O compositor do tema "Maldito Tempo", que será interpretado por Diana Piedade na segunda semifinal do Festival RTP da Canção 2015, revelou ao Crónicas de Eurofestivais que o seu tema alerta para a importância de uma boa gestão do tempo.
No regresso de Carlos Massa ao Festival da Canção, o compositor do tema "Maldito Tempo" garante que Portugal tem presença marcada na final do Festival Eurovisão da Canção caso o seu tema seja o escolhido. Esta é a sua quarta participação no Festival da Canção, sendo que a sua estreia foi em 2001, enquanto compositor e intérprete do tema "Há Outro Lugar". Em 2009 e em 2011 alcançou o 2º lugar no festival, participando como compositor e letrista, com os temas "Voar É Ver" e "São Os Barcos de Lisboa".
Crónicas de Eurofestivais (CE): O que o levou a aceitar o convite da RTP para concorrer ao Festival da Canção 2015?
Carlos Massa (CM): O reconhecimento da RTP pela minha pessoa, como músico e compositor, e a vontade de poder contribuir neste grande evento que é o Festival RTP da Canção.
CE: Como descreveria o seu tema, "Maldito Tempo"?
CM: É uma canção que alerta, no meu ponto de vista, para a importância de uma boa gestão do tempo. Musicalmente, no dia 5 de Março poderão ouvir e com certeza que irão gostar!
CE: Porque escolheu a Diana Piedade para interpretar o seu tema?
CM: Porque na minha cabeça só existia Diana... Não havia plano B.
CE: Como tem sido trabalhar com a Diana?
CM: Um grande privilégio, uma honra muito grande.
CE: O que podemos esperar da atuação no Festival da Canção 2015?
CM: Uma Diana ao mais alto nível.
CE: Quais as suas expectativas referentes às nossas hipóteses de qualificação para a final eurovisiva caso o seu tema seja o escolhido?
CM: Não tenho duvidas de que com a Diana a representar Portugal, a qualificação para a final é garantida!
CE: Como começou o seu percurso pelo mundo da música? O que mais o marcou ao longo da sua carreira musical?
CM: Acho que igual a todos… pelo principio! Conservatório, bandas, a compor etc; O que mais me marca é ter a musica como companheira e poder partilhá-la universalmente!
CE: Como encara o nosso atual processo de seleção do Festival da Canção? Se pudesse mudar alguma coisa neste processo, o que seria?
CM: Discordo completamente. Mantinha o júri distrital, como era hábito, tirava o peso excessivo do voto do público, daria pelo menos um dia para as pessoas que não tivessem visto o festival poderem votar pela internet ou de outra forma qualquer e, já agora, a votação do publico “ televoto” só estaria aberta no final do desfile das canções de forma a não favorecer nem a prejudicar ninguém!
CE: Costuma acompanhar o Festival da Canção e o Festival Eurovisão da Canção?
CM: Sim.
CE: Se tivesse de escolher uma participação eurovisiva como sua predileta, qual seria?
CM: Raphael Gualazzi “Follia D`Amore” (Itália 2011), 2º lugar.
CE: Qual foi para si a melhor canção portuguesa de sempre na Eurovisão?
CM: Paulo de Carvalho, "E Depois do Adeus", 1974.
CE: Acredita numa vitória portuguesa no ESC? Se sim, o que é preciso fazer para a alcançar?
CM: Sim… Que o publico vote com confiança na poderosa! Diana! “Maldito Tempo” no dia 5 de março e depois, que no dia 7 de março, faça-o novamente!
CE: Quer deixar alguma mensagem aos eurofãs portugueses?
CM: Que nunca deixem morrer o nosso Festival da Canção e que se manifestem sempre!!! Eu também, enquanto fã, farei o mesmo! E é o que estou a fazer este ano também como compositor e autor!
Vídeos: Carlos Massa/jds18/Festivais da Canção RTP/Imagem: Festivais da Canção
02/03/2015
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