Luís Sousa, coralista da representação portuguesa em 2008 com “Senhora do Mar” admitiu, em exclusivo ao Crónicas de Eurofestivais, a sua disponibilidade para participar no certame com algumas restrições.
O artista começou por nos falar da sua experiência em 2008: “Claro que a ida a Belgrado com os meus excelentes colegas cantores Jonas, Joaninha, Jéssica e Evelyne, o Carlos Coelho, a equipa de Produção da RTP, e claro a soberba Vânia, fez com que eu tivesse a noção real de como era estar na Eurovisão e a magnitude do evento. Foi sem dúvida a melhor e a mais profissional produção que trabalhei até agora.”
Já em relação ao convite, “poderia aceitar (...) caso o mesmo fosse feito, mas isso dependeria de muitos fatores como, o tema e o seu arranjo, a letra, e todo o conceito já anteriormente pensado para o tema e a apresentação do mesmo para a atuação ao vivo.”
Em relação ao género musical e atuação que levaria ao Festival Eurovisão da Canção, Luís adianta que “o género musical do tema seria uma ligação entre o Pop e a música Eletrónica” e “tinha de ser um tema atual (não digo festivaleiro, porque para ser honesto, não sei bem o que é isso), com um bom arranjo e bem estruturado, que divirta as pessoas e leve os intérpretes a dar tudo o que têm no palco, que faça com que o intérprete passe uma mensagem ao público, através das palavras e da sua interpretação. Tem de estar bem assente o conceito que irá ditar a forma com que se irá abordar a prestação em palco no espetáculo ao vivo. Muito honestamente, penso que não apostamos ao máximo o potencial da exposição não são só sonora, mas também visual quando os artistas estão em palco. Não é simplesmente estar lá parado e cantar, há muito mais atrás, há a expressão corporal, a imagem dos artistas e do cenário por trás dos artistas. A importância e rigor que damos aos pormenores é que tornam a prestação mais especial, singular e coerente. Por fim, só iria concorrer caso tivesse noção dos objetivos da RTP na sua participação na Eurovisão, pois além da Eurovisão ser um encontro de culturas que permite mostrar ao mundo a cultura musical de um país, é também um concurso televisivo. A partir do momento que concorremos sabemos a regra do jogo, e se vamos é para ganhar, e não fazer número ou simplesmente participar. Quando a RTP quiser ir para ganhar o evento e também aposte numa promoção da música nos meses anteriores ao Festival, aí talvez poderei pensar em participar, mas se não for com esses objetivos não irei concorrer.”
Recorde que foi anunciado dia 16 de janeiro de 2014 no seu site oficial da Rádio e Televisão Portuguesa (RTP) que o Festival RTP da Canção regressará já este ano, com moldes semelhantes aos de 2012 e 2014. Doze produtores serão convidados para compor as doze entradas que competirão por um passaporte para representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção 2015.
Imagem: Facebook Luís Sousa
26/01/2015
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