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Apreciações Musicais - ESC 2017: Reino Unido



LUCIE JONES - "NEVER GIVE UP ON YOU"



André Sousa: Quando ouvi pela primeira vez “Never Give Up On You” gostei bastante pela sua simplicidade e honestidade. No entanto, isso não a torna diferente de tantas baladas este ano e, após ouvir algumas vezes, acaba por enjoar.

Andreia Valente: Não me lembro da última vez que gostei da aposta do Reino Unido pelas razões certas. Antes do revamp, o instrumental de “Never Give Up On You” era demasiado simples e até um pouco banal. Acrescentar uma linha de percussão e um som mais sintetizado foi a decisão acertada! No entanto, ainda falta uma pitada de sal para esta canção ter o impacto que intenciona… Precisa de um clímax mais forte. 

Catarina Gouveia: O Reino Unido é aquele país em estado vegetal na Eurovisão. Vejo a Eurovisão há mais de 10 anos e, sinceramente, nunca gostei verdadeiramente de nada vindo deste país, que é tão rico musicalmente. “Never Give Up On You” é uma balada composta por Emmelie de Forest, que faz parecer que a vencedora da Eurovisão em 2013 nunca fez música antes.

Daniel Fidalgo: Estão a ver aqueles revamps que destroem canções? Pois, o Reino Unido destruiu uma canção com algum potencial… O resultado final é banal.

Diogo Canudo: Quando vejo no nome dos criadores de “Never Give Up On You” que Emmelie de Florest está incluída, percebo o porquê de gostar tanto desta música. Uma música que faz sobressair a letra da mesma, a voz da intérprete, ao som de uma construção melódica de piano fenomenal. Para mim, das melhores baladas do ano.

Elizabete Cruz: Nunca achei particular piada a este instrumental, mas o primeiro tinha a particularidade de me deixar extremamente deprimida. O sentimento não era bom, mas pelo menos fazia sentir alguma coisa. Depois do revamp esse sentimento foi-se... e agora isto é só mais um.

Jessica Mendes: Balada básica. Começa calma, o segundo verso é mais intenso, a seguir ao segundo refrão há uma tentativa praticamente falhada de explosão. Isto já era mau na versão original e com o revamp conseguiu ficar ainda pior. A Emmelie já tinha provado que não era grande cantora e agora decidiu provar que também não se safa na composição.

Joana Raimundo:  Eu até que não desgosto disto. É uma música bonita, que facilmente estaria em alguma soundtrack de um filme inspirado num livro do Nicholas Sparks numa cena de flashback

Neuza Ferreira: É bastante simples, mas muito bonito e melodioso.


André Sousa: Gosto imenso da voz da Lucie Jones. Nota-se perfeitamente que é uma excelente cantora e que já teve algum treino vocal. 

Andreia Valente: Lucie Jones é simplesmente brilhante! Uma voz poderosa e segura que tem uma sonoridade muito emotiva. A voz é o factor X desta canção.  

Catarina Gouveia: Lucie tem uma voz bonita, querida, agradável. “Berra” demasiado em certas partes, mas indubitavelmente merecia uma canção melhor do que esta.

Daniel Fidalgo: Muito bonita, com muita qualidade. Consegue ser frágil e poderosa em simultâneo. 

Diogo Canudo: Lucie Jones é fenomenal. Não há muito mais que possa dizer. Além de ser uma das melhores cantoras deste ano, é uma excelente intérprete, transmite por completo a mensagem da música. Fico sempre arrepiado quando a oiço. 

Elizabete Cruz: Lucie Jones tem uma voz extremamente emotiva que provavelmente vai ser uma mais valia nesta música.

Jessica Mendes: Lucie Jones canta muito bem, é certo, mas há ligeiras falhas de tempo sobretudo no início da música. Nada que não melhore até dia 13.

Joana Raimundo: Gosto bastante da voz de Lucie Jones.

Neuza Ferreira: É uma voz bastante melodiosa e incrível! O melhor neste tema.


André Sousa: A música ganha imenso pela forma como Lucie se expressa em palco. Dá imenso sentimento à canção e isso é o mais importante para uma canção brilhar.

Andreia Valente: O Reino Unido pode poupar as suas tão prezadas libras porque ter Lucie Jones é mais do que suficiente. A performance desta intérprete é mesmo de tirar o chapéu. Muito expressiva e cativante.

Catarina Gouveia: A performance do Eurovision: You Decide demonstrou tudo o que pode ser feito com esta canção – nada. 

Daniel Fidalgo: Espero que a cantora se apresente sozinha em palco, com um vestido deslumbrante.  

Diogo Canudo: Apesar de ser demasiado simples a sua atuação na final britânica, eu adorei. Lucie Jones não precisa de um circo em palco, ela enche qualquer palco em que entra. Apenas mudaria alguns planos de câmara e aquele horripilante vestido. Tem uma imagem demasiado pesada para uma mulher tão jovem como é.

Elizabete Cruz: Isto claramente merece um ambiente mais intimista, com muito carisma por parte de Lucie Jones. 

Jessica Mendes: Se o objetivo é fazer com que a música caia ainda mais no esquecimento geral façam exatamente o que fizeram no You Decide. 

Joana Raimundo: Acho que vai ser bastante fraca, imagino que não vá acontecer grande coisa e pronto, será apenas mais uma atuação. 

Neuza Ferreira: Apagada. Ela tenta transmitir a letra, mas na minha opinião não consegue muito bem. Já que o tema não permite muito movimento por parte da intérprete, pelo menos podiam apostar em jogos de luzes e em bons planos.


André Sousa: Não oferece uma das melhores letras da edição. Esta tem imensos clichés, que chegam mesmo a irritar quem ouve. No entanto, vale pelo esforço!

Andreia Valente: Uma premissa muito vista na Eurovisão mas, quando adicionada à performance de Lucie, é perfeita.

Catarina Gouveia: Um país que tem o inglês como língua mãe não tem desculpas para trazer à Eurovisão uma canção com uma escrita tão má e básica. Ah, e ninguém dança para fazer passar a tempestade, a não ser que queira fazer a dança da chuva para que a natureza lhe regue a horta! Não se pode esperar mais de uma letra escrita por uma das piores vencedoras do festival, Emmelie de Forest.

Daniel Fidalgo: Nunca desistir de quem gostamos e ultrapassar as tempestades juntos. 

Diogo Canudo: Uma letra de tudo ou nada, muito ao estilo de Emmelie de Florest, em quem tem de se pôr de parte todos os medos para um amor sobreviver. Foge às habituais palavras clichés, o que me agrada. Não é perfeita, mas é suficientemente aceitável e até sofisticada para o tema que trata.

Elizabete Cruz: Eu até conseguia gostar desta letra no antigo instrumental, porque tudo estava no sentido deep depré, mas agora não a acho nada de especial.

Jessica Mendes: Repetitiva até mais não. A falta de ideias para se escrever uma boa letra num país onde se fala inglês é preocupante. 

Joana Raimundo: É um pouco repetitiva mas não ao ponto de se tornar enjoativa, é bastante agradável até.

Neuza Ferreira: Parece aquelas letras da Disney... É bastante bonita e forte. Conjuga na perfeição com o instrumental e com a voz da intérprete.


André Sousa:  Eu gostava muito que o Reino Unido saísse dos últimos lugares, mas não sei…

Andreia Valente: Merece o meio da tabela só mesmo pelo talento de Lucie.

Catarina Gouveia: Fora do top20, como já vem a ser hábito.

Daniel Fidalgo: Bottom 5.

Diogo Canudo: Uma incógnita, mas eu espero sinceramente que seja dado o devido valor ao Reino Unido este ano!

Elizabete Cruz: Ainda não é este ano que o Reino Unido se vai safar dos últimos lugares.

Jessica Mendes: De falta de coerência não podemos acusar o Reino Unido… é sempre um candidato fortíssimo na luta pelos últimos lugares.

Joana Raimundo: Creio que ficará a meio da tabela. 

Neuza Ferreira: Meio da tabela.


André Sousa: 6 pontos.

Andreia Valente: 6 pontos.

Catarina Gouveia: 3 pontos.

Daniel Fidalgo: 5 pontos.

Diogo Canudo: 7 pontos.

Elizabete Cruz: 3 pontos.

Jessica Mendes: 5 pontos.

Joana Raimundo: 5 pontos.

Neuza Ferreira: 8 pontos.

Total: 48 pontos.


André Sousa: Este é um exemplo de persistência, e de que as pessoas devem lutar por aquilo que querem. Num dia personagem secundária, no outro personagem principal. 

Andreia Valente: Os ingleses racionais para a União Europeia: “I WILL NEVER GIVE UP ON YOU!”.

Catarina Gouveia: Reino Unido a fazer valer o seu título de pior país na Eurovisão. 

Daniel Fidalgo: Com um dos maiores mercados musicais do mundo, não percebo o porquê de o Reino Unido apostar em temas genéricos e iguais a tantos outros.

Diogo Canudo: Só podia ser a minha Emília das Florestas a fazer músicas tão fantásticas como esta! 

Elizabete Cruz: Há alguns revamps que deviam ser considerados crime.

Jessica Mendes: Sempre fortes na luta pelos últimos.

Joana Raimundo: Foi uma boa escolha do Reino Unido. 

Neuza Ferreira: Obrigada por este tema simples, mas emotivo!


1.º Itália - 91 pontos; 2.º Azerbaijão - 77 pontos; 3.º Portugal - 77 pontos; 4.º Bulgária - 75 pontos; 5.º Sérvia - 71 pontos; 6.º Dinamarca - 70 pontos; 7.º Finlândia - 68 pontos; 8.º Israel - 66 pontos; 9.º Polónia - 65 pontos; 10.º Suécia - 65 pontos; 11.º Hungria - 64 pontos; 12.º Bélgica - 63 pontos; 13.º Arménia - 60 pontos; 14.º Austrália - 60 pontos; 15.º Islândia - 59 pontos; 16.º Holanda - 58 pontos; 17.º Suíça - 57 pontos; 18.º Albânia - 56 pontos; 19.º Macedónia - 56 pontos; 20.º Estónia - 55 pontos; 21.º Bielorrússia - 54 pontos; 22.º França - 53 pontos; 23.º Áustria - 49 pontos; 24 Reino Unido - 48 pontos; 25.º Geórgia - 46 pontos; 26 Moldávia - 45 pontos; 27.º Montenegro - 41 pontos; 28.º Noruega - 38 pontos; 29.º Rússia - 37 pontos; 30.º Grécia - 37 pontos; 31.º Irlanda - 33 pontos; 32.º Chipre - 32 pontos; 33.º República Checa - 30 pontos; 34.º Letónia - 29 pontos;  35.º Roménia - 27 pontos; 36.º Alemanha - 27 pontos; 37.º Malta - 23 pontos; 38.º Croácia - 22 pontos; 39.º São Marino - 18 pontos; 40.º Espanha - 17 pontos; 41.º Eslovénia - 14 pontos; 42.º Lituânia - 14 pontos.

Vídeo: Eurovision Song Contest

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