LISA ANGELL - "N' OUBLIEZ PAS"
André Sousa: Um instrumental com muita força. A França surpreendeu-me muito este ano.
Andreia Fonseca: Depois dos gémeos do ano passado, tudo parece aceitável. A música é interessante, tem uma sonoridade bonita, mas falta-lhe mais força - a primeira metade é demasiado “morna”. Aceito que possa existir um crescente na música, para acabar em grande, mas assim acaba por não transmitir a intensidade necessária para ser mais marcante.
Catarina Gouveia: Expliquem-me esta coisa aborrecida. Eu pensei que estas coisas já não se faziam, simplesmente. A França tem perdido qualidade de ano para ano, optando por escolher umas coisas boazinhas de vez em quando, o que não aconteceu este ano.
Cláudia Peres de Matos: Uma balada que apesar de iniciar de forma muito monótona, torna-se explosiva no final e transmite uma carga emocional muito forte. Já não via a França com esta qualidade há algum tempo.
Diogo Canudo: Um instrumental que vai em crescendo. A este nível, não traz muita original e trata-se de apenas mais uma balada comum.
Elizabete Cruz: No início até achei este instrumental bonito e gostei da música. Agora, depois de tanta balada? É só mais uma.
Jessica Mendes: Temos imensas baladas femininas este ano e esta, não sendo nada de fenomenal, é bastante competente e vive muito da voz da intérprete.
Joana Martins: Gosto muito. Uma balada com potencial.
Rita Pereira: Um dos mais fortes e melhores instrumentais do concurso de 2015.
André Sousa: Ao início pensei que fosse apenas mais uma voz, uma interpretação fraca da França. Com o que fui ouvido a minha opinião mudou e vejo que é uma grande entrada para a França, a garra da intérprete é notável e a intensidade que dá à canção faz arrepiar.
Andreia Fonseca: Uma voz experiente, com uma interpretação sóbria.
Catarina Gouveia: Sinceramente? Nada de especial. Simplezita.
Cláudia Peres de Matos: Uma prestação esplêndida ao vivo: uma voz madura, experiente e poderosa.
Diogo Canudo: O que cria diferenciação nesta proposta é a própria Lisa. A nível vocal, muito experiente e madura. Tem tudo para correr bem.
Elizabete Cruz: A voz é adequada ao tema, calma mas não propriamente expressiva. Não sinto grande sentimento naquilo que ouço.
Jessica Mendes: Lisa Angell tem um controlo fenomenal sobre a sua voz. Sabe o que fazer, onde deve parar e a música encaixa na voz dela na perfeição. A voz da cantora é super agradável e os vibratos são muitos bons.
Joana Martins: Lisa é ainda melhor a cantar ao vivo.
Rita Pereira: Uma fantástica e potente voz de Lisa!
André Sousa: A intérprete aposta numa postura firme e demarcada mas é isso que confere a intensidade necessária para passar a mensagem e o sentimento que ela transmite.
Andreia Fonseca: Esperemos para conhecer – vindo da França, sinceramente as minhas expetativas são reduzidas atendendo aos anos mais recentes.
Catarina Gouveia: Sinceramente, outra vez? Nem vale a pena gastarem muito tempo ou dinheiro nisto.
Cláudia Peres de Matos: A canção não pede muitos elementos em palco. Tudo será bem conjugado com um bonito cenário e máquina de vento.
Diogo Canudo: Espero uma grande interpretação do tema. Lisa vai mostrar a todos que a experiência também conta.
Elizabete Cruz: Com certeza alguma coisa tem de ser feita ali. A cantora não consegue ser muito expressiva e vê-la ali de pé a debitar palavras não é engraçado nem interessante.
Jessica Mendes: A França é dos países que peca por não apostar nesta parte que todos sabemos ser muito importante. Estou à espera de ver a cantora sozinha em palco mas acho que isso não vai chegar para um bom resultado.
Joana Martins: Acredito que venha daí uma surpresa agradável. Pode surpreender.
Rita Pereira: Pouco expressiva corporalmente. Deverá melhorar um pouco das atuações já feitas na apresentação da canção.
André Sousa: Das letras de que mais gosto e que mais mensagem para mim tem. Tem força e é disso que se precisam, letras sem serem vazias e com conteúdo.
Andreia Fonseca: Confesso que o francês não me encanta – mas existe quem afirme que é a “língua do amor”. Com recurso a alguma pesquisa, e um tradutor online, consigo decifrar a letra e percebo que é uma das mais interessantes do ano – que nos consegue, facilmente, transportar para os, ainda, recentes desastres em Paris. Uma letra sobre o sangue derramado na reconstrução de “algo”, e na esperança de que esse “algo” renasça ainda mais belo.
Catarina Gouveia: É alguém revoltado, não percebo bem porquê. Não é má.
Cláudia Peres de Matos: A letra tem uma componente forte. Fala sobre a destruição e a guerra. É a segunda canção desta edição com este tema. Mas a forma como o poema está construído toca no coração das pessoas.
Diogo Canudo: Uma letra profunda com uma grande mensagem. Até um pouco exagerada, mas passa muito bem a mensagem. Apesar de não gostar da língua francesa, acho que até fica bem nesta proposta.
Elizabete Cruz: Abordando uma temática mais diferente, fala sobre a reconstrução interior de alguém que passou por algo que o destruiu. É uma letra agradável e a melhor coisa desta proposta.
Jessica Mendes: É das melhores letras a concurso este ano. O nome da canção remete-nos para algo diferente e ver a tradução da letra foi uma agradável surpresa. É pena que nem todos os países se preocupem com esta parte.
Joana Martins: Bastante bonita especialmente depois de tudo o que aconteceu no país nos últimos tempos.
Rita Pereira: Na língua oficial, "N’oubliez pas", que remete para um contexto de guerra, está muito bem escrita. Uma das melhores letras a competição.
André Sousa: É das poucas canções que não consigo mesmo avistar o futuro.
Andreia Fonseca: A final é garantida, um lugar no Top 10 é que me parece menos provável.
Catarina Gouveia: Vai ficar lá para o fundo, espero.
Cláudia Peres de Matos: Uma coisa é certa: não será tão péssimo como no ano passado.
Diogo Canudo: Acredito num top 15.
Elizabete Cruz: Continua a não descolar do fim.
Jessica Mendes: Penso que teremos a França de volta aos bons resultados.
Joana Martins: Espero que consigam surpreender e consigam chegar pelo menos ao top 15.
Rita Pereira: Dependendo dos elementos cénicos que vejamos em palco e da prestação vocal da cantora, a França poderá alcançar a sua melhor classificação e mais rememorável canção desde 2009.
André Sousa: 8 pontos
Andreia Fonseca: 8 pontos
Catarina Gouveia: 4 pontos
Cláudia Peres de Matos: 8 pontos
Diogo Canudo: 7 pontos
Elizabete Cruz: 4 pontos
Jessica Mendes: 8 pontos
Joana Martins: 8 pontos
Rita Pereira: 12 pontos
Total: 67 pontos
André Sousa: “Gosto de tudo. Tudo perfeito (menos a língua).”
Andreia Fonseca: França, o país bipolar: ora leva baladas, ora manda gémeos a saltar.
Catarina Gouveia: Não esqueço não, mulher, esta seca!
Cláudia Peres de Matos: A Europa não se vai esquecer desta mensagem.
Diogo Canudo: A segunda música francesa eurovisiva de que gosto nos últimos dez anos.
Elizabete Cruz: Agora que penso, a Moustache até era engraçadinha!
Jessica Mendes: A Europa também não se vai esquecer da tua música, Lisa!
Joana Martins: Uma balada francesa que podia ser chata mas que tem algo de especial.
Rita Pereira: Uma poderosa balada que trará a sorte a França!
1º Azerbaijão - 87 pontos; 2º Israel - 86 pontos; 3º Espanha - 84 pontos; 4º Suécia - 80 pontos; 5º Estónia - 79 pontos; 6º Montenegro - 73 pontos; 7º Albânia - 73 pontos; 8º Bielorrússia - 70 pontos; 9º Alemanha - 69 pontos; 10º Noruega - 68 pontos; 11º França - 67 pontos; 12º Eslovénia - 65 pontos; 13º Austrália - 65 pontos; 14º Geórgia - 61 pontos; 15º Islândia - 58 pontos; 16º Rússia - 58 pontos; 17º Malta - 56 pontos; 18º Irlanda - 55 pontos; 19º Roménia - 54 pontos; 20º Lituânia - 54 pontos; 21º Suíça - 52 pontos; 22º Portugal - 51 pontos; 23º Letónia - 50 pontos; 24º Grécia - 50 pontos; 25º Macedónia - 48 pontos; 26º Sérvia - 47 pontos; 27º Áustria - 46 pontos; 28º Bélgica - 46 pontos; 29º República Checa - 45 pontos; 30º Holanda - 43 pontos; 31º Polónia - 43 pontos; 32º Dinamarca - 35 pontos; 33º Arménia - 35 pontos; 34º Chipre - 29 pontos; 35º Moldávia - 23 pontos; 36º Hungria - 22 pontos; 37º São Marino - 16 pontos; 38º Finlândia - 5 pontos.
Vídeo: Eurovision.tv
01/05/2015
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