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Apreciações Musicais - ESC 2018: Dinamarca



Rasmussen - "Higher Ground"



André Sousa: Dos melhores instrumentais deste ano. Ao ouvir este tema, recordo os tempos áureos da Eurovisão. Um instrumental envolvente, penetrante, um instrumental que agarra desde o primeiro momento. Gosto imenso desta proposta da Dinamarca.

Andreia Valente: Se alguma vez se perguntaram: “O que aconteceria se os suecos criassem uma canção sobre vikings, como seria?”, aqui têm a resposta. Um refrão simples, mas poderoso e, de certa forma, mainstream. Se a key change fosse mais uns quantos sustenidos, “Higher Ground” seria perfeita.

Catarina Gouveia: É só a mim que isto parece uma versão sóbria e desintoxicada da “Wolves of the sea” (Letónia, 2008)? É uma proposta que tem tanto de foleiro e datado como de fantástico e para mim é um completo sim. Aquele middle 8 é tudo de bom. 

Daniel Fidalgo: Soa a algo resgatado da Eurovisão 2005/2006, altura em que vários países apostavam em canções com instrumentais épicos e marcantes. Não sendo, portanto, inovador, é, no entanto, bastante eficaz. Apesar de não ser fã deste género, confesso que “Higher Ground” apresenta uma intensidade e sonoridades interessantes e que me fazem querer ouvir a canção até ao fim.

Diogo Canudo: Quando ouvi a primeira vez “Higher Ground” não entendi a mensagem que queriam passar. Após ver a atuação na final dinamarquesa, percebi o seu sentido e tem vindo a subir na minha consideração, dia após dia. “Higher Ground” tem um instrumental forte, muito bem trabalhado com as vozes do coro, e orelhudo, principalmente no refrão. Além disso, uma coisa boa é que é uma música que não enjoa: quanto mais ouvimos, mais gostamos.

Elizabete Cruz: Este instrumental foi amor à primeira vista. A Dinamarca foi buscar as suas raízes e trouxe para o palco uma música inspirada na cultura viking. Simplesmente amo como soa diferente!

Jessica Mendes: Místico, épico mas um pouco repetitivo a partir de certo ponto. Não fugindo muito ao estilo nórdico, é suficientemente diferente para se destacar.

João Vermelho: Um instrumental bem conseguido, a melodia leva-nos para uma história épica e acaba por ser algo misterioso - o que costuma funcionar.

Neuza Ferreira: Todo este instrumental meio alternativo, meio eletrónico, entra-me pelos ouvidos a dentro como uma obra prima.

Patrícia Leite: Um instrumental forte. Quando se ouve pela primeira vez, faz lembrar um instrumental da série “Guerra dos Tronos”. A adição do sintetizador pelo meio acrescenta um estilo pop à canção. Gosto!

Pedro Anselmo: O instrumental desta canção é sempre certinho e vai sendo cada vez mais forte. Os coros dão vida a esta música e tornam-na épica.

Pedro Lopes: Não é, possivelmente, o elemento mais forte. Isto porque o instrumental não é demasiado exagerado. Mas está suficientemente bem elaborado para nos levar numa viagem com sucesso às melhores sonoridades que, tal como sabemos reconhecer, identificam claramente a cultura nórdica.

Tiago Lopes: Uma melodia que imediatamente nos transporta para outra atmosfera, que conta a história da canção.


André Sousa: A voz é algo que vem completar toda a magia em torno deste tema. Os coros estão completamente soberbos. Acho que toda esta conjunção veio resultar em algo mesmo muito bom, sendo que a Dinamarca foi bastante inteligente na escolha do tema que leva à Eurovisão – ou não estivéssemos nós a falar de Portugal e da sua fixação pelo mar. 

Andreia Valente: Rasmussen tem uma voz excelente para “Higher Ground”. Aguenta os agudos e tem graves poderosos. 

Catarina Gouveia: Adoro os graves do Rasmussen. Os agudos, nem tanto, mas só por ser um artista que consegue cantar a própria música dentro do tom (este ano há poucos) já ganha pontos.

Daniel Fidalgo: A voz, apesar da técnica, não é propriamente o aspeto mais forte desta aposta. Numa canção destas, acredito que uma voz mais intensa e marcante, daria uma nova vida a “Higher Ground”. No entanto, não deixa de ser um timbre agradável de se ouvir.

Diogo Canudo: Rasmussen não apresenta quaisquer falhas vocais e corresponde às expectativas nas partes mais exigentes da canção. Além disso tem uma voz muito límpida e característica, o que faz ainda mais gostar de ouvi-lo.

Elizabete Cruz: Rasmussen tem voz para fazer exatamente aquilo que a música pede. Os backing vocals também ajudam bastante na mística da música.

Jessica Mendes: Adoro a voz dele e acho que se encaixa que nem uma luva na música, mas o início dos versos dele é completamente ao lado.

João Vermelho: Uma voz que me agrada bastante ao ouvido.

Neuza Ferreira: A voz do Rasmussen não é propriamente algo de extraordinário, mas tem a potência exigida pelo tema e o seu timbre é bastante bonito.

Patrícia Leite: Os coros estão espetaculares! Transportam-nos mesmo para a época dos vikings. A voz principal também combina com o instrumental. Começa calminha e do meio em diante revela a sua “essência”. A Dinamarca está em força!

Pedro Anselmo: A voz de Rasmussen pode não ter a maior capacidade vocal mas não inventa e é muito seguro.

Pedro Lopes: Alguns consideram que a ‘live performance’ do Rasmussen esteve aquém daquilo que será a voz dele na versão estúdio. Não concordo muito com isso… não será certamente dos melhores cantores a passar por esta edição do ESC, mas tem voz mais que suficiente para agarrar o tema ‘com unhas e dentes’. 

Tiago Lopes: Rasmussen dá conta do recado e dá um toque especial à música.


André Sousa: Não mudaria nada. Mantinha esta grande performance. Achei das melhores apresentadas numa final nacional. 

Andreia Valente: Não haverá nenhuma canção que se encaixará no palco do ESC 2018 melhor. Adoro o excesso de azul e adoro o excesso de fumo e vento, que são as ideias perfeitas para um ano sem leds. 

Catarina Gouveia: Esta performance parece mesmo ter sido feita para o palco de Lisboa. Adoro a escuridão, as luzes, tudo. Não estraguem a maravilha que já fizeram, por favor.

Daniel Fidalgo: Gostei bastante da apresentação em palco no decorrer da final nacional dinamarquesa. As tonalidades azuis, os elementos cénicos e o vestuário deverão encaixar perfeitamente no palco eurovisivo português. 

Diogo Canudo: Uma das melhores apresentações em palco deste ano. Cada pormenor é baseado no instrumental e no visual que tentam passar através da música. Tudo ali faz sentido, cada movimento, cada gesto, cada plano de câmara. O telespectador envolve-se de tal maneira que parece que está a ver um filme de vikings ou até mesmo a viver a celebração da vitória.

Elizabete Cruz: Esta performance é para mim épica. Algumas coisas têm que ser trabalhadas, mas o lado misterioso da actuação é fantástico.

Jessica Mendes: Se há país que levou o tema marítimo à séria, foi a Dinamarca. Talvez faltem mais elementos cénicos do que os apresentados no DMGP, mas a “coreografia” está como se quer.

João Vermelho: Consegue transmitir a postura de viking a cantar e, ao mesmo tempo, ser bastante expressivo.

Neuza Ferreira: Toda esta ideia dos vikings me cativa imenso e pode resultar muito bem no palco eurovisivo... só precisa de ser bem pensado.

Patrícia Leite: Este é o ponto forte da Dinamarca. Para além do instrumental e das vozes, só faltavam os adereços para irmos até à época dos vikings por três minutos! O palco transforma-se numa Nau e, o painel de leds, juntamente com as luzes, transportam-nos para o meio do mar. Parece-me que eles partiram à conquista da Europa. Será que vão conseguir?

Pedro Anselmo: A atuação da final nacional foi épica, o cenário foi espectacular, o fumo, o vento… um autêntico desembarque viking. É repetir a dose no ESC.

Pedro Lopes: Gosto bastante que o Rasmussen esteja acompanhado em palco pelos restantes vikings. Dado o tema deste ano da Eurovisão, e tendo em conta a temática da canção, vai ser das que melhor poderá resultar no palco do Altice Arena. Forte presença de todos em palco, dando-nos mesmo a ideia de estarmos a viajar no tempo.

Tiago Lopes: Prevejo algo mais elaborado do que a performance no Dansk Melodi Grand Prix. O intérprete por si só já consegue despertar à atenção.


André Sousa: Gosto. Mais um ponto positivo a juntar a todos os outros que esta composição tem.

Andreia Valente: É importante realçar que “Higher Ground” não é uma qualquer canção de vikings. A canção é inspirada no Magnus, o Mártir, que lutou pelo ideal que a violência não deverá ser a resposta a conflito – uma nova abordagem para canções Kumbaya na Eurovisão e eu adoro.

Catarina Gouveia: Uma canção que faz referência a uma lenda onde a moral da história é responder às batalhas com a paz em vez de armas. É algo diferente e escrito de forma excelente.

Daniel Fidalgo: Vai de encontro ao instrumental épico desta aposta. Poderia perfeitamente ser o testemunho de um navegador português em época de Descobrimentos. Faz referência a viagens marítimas, ao incerto e ao regresso a terra. Quem sabe se Portugal não ficará conquistado com este tema!

Diogo Canudo: Uma letra de sofrimento mas ao mesmo tempo de esperança de um dia o guerreiro conseguir a vitória que tanto deseja. No entanto, para vencer, precisa de ultrapassar os obstáculos que lhe aparecem pelo caminho. Digamos que é uma letra diferente e inspiradora.

Elizabete Cruz: Convenhamos, esta música pedia para ser cantada em dinamarquês, não acham? De qualquer maneira, a letra segue a linha heróica do resto da música. Não é propriamente memorável, mas é bastante interessante.

Jessica Mendes: Conquistar novas terras e viajar pelo mar? É gira, mas tinha muito mais para explorar.

João Vermelho: Das letras mais marcantes e bem construídas e que facilmente a decorei. Gosto da mensagem em si e do seu significado.

Neuza Ferreira: “Men gone forever more/Boarding and setting sail/Yet victory won't prevail”. Eu acho que é impossível ficar indiferente a este “poema”. 

Patrícia Leite: A letra parece um “livro de instruções” sobre como ser bem-sucedido na sociedade viking. Ao mesmo tempo transmite-nos a mensagem de não desistir dos objetivos e de encarar a realidade tal como ela é. 

Pedro Anselmo: A letra incentiva-nos à concretização de objectivos e para não desistir deles, pegando nas origens vikings. É bastante interessante e bem feita.

Pedro Lopes: Transporta uma mensagem de força, que se enquadra bem na temática construída à volta da canção! A ideia de abrirmos os braços e não de os cruzarmos perante uma hipotética inércia, que se encaixa bem nas temáticas que vivemos na atualidade!

Tiago Lopes: Esta composição faz lembrar o passado em que o Mar era o meio de chegar a territórios, onde se travavam batalhas para os conquistar.


André Sousa: Espero um ótimo resultado na final para a Dinamarca. Para mim, um top 10.

Andreia Valente: A Dinamarca ficará entre o 15º e o 20º.

Catarina Gouveia: Ficará algures no lado direito da tabela da final.

Daniel Fidalgo: Penso que a Dinamarca passa à final. No entanto, tenho verificado um decréscimo do interesse pela canção. Pode ser que surpreenda no dia 12.

Diogo Canudo: O melhor resultado da Dinamarca desde a Emmelie de Forest.

Elizabete Cruz:  Não sei como esta música será aceite, mas gostava de ver um bom resultado para isto.

Jessica Mendes: Primeira metade da tabela na final.

João Vermelho: Acredito que poderá alcançar a final facilmente e na final quem sabe um top 15, mas não vai ter a vida facilitada.

Neuza Ferreira: Talvez consiga um top 15.

Patrícia Leite: Infelizmente será um top 15.

Pedro Anselmo: Consigo reconhecer o valor desta canção, no entanto ainda não me deu aquele “clique”. Prevejo um top 15.

Pedro Lopes: Quero ouvir, várias vezes, ‘12 points goes to Denmark’. Portanto, se é várias, convém que no final a Dinamarca fique bem lá para cima na tabela.

Tiago Lopes: Passa à final e terá um Top 20.


André Sousa: 10 pontos.

Andreia Valente: 10 pontos.

Catarina Gouveia: 7 pontos.

Daniel Fidalgo: 6 pontos.

Diogo Canudo: 10 pontos.

Elizabete Cruz: 6 pontos.

Jessica Mendes: 7 pontos.

João Vermelho: 8 pontos.

Neuza Ferreira: 8 pontos.

Patrícia Leite: 10 pontos.

Pedro Anselmo: 5 pontos.

Pedro Lopes: 12 pontos.

Tiago Lopes: 7 pontos.

Total: 106 pontos


André Sousa: Isto é a versão turbinada do tema “Sou rei do mar".

Andreia Valente: Acho que tenho um soft spot por vikings.

Catarina Gouveia: Nada mau para um reject do Melodifestivalen, não é?

Daniel Fidalgo: É quase tão boa quanto o tema do genérico de “Game of Thrones”. 

Diogo Canudo: Uma vénia ao El-Rei Rasmussen, o Homem-Viking.

Elizabete Cruz: Esta música pode não ganhar mais nada, mas ganhou o meu respeito só por existir.

Jessica Mendes: Estão um bocado atrasados para abordar o tema das conquistas marítimas. Portugal já fez isso umas 30 vezes.

João Vermelho: Eu amo a série Vikings e esta música faz-me lembrar muito dela.

Neuza Ferreira: Yas! Viva a era viking!

Patrícia Leite: A música perfeita para a série vikings.

Pedro Anselmo: Vamos ter Vikings a chegar num “Drakkar” a Lisboa 

Pedro Lopes: Vikings! I want to meet the Vikings!!

Tiago Lopes: Este barco vai atracar num lugar bem seguro.

1.º Estónia - 144 pontos; 2.º Finlândia - 117 pontos; 3.º Bélgica - 115 pontos;  4.º Israel - 112 pontos; 5.º Áustria - 107 pontos; 6.º Dinamarca - 106 pontos; 7.º Bulgária - 105 pontos; 8.º Grécia - 103 pontos; 9.º Arménia - 100 pontos; 10.º República Checa - 86 pontos; 11.º Suíça - 83 pontos; 12.º Austrália - 82 pontos; 13.º Lituânia - 77 pontos; 14.º Albânia - 76 pontos; 15.º Chipre - 75 pontos; 16.º Macedónia - 70 pontos; 17.º Azerbaijão - 69 pontos; 18.º Croácia - 66 pontos; 19.º Irlanda - 61 pontos; 20.º Bielorrússia - 48 pontos; 21 Islândia - 31 pontos. 

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