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[Entrevista] Filipe Keil: "não fiz a música com intenção de vencer"


Depois de participar no Festival da Canção Júnior 2006 da RTP com a sua primeira composição, Filipe Keil volta agora ao palco do Festival da Canção. 

Crónicas de Eurofestivais (CE): Foste selecionado a partir do concurso de livre submissão pública. O que te motivou a submeter uma canção para o Festival da Canção?

Filipe Keil (FK): Sinto que está na altura de participar no Festival da Canção porque é o momento certo e a música certa. O tema que submeti foi o principal motivo a concorrer porque quero muito mostrar as novas ideias que tenho andado a trabalhar.


CE: Como foi o processo de criação da canção? Compuseste-a a pensar no Festival da Canção, na Eurovisão ou foi escrita como qualquer outra canção original tua?

FK: Escrevi esta canção de forma muito impulsiva, um pouco como outros temas que já compus. Depois, foi no processo de produção que a música foi ganhando força e a mensagem foi ficando mais coesa. Sinto-me muito feliz com o meu tema!




CE: Costumas assistir ao Festival da Canção? Existe alguma canção, das últimas edições do festival, que se destaque para ti? Porquê?

FK: Sim, desde miúdo que vejo! É muito bom termos um programa em Portugal com esta importância e tradição que celebre a criação musical e divulgue novos autores. Um dos meus temas preferidos é o Silêncio E Tanta Gente de Maria Ginout. Tem um poema lindíssimo. Adorava ter sido eu a escreve-lo! (risos) E depois também há outros temas incríveis como o No teu poema de Carlos do Carmo, Menina de Tonicha... há muita diversidade e qualidade em vários temas que passaram pelo festival.


CE: Participaste no programa “Masterclass” da Antena 1. Como é que o teu processo criativo mudou com a participação no programa?

FK: Foi uma experiência muito boa. Gostei muito de conhecer a família Antena1 e o o trabalho de outros concorrentes. Adorei partilhar as minhas composições com João Gil e aprendi muito com o feedback dele. 


CE: Os teus covers e as canções originais têm consistentemente uma vertente pop. Deveremos esperar uma canção pop vinda da tua participação? Uma canção mais perto de “Amor” ou de “Contigo”?

FK: É Pop, com novas influências. É um pouco mais eletrónica, não tendo muito a ver com esses dois temas referidos. 



CE: Não és nenhum estranho a performances televisivas. Achas que a tua participação nas galas do Factor X representam um trunfo para a participação no Festival da Canção?

FK: A participação no FactorX deu-me, acima de tudo, experiência em palco e experiência em lidar com a pressão de um direto. Mas não vejo essa participação como um trunfo até porque já passou algum tempo. 


CE: Quem são os colegas artistas (e competidores) que estás mais entusiasmado para conhecer no Festival da Canção?

FK: Estou muito curioso para conhecer os artistas mais alternativos que o Festival traz este ano. Principalmente por serem novas influências que podem dar mais riqueza ao mesmo, como é o caso da Surma ou do Conan Osiris.


CE: Ao pensares em Eurovisão, qual é a primeira canção (não portuguesa) que te vem à cabeça?

FK: Mal li esta pergunta pensei logo na Euphoria de Loreen. Adorei!




CE: Porque é que achas que a tua canção faria uma boa representante de Portugal na Eurovisão?

FK: Não fiz a música com intenção de vencer. Gostava apenas de espalhar a mensagem da música e chegar às pessoas. E se a musica for selecionada, será sinal que cumpriu com o seu principal dever, deixando de ser minha para passar a ser de todos.


CE: Que mensagem gostavas de deixar aos leitores do Crónicas de Eurofestivais, que, sem conhecer o teu trabalho, estão expectantes com o que vais levar ao Festival da Canção?

FK: Gostaria de vos dizer que fiz o tema que vou apresentar no Festival de forma genuína, tentado mostrar a minha identidade. Gostava muito que o poema da canção vos tocasse e vos inspirasse. Espero não vos desiludir e espero também acrescentar algo de novo e de belo na música Portuguesa, nos dias de hoje. 

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