TAKO GACHECHILADZE - "KEEP THE FAITH"
André Sousa: Não tenho palavras para descrever o tema da Geórgia este ano. Mas o que vem a ser isto? O que vem a ser este tema? Deste o momento que o ouvi não consegui parar mais. É sem dúvida a minha canção de eleição este ano. É sem dúvida uma grande aposta deste pais.
Andreia Valente: Não posso deixar de pensar que, escolher uma canção que se insira no estilo James Bond, nunca há de ser mais memorável do que a icónica Conchita e as comparações são inevitáveis.
Andreia Valente: Não posso deixar de pensar que, escolher uma canção que se insira no estilo James Bond, nunca há de ser mais memorável do que a icónica Conchita e as comparações são inevitáveis.
Catarina Gouveia: Se há coisa que não podemos criticar na Geórgia é a falta de diversidade nas suas propostas, e isso só prova que o país arrisca e experiência por si o que resulta melhor no festival. Contudo, “Keep The Faith” é, sinceramente, quase insuportável. Lá porque em 2016 ganhou uma canção com gritos e conteúdo político, não quer dizer que isso vá sempre correr bem.
Daniel Fidalgo: Tem potencial para se tornar bastante forte. Mas para já parece inacabado.
Diogo Canudo: Um estrondo! Não há outras palavras. Penso que temos em mãos a melhor proposta de sempre por parte da Geórgia. Uma balada que vai em crescendo, até explodir no final. Algo emotivo, arrepiante e completamente explosivo. Parabéns pela construção da melodia!
Elizabete Cruz: A única coisa que me ocorre para definir este instrumental é: chato. Fiquei três minutos à espera que algo acontecesse e não aconteceu nada para além de berros.
Jessica Mendes: A música é poderosa mas dá-me a sensação que depois do segundo refrão foi tudo feito apenas para que a música tivesse os três minutos e acaba por cansar.
Joana Raimundo: Acho o instrumental giro mas farto me rapidamente dele, já chegam de músicas que começam calminhas e depois abrem brutalmente para o final. Isso já não tem impacto.
Neuza Ferreira: Fraco, fraquinho. Simples. Podiam ter apostado em algo mais “forte” tendo em conta a letra.
André Sousa: O que há para dizer? O tema por si já é intenso e a voz da Tako só vem colocar a cereja no topo do bolo. Uma voz elegante super sensual. Tudo isto resulta em algo magnífico capaz de ressuscitar mortos.
Andreia Valente: Uma das melhores vocalistas do ano. “Keep The Faith” requer uma performance com garra e Tako não desilude.
Catarina Gouveia: Estaria a mentir se dissesse que Tako Gachechiladze tem uma má voz, só porque eu fico com dores de cabeça de a ouvir. Apesar de ter um timbre lindíssimo, os exageros que faz na sua interpretação são desnecessários. Torna tudo demasiado agressivo.
Daniel Fidalgo: Excelente voz. No entanto, por vezes, “menos é mais”. O refrão é ligeiramente irritante.
Diogo Canudo: Tako pode ser uma mulher muito bonita e elegante, mas é a sua voz que a faz tornar completamente única. Não desafina e nos momentos chave sabe como levar uma música a um outro patamar. É tudo o que “Keep The Faith” precisa!
Elizabete Cruz: MAS PARA QUÊ TANTA GRITARIA MEU DEUS DO CÉU? (Sim, o caps lock é necessário porque ela grita tanto que de outra forma nem me ouve).
Jessica Mendes: Há algumas falhas notórias, mas o potencial está lá. As notas mais altas são bem feitas e com algum trabalho será fácil Tako estar perfeita em Kiev.
Joana Raimundo: Ai amiga, grita menos por favor, que os meus ouvidos não aguentam.
Neuza Ferreira: Tem uma voz poderosa. O melhor desta apresentação, sem dúvida.
André Sousa: Não precisa de mais nada. Que mantenha aquilo que apresentou na final nacional que o resto fala por si.
Andreia Valente: Tako é uma vocalista poderosíssima que consegue encher o palco inteiro sem sequer se mexer.
Catarina Gouveia: Não se pode esperar muito mais de uma canção do género, desde que aquelas imagens sejam banidas.
Daniel Fidalgo: Muito boa presença de palco. A manter em Kiev.
Diogo Canudo: Por muito que isso fira susceptibilidades, espero que apresenta a mesma atuação que fez na final da Geórgia. É ao relatar acontecimentos tristes que podemos mover o mundo a um caminho melhor.
Elizabete Cruz: “Rússia invades Georgia”... boa tentativa. Mas façam melhor para a próxima, que essa é muito 2016.
Jessica Mendes: Odeio as projeções usadas na final nacional, sobretudo aquela que ataca diretamente a Rússia. Aos poucos parece que o ESC se está a transformar num debate político. Além disso todo o ambiente me lembra em demasia das performances da Conchita e da Jamala.
Joana Raimundo: Uma das divas deste ano, arrasou na Geórgia e vai arrasar na Ucrânia.
Neuza Ferreira: Aquele vestido é sem dúvida magnifico. Uns leds no chão em volta dela ficariam top.
André Sousa: Uma grande mensagem, uma crítica ao mundo, as pessoas, a tudo o que tem sido feito. Uma crítica à inversão de valores, à falta de ajuda, ao descrédito que as pessoas dão aos problemas sociais. Esta é uma letra perfeita para os dias de hoje. Um risco, mas um risco super bem cometido. Parabéns pelo belíssimo tema.
Andreia Valente: Não pode faltar uma música sobre esperança no palco do ESC e a Geórgia não desilude! Uma letra oportuna.
Catarina Gouveia: Seria uma boa letra, com uma excelente mensagem, se eu não soubesse que esta fórmula de pedir amor para todo o mundo é um jogo fácil de angariar votos que já está mais do que batido na Eurovisão.
Daniel Fidalgo: Ligeiramente ultrapassada. Mas é uma mensagem universal, merece algum destaque.
Diogo Canudo: Uma letra poderosa com uma forte mensagem. Vivemos num mundo bastante perigoso, e uma das formas de poder contrariar todos estes males é exactamente com a cultura e a arte. Aplaudo a ousadia da Geórgia, este ano! Não é inédito na Eurovisão, mas é das melhores músicas de sempre que têm como mensagem esta criação de um mundo melhor.
Elizabete Cruz: A Geórgia tentou apresentar a bagagem toda para apelar à sensibilidade do público. Tentou tanto que me enjoou.
Jessica Mendes: Parece-me que o tema da música foi abordado pela perspetiva errada. A música e todo o cenário são sombrios mas a letra pede-nos (demasiadas vezes) para manter a fé. Se calhar aqui faria mais sentido questionar o sentido de manter a fé.
Joana Raimundo: Políticas à parte… é para fazer o quê? Keep the faith? Ah, no meio disso ser repetido tantas vezes, ainda não tinha percebido.
Neuza Ferreira: Até nem é má de todo, porém parece que há uma certa falta de coerência.
André Sousa: Merece o top 10, sem qualquer dúvida.
Andreia Valente: A Geórgia não vai conseguir passar à final.
Catarina Gouveia: Provavelmente irá passar pela sua mensagem (e gritaria), mas por mim nem isso.
Daniel Fidalgo: Começo a duvidar da passagem fácil à final. Pode ser que o júri a salve.
Diogo Canudo: Se for feita justiça, fica no top 10.
Elizabete Cruz: Dependendo da posição que atuar, vejo no futuro o momento da minha ida à casa de banho.
Jessica Mendes: Fica na semifinal.
Joana Raimundo: Ou é top 10 ou é flop. Aguardemos. Mas passa à final.
Neuza Ferreira: Não passa à final.
André Sousa: 12 pontos.
Andreia Valente: 5 pontos.
Catarina Gouveia: 2 pontos.
Daniel Fidalgo: 5 pontos.
Diogo Canudo: 10 pontos.
Elizabete Cruz: 2 pontos.
Jessica Mendes: 1 ponto.
Joana Raimundo: 3 pontos.
Neuza Ferreira: 6 pontos.
Total: 46 pontos.
Total: 46 pontos.
André Sousa: Se a fé for isto, então todos nós precisamos de mais fé nos temas a concurso.
Andreia Valente: A Geórgia apostou na mensagem certa para o ano de 2017.
Catarina Gouveia: O Bon Jovi não merece partilhar o título da sua canção com algo assim.
Daniel Fidalgo: “Russia invades Georgia!”
Diogo Canudo: Não precisamos de manter a fé. A Tako arrasa mesmo a dormir.
Elizabete Cruz: Não é fácil manter a fé quando nos querem deixar surdos, não é verdade?
Jessica Mendes: Perde a fé já porque não vais à final.
Joana Raimundo: É melhor perder a esperança.
Neuza Ferreira: Multiplica Senhor, multiplica.
1.º Azerbaijão - 77 pontos; 2.º Finlândia - 68 pontos; 3.º Bélgica - 63 pontos; 4.º Austrália - 60 pontos; 5.º Albânia - 56 pontos; 6.º Geórgia - 46 pontos.
Vídeo: Eurovision Song Contest
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