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Apreciações Musicais - ESC 2017: Noruega




JOWST FEAT. ALEKSANDER WALMANN - "GRAB THE MOMENT"




André Sousa: Esta é uma canção que foi ganhando a minha atenção. Gosto do instrumental, aposta nas linhas simplistas e futuristas. Isto é sem dúvida um ponto bastante positivo na competição. Gosto imenso. 

Andreia Valente: As estrofes de “Grab The Moment” são tão monocórdicas que até me faz comichão. No final da música, a intencional falta de harmonia entre o instrumental e a voz é péssimo. O loop depois do refrão é a única coisa que eu gosto desta canção.

Catarina Gouveia: Depois do grande fracasso de 2016, a Noruega volta a pôr a pata na poça e a escolher, honestamente, mal o seu representante. A verdade é que o Melodi Grand Prix já teve melhores dias, mas havia certamente escolhas melhores. “Grab The Moment” não é uma má canção, mas não traz nada de novo ao festival. É uma canção onde se nota que não houve qualquer tipo de esforço na sua composição.

Daniel Fidalgo: Eu não posso com isto. A Noruega quase sempre apresenta bons instrumentais. Mas este ano, isto não é mau, é péssimo. Não é nada cativante, é chato, do mais banal que pode haver. Terrível. 

Diogo Canudo: Penso que a Noruega levou à séria o slogan da Eurovisão 2010, ao levar uma canção com o título “Grab the Moment”. Esta música apresenta um instrumental comum, sem nada que o distinga de todas as outras propostas. Mas não deixa de ser mau e moderno, apenas é mediano.

Elizabete Cruz: Estranho é para mim a melhor palavra para definir este instrumental. Com certeza é original junto de todos os olhos mas ainda assim parece que tem algo que não encaixa. Sinceramente nem consigo decidir se gosto ou não. 

Jessica Mendes: Não é nada de especial e aquela ponte para o último refrão parece que foi ali encaixada só para fazer tempo.

Joana Raimundo: Não é nada por aí além, mas sei que tem alguma coisa que me faz gostar muito desta música, o EDM está bastante agradável e transmite um bom vibe

Neuza Ferreira: Eletrónico. Diferente dos apresentados nesta segunda semi final, torna-se, portanto, uma mais valia. O instrumental, por si só, é bastante bom , cativante e fica no ouvido.


André Sousa: Em termos pessoais, gosto imenso do timbre de voz do interprete. 

Andreia Valente: Joakim é um tanto desapontante.

Catarina Gouveia: Não é nada má! É um timbre típico de rapazes que cantam músicas pop, o que dá ainda mais pena por esta ser uma canção fraquinha, que não desenvolve.

Daniel Fidalgo: É melhor que o instrumental, isso é certo.

Diogo Canudo: O vocalista tem uma voz radiofriendly e comercial, e consegue cativar o público para o ouvir até ao final. Acho que é um ponto muito positivo quando se quer cativar para obter mais votos.

Elizabete Cruz: A música é bem fácil mas mesmo assim JOWST ainda consegue mandar umas notas ao lado nas partes mais agudas. Vais ter que agarrar o momento e cantar direito, querido!

Jessica Mendes: Ele tem um timbre lindíssimo que não se destaca nesta música. É competente mas nada mais que isso.

Joana Raimundo: Que o vocalista não canta assim nada por aí além, não canta. Mas resultou. 

Neuza Ferreira: Não sei se é só impressão minha, mas a voz dele parece um pouca rouca e isso torna-se super agradável... A voz dele tem algo de diferente das outras, é bastante única.


André Sousa: O tema não permite muitos movimentos, mas o refrão é óptimo para isso. Há que aproveitar isso e conjugar com bons planos de imagem. 

Andreia Valente: O uso de DJs no palco não é nada de novo no ESC mas raramente resulta. A Noruega precisa de investir na dinâmica dos três indivíduos que acompanham Joakim. Quanto ao cantor, a presença é estática e deixa muito a desejar. Proponho muitos close-ups dado que Joakim tem uma cara esculpida por Deus. 

Catarina Gouveia: Aquela tentativa de recriar os Daft Punk em palco é tão triste, pois não tem nada a ver com a música. Mesmo assim, nem isso faz com que a música seja marcante, portanto espero que os dispensem na Ucrânia.

Daniel Fidalgo: Em Kiev devem manter a apresentação da final nacional. 

Diogo Canudo: Esta música só ganha pontos com a apresentação que foi levada a palco. Gostei bastante dos efeitos visuais que utilizaram na final norueguesa e espero que ainda os melhorem para a Eurovisão.

Elizabete Cruz: Não acho que JOWST tenha grande carisma e o DJ ali plantado esta a precisar de mais alento na vida. Para a música que é pode-se fazer bem melhor. Se não houver ideia melhor, ponham alguém a saltar num trampolim, como os gregos!

Jessica Mendes: Péssima. Ele está estático numa música em que devia haver bailarinos e nos momentos em que há só instrumental (se é que se pode chamar instrumental a algo que não tem instrumentos) está lá parado como se estivesse na fila das finanças.

Joana Raimundo: Estou para ver o que acontecerá na Eurovisão, porque a apresentação na Noruega foi bastante fraca. Precisa de mais elementos de diversão. 

Neuza Ferreira: Não mexam! Está ótimo assim: bom jogo de câmaras, boas luzes e boa distribuição em palco.


André Sousa: Não me diz muito, mas não é má.

Andreia Valente: A repetição de “Kill” no backing-vocals foi uma escolha desastrosa. A letra é mais uma entre muitas sobre autocongratulação. 

Catarina Gouveia: Ainda que a temática seja fraquinha, porque canções com uma mensagem que apoia aproveitarmos o momento já existem milhões, a letra demonstra algum esforço. É pouco óbvia, algo que é raro na Eurovisão.

Daniel Fidalgo: Pelo menos a métrica dos versos está bem conseguida. 1 ponto pela construção lírica. 

Diogo Canudo: Uma letra comum, banal e que não me enche de todas as medidas do que é uma boa letra musical. Podiam ter explorado esta letra em tantas vertentes, e ficaram-se pela mais óbvia. É uma pena.

Elizabete Cruz: Juro que na primeira audição nem sabia que língua o senhor estava a cantar, de tão bom que é o inglês dele. É pena que não se perceba grande coisa porque a letra é até aproveitável para hino motivacional.

Jessica Mendes: Mais uma música sobre aproveitar o momento e lutar contra as nossas fraquezas. Se querem falar disso façam-no bem.

Joana Raimundo: Foi isto que me ficou na cabeça. O “I’m gonna kill that voice in my head” acaba por nos apanhar a todos, acreditem em mim. 

Neuza Ferreira: É uma letra que sobressai das outras desta semi final. É bastante diferente das banalidades que se por aí se ouvem. 


André Sousa: Isto está na final, de certeza. 

Andreia Valente: Não merece ir à final. 

Catarina Gouveia: Mais tarde ou mais cedo, a Noruega vai aprender com os erros. Penso que este ano a desgraça do ano passado vai voltar a repetir-se. 

Daniel Fidalgo:  Espero que fique pela semi. Não faz falta nenhuma na final do concurso. 

Diogo Canudo: Deve ir à final por ser a Noruega.

Elizabete Cruz: Não me parece que a Noruega vá ter grande sorte.

Jessica Mendes: Não me parece que seja este ano que a Noruega volta à final do ESC.

Joana Raimundo: Não acredito que passem à final, mas gostaria de os ver lá. 

Neuza Ferreira: Passa à final.


André Sousa: 5 pontos.

Andreia Valente: 2 pontos.

Catarina Gouveia: 4 pontos.

Daniel Fidalgo: 1 pontos.

Diogo Canudo: 6 pontos.

Elizabete Cruz: 2 pontos.

Jessica Mendes: 3 pontos.

Joana Raimundo: 7 pontos.

Neuza Ferreira: 8 pontos.

Total: 38 pontos.


André Sousa: Quero um chapéu igual aquele, por favor. 

Andreia Valente: A Noruega teve a oportunidade de nos dar ACDC e deram-nos um pãozinho sem sal.

Catarina Gouveia: Mas quem é que chamou os Daft Punk?

Daniel Fidalgo: Agnete, volta… mesmo que não passes outra à final, pelo menos ouvimos algo em condições. 

Diogo Canudo: Noruega, como tu eras e como estás agora…  

Elizabete Cruz: Lembram-se de quando a Noruega passava à final? Saudades desses tempos!

Jessica Mendes: Aproveita bem o momento porque não vais repeti-lo na final.

Joana Raimundo: A arena vai ficar a bombar quando os JOWST atuarem.

Neuza Ferreira: Contagiante!


1.º Azerbaijão - 77 pontos; 2.º Portugal - 77 pontos; 3.º Bulgária - 75 pontos; 4.º Sérvia - 71 pontos; 5.º Dinamarca - 70 pontos; 6.º Finlândia - 68 pontos; 7.º Israel - 66 pontos; 8.º Polónia - 65 pontos; 9.º Suécia - 65 pontos; 10.º Hungria - 64 pontos; 11.º Bélgica - 63 pontos; 12.º Arménia - 60 pontos; 13.º Austrália - 60 pontos; 14.º Islândia - 59 pontos; 15.º Holanda - 58 pontos; 16.º Albânia - 56 pontos; 17.º Macedónia - 56 pontos; 18.º Estónia - 55 pontos; 19.º Bielorrússia - 54 pontos; 20.º Áustria - 49 pontos; 21 Geórgia - 46 pontos; 22 Moldávia - 45 pontos; 23.º Montenegro - 41 pontos; 24.º Noruega - 38 pontos; 25.º Rússia - 37 pontos; 26.º Grécia - 37 pontos; 27.º Irlanda - 33 pontos; 28.º Chipre - 32 pontos; 29.º República Checa - 30 pontos; 30.º Letónia - 29 pontos;  31.º Roménia - 27 pontos; 32.º Malta - 23 pontos; 33.º Croácia - 22 pontos; 34.º Eslovénia - 14 pontos; 35.º Lituânia - 14 pontos.

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