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[Entrevista] ELC 2015: Suzy será autora e compositora de músicas em português e inglês no seu próximo EP


Em entrevista ao Crónicas de Eurofestivais, Suzy confessou-nos qual a sua música favorita do ESC 2015. Revelou também que irá lançar não um CD mas um EP que terá três ou quatro músicas em português e inglês. Leia a entrevista na íntegra:


Está a gostar de estar em Setúbal novamente? 

Estou. Estou tão feliz de ter voltado e é sempre uma honra e privilégio ser novamente convidada para este certame que já é conhecido por toda a Europa, o Eurovision Live Concert. Poder estar aqui e não só cantar para os portugueses mas também para os seguidores que vêm da Europa, que fazem questão de estar cá para ver os nossos colegas nacionais e estrangeiros. Portanto é um prazer e venho sempre com uma alegria imensa.

E como foi a sua experiência no Festival Eurovisão da Canção? O que gostou mais? 

A minha experiência na Eurovisão foi para mim muito positiva pois eu agarrei-a da melhor forma. Lá está o que eu disse em entrevistas prévias sobre os colegas que só vão à Eurovisão e acabou por ali: eu tentei agarrar esta oportunidade para poder levar o nome de Portugal aos países da Europa, ao Qatar, Brasil, Dubai e estou a tentar agarrar estas oportunidades através do “Eu Quero Ser Tua” para também conseguir sair da cena dos eventos eurovisivos. Mas maioritariamente claro que tenho sido solicitada por eles. E normalmente eles convidam finalistas e eu por um ponto não fui à Final - no entanto, sou uma das que trabalha mais nos meios eurovisivos e estou muito grata de coração e eles sentem isso.
Só vi coisas positivas independentemente da minha qualificação porque agarrei “com unhas e dentes” esta oportunidade que é única e felizmente em Portugal o Festival RTP da Canção não tem aquela notoridade onde existe em muitos países da Europa. Mas eu gostava de levar os 10 milhões de portugueses na minha mala de viagem para poderem beber e sentir aquilo que eu sinto quando canto na Europa. É indescritível porque se as pessoas não sairem de Portugal nunca vão ter essa noção, portanto só quem vai lá fora e acompanha a Eurovisão é que vê o fenómeno que foi. 

E se a convidassem novamente para participar no Festival Eurovisão da Canção? Aceitava? 

Voltaria sim, mas por convite interno. 

E com o mesmo estilo de música? 

Diferente. Eu costumo dizer que sou uma profissional da música e sendo uma profissional da música eu proponho-me ou convidam-me a fazer vários géneros musicais. Por exemplo, trabalho em imensos eventos empresariais e como podem imaginar existem uma panóplia de empresas que me convidam e eu faço desde espetáculos burlesco, musicais, ópera, jazz... E a minha prestação na Eurovisão foi essa: convidaram-me para cantar o "Eu Quero ser tua", aceitei, vesti a camisola, personifiquei o tema da melhor maneira que pude e é mais um trabalho como qualquer outro.

E que músicas do Festival RTP da Canção/Festival Eurovisão da Canção é que recorda e/ou gosta mais? 

Deste ano gostei muito da música da Letónia porque gosto muito de músicas alternativas, músicas indie... e achei aquele tema muito diferente e com muito potencial. Gosto muito da Loreen, que levou um tema muito bem conseguido que até trouxe hoje a Setúbal. Adoro a música, acho que está bem construída e bem conseguida. Também gostei da Suécia do ano passado, a “Lusitana Paixão”, que me influenciou a sonhar... tantas. 

E tem alguns projetos futuros? 

Eu neste momento estou em estúdio e tenho ido a estúdio várias vezes neste último ano e meio. As pessoas perguntam e e estão a criar uma grande expectativa relativamente ao produto que eu vou lançar. Fico bastante nervosa relativamente a essa situação porque as pessoas também já estão a colocar essa expectativa alta em mim. É evidente que vai ser um género completamente diferente, como podem imaginar mas eu não posso lançar um single só para agradar. Eu tenho que sentir que é aquele single, eu tenho que me ver naquele single. Eu tenho de cantar uma coisa que eu ame que eu ache que realmente tem potencial não só para Portugal mas também para agarrar estes contactos que tenho vindo a adquirir na Europa. 

E irá cantar em português, em inglês, noutras línguas... 

Sim, sim. Eu gostava muito de cantar em português mas fazer as versões em inglês. As músicas têm de ter esse potencial, de poder inserir por exemplo as duas línguas porque eu não quero perder aquele mercado que tenho muito devagarinho conquistado, senão é trabalho em vão. Portanto, eu tenho estado neste processo criativo em que eu é que sou a autora, a letrista e a compositora. E depois entrego para um produtor desenvolver os temas. Tenho feito imensos eventos empresariais e depois tenho feito os eventos eurovisivos e também trabalho como gestora de projetos freelancer. E aliás, eu não vou lançar um álbum, vou lançar um EP com três a quatro músicas.

Veja a atuação de Suzy no ELC 2015:


13/09/2015

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