, no nível em que a pessoa já virou obsessiva-compulsiva.

Jessica Mendes: “Sabendo que há uma vaga no teu coração” – esta frase conquistou-me! Os clichés destas músicas não têm fim.

Joana Raimundo: Espero que ela não fique sem falta dar como diz a letra desta canção, mas ao repetir o mesmo tantas vezes, não aposto nada. 

Neuza Ferreira: Mais uma letra de balada aborrecida e enfadonha.


André Sousa: Semifinal.

Andreia Valente: Chegar ao palco de Kiev já é um feito além mérito.

Catarina Gouveia: Não me admira que Malta surpreenda ao vivo e passe à final. O país costuma ter bastante facilidade nesse aspeto, não é completamente impossível.

Daniel Fidalgo: Até para o ano.  

Diogo Canudo: Fica pela semifinal.

Elizabete Cruz: Não me parece que passe à final.

Jessica Mendes: Não me parece que consiga ir à final.

Joana Raimundo: Não passa da semifinal.

Neuza Ferreira: Não vai à final.


André Sousa: 2 pontos.

Andreia Valente: 1 pontos.

Catarina Gouveia: 4 pontos.

Daniel Fidalgo: 3 pontos.

Diogo Canudo: 1 ponto.

Elizabete Cruz: 2 pontos.

Jessica Mendes: 3 pontos.

Joana Raimundo: 2 pontos.

Neuza Ferreira: 5 pontos.

Total: 23 pontos.


André Sousa: Eu estou sem fôlego, sem respiração e sem tudo!

Andreia Valente: E eu que odiei a Ira Losco o ano passado? Jokes on me.

Catarina Gouveia: Como perder o fôlego se passo a música inteira a bocejar?

Daniel Fidalgo: O Nuno Feist podia ter composto esta canção. 

Diogo Canudo: Sem fôlego fiquei eu com a extrema qualidade musical que a Malta trouxe à Eurovisão 2017 (not).

Elizabete Cruz: Eu bem que gostava de alguma coisa que me tirasse o fôlego, mas não está fácil.

Jessica Mendes: Ainda alguém se lembra da música?

Joana Raimundo: Das baladas mais secantes deste ano. 

Neuza Ferreira: Isto comparado ao ano passado é um terror.


1.º Azerbaijão - 77 pontos; 2.º Portugal - 77 pontos; 3.º Dinamarca - 70 pontos; 4.º Finlândia - 68 pontos; 5.º Polónia - 65 pontos; 6.º Suécia - 65 pontos; 7.º Hungria - 64 pontos; 8.º Bélgica - 63 pontos; 9.º Arménia - 60 pontos; 10.º Austrália - 60 pontos; 11.º Islândia - 59 pontos; 12.º Holanda - 58 pontos; 13.º Albânia - 56 pontos; 14.º Macedónia - 56 pontos; 15.º Áustria - 49 pontos; 16 Geórgia - 46 pontos; 17 Moldávia - 45 pontos; 18 Montenegro - 41 pontos; 19.º Grécia - 37 pontos; 20.º Irlanda - 33 pontos; 21.º Chipre - 32 pontos; 22.º República Checa - 30 pontos; 23.º Letónia - 29 pontos; 24.º Malta - 23 pontos; 25.º Eslovénia - 14 pontos.

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