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Apreciações Musicais - ESC 2019: Estónia



Victor Crone - "Storm"



Andreia Valente: Este ano, o prémio para melhor Avicii wannabe vai para…”Storm”. Genérico, repetitivo, arroz.

Catarina Gouveia:  A descrição perfeita, numa canção, do significado de ser “de povo”. É o tipo de música que os meus pais ouviriam e cantariam nos meus ouvidos só para me irritar.

Daniel Fidalgo: É das produções menos empolgantes do ano. Uma batida eletrónica, pouco inspiradora e que não traz nada de novo ao jogo. “Storm” é a típica canção que precisa de efeitos visuais em palco para disfarçar a falta de criatividade no instrumental. 

Jessica Mendes: Stig Rasta meets Melodifestivalen e o resultado é uma música desinteressante que é o que ambos são capazes de produzir.

João Vermelho: Podemos facilmente ouvir influências do Avicci neste instrumental, o que me dá uma certa nostalgia ao ouvir esta canção.

Neuza Ferreira: No início parece uma canção enfadonha e chata, mas fiquei surpreendida com a forma como vai crescendo até ao refrão, onde o instrumental é bem mais mexido e cativante.

Pedro Anselmo: Uma batida mais eletrónica por parte da Estónia, faz lembrar as músicas do Avicii, são do mesmo género. Poderia muito bem fazer sucesso nas rádios.

Pedro Lopes: A Estónia traz o meu registo favorito, e por isso, é natural que goste muito disto. A construção da música, lenta, mas bem feita, faz-nos lembrar as músicas mais mainstream que também apanhamos na rádio. Sim, também pode ser um registo mais que conhecido. Mas acho que aqui ganha a vantagem de poder ser largamente apreciado.

Tiago Lopes: “Storm” é uma música que vai em crescendo até ao refrão. Se no início parece mais uma música lamechas, rapidamente somos atordoados com uma batida. 


Andreia Valente: A sorte do Victor Crone é que é jeitoso, senão não ia longe na indústria. 

Catarina Gouveia:  Eu dispensava o Victor Crone e deixava só a rapariga loira fazer a sua magia.

Daniel Fidalgo: Victor Crone não tem uma voz consistente, muito menos nos agudos, onde os vocais soam algo forçados e incomodativos. Os graves também não são espetaculares.

Jessica Mendes: Em toda a Estónia não havia ninguém capaz de cantar isto sem fazer metade das notas ao lado? Ninguém?

João Vermelho: Victor Crone tem o timbre certo para esta canção.

Neuza Ferreira: O intérprete tem uma voz limpa e suave, mas a verdade é que o instrumental e a letra também não exigem grande coisa.

Pedro Anselmo: Poderia ser melhor, mas é o que temos.

Pedro Lopes: Acho que o Victor tem uma boa voz. Questionei um pouco isso com a atuação ao vivo, nalgumas partes em que a amplitude da música pode levar (muito facilmente) a alguns momentos de desafinação. Mas mesmo assim, a conjugar com a performance, acho que o cantor desempenha bem a sua função.

Tiago Lopes: Victor tem uma voz característica, aparentemente competente para aguentar este tema sem sobressaltos. É uma boa junção à melodia.


Andreia Valente: Por favor, fala-nos o mais genericamente que conseguires, sobre as dificuldades que estás a atravessar!  

Catarina Gouveia:  Letra escrita por homens com cérebro que não dá para mais? O Stig Rästa esgotou todos os recursos que tinha em 2016, parece-me.

Daniel Fidalgo: Não há muito para dizer acerca da mensagem vulgar da canção e da letra simplória. Fala de superação, de ultrapassarmos as tempestades. 

Jessica Mendes: Há uma tempestade que vai derrubar-me figurativamente mas depois vou ficar bem porque tudo vai passar. Tão inovador!

João Vermelho: A letra acaba por se tornar um pouco repetitiva no refrão, mas por outro lado é bem construída melodicamente.

Neuza Ferreira: Gosto particularmente da simplicidade da letra e de tudo o que ela transmite. A verdade é que este tipo de letras convence quase sempre muita gente e, neste caso, o instrumental até lhe cai extremamente bem, o que lhe confere ainda mais força.

Pedro Anselmo: Esta canção tem muitos “mas”. Não é a melhor letra, também podia ser pior.

Pedro Lopes: Qualquer ser humano é fraco e pode ser derrotado em momentos de maior tempestade, mas a seguir a isso vem sempre a bonança e continuamos a perceber que só nos tornámos ainda mais fortes. Se for isto a principal ideia a passar, até gosto!

Tiago Lopes: “Storm” é uma composição que fala de superação, onde a “tempestade” terá altos e baixos, mas quando acabar, estará tudo bem. Sempre bom ouvir algo sobre self-power.


Andreia Valente: Deve passar à final, infelizmente. 

Catarina Gouveia: Nunca subestimem o poder do povo, que vai votar massivamente nisto.

Daniel Fidalgo: Infelizmente deve alcançar a final. Por mim ficava nos últimos lugares das semifinais. 

Jessica Mendes: Vai à final porque alguém tem de ir.

João Vermelho: Prevejo uma passagem à final.

Neuza Ferreira: Não creio que consiga passar à final.

Pedro Anselmo: Talvez não passe da semifinal.

Pedro Lopes: Final, top 15.

Tiago Lopes: Passa à final e ficará a meio da tabela. 


Andreia Valente: 5 pontos.

Catarina Gouveia: 4 pontos.

Daniel Fidalgo: 4 pontos.

Jessica Mendes: 2 pontos.

João Vermelho: 6 pontos.

Neuza Ferreira: 6 pontos.

Pedro Anselmo: 6 pontos.

Pedro Lopes: 8 pontos.

Tiago Lopes: 10 pontos.

Total: 51 pontos


Andreia Valente: Até prefiro a “Storm” do Reino Unido, que era má, mas pelo menos não conseguia votos de mulheres de meia idade solteiras. 

Catarina Gouveia:  É por músicas como esta que o Avicii ainda não conseguiu partir em paz.

Daniel Fidalgo: Regra número na Eurovisão: não tragam uma canção com o título “Storm”. Vai sair lixo e ainda correm o risco de ter o palco invadido. 

Jessica Mendes: Já alguém disse ao Stig Rasta para ficar paradinho em casa?

João Vermelho: A tempestade Sueca.

Neuza Ferreira: Depois do ótimo resultado do ano passado, só mesmo esta “Storm” para acabar com a Estónia.

Pedro Anselmo: Agradável para uma tempestade.

Pedro Lopes: Será que a música não é um pouco “Avicii Memorium”?

Tiago Lopes: “Storm” só há uma, a da SuRie e mais nenhuma.


1.º Chipre - 74 pontos; 2.º Hungria - 73 pontos; 3.º Eslovénia - 70 pontos; 4.º Bélgica - 65 pontos; 5.º Estónia - 51 pontos; 6.º Austrália - 48 pontos; 7.º Sérvia - 48 pontos; 8.º República Checa - 43 pontos; 9.º Bielorrússia - 42 pontos; 10.º Polónia - 39 pontos; 11.º Finlândia - 39 pontos; 12 Montenegro - 19 pontos; 

Ajude-nos a escolher a melhor canção do ano. Pontue as canções do ESC 2019 AQUI. A votação final (com a junção dos votos da equipa CE e dos votos do público) será revelada a 3 de maio.

Vídeo: Eurovision Song Contest
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  1. Sempre que comento aqui os meus comentários nao aparecem, por isso é que prefiro o escportugal. Alem de mais qualidade,á liberdade de expressao!!!

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