Apreciações Musicais - ESC 2019: Rússia

Sergey Lazarev - "Scream"

Andreia Valente: Oh, o drama! A orquestra! O piano depressivo! Nem o John Williams ousaria. Os 10 segundos antes da bridge dão pele de galinha a qualquer pessoa com audição não-defeituosa.

Catarina Gouveia:  Vou tentar dar uma opinião imparcial. Mentira, não vou. Amo o Sergey, amo tê-lo de volta na Eurovisão. “Scream” é talvez a última coisa que esperava por parte dele e da Rússia. Tem tanto de inesperado como de inteligente e é, surpriiiise, a minha canção favorita este ano.

Daniel Fidalgo: Normalmente costumo gostar de temas dramáticos, como é o caso da Albânia. Mas em “Scream” parece que tentaram demasiado impactar e soa tudo muito forçado. Sempre que acabo de ouvir a canção, não me fica rigorosamente nada. Penso que é o género de canções que só fazem sentido com uma boa atuação. 

Jessica Mendes: Ao contrário de muitas baladas que tentam exageradamente ser dramáticas, esta fá-lo assumidamente. Faz lembrar a banda sonora de um qualquer filme épico. Não é nada do que esperava vindo da Rússia e, talvez por isso, tenha sido uma surpresa tão boa. Todo o instrumental elaborado é muito bem conseguido e enche a canção sem abafar a voz de Sergey. Os segundos em que a música “pára” no final poderão muito bem ser O Momento desta Eurovisão.

João Vermelho: A Rússia prometeu uma canção épica e de facto foi isso que nos apresentou com o tema “Scream”, o instrumental é muito bem construído e composto de uma forma teatral e épica, que a meu ver funcionou muito bem.

Neuza Ferreira: Uma balada poderosa, extremamente bem produzida, que transborda qualidade. Isto é sinónimo de música! Isto não é como muitos dos lixos que por vezes aparecem no concurso e que tem gente que apelida tais tretas de música.

Pedro Anselmo: Uma canção com contornos épicos, como já ouvimos por várias vezes no festival, poderia muito bem estar num filme do mesmo género. Bom regresso de Sergey mas gostava mais de “You Are The Only One”.

Pedro Lopes: A música mais épica de toda a edição deste ano do ESC. Uma canção bem dramática, bem ao estilo de mega power ballad. Se ao início achei que era uma música com um tom um pouco exagerado, demasiado ficcionada até, agora comecei a gostar mais do estilo. Os vários drops também encaixam relativamente bem. Vai ser muito apreciada, irá conseguir captar muitos votos.

Tiago Lopes: Mais uma música, mais um bocejo. Estando muito longe do apresentado pela Rússia em outros anos, esta música consegue ser pior que “I Won’t Break”. 

Andreia Valente: O Sergey é um vocalista feito para a Eurovisão. Voz poderosa. Nada a apontar.

Catarina Gouveia:  Perfeito, épico, tudo de bom. O Sergey foi feito para estar em grandes palcos, em todos os aspetos.

Daniel Fidalgo: Não sou grande fã do timbre, embora o Sergey tenha algumas habilidades para cantar este tema. 

Jessica Mendes: Sergey Lazarev tem uma voz que merece mais do que a mediocridade que cantou em 2016. Aqui pode mostrar todo o seu poder vocal (que é muito).

João Vermelho: Sergey não desilude. Já sabemos da sua capacidade vocal de outras aventuras e de facto será uma das grandes vozes deste ano.

Neuza Ferreira: Já todos sabemos que o Sergey tem uma voz extremamente potente e competente. A sua voz encaixa-se na perfeição nesta canção. Tenho 99.9% de certezas que o Sergey não vai desiludir e que vão haver zero falhas ao vivo.

Pedro Anselmo: Nada a apontar, bastante competente e poderoso.

Pedro Lopes: O poder vocal do Sergey é conhecido e indiscutível! Ele vai estar no máximo em palco, com total segurança. Gosto que apresente diferentes registos, entre o grave e o agudo. Claro que tínhamos que ter uma parte mais “gritada”, como o título indica. Acho que o Sergey vai ter que ter uma boa preparação para aguentar tantos segundos nas notas agudas, mas não irá desapontar.

Tiago Lopes: Podemos ir a 2016? Não vale a pena duvidar das qualidades de Sergey.

Andreia Valente: A letra mostra que o Sergey é, claramente, submisso no quarto. Letra ridiculamente dramática. 

Catarina Gouveia:  Enquanto pessoa dramática e exagerada, amo o dramatismo exagerado.

Daniel Fidalgo: A letra é o aspeto mais positivo desta canção. Gosto do mistério que a mensagem esconde.

Jessica Mendes: Tudo aqui é de um dramatismo extremo e, como isso é assumido, tudo se encaixa muito bem. Mais do que uma música sobre um coração partido, esta é uma música sobre orgulho e, talvez por eu sofrer desse pecado capital e o conhecer bastante bem, acho que não se podia adequar mais à música em questão.

João Vermelho: Um instrumental épico pedia uma escrita que fosse épica. Não é a melhor letra deste ano, mas acho que compre com o seu objetivo e bem.

Neuza Ferreira: Esta letra é tão, mas tão boa. Arrisco-me a dizer que é uma das melhores letras da competição: boa mensagem, bem escrita, altamente bem estruturada. Acho que nós não merecemos algo tão bom.

Pedro Anselmo: Letra bastante forte, com uma mensagem bastante importante.

Pedro Lopes: A letra junta-se ao instrumental mais épico. Narra uma história interessante, apesar de achar que é também um pouco ambígua… ou então são analogias…

Tiago Lopes: Uma bonita letra de superação que acaba por distanciar-se das outras músicas na mesma semifinal.

Andreia Valente: Top 5 e uma possível vitória.

Catarina Gouveia: WINNER. Vá, top 5, por favor?

Daniel Fidalgo: Chega à final e pode ganhar, porque a Rússia vai apostar a sua economia inteira na atuação. 

Jessica Mendes: Contando com uma grande performance visual e que o júri não faça o que fez em 2016, temos aqui o vencedor do ESC apesar de muitos acharem que não tem hipóteses.

João Vermelho: Facilmente passará nos primeiros lugares da segunda semifinal, e lutará pelo o top 5 na final.

Neuza Ferreira: Candidato à vitória.

Pedro Anselmo: Top 5.

Pedro Lopes: Rússia no top 10.

Tiago Lopes: Passa à final, mas certamente o staging irá elevar a posição na final.

Andreia Valente: 12 pontos.

Catarina Gouveia: 12 pontos.

Daniel Fidalgo: 6 pontos.

Jessica Mendes: 10 pontos.

João Vermelho: 10 pontos.

Neuza Ferreira: 10 pontos.

Pedro Anselmo: 8 pontos.

Pedro Lopes: 8 pontos.

Tiago Lopes: 5 pontos.

Total: 81 pontos

Andreia Valente: “I’ll swallow hard” – não, Sergey! Aconselho a não o fazeres!

Catarina Gouveia:  Gays, preparem os tasers e os sprays de pimenta. We are going to Moscow.

Daniel Fidalgo: You´re not the only one…

Jessica Mendes: Como assim a Rússia tem a minha música preferida do ano?

João Vermelho: Lágrimas vão cair se a Rússia ganhar…

Neuza Ferreira: Moscow, here we go!

Pedro Anselmo: Thunder and Lightning, it’s getting exciting!

Pedro Lopes: É o grito do Sergey para voltar a ser o favorito do público eurovisivo!

Tiago Lopes: Três anos depois continuo a preferir o Ser…hat.

1.º Holanda - 96 pontos; 2.º Portugal - 90 pontos; 3.º Rússia - 81 pontos; 4.º Suécia  - 78 pontos; 5.º Noruega - 76 pontos; 6.º Chipre - 74 pontos; 7.º Hungria - 73 pontos; 8.º Eslovénia - 70 pontos; 9.º Malta - 69 pontos; 10.º Albânia - 67 pontos; 11.º Grécia - 67 pontos; 12.º Arménia - 66 pontos; 13.º Bélgica - 65 pontos; 14.º Suíça - 64 pontos; 15.º Islândia - 61 pontos; 16.º São Marino - 57 pontos; 17.º Macedónia - 57 pontos; 18.º Roménia - 57 pontos; 19.º Azerbaijão - 55 pontos; 20.º Áustria - 53 pontos; 21.º Estónia - 51 pontos; 22.º Letónia - 49 pontos; 23.º Austrália - 48 pontos; 24.º Sérvia - 48 pontos; 25.º Irlanda - 46 pontos; 26.º República Checa - 43 pontos; 27.º Dinamarca - 43 pontos; 28.º Bielorrússia - 42 pontos; 29.º Polónia - 39 pontos; 30.º Finlândia - 39 pontos; 31.º Lituânia - 30 pontos; 32.º Croácia - 22 pontos;  33.º Moldávia - 22 pontos; 34.º Montenegro - 19 pontos; 35.º Geórgia - 12 pontos.

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