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Apreciações Musicais - ESC 2018: Alemanha




Michael Schulte - "You Let Me Walk Alone"



André Sousa: Um instrumental simples e muito semelhante a tantos outros que ouvimos. Muito na linha de outros artistas que se conhecem neste estilo musical. Pessoalmente não desgosto, mas também não é algo que me cative muito. 

Andreia Valente: Um instrumental simples que acompanha o registo do Michael. Não é pop sintetizado, aposta num piano acústico nos primeiros três quartos e pede percussão acústica no último quarto – vamos chamar-lhe A Receita Adele – instrumental simples e old-school que serve apenas para realçar a emoção e melancolia da canção e a voz magnífica do Schulte. 

Catarina Gouveia: Esta é uma canção digna de constar nos créditos de uma série dramática em que morre uma pessoa por episódio. Apesar de não ser algo de que goste de ouvir diariamente, tenho um fraquinho por esta música e a Eurovisão serve para isso mesmo, gostar das coisas quando menos espero. 

Daniel Fidalgo: A canção vai progredindo através do som de piano e violinos e da boa produção de “You Let Me Walk Alone”. O início do tema promete bastante, mas quando chega o suposto momento alto da canção, as expectativas saem um pouco furadas. A canção soa-me a uma mistura de várias canções de Adele, o que não seria mau, se a tal já não tivesse dominado as tabelas da música mundial há uns anos atrás. Boa canção, mas nada de extraordinariamente apelativo ou original. 

Diogo Canudo: “You Let Me Walk Alone” faz-me lembrar uma música do Calumn Scott ou dos The Script, no entanto numa versão pior que as músicas que estes produzem. Sinceramente mais do mesmo, não me cativa de todo.

Elizabete Cruz: É claramente um instrumental que nos remete para sentimentos tristes, no entanto é bem construído e facilmente nos faz sentir a mensagem da música.

Jessica Mendes: Lembra-me muito o tempo em que os The Script faziam música. É uma melodia de teclas simples que nos deixa sentir tudo que há para sentir.

João Vermelho: Lindíssima, adorei a melodia principalmente no refrão, super comercial e que fica no ouvido.

Neuza Ferreira: Adoro este instrumental simples. Quem faz instrumentais com piano conquista-me logo.

Patrícia Leite: Um instrumental calmo, acústico, só com piano, mas ao mesmo tempo muito forte emocionalmente. Apesar de muito melancólico é agradável de se ouvir. 

Pedro Anselmo: É uma canção mais intimista. Linda melodia ao piano até à sua “explosão”. Estou á espera que toda a gente acompanhe os “Oh oh oh”.

Pedro Lopes: Possivelmente, será o que mais me encanta na proposta. O início, ao piano, que depois cresce com a entrada de mais instrumentos. Tudo para fazer da música uma espécie de escalada numa montanha até se atingir um clímax onde, juntamente com a voz do cantor, tudo se torna fantástico.

Tiago Lopes: Calmo, sem muita variedade, mas extremamente cativante. O piano ajuda a sentir a emoção presente na música.


André Sousa: A voz adapta-se muito bem ao que é pedido. O registo também não é muito exigente em termos vocais. No geral, o interprete consegue dar uma boa resposta ao que é proposto. 

Andreia Valente: Não sou nem perto de imparcial porque a voz do Michael Schulte é uma das minhas vozes favoritas neste mundo. Ele tem a voz perfeita para a própria canção, que exige fragilidade e transparência. No meio de tantas vozes iguais que parecem ter sido feitas para a rádio, a voz do Schulte é uma pérola.

Catarina Gouveia: A típica voz masculina frágil que tem uma audição do American Idol viral nas redes sociais. Nada de novo.

Daniel Fidalgo: Michael canta com muita alma e sentimento e não há nada de negativo a apontar. É de facto o parâmetro que mais se destaca nesta aposta alemã e que impede uma atribuição de uma pontuação baixa a este tema. A canção é fundamentalmente a sua voz. 

Diogo Canudo: Michael Schulte não tem quaisquer problemas de afinação e corresponde às expectativas nas partes mais exigentes da música.

Elizabete Cruz: Michael tem uma voz bastanta capaz, que juntamente com o instrumental nos faz sentir algo e que não qualquer falha notável.

Jessica Mendes: Michael Schulte tem um timbre doce que se adequa na perfeição ao tema.

João Vermelho: Uma voz única e doce que encaixa como uma luva nesta canção.

Neuza Ferreira: Tem um registo vocal interessante e é competente. O instrumental e a letra também não exigem muito.

Patrícia Leite: Uma voz doce e segura. Começa calma no início, mas dá tudo o que tem à medida que a música vai progredindo. Gosto!

Pedro Anselmo: Voz suave e perfeita para esta canção. Deve, contudo, melhorar a pronúncia, já que se nota um bocado o sotaque a cantar.

Pedro Lopes: Amor à primeira audição com a voz do Schulte. Melhor ainda quando pudemos ver e ouvir que ao vivo tudo se mantém quase como que intacto. Melhor não se podia pedir.

Tiago Lopes: Simplesmente bonita. Sem dúvida uma voz capaz de expressar toda a emoção desta música and some more.


André Sousa: O cantor está estático em palco e não é cativante para as câmaras. É preciso uma maior interação com o público e também um cenário mais bonito para tornar a apresentação mais agradável.

Andreia Valente: Ver o Schulte sem guitarra é um bocadinho contranatura, mas, de alguma maneira, resulta. Ele sabe jogar a dinâmica da canção com os seus movimentos de forma subtil. 

Catarina Gouveia: O próprio estar dele em palco é digno de uma audição de talent show viral. Ele tem um ar whiny que cativa os que estão dispostos a levar com momentos comoventes. Eu não estou, mas aceito entrar nesse filme.

Daniel Fidalgo: Penso que a Alemanha deverá mudar muito pouco a sua atuação na Eurovisão, relativamente a final nacional alemã, e ainda bem. A apresentação em terreno germânico, simples e bem executada, foi bastante adequada. 

Diogo Canudo: Neste ponto deixa a desejar. Normalmente, numa música deste tipo, não é preciso fazer grande coisa em palco, mas nem um jogo de câmaras o Michael executa bem. É urgente criar mais empatia com o público cá em casa.

Elizabete Cruz: A música não pede grandes floreados, até porque o seu conteúdo é o mais importante. No geral tudo funciona bem.

Jessica Mendes: Sendo uma letra tão pessoal, parece-me lógico repetir aquilo que foi feito na final alemã mantendo as fotos no ecrã.

João Vermelho: Acho que a simplicidade seria a aposta certa para esta canção, acredito que a Alemanha saiba o que têm que fazer.

Neuza Ferreira: O Schulte sozinho em palco com bons planos de câmara será uma boa opção, mas porém alguém no palco com um piano também não seria uma má aposta.

Patrícia Leite: Uma presença de palco muito segura e muito intimista. De Berlim para Lisboa há apenas a diferença do painel de leds. De resto, está muito bom!

Pedro Anselmo: Sozinho com esta canção é muito capaz de encher o pavilhão de magia. Se tirar ideias da atuação do Salvador, tem tudo para fazer uma atuação épica e conseguir um bom resultado. 

Pedro Lopes: Simples, tal como pede a música. Apesar disso, são visíveis a força e o significado que a canção tem para o seu intérprete, que não esconde as emoções da letra. E mais não é preciso!

Tiago Lopes: A presença de Michael sente-se mais pela emoção que ele transmite através da voz, que é diferente do resto da competição. Sem muito movimento no palco, apesar de ainda revelar um leque de expressões faciais que se adequam à música.


André Sousa: Particularmente gosto muito da letra e da simplicidade da mesma. Nota-se que é sentida e isso é muito bom. 

Andreia Valente: Quando uma canção vem de um sítio verdadeiro e genuíno, nota-se. “You Let Me Walk Alone” é uma honesta carta aberta ao pai. “O meu herói de infância serás sempre tu e ninguém chega perto” – sinto que estou a intrometer-me numa conversa privada e essa é a melhor parte.

Catarina Gouveia: Há uma parte de mim que fica comovida com letras que falam de perda e outra parte de mim que as acha um jogo sujo. É bonita e transparece sinceridade.

Daniel Fidalgo: A letra é bonita e o tema está bem escrito. Fala sobre ser-se abandonado por alguém que se ama, o que leva alguém a percorrer um caminho sozinho. Apesar de tudo, é algo tão recorrente em milhões de canções já lançadas, que acaba por não ser um destaque desta aposta. 

Diogo Canudo: Mais uma letra romântica, um pouco lamechas, que nada acrescenta ao concurso. Mais do mesmo.

Elizabete Cruz: É uma letra sobre perda, nesta caso do pai do cantor. Num concurso em que as letras de amor são o forte, é bom quando ouvimos uma letra que sabemos que vem de verdade do coração.

Jessica Mendes: Na mesma lógica de comparação com os The Script, esta letra acaba por ser muito fraca quando olhamos para “If you could see me now”, por exemplo. Emociona, mas serve-se de alguns clichés que não gosto de ouvir.

João Vermelho: É uma canção com uma letra muito bonita e que transmite uma mensagem bastante emotiva. É impossível não ficar arrepiado depois de ouvir “Cause you let me walk this road alone”.

Neuza Ferreira: É uma letra bastante bonita, com uma mensagem apelativa, que geralmente quase todas as pessoas gostam.

Patrícia Leite: Esta canção possui uma letra muito bonita, mas muito melancólica, estando de acordo com o instrumental. Tem como principal sentimento a palavra mais lusitana: Saudade.

Pedro Anselmo: Uma letra lindíssima dedicada ao pai. É de levar às lágrimas.

Pedro Lopes: Do mais puro, do mais bonito, do mais perfeito que podia haver. E sem clichés, mesmo. Até para quem nunca passou pelo que a música pretende transmitir, acaba por ficar tocado pelo poema apresentado.

Tiago Lopes: Diferente do resto das baladas. Fala da união em família, da entreajuda e do amor maternal. Tema revolve à volta da saudade de alguém que teve um grande impacto na sua infância. "A childhood here than no one comes close”.


André Sousa: Acredito que a Alemanha não conseguia uma boa classificação final. 

Andreia Valente: A Alemanha não merece ficar no bottom 5, uma vez na vida. Aliás, merece um top 10.

Catarina Gouveia: Se “Black Smoke” ficou em último com null points e era maravilhosa, o que esperar disto? A Alemanha deve ter uma espécie de corrente que os prende ao bottom 5 injustamente.

Daniel Fidalgo: Algo me diz que a Alemanha não irá alcança o top 10, mas duvido que fique novamente no bottom 5.  

Diogo Canudo: Mais um ano que a Alemanha é esquecida na final.

Elizabete Cruz: Acredito que este ano a Alemanha vai quebrar a linha de maus resultados.

Jessica Mendes: É possível que a Alemanha esteja de volta ao top 10. Mas nunca fiando porque os eurofãs não são conhecidos pelo bom gosto.

João Vermelho: Penso que conseguirá um lugar pelo o meio da tabela na final.

Neuza Ferreira: Um top 5 não me arrisco a dizer, mas pode alcançar um excelente resultado.

Patrícia Leite: Top 10.

Pedro Anselmo: É uma das minhas favoritas e espero que consiga um top 10.

Pedro Lopes: Vitória? Claro que não. Mas depois de tantos fracassos, isto vai cair que nem uma bomba! Top 10, no mínimo!

Tiago Lopes: Top 15.


André Sousa: 6 pontos.

Andreia Valente: 12 pontos.

Catarina Gouveia: 6 pontos.

Daniel Fidalgo: 8 pontos.

Diogo Canudo: 3 pontos.

Elizabete Cruz: 7 pontos.

Jessica Mendes: 8 pontos.

João Vermelho: 8 pontos.

Neuza Ferreira: 10 pontos.

Patrícia Leite: 10 pontos.

Pedro Anselmo: 12 pontos.

Pedro Lopes: 12 pontos.

Tiago Lopes: 7 pontos.

Total: 109 pontos


André Sousa: Quem me dera ver o Ryk a representar a Alemanha.

Andreia Valente: Eu voto que o Shulte represente a Alemanha todos os anos.

Catarina Gouveia: A única questão que se coloca: ficará em último com pontos ou sem pontos?

Daniel Fidalgo: Se “Someone Like You” e “Set Fire to The Rain” tivessem um filho seria “You Let Me Walk Alone”.

Diogo Canudo: Alemanha, os últimos lugares estão desejosos pela tua presença.

Elizabete Cruz: Quem tinha saudades da Alemanha com uma música decente? Porque eu tinha!

Jessica Mendes: Que mundo é este em que a Alemanha não vai lutar pelo último lugar?

João Vermelho: Espero que finalmente a Alemanha saia do bottom 5.

Neuza Ferreira: Isto é o ressuscitar da Alemanha.

Patrícia Leite: Uma boa música para pôr as lágrimas em dia.

Pedro Anselmo: É magia pura!

Pedro Lopes: O mais simples é o que mais rapidamente chega ao nosso coração <3

Tiago Lopes: I won't let you walk alone, Michael. I volunteer as tribute.


1.º Estónia - 144 pontos; 2.º Finlândia - 117 pontos; 3.º Bélgica - 115 pontos;  4.º Israel - 112 pontos; 5.º Ucrânia - 110 pontos; 6.º Alemanha - 109 pontos; 7.º Áustria - 107 pontos; 8.º Dinamarca - 106 pontos; 9.º Bulgária - 105 pontos; 10.º Grécia - 103 pontos; 11.º Arménia - 100 pontos; 12.º Suécia - 91 pontos; 13.º Holanda - 88 pontos; 14.º República Checa - 86 pontos; 15.º Suíça - 83 pontos; 16.º Austrália - 82 pontos; 17.º Hungria - 81 pontos; 18.º Noruega - 79 pontos; 19.º Lituânia - 77 pontos; 20.º Albânia - 76 pontos; 21.º Chipre - 75 pontos; 22.º Letónia - 75 pontos; 23.º Montenegro - 73 pontos; 24.º Macedónia - 70 pontos; 25.º Azerbaijão - 69 pontos; 26.º Sérvia - 68 pontos; 27.º Croácia - 66 pontos; 28.º Roménia - 65 pontos; 29.º Irlanda - 61 pontos; 30.º Polónia - 61 pontos; 31.º Malta - 60 pontos; 32.º Eslovénia - 57 pontos; 33 Rússia - 56 pontos; 34.º Geórgia - 49 pontos; 35.º Bielorrússia - 48 pontos; 36.º Moldávia - 43 pontos; 37.º São Marino - 42 pontos; 38 Islândia - 31 pontos. 


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