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Apreciações Musicais - ESC 2019: Eslovénia



Zala Kralj & Gašper Šantl - "Sebi"



Andreia Valente: Simplesmente incrível. O instrumental que reflete melhor o indie-pop de 2019 internacional. Uma simplicidade que podia ter sido criada num portátil, no quarto de um deles (ou no quarto dos dois? Não sei a situação de habitação da Zala e do Gasper). 

Catarina Gouveia:  Toda a aura de “Sebi” é fantástica. A dupla que se conheceu no Instagram leva à Eurovisão a canção que arrisca tudo por ser tão soft, pura e até um pouco crua, com um instrumental simplesmente brilhante.

Daniel Fidalgo: O instrumental de “Sebi” segue as tendências do indie, dream e eletro pop. Uma produção envolvente, emocional e que facilmente de destaca nesta edição. É uma versão mais eletrónica daquilo que os The XX nos oferecem. 

Jessica Mendes: A única razão pela qual ouvi esta música até ao final foi para poder escrever qualquer coisa aqui com base nos três minutos. Logicamente perdi o meu tempo porque “Sebi” não vai a lado absolutamente nenhum.

João Vermelho: O instrumental da canção Eslovena, leva-nos, durante os três minutos, para outra dimensão. Apesar de ser uma melodia monótona, pessoalmente é uma experiência fantástica.

Neuza Ferreira: É incrivelmente moderno. Não estava nada à espera de algo assim vindo da Eslovénia.

Pedro Anselmo: Canção calma, moderna, simples e relaxante. Se calhar até demais, já que acaba por parecer que não mexe do inicio ao fim, sempre na mesma onda, podendo até cansar o ouvinte.

Pedro Lopes: Encantador. Soberbo. Construção inteligente. Agradável. Podia continuar com os adjetivos e substantivos, mas acho não ser necessário. Ressalvo, no entanto, que não foi à primeira que descobri o outro lado mais “encantador e mágico” desta música, sendo que é também compreensível o facto de não ser apreciada por alguns dos seguidores do Festival.

Tiago Lopes: Na mesma semifinal temos uma música com sons semelhantes, mas “Sebi” claramente supera a sua adversária. Apesar dos sons monótonos, este instrumental consegue transportar para outra atmosfera e dar uma sensação de relaxamento.


Andreia Valente: Uma boa demonstração de que as vozes mais subtis, mais íntimas, mais escondidas, podem ser as canções com mais magia. 

Catarina Gouveia:  Lá está, a pureza da voz que está tão bem para esta música como a manteiga está para as torradas.

Daniel Fidalgo: Zala canta como se a sua voz fosse um manifesto da sua alma. Canta com muita profundidade e, ao mesmo tempo, transmite uma calma difícil de se encontrar nos dias de hoje.

Jessica Mendes: Zala tem uma voz lindíssima mas, tal como a música, também não nos dá mais do que o básico e peca um pouco por isso mesmo.

João Vermelho: Zala não tem uma voz poderosa, mas combina na perfeição com o ambiente da canção.

Neuza Ferreira: A voz da Zala Kralj é bastante doce e suave. Serve para satisfazer o instrumental que não exige uma grande capacidade vocal.

Pedro Anselmo: Bonita voz, que encaixa perfeitamente na canção.

Pedro Lopes: Não será a melhor voz da competição, mas acho que pode ser uma das mais interessantes. Apesar de o registo ser quase sempre o mesmo, e sem aparentes dificuldades, o timbre da Zala é o elemento fulcral para que a canção tenha toda aquela sonoridade.

Tiago Lopes: Esta música não pede uma grande interpretação e a voz de Zala dá o contributo perfeito a esta música.


Andreia Valente: Uma letra de amor que não é ridiculamente genérica? BRAVO! 

Catarina Gouveia:  Ganha pontos por ser em esloveno, ganha pontos por saber falar de amor sem baboseira.

Daniel Fidalgo: A letra de “Sebi”, cantada na língua materna, é uma mensagem de amor incondicional, onde se aceita as diferenças e os defeitos e onde não vale a pena pedir desculpa pelos erros cometidos. 

Jessica Mendes: É uma letra de amor bonitinha mas sem grande coisa que se lhe diga (tal como toda a música).

João Vermelho: A letra é bastante bonita, e cantada em Esloveno ganha outra classe.

Neuza Ferreira: É mais do mesmo. Vivia bem sem ter prestado atenção à letra, sinceramente.

Pedro Anselmo: Esta canção recomenda-nos que sejamos verdadeiros sempre, que tudo tem um significado. Tem uma boa mensagem.

Pedro Lopes: Gosto imenso de ouvir esta música na língua do país. No entanto, e procurando a sua tradução, encontramos uma mensagem muito interessante também. Uma chamada de atenção de que todos devemos manter-nos verdadeiros a nós próprios, tarefa difícil nos dias de hoje. Destaco ainda “Eternity and this planet are not friends” como uma ideia que parece tão tonta (por ser óbvia) mas que, não sei, é original, ao mesmo tempo!

Tiago Lopes: Com uma letra cantada numa língua que não a inglesa, há a possibilidade de cada ouvinte pensar no quererá a composição desta música dizer, “Sebi” fala de nós aceitarmos como somos.


Andreia Valente: Vai acontecer o que aconteceu com “Blackbird” e com “O Jardim”.

Catarina Gouveia: É uma música que resulta se ouvir no carro depois de um dia deprimente, mas não me parece que vá resultar em palco, como não resultou no EMA. 

Daniel Fidalgo: Espero que a Eslovénia alcance a final e que consiga alcançar um ótimo resultado. Europa, não menosprezes mais uma vez este país.

Jessica Mendes: Vai à final mas não acredito que fique bem classificada.

João Vermelho: Prevejo uma qualificação para a final, mas com uma certa dificuldade, penso.

Neuza Ferreira: Infelizmente, acho que fica pela semifinal.

Pedro Anselmo: Poderá ser o que se chama dark horse do festival. Top 20.

Pedro Lopes: Ou 8 ou 80. Na final perto de um top 10, ou fora da final.

Tiago Lopes: Talvez o dark horse deste ano. Espero um bom resultado na final. 


Andreia Valente:  12 pontos.

Catarina Gouveia: 10 pontos.

Daniel Fidalgo: 10 pontos.

Jessica Mendes: 2 pontos.

João Vermelho: 8 pontos.

Neuza Ferreira: 6 pontos.

Pedro Anselmo: 7 pontos.

Pedro Lopes: 8 pontos.

Tiago Lopes: 7 pontos.

Total: 70 pontos


Andreia Valente: Estes dois são aquele casal que marca um evento no Google Calendar para ficarem 1 hora a olhar nos olhos um do outro. 

Catarina Gouveia:  Conheceram-se no Instagram e estão juntos porque compreendem a ansiedade social um do outro. Sim, ou claro?

Daniel Fidalgo: Eslovénia trazendo diversidade!

Jessica Mendes: Já fiz pausas para casa de banho por menos que isto. 

João Vermelho: Uma experiência para outra dimensão.

Neuza Ferreira: Eslovénia vai ser o país roubado deste ano. Aposto.

Pedro Anselmo: Sendo verdadeiro comigo digo que esta canção tem potencial para ir longe.

Pedro Lopes: Esquisitamente e sobriamente hipnotizadora.

Tiago Lopes: Onde me levas, ó Inércia?


1.º Chipre - 74 pontos; 2.º Eslovénia - 70 pontos; 3.º Bielorrússia - 42 pontos; 

Ajude-nos a escolher a melhor canção do ano. Pontue as canções do ESC 2019 AQUI. A votação final (com a junção dos votos da equipa CE e dos votos do público) será revelada a 3 de maio.

Vídeo: zalagasperVEVO

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