
Crónicas de Eurofestivais
O Festival Eurovisão da Canção
de 2005, a 50ª Edição, foi realizado no Palace of Sports, em Kiev, na Ucrânia. A
vencedora foi a Grécia, a meu ver a melhor do ano e a melhor de sempre, com “My
Number One”, escrita por Christos Dantis e Germanou Natalia e executada pela
cantora grego-sueca Helena Paparizou, que distinguiu 230 pontos. Malta, a
segunda classificada, que levou a música “Angel” e a cantora Chiara, conseguiu
192 pontos, já a Roménia foi a terceira. O concurso final ocorreu a 21 de Maio
de 2005, mas a semifinal realizou-se no dia 19 de Maio.
O logótipo oficial da competição
permaneceu o mesmo de 2004, mas com a bandeira do país no coração sendo
alterado. As apresentações, antes da apresentação em palco, foram clipes curtos
que mostravam performances da cultura
Ucraniana e da herança junto de um lado mais moderno e industrial do país. Os
anfitriões do festival em Kiev foram Maria “Masha” Efrosinina e DJ Pavlo
“Pasha” Shylko.
O ano de 2005 não foi excepção
de escândalos. A estreia da Bulgária foi ofuscada por um escândalo, a canção
“Lorraine” de Kaffe foi acusada de plágio, já que era muito parecida à de
Ruslan Mainov em 2001. Também houve problemas com Malta, pois não houve
suficiente fornecimento de electricidade durante o concurso. A canção da
Ucrânia teve que ser alterada, pois a primeira escolhida continha uma mensagem
política para o povo, e a EBU afirmou que nenhuma música com mensagem política
poderia estar envolvida no festival. A entrada da Sérvia e do Montenegro também
foi obscurecida por uma acusação de plágio. A entrada de Portugal, “Amar”,
tinha uma qualidade de som fraca, porque o microfone de Luciana Abreu falhou
muitas vezes no palco.
Helena Paparizou: “a deusa grega”
Helena Paparizou nasceu em Boras a 31 de Janeiro de 1982, é uma cantora greco-sueca que se tornou famosa ao vencer a Eurovisão 2005, realizada a 21 de Maio em Kiev (Ucrânia).
Em 1998, Helena perdeu 13 dos seus amigos num incêndio, numa discoteca, em Gotemburgo, onde decorria uma festa na qual ela também deveria ter estado, só que não foi porque a sua mãe não deixou. Depois da perda dos amigos decidiu abandonar a música e dedicar-se aos estudos na escola artística, onde praticou o teatro, a televisão, a dança e a direcção. Em 1999 um DJ amigo do irmão pediu-lhe para fazer uma demo do "Opa Opa", ela aceitou e convidou o seu amigo Nikos Panagiotidis para cantar junto.
Helena formou a dupla Antique com o seu tal amigo, aos dezassete anos. A dupla foi rapidamente um sucesso e assinou o seu primeiro contrato com a gravadora sueca Bonnier. O primeiro single, "Opa Opa", virou um grande êxito, recebendo logo disco de ouro. Foram à Eurovisão 2001 representar a Grécia e terminaram em 3º lugar com a música "Die For You".
Helena foi convidada a representar o país pela segunda vez na Eurovisão em 2005, onde ganhou o concurso com "My Number One". Esta música foi um autêntico sucesso... No dia 22 de Agosto de 2005, foi lançada nos EUA e atingiu a oitava posição no top Billboard Hot Dance Club Play. Em 2011, foi eleita uma das 7 Maravilhas da Eurovisão no site eurovisivo "ESC Portugal"!
“My number one” foi mesmo o meu número
um!
My Number One é uma canção da
cantora Helena Paparizou, que foi a representante da Grécia no Festival
Eurovisão 2005, realizado em Kiev, no qual ficou em 1º lugar. Graças a isto,
Helena Paparizou é considerada uma das melhores artistas gregas. A canção,
cujos autores são o grego Christos Dantis (música e letra) e Natalia Germanou
(letra), contém instrumentos tradicionais gregos como a lira. Na letra, Helena
diz que o seu amante é o seu número um e o único que nunca vai ter.
O número um do blogue!
Helena Paparizou foi a vencedora
que mais atitude teve em palco, foi a que teve mais carácter e, sem dúvida,
teve a melhor performance mais bem conseguida. Helena agarrou-se à musica,
cantando e dançado, e notava-se que estava determinada a vencer.
Apesar de este festival ter tido
uma das mais fracas organizações de sempre da Eurovisão esta foi a melhor
vencedora de sempre, não só pelo facto da apresentação em si, mas também porque
ela mostra garra e não “o mais do mesmo”. Na sua apresentação podemos ver uma
grande qualidade ultrapassada na Eurovisão. Para mim o melhor momento da
Eurovisão foi quando os bailarinos agarram em Helena e ela começa a tocar um
“violino gigante”.
A roupa foi escolhida a dedo
também para que houvesse sensualidade em palco e para que se pudesse mover e
dançar.
A letra, sendo dos pontos mais
fracos da música, foi também muito boa, pois ela mostra uma clara paixão pelo
seu amante, dizendo que ele é o seu número um e que deixaria tudo por ele.
Como já disse esta foi, sem
dúvida, a melhor vitória de sempre da Eurovisão, e não me arrependo de ter
votado sempre que pude nesta música na sondagem. Não tenho nenhum ponto
negativo para esta música, muito menos para a apresentação…
Crónica redigida por Miguel Rodrigues, 28/11/2011
Fonte: Crónicas de Eurofestivais; Imagens: Google; Vídeo: Youtube
A melhor de sempre, sem margem para dúvidas :)
ResponderEliminarParabéns ao Miguel pela crónica :)