KNEZ – “ADIO”
André Sousa: Parece que por momentos estou a ouvir a canção do ano passado. Penso que a inovação e a diferença não é de todo um ponto forte do Montenegro. Mais um país que joga pelo seguro e que se vê na sua margem de conforto.
Andreia Fonseca: A sonoridade não engana. Um belo instrumental com sonoridades étnicas – muito ao estilo do que nos tem sido apresentado pelo lendário Željko Joksimović. O fator surpresa remete para as batidas pop de fundo. Há que inovar, e Željko sabe fazê-lo. Grande aposta!
Catarina Gouveia: Pergunto-me se algum dia vou ver o Zeljko falhar, se algum dia este homem irá fazer uma canção que não me deixe completamente rendida. O melhor instrumental do ano, assim como em todos os anos em que ele compõe. Um autêntico génio das baladas balcânicas.
Cláudia Peres de Matos: Muito gosta o Željko Joksimović de introduções longas com violino. E eu também… e de instrumentais montenegrinos, que pelo segundo ano consecutivo não me desiludem.
Diogo Canudo: "Adio" tem um instrumental completamente invejável e arrepiante - também pudera, sendo de quem é (Zeljko Joksimovic). No entanto, é um estilo já muito visto na Eurovisão, apesar de ser de qualidade, e antiquado. Gostava de ver coisas novas a concurso. O final da música poderia ter sido melhor trabalhado.
Elizabete Cruz: É sempre um prazer ver instrumentais étnicos no concurso, demonstrando alguma diversidade cultural. Só é pena quando o instrumental é chato.
Jessica Mendes: Este instrumental grita Zeljko por todos os lados. Genial é uma palavra fraca para descrever mais uma grande composição deste que é para mim o melhor compositor eurovisivo de sempre. Violinos, sons tradicionais dos balcãs. Isto é a Eurovisão!
Joana Martins: Típica música dos balcãs. Adoro.
Rita Pereira: um som bem característico dos balcãs e bem reconhecível. Zeljko Josimovic dás-nos a sua composição menos poderosa que alguma vez participou no ESC, mas ainda assim fantástica. Pena é o Montenegro levar uma canção semelhante à do passado ano.
André Sousa: A voz é bastante clara e limpa, mas nada que me cative – ao contrário do ano passado.
Andreia Fonseca: A voz do intérprete é perfeitamente adequada ao tema, dando o que este necessita.
Catarina Gouveia: Knez tem aquele tipo de voz bastante semelhante ao do Zeljko e até do Hari Varešanović, que eu adoro, por sentir que se adequa na perfeição ao género. Tem um calor inexplicável.
Cláudia Peres de Matos: Voz segura, madura e com a expetativa que será muito competente ao vivo.
Diogo Canudo: Knez não tem uma voz fantástica, mas, para a música, consegue dar conta do recado. De certeza que vai ser um arraso ao vivo!
Elizabete Cruz: A voz é competente, apesar de também ser um bocado monótona. Mas bem, enquanto for afinada, é a menor das minhas preocupações.
Jessica Mendes: Knez tem uma voz muito maravilhosa e que fica perfeita neste tipo de baladas! Montenegro pode ser um país pequenino tem sabido apresentar-nos o melhor que tem.
Joana Martins: Não me parece que vá ter problemas ao vivo.
Rita Pereira: Knez dá-nos uma voz quente e que assenta extremamente bem na canção em questão.
André Sousa: Espera-se uma presença contida mas acredito que seja surpreendido.
Andreia Fonseca: Espero instrumentos em palco e coreografias ao ritmo das batidas. Desejo que a presença em palco se equipare ao tema – caso tal aconteça, teremos um sério candidato.
Catarina Gouveia: Adoraria ver um bom jogo de luzes e elementos interessantes como em 2014, juntamente com as raparigas que tocam os instrumentos no vídeo oficial.
Cláudia Peres de Matos: Estou a imaginar uma atuação bem ao género de “Nije Ljubav Stvar”, por isso prevejo um bom momento em palco.
Diogo Canudo: Vejo violinos em palco, um grande jogo de luzes, e muito vento no final. Uma atuação ao estilo de Zeljko só tem que correr bem...
Elizabete Cruz: Não sei o que esperar desta apresentação em palco, mas desconfio que vai-se aliar ao resto da música e roçar o chato.
Jessica Mendes: Não é preciso muito porque a música chega por si só e portanto uma atuação simplista é suficiente.
Joana Martins: Tiveram mais do que tempo para preparar alguma coisa de jeito. E acredito que vão fazê-lo.
Rita Pereira: Terá de apostar em elementos cénicos que ilustrem bem o palco, e o artista terá de ser bastante expressivo.
André Sousa: A letra que retrata uma perda, um amor que se perdeu nas brumas da montanha. Gosto.
Andreia Fonseca: Uma letra sobre a perda da pessoa amada, e os esforços realizados com vista a evitar essa perda. Não é um tema original, mas o facto de não ser cantado em inglês nem nos permite perceber isso de imediato.
Catarina Gouveia: É tão bonita, sobre o facto de as coisas virem e irem, sobre termos de dizer adeus. Faz jus ao instrumental.
Cláudia Peres de Matos: Este poema parece vindo de uma poesia clássica. Descreve a natureza como metáfora para uma perda amorosa.
Diogo Canudo: Um autêntico poema de amor, que, apesar de estar bem construído, não apresenta nada de especial e fora do comum a concurso.
Elizabete Cruz: Provavelmente o melhor da canção. Infelizmente a letra não se vai perceber, por outro lado, acho que é isso que lhe atribui um certo charme. O inglês só iria trazer vulgaridade.
Jessica Mendes: A aliar a uma grande música temos uma letra também muito competente com frases lindas e o sérvio é uma língua que combina na perfeição com as baladas do Zeljko.
Joana Martins: Nem me dei ao trabalho de traduzir porque vindo de quem vem sei que não é má.
Rita Pereira: Uma canção bem escrita, apesar do fraco refrão.
André Sousa: Tenho dúvidas se Montenegro passa à final. É esperar para ver.
Andreia Fonseca: Isto tem toda a capacidade para lutar pela vitória.
Catarina Gouveia: Já sabemos a dificuldade que este país tem em ir à final, no entanto, o que aconteceu em 2014 poderá ser um sinal de que este ano poderemos ver Montenegro na final, com todo o mérito.
Cláudia Peres de Matos: Está na final mas não sei se irá conseguir ficar na primeira metade da tabela, infelizmente.
Diogo Canudo: Top 10.
Elizabete Cruz: Para mim, é uma incógnita. Não acho a passagem à final certa.
Jessica Mendes: Sim, Montenegro vai estar na final dois anos consecutivos!
Joana Martins: Com alguma sorte, são capazes de se qualificar para a final.
Rita Pereira: Uma difícil passagem à Final devido ao televoto e à concorrência. Caso passe, na Final ficar-se-á no fim da tabela classificativa.
André Sousa: 4 pontos
Andreia Fonseca: 10 pontos
Catarina Gouveia: 12 pontos
Cláudia Peres de Matos: 7 pontos
Diogo Canudo: 5 pontos
Elizabete Cruz: 5 pontos
Jessica Mendes: 12 pontos
Joana Martins: 8 pontos
Rita Pereira: 10 pontos
Total: 73 pontos
André Sousa: Adoto uma postura neutra. Nem sim, nem sopas.
Andreia Fonseca: Adio Áustria, olá Montenegro?!
Catarina Gouveia: Adio, músicas medíocres. Mestre Zeljko chegou para arrasar.
Cláudia Peres de Matos: Željko Joksimović, volta ao ESC as vezes que tu quiseres!
Diogo Canudo: Se era para isto, porque não voltou o Zeljko? Ah, espera, é para 2016...
Elizabete Cruz: Mesmo que não seja brilhante, é tão bom ouvir alguns sons dos balcãs!
Jessica Mendes: Para quando uma regra no regulamento do ESC que obrigue o Zeljko a compor todos os anos?
Joana Martins: Montenegro mais um ano em que não falha na qualidade.
Rita Pereira: Doçura é formosura.
1º Estónia - 79 pontos; 2º Montenegro - 73 pontos; 3º Albânia - 73 pontos; 4º Bielorrússia - 70 pontos; 5º Geórgia - 61 pontos; 6º Rússia - 58 pontos; 7º Irlanda - 55 pontos; 8º Roménia - 54 pontos; 9º Lituânia - 54 pontos; 10º Grécia - 50 pontos; 11º Macedónia - 48 pontos; 12º Sérvia - 47 pontos; 13º Bélgica - 46 pontos; 14º Holanda - 43 pontos; 15º Dinamarca - 35 pontos; 16º Arménia - 35 pontos; 17º Moldávia - 23 pontos; 18º Hungria - 22 pontos; 19º São Marino - 16 pontos; 20º Finlândia - 5 pontos.
Vídeo: Eurovision.tv
13/04/2015
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