Apesar de desejar o regresso do país ao Festival em 2020, a emissora nacional da Bósnia e Herzegovina adiantou que as sucessivas dificuldades económicas continuam a ser um entrave para o retorno à competição.
A informação foi avançada por Lejla Babovic, a chefe de delgação da BHRT para o Festival Eurovisão da Canção (ESC). Segundo o comunicado divulgado, a emissora do país anseia o regresso do país à competição musical, retorno esse que só será possível, no entanto, com uma garantia de fundos suficientes que suportem a participação, assim como mudanças na legislação do país.
"O regresso da Bósnia e Herzegovina à Eurovisão depende principalmente do setor financeiro, isto é, depende de como a BHRT irá operar e se será capaz de pagar a dívida que tem com a União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER). Se pudéssemos ter o dinheiro suficiente e começar a pagar as dívidas, poderíamos entrar em diálogo com a EBU sobre um possível retorno. Então, na melhor das hipóteses, podemos voltar a 2020, mas como o BHRT continua com problemas económicos e poucos contributos vindos dos impostos dos media, será difícil participar" pode ler-se no comentário de Lejla Babovic.
Para além disso, a chefe de delegação do país avança que, para o país poder participar a um nível mais exigente, o financiamento na competição deveria rondar os 250 mil euros: "Qualquer empresa ou companhia não tem interesse em suportar os custos de participação do país, as participações anteriores são a prova disso".
A Bósnia e Herzegovina estreou-se como país independente no Festival Eurovisão da Canção em 1993 e o seu melhor resultado é um terceiro lugar: em 2006, com Hari Mata Hari e a canção “Lejla”. Em 2016, o país foi representado por Dalal & Deen feat. Ana Rucner & Jala e a canção “Ljubav je”, alcançando o 11º lugar na primeira semifinal com um total de 104 pontos, sendo a última participação do país até à data.
Fonte e Imagem: Eurovoix
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