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Apreciações Musicais - ESC 2017: Arménia



ARTSVIK - "FLY WITH ME"



André Sousa: Um instrumental étnico que tenta seguir a mesma linha dos anos diferentes: a diferença. No entanto, penso que desta vez falharam, porque toda a música é bastante estranha.

Andreia Valente: O som mais experimental e inovador do ano. A Eurovisão costumava estar recheada de músicas que traziam a identidade nacional e encontravam uma forma de tornar uma cultura diferente acessível a todos. Agora, numa Eurovisão em que todas as canções soam ao mesmo, a Arménia tem todo o mérito. O instrumental tem um sabor étnico, mas uma melodia vocal maioritariamente de pop mainstream. A batida desta canção é a minha favorita.

Catarina Gouveia: Acho que posso dizer que todos estávamos à espera que daqui saísse um pop étnico arrasador e acabou por desiludir um pouco. Contudo, após ouvir algumas vezes passei a sentir um certo encanto por este instrumental. É único, pouco comercial, e possui aquela estranheza que também possuía “LoveWave”. 

Daniel Fidalgo: O instrumental mais bem conseguido da edição. Uma mistura contemporânea de sons eletrónicos com elementos étnicos, que tanta falta fazem numa eurovisão centrada no eletrónico básico e pouco memorável. O instrumental vai ficando progressivamente mais forte e ritmado, o que nos prende do início ao fim da canção. É experimental e muito bem construído. Encerra em si uma cultura rica e volta a colocar a Arménia na ribalta. 

Diogo Canudo: Nem tudo o que é diferente é bom. Para mim isto é o que caso exacto da música da Arménia. Tanto quiseram inovar que só estragaram uma música que, construída doutra forma, poderia ser um autêntico sucesso.

Elizabete Cruz: O instrumental é com certeza o mais interessante desta proposta, ao remeter-nos para a cultura musical da Arménia. Isso é com certeza um ponto positivo e faz com que a música se destaque. No entanto, esse factor não é suficiente quando a música parece que a música não vai a lado nenhum.

Jessica Mendes: Gosto bastante dos toques orientais misturados com o ritmo mais moderno mas penso que falta qualquer coisa que torne a música memorável e que a faça explodir.

Joana Raimundo: Tem alguns sons que faz lembrar os países orientais mas é muito repetitivo e monótomo, e torna-se mesmo cansativo a ouvir, contudo, é muito diferente de todas as outras a concurso.

Neuza Ferreira: Diferencia-se de todos os outros, claramente. É um instrumental algo original, um pouco estranho, mas que facilmente fica no ouvido.


André Sousa: Artsvik parece-me que tem uma excelente e que irá com facilidade atuar sem problemas no palco eurovisivo em maio.

Andreia Valente: Artsvik não tem uma voz extraordinária, mas se replicar o trabalho de estúdio no palco de Kiev, será uma prestação vocal decente.

Catarina Gouveia: Não é nenhuma Iveta, mas pelas atuações do Depi Evratesil é possível perceber-se que não terá qualquer problema na interpretação do tema. A exigência a nível vocal nesta canção, pela sua linearidade, é muito pouca.

Daniel Fidalgo: Gosto imenso da voz suave, controlada, sem exageros e limpa de Artsvik. Pode não ser a melhor voz da edição, mas é com certeza uma das que se funde melhor com o instrumental, entregando um produto completo. 

Diogo Canudo: Ultimamente, a Arménia tem escolhido muitas boas vozes. Artsvik não é excepção à regra. Parabéns por esta qualidade vocal!

Elizabete Cruz: Artsvik tem uma boa voz que me parece perfeitamente capaz de aguentar aquela gritaria no final. No geral o timbre da cantora também encaixa bem no instrumental.

Jessica Mendes: Os graves dela são bastante seguros mas os agudos nem tanto. Com um instrumental tão forte não sei se será fácil a voz dela destacar-se. 

Joana Raimundo: Não penso que a Artsvik tenha uma grande voz. Se já na versão estúdio é comida pelo instrumental, imagino que ao vivo não mude muito...

Neuza Ferreira: É uma voz própria e diferente das que se ouvem por aí.


André Sousa: Se levarem para palco o que apresentaram no vídeo oficial, vai ser completamente arrasador. Ao menos que seja alguma coisa boa nesta proposta...

Andreia Valente: O videoclip tem penteados estranhos, pinturas de cara curiosas, vestimentas incomuns e uma coreografia muito bem estruturada. Espero ver este tipo de apresentação no palco e seria épico ver essa coreografia em Kiev. 

Catarina Gouveia: Não tenho dúvidas de que o ponto mais forte na música da Arménia será este. Tem tudo para ser um estrondo a nível visual, tanto na indumentária, como na coreografia, luzes e outras modernices.  

Daniel Fidalgo: Espero ver replicado alguns elementos do vídeo musical da canção no palco eurovisivo. A coreografia, simples e eficaz, o jogo de luzes a acompanhar a progressão do instrumental. 

Diogo Canudo: Acredito que levem a palco aquilo que apresentaram no vídeo oficial. No entanto, para ser perfeito, os bailarinos têm mesmo de ser coordenados - já no vídeo oficial não o são.

Elizabete Cruz: A música dá a possibilidade de fazer algo bem interessante em palco e espero que a Arménia saiba aproveitar isso.

Jessica Mendes: Estou à espera da passagem daquilo que é feito no videoclip para o palco de Kiev.

Joana Raimundo: Talvez possa vir a ser o ponto mais forte, acredito que até consigam fazer alguma coisa de jeito, se for do género do videoclip, talvez até não seja muito mau. Adoro este lado mais criativo e artístico da Arménia.

Neuza Ferreira: Não consigo imaginar isto em palco. Ou tem tudo para correr bem, apostanto em boas danças e em bons jogos de luzes, ou tem tudo para correr mal. Sinceramente, espero que não corra tudo mal porque isto é demasiado bom para ser estragado com uma má presença.


André Sousa: Não considero que seja uma letra muito interessante. Chega mesmo a ser banal com refrões bastantes fáceis e muitos clichés.

Andreia Valente: A letra é simplesmente brilhante. "Take it from my heart, it’s gonna be your beat / Take it from my soul, it’s gonna be your head"- resume muito bem a jornada que esta letra nos expõe. 

Catarina Gouveia: É uma canção que segue o slogan desta edição, mas nada mais do que isso. É mais uma entre tantas que fala sobre deixar de parte as nossas diferenças e ter o amor como valor essencial entre todos.

Daniel Fidalgo: Conta a história de uma rapariga com história… É uma jornada, uma vida expressa nos versos de um poema. 

Diogo Canudo: "Fly with me OHHHH WAAA WEIIIIII". Adoro, genial, poesia profunda! Obrigado por esta letra magnífica, Arménia! (not).

Elizabete Cruz: Eu já estava a achar a letra muito original no início, mas depois entra aquela parte em que a letra é sempre igual e acho que a música devia mesmo levar o prémio de letra mais original.

Jessica Mendes: A história da rapariga é uma ideia interessante mas podia ter sido mais explorada.

Joana Raimundo: O que seria uma canção na Eurovisão sem falar de amor, esperança ou paz? A Arménia optou pela esperança. Até não se tornou muito repetitiva e acabou por ficar um conjunto bastante interessante.

Neuza Ferreira: O pior deste tema da Arménia. Não é que a letra em si, como todo, seja má, mas parece que há algumas partes que não se ligam.


André Sousa: A meio da tabela da final.

Andreia Valente: A Arménia merece mais a final este ano do que mereceu com “LoveWave”. Espero que atinja uma ótima classificação.

Catarina Gouveia: Top10. Sem dúvida alguma de que a Arménia merece!

Daniel Fidalgo: Candidata à vitória se a atuação em Kiev for forte, simples e cultural. 

Diogo Canudo: Top 10, com muita pena minha.

Elizabete Cruz: Apesar de não gostar, acredito que o facto de a música ser diferente a leve a um top10.

Jessica Mendes: Top 10.

Joana Raimundo: Acredito na passagem à final. 

Neuza Ferreira: Top 8.


André Sousa: 4 pontos.

Andreia Valente: 10 pontos.

Catarina Gouveia: 7 pontos.

Daniel Fidalgo: 12 pontos.

Diogo Canudo: 4 pontos.

Elizabete Cruz: 3 pontos.

Jessica Mendes: 5 pontos.

Joana Raimundo: 5 pontos.

Neuza Ferreira: 10 pontos.

Total: 60 pontos.

André Sousa: Há quem participe no Melodifestivalen e há quem se veste com o símbolo do mesmo.

Andreia Valente: Obrigado Arménia por trazeres um pouco de identidade a este concurso de Melhor Canção Para A Rádio. 

Catarina Gouveia: A Arménia sabe sempre como fazer algo diferente com qualidade!

Daniel Fidalgo: Efeito “LoveWave” progride até 2017!

Diogo Canudo: Arménia, com tanta inovação, só falta cantarem o atirei o pau ao gato em mandarim!

Elizabete Cruz: A montanha pariu um rato... daqueles bem gordos!

Jessica Mendes: Foram os primeiros a começar a final nacional e os últimos a apresentar a música.

Joana Raimundo: É… diferente. 

Neuza Ferreira: Que este ano que a Arménia consiga o melhor resultado de sempre.


1.º Azerbaijão - 77 pontos; 2.º Portugal - 77 pontos; 3.º Finlândia - 68 pontos; 4.º Suécia - 65 pontos; 5.º Bélgica - 63 pontos; 6.º Arménia - 60 pontos; 7.º Austrália - 60 pontos; 8.º Albânia - 56 pontos; 9 Geórgia - 46 pontos; 10 Montenegro - 41 pontos.

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