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Apreciações Musicais - ESC 2018: Austrália




Jessica Mauboy - "We Got Love"



André Sousa: O instrumental é bastante atual. A batida e a passagem entre o estilo mais acelerado e o mais calmo é feito na melhor forma. Contudo, confunde-se um pouco com tantos ritmos que ouvimos, diariamente, em qualquer rádio.

Andreia Valente: Existe uma razão pela qual os artistas australianos conseguem singrar no mercado mainstream internacional – a qualidade de produção é altíssima, os vocalistas pop são de topo e eles sabem exatamente o que agrada ao público geral e aos formados. “We Got Love” poderia ser um êxito de rádio em qualquer país ocidental.

Catarina Gouveia: Uma canção pop genérica como 1423314 canções pop genéricas que passam na rádio. Como fã de farofa agressiva sinto-me defraudada porque isto não me preenche as medidas.

Daniel Fidalgo: Excelente produção. Um uptempo muito bem pensado e que pisca o olho tanto às massas como à qualidade. Não há nada de errado na produção e faz muita falta um tema do género nesta edição da Eurovisão. É algo que já se ouviu, mas que continua a ser uma brisa de ar fresco, por ser tão descomprometido e simples. E o refrão? É pop perfection. 

Diogo Canudo: “We Got Love” é uma música pop genérica com um instrumental agradável e bem trabalhado. No entanto, além de parecer uma música ultrapassada, ficamos com a sensação que já ouvimos isto um milhão de vezes – e isso nunca é bom sinal.

Elizabete Cruz: O instrumental é demasiado genérico para o meu gosto. Não tem nada que me faça achar esta música melhor que outras do mesmo género.

Jessica Mendes: Há dois tipos de música desinteressante: aquela que fica na cabeça e aquela que nem essa função cumpre. Este “We got love” é o exemplo perfeito do segundo tipo.

João Vermelho: A música é super genérica e o instrumental é igual a muitos outros, mas o que é certo é que fica na cabeça e eu gosto muito.

Neuza Ferreira: Até apetece perguntar: pop sueco who?! Excelente instrumental pop apresentado. A meu ver é o que dá valor à letra e o melhor é que encaixa perfeitamente na voz de Jessica.

Patrícia Leite: Um instrumental muito animado com uma boa batida que transmite uma boa energia. Faz lembrar os genéricos do Europeu ou do Mundial de Futebol. Ainda assim, gosto muito! 

Pedro Anselmo: Aquela típica canção pop de rádio que já nos cansámos de ouvir 30 vezes por dia. Gosto bastante, é catchy, fácil de cantar e de acompanhar.

Pedro Lopes: Um instrumental comercial, que estamos habituados a ouvir, mas que também não vai trazer grande coisa de novo ao Festival. Acho que jogaram pelo seguro, de saber que é um tipo de música facilmente apreciável. Vamos ver como serão as respostas à mesma!

Tiago Lopes: Sons contemporâneos, facilmente ouviríamos isto na rádio.  


André Sousa: Pessoalmente, acho que esta é das apostas mais fracas da Austrália. Eu não gosto muito do timbre da voz da intérprete e nem acho que este tema deixará a sua marca no certame. 

Andreia Valente: Jessica Mauboy não tem uma qualquer voz comum. Tem uma certa rouquidão subtil que dá “We Got Love” um pouco de personalidade (que bem precisa).

Catarina Gouveia: Haverá voz mais radiofriendly do que esta? Ainda assim, consegue não ser banal e ter o seu je ne sais quoi. 

Daniel Fidalgo: Mauboy é das melhores intérpretes desta edição. Tem alma e carisma e uma extensão vocal fora de série. Excelente técnica, ótimo controlo e um timbre bastante bonito. 

Diogo Canudo: Penso que é a melhor parte desta proposta. A voz de Jessica é muito boa e aguenta-se bem com tanta euforia que a cantora costuma transparecer em palco. Nota muito positiva!

Elizabete Cruz: Jessica Mauboy sabe cantar, mas não tem uma voz por aí além. Também a voz é para mim esquecível no meio das outras.

Jessica Mendes: Jessica Mauboy não é a melhor cantora do mundo mas tem um timbre forte e poderoso que certamente será suficiente para cumprir os requisitos desta música.

João Vermelho: Adoro a voz da Jessica, espero que ao vivo não dececione!

Neuza Ferreira: Na verão estúdio a voz é bastante interessante, portanto só espero que ao vivo a Jessica consiga mostrar um bom poder vocal.

Patrícia Leite: Uma voz muito segura e poderosa. Não desafina uma única vez. 

Pedro Anselmo: Já estou à espera daquelas notas altas que ela irá sacar. Poderosa.

Pedro Lopes: A voz da Jessica no vídeo parece muito boa, com boa capacidade e amplitude vocal. Mas, daquilo que me lembro das suas atuações ao vivo, só espero que a cantora consiga ter força para aguentar os três minutos da proposta.

Tiago Lopes: Embora a última presença de Jessica no palco da Eurovisão não tenha corrido assim tão bem, a intérprete é bastante experiente e tem uma boa capacidade vocal.


André Sousa: Apesar de não se conhecer qualquer actuação deste tema em palco, espero que seja algo energético, porque o tema requer isso. 

Andreia Valente: Jessica Mauboy vai arrasar o palco de maneira agressiva. Para além de ser uma vocalista lindíssima e expressiva, tem uma energia contagiosa. 

Catarina Gouveia: Basta ir à procura de qualquer live da Jessica para se perceber que ela é uma performer com tudo. Ela irradia felicidade e preenche um palco. A performance vai dar vida à canção medíocre. 

Daniel Fidalgo: A Austrália tem vindo sempre a impressionar com as atuações em palco. Espero que seja algo alegre, que faça o espetador sorrir e que foque também no talento de Mauboy. 

Diogo Canudo: Espero algo grandioso por parte da Austrália. Este país pode não ser o melhor a passar para palco o valor da música, no entanto penso que este ano vão acertar com a Jessica.

Elizabete Cruz: Com certeza a Austrália tem algo preparado neste parâmetro e vai ser o melhor da música.

Jessica Mendes: A Austrália nunca nos ofereceu um grande espetáculo e, sendo esta a pior música que enviam, é de esperar que se esforcem.

João Vermelho: Espero que não utilizem aquele cubo com luzes no palco, espero que sejam mais criativos!

Neuza Ferreira: Todos os anos os australianos me surpreendem no que toca ao cenário em palco. Aposto que este ano não vai ser exceção.

Patrícia Leite: A Jessica já nos mostrou em 2014 o que é capaz de fazer no palco do ESC e por isso, apesar de não conhecer nenhuma versão ao vivo desta canção, acredito que arrasará com o à vontade e a voz poderosa que ela tem. 

Pedro Anselmo: A Jessica parece baixinha, mas vai encher o pavilhão. Estou certo que vai haver #WeGotLove por todo o palco. 

Pedro Lopes: Já tivemos o exemplo da atuação da Jessica Mauboy na edição de 2014 da Eurovisão. Segurança e conforto em palco são coisas que parecem não faltar à intérprete. Não esperamos menos do que aquilo que já vimos!

Tiago Lopes: Estando bastante habituada a palcos grandes e conseguindo a Austrália trazer ao de cima o melhor dos seus intérpretes, prevejo uma performance da Jessica.


André Sousa: Uma letra cheio de força, de uma mensagem que nos leva a acreditar e a nunca desistirmos. Destaco como o ponto forte deste tema. 

Andreia Valente: Vamos dar o desconto à Austrália porque este é o primeiro ano que eles trazem uma canção kumbaya. Ficam avisados: não se volte a repetir.

Catarina Gouveia: “Love is stronger than fire”? Vomitei. Vamos pegar numa letra medíocre e dizer ao mundo que é sobre o movimento de empoderamento feminino, para disfarçar a coisa? Vamos.

Daniel Fidalgo: Não é algo que mereça grande destaque. Fala de amor, tal como outra milhões de canções. 

Diogo Canudo: “We Got Love” apresenta a letra mais genérica e sem sal do concurso. Já estou cansado de “o nosso amor é o mais forte de todos porque nós temos amor em nós”. Não! Já chega na Eurovisão.

Elizabete Cruz: Num ano com imensas letras maravilhosas, esta consegue destacar-se pela negativa. Provavelmente a letra mais pretenciosa do ano.

Jessica Mendes: Pensava que já tínhamos passado esta fase de “podemos ser quem quisermos porque temos amor” mas estava enganada.

João Vermelho: Acho que a mensagem é bastante bonita, e identifico-me com a letra principalmente na parte “When we're always fighting over material trivial things, In this life”, apenas achei que a construção da letra um pouco fraca e repetitiva, copiando muito a fórmula das músicas pop, porém o refrão fica bem na cabeça o que é um ponto positivo.

Neuza Ferreira: Não é muito pitoresca, mas inserida neste instrumental pop até se torna interessante e audível. 

Patrícia Leite: A letra transmite-nos uma mensagem de “paz, amor e carpe diem”. Um tema muito recorrente no concurso. 

Pedro Anselmo: Mais uma daquelas mensagens acerca da esperança e do amor, que este resolve tudo…  o que nem sempre é verdade.

Pedro Lopes: Mensagens de força, sobre não desistirmos, de que o amor é maior do que tudo. Sim, já percebi isso várias vezes. Mas uma mensagem destas nunca será de mais, na verdade!

Tiago Lopes: Uma composição com um sentido de empowerment. Fala da força dentro de nós e do poder que temos. Um apelo à força interior e resiliência.


André Sousa: Um lugar mediano na final. Não espero mais que isso.

Andreia Valente: O júri vai adorar. O público vai ficar a meio termo. Vai conseguir top 10 na final.

Catarina Gouveia: A Austrália já se tornou numa superpotência eurovisiva e vai ser difícil ficar posicionada abaixo do top 10 da final.

Daniel Fidalgo: É finalista sem sombra de dúvidas e acredito que alcançará mais uma vez as primeiras dez posições para a Austrália. 

Diogo Canudo: Para mim, podia nem ir à final.

Elizabete Cruz:  Espero que seja este ano que a Austrália seja chutada do top 10.

Jessica Mendes: Vai à final porque é a Austrália.

João Vermelho: Não acredito que consiga obter mais um top 10, mas vai andar por lá perto e vai depender muito da atuação em palco.

Neuza Ferreira: Passa à final com toda a certeza, mas duvido que consiga um top 10.

Patrícia Leite: Apesar da batida animada, ainda não sei se será o suficiente para o top 10... No entanto, de certeza que estará entre o top 15!

Pedro Anselmo: A Austrália terá mais um top 10 no bolso.

Pedro Lopes: Algum dia irá a Austrália ficar fora do top 10

Tiago Lopes: Passa à final e ficará no top15.


André Sousa: 4 pontos.

Andreia Valente: 10 pontos.

Catarina Gouveia: 6 pontos.

Daniel Fidalgo: 10 pontos.

Diogo Canudo: 2 pontos.

Elizabete Cruz: 3 pontos.

Jessica Mendes: 3 pontos.

João Vermelho: 10 pontos.

Neuza Ferreira: 7 pontos.

Patrícia Leite: 8 pontos.

Pedro Anselmo: 8 pontos.

Pedro Lopes: 8 pontos.

Tiago Lopes: 3 pontos.

Total: 82 pontos


André Sousa: Não é com temas como este que irão algum dia conseguir vencer a Eurovisão.

Andreia Valente: Acho que a Austrália se vai redimir do esganiçamento sofrido de 2017. Ainda não te perdoei, Isaiah. 

Catarina Gouveia: Eu queria ver como é que o amor era mais forte que o fogo se a casa dela estivesse a arder.

Daniel Fidalgo: A excelente canção pop que todos nós precisávamos. Austrália melhor que quase toda a Europa, como nos anos anteriores (exceto no ano passado). 

Diogo Canudo: Dizem que a primeira vez corre sempre mal. A Austrália foi ao contrário.

Elizabete Cruz: É de mim ou a Austrália esta a perder qualidade de ano para ano?

Jessica Mendes: O que é que a Austrália está a fazer no ESC mesmo?

João Vermelho: Acho que a Austrália deveria arriscar um pouco mais nas suas propostas, mas o que é certo é que tem alcançado ótimos lugares e acabo sempre por gostar.

Neuza Ferreira: Estou bastante grata por ter a Austrália na Eurovisão.

Patrícia Leite: Love, love, peace, peace and... carpe diem.

Pedro Anselmo: Austrália a enviar uma onda de amor do outro lado do mundo.

Pedro Lopes: Amor para dar e vender, ‘dizem eles’. Eu dou 8, quem dá mais?

Tiago Lopes: Com uma música assim bem que precisamos de amor. 

1.º Estónia - 144 pontos; 2.º Finlândia - 117 pontos; 3.º Bélgica - 115 pontos;  4.º Israel - 112 pontos; 5.º Áustria - 107 pontos; 6.º Bulgária - 105 pontos; 7.º Grécia - 103 pontos; 8.º Arménia - 100 pontos; 9.º República Checa - 86 pontos; 10.º Suíça - 83 pontos; 11º Austrália - 82 pontos; 12.º Lituânia - 77 pontos; 13.º Albânia - 76 pontos; 14.º Chipre - 75 pontos; 15.º Macedónia - 70 pontos; 16.º Azerbaijão - 69 pontos; 17.º Croácia - 66 pontos; 18.º Irlanda - 61 pontos;  19.º Bielorrússia - 48 pontos; 20 Islândia - 31 pontos. 

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