Nascidos numa simples noite de Sarau Cultural, Os quatro e meia apresentam-se com música leve e fresca.
Nasceram de repente, com o propósito de tocar apenas uma vez num concerto solidário em que os donativos revertiam para uma academia de dança de Coimbra, porém o destino quis que a música os levasse mais longe. Após esse dia, as suas vidas nunca mais foram as mesmas.
O número de concertos começou a aumentar e, passados seis meses da primeira atuação, já tinham o seu primeiro single, "P'rá frente é que é Lisboa". Com uma "vida dupla", o grupo nunca deixou a sua "paixão", forma como descrevem o projeto. De dia são médicos, engenheiros e professor e à noite mudam para a música, e, se o concerto calha a ser durante o dia, tiram férias para poderem ir. É assim a vida deste sexteto que nos dá música portuguesa com influência dos quatro cantos da Lusofonia e que se apresenta sempre de fato preto, para mostrar a elegância das suas músicas com ritmo fresco.
Porque é que Os quatro e meia devem ser um dos convidados para o Festival RTP da Canção?
Apesar de só terem lançado um disco ("Pontos nos I's"), assim que o mesmo saiu, foi logo para o topo da tabela de discos mais vendidos do ano de 2017, tendo mesmo destronado "Excuse Me", disco de Salvador Sobral, que na altura, tinha acabado de vencer o Festival Eurovisão da Canção 2017.
A sua música tem influência de todos os cantos dos países de Língua Portuguesa, sendo que possuem influências africanas, brasileiras, assim como de vários cantores portugueses, nomeadamente, Amália Rodrigues, Rui Veloso, Luís Represas, Deolinda e, claro, os Azeitonas. Desta forma possuem um estilo com raízes típicas portuguesas (através dos instrumentos que tocam, como é o caso do bandolim e acordeão) com um leve sabor a frescura e leveza e, para além do mais, cantam apenas em Português, o que faz com que a Portugalidade nunca se perca!
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