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[Grande Entrevista a Vasco da Câmara Pereira]: 'não tínhamos hipótese de fazer mais nada'



Satisfeito pelo trabalho que desempenhou ao lado de Suzy na Eurovisão 2014, Vasco da Câmara Pereira não descarta uma possibilidade de voltar a participar na experiência eurovisiva.

       Desde pequeno, coleccionava discos de vinil e todas as colecções ligadas ao Festival da Eurovisão da Canção. Apesar de ser biológo, a Eurovisão é uma das suas grandes paixões e, ao participar em 2014 como agente pessoal de Suzy, conseguiu tornar um dos seus maiores sonhos em realidade.


1. Vamos já começar com a participação portuguesa deste ano, em que tu foste agente pessoal da Suzy.
Como surgiu este convite?

“Houve um convite prévio. Nós já tínhamos um projecto a ser pensado para uma intervenção internacional. Inicialmente começámos por Malta, mas não gostámos muito de como as coisas eram feitas. E começámos a desenvolver um projecto para apresentar à televisão romena. Na Roménia já teríamos uma cantora interessada, mas a premissa seria fazer um lançamento internacional do Emanuel. Entretanto, surge o convite da RTP, muito em cima do acontecimento. Havia em carteira este já prévio contacto entre o Emanuel e a Suzy, para fazer um lançamento de uma cantora na AM Produções, com uma ideia mais internacional. E o Emanuel sentiu que gostaria que eu ficasse responsável – ainda que, inicialmente seria no contacto com os sites e com os fãs, mas depois aquilo tomou umas proporções superiores.”

O que te levou a aceitares este convite por parte da equipa do Emanuel, compositor de “Quero ser tua”?

“Primeiro, gosto muito da Eurovisão. Foi um projecto megalómano, não sabia muito bem o que iria acontecer. Mas, essencialmente, foi o meu gosto pelo festival.”




2. Como foi toda a experiência eurovisiva? O que mais te deslumbrou, o que mais deixou saudades? 

“A experiência eurovisiva foi muito interessante. Apesar de termos ficado aquém do expectável, acho que foi um projecto vencedor. Foram muito interessantes os 15 dias, principalmente para perceber a forma como outras delegações vêem o Festival da Eurovisão (em que há alguns países que vêem como nós víamos nos anos 70, outros que investem muito, quer monetariamente como de trabalho, como a Suécia, a Rússia e a Ucrânia, e depois há outros que vão brincando, como a França.”

Fazer parte da equipa de um país foi uma experiência totalmente diferente àquela a que tu estás habituado? É uma experiência para repetir?

“Não sei, logo se vê, depende dos convites que aparecerem, depende do projecto. Acho que, acima de tudo, foram mais importantes os laços de amizade que se criaram. Se a Suzy voltar a participar, terei todo o gosto."

3. Apesar de Portugal não se ter apurado à final eurovisiva, sempre acreditaste na música e na Suzy?

“Este ano houve uma grande variação ao tipo de votação. E houve muitas canções que eram dadas como possíveis favoritas e que estiveram bem mais longe do que a Suzy de passar.  O nosso trabalho foi muito intenso, quer antes quer depois, e pela postura que o Emanuel quis passar, era que a delegação portuguesa, pelo menos da parte da AM Produções, estaria sempre disponível para agraciar os fãs. Depois, a Suzy é uma pessoa especial, é um animal de palco, e isso nas festas da Eurovisão foi notório: E, desde a Holanda, que se deu um crescendo.”


4. Quando a Suzy venceu o Festival da Canção 2014, toda a vossa equipa foi bastante criticada nas redes sociais. Olhando para trás, e vendo todo o sucesso que fizeram ao longo destes meses no estrangeiro (aliás, a Conchita, a Suzy e a Ruth Lorenzo eram as mais adoradas pelos fãs estrangeiros), que mensagem queres deixar a quem vos criticou?

“Todos nós temos o direito de não gostar de uma canção, agora quando isso passa para ofensas pessoais, quer a mim, em menor escala, quer à Suzy ou ao Emanuel, isso é uma coisa completamente absurda, que veio de um grupo de pessoas que nós sabemos bem quem são – e, neste momento, as coisas estão na Polícia Judiciária a serem investigadas. E isso denigre a imagem do Festival da Canção, denigre a imagem dos fãs e acho que não é isso que se pretende. E o que eu gosto no Festival Eurovisão é que é um festival ecléctico, com vários tipos de canções e de pessoas."

Receberam algum ataque depois de ela não ter passado à final?

“Sim, e que desaparece a partir do momento em que se percebe que ficamos a 1 ponto da final, que ficámos em sexto lugar no televoto e que a maioria das pessoas queria que a Suzy chegasse à final.”

5. Há alguma coisa que, hoje em dia, eram capazes de mudar em toda a experiência eurovisiva?

“Não, o trabalho foi bem feito. Da nossa parte não tínhamos hipótese de fazer mais nada. E a votação este ano foi completamente imprevisível: São Marino é um exemplo que não entendo. Eu ainda consigo entender a Islândia, apesar de não gostar: há uma letra interessante, que fala de alguns assuntos importantes.”

6. Como recebeste o desfecho desta Eurovisão, quanto às classificações no geral de cada país? Tens alguma injustiça a apontar (para além de Portugal)?

“As coisas são sempre uma incógnita. Há uma canção de que eu gostei imenso e que foi uma aposta forte, mas se calhar maior parte das pessoas nunca pensou que aquela canção chegasse àquele lugar: a Holanda. Depois há outras que acham que não mereciam ter chegado à final, que vale pelo voto diáspora e político, e de simpatia. Por exemplo, eu acho que a canção da Ucrânia, por melhor espectáculo que fosse, não tem nada de especial. E depois temos a Rússia, também, com uma canção muito fraquinha – se fossemos nós a trazermos uma coisa daquelas ficávamos em último lugar com 0 pontos. Depois há a canção espanhola, que é dada como grande favorita e não ultrapassa o décimo lugar…”

7. Tu já disseste que fizeram tudo o que puderam para levar a Suzy à final. 

“A AM Produções fez.”

Então quais as razões para termos ficado pela semifinal? Talvez se fosse a Rússia a levar a “Quero ser tua”, talvez passasse à final?

“Passava à final e ficava nos três primeiros de certeza absoluta. As razões… Em primeiro lugar há a razão política, não é? Nós não temos grandes “vizinhanças” que por norma votem em Portugal. Não temos. Espanha e França e tal. Depois há a questão associada a uma musica que é essencialmente para a pessoa anónima e que as pessoas que nós já sabíamos que o júri iria ser, que tem sempre aquela ideia de músicas mais eruditas, que não iria ter grande sucesso com essas pessoas. Esses três handicaps nós não temos mesmo hipótese nenhuma de fazer. Depois é uma questão monetária, a RTP não aposta, não tem dinheiro para apostar na participação eurovisiva, coisa que as outras televisões todas fazem, portanto, há muito dinheiro envolvido na propaganda, aqui o dinheiro envolvido, que houve algum obviamente, foi todo da AM Produções, que foi o que nós pudemos fazer. Depois também houve a questão de a nossa canção ter sido das últimas a ser selecionadas, nós tivemos muito pouco tempo. Gostaríamos de ter ido a mais pontos na Europa e no fundo não conseguimos fazer tudo aquilo que queríamos. Para terminar, queríamos mudar muita coisa na nossa participação, coisa que não nos foi permitida uma vez que a canção, a partir do momento em que ganhou o Festival RTP da Canção, foi enviada para a Dinamarca como produto final, como iria ser apresentada em palco lá. Portanto não pudemos alterar muita orquestração, não pudemos inserir frases em inglês... Mesmo a prestação em palco, nós tínhamos outras ideias que queríamos trazer e não pudemos, e já alterámos muito e mesmo assim foi um drama...”

Então a fórmula certa para Portugal conseguir um bom resultado na Eurovisão é mais promoção, tanto a nível de eventos...

“Mais promoção e não é fazer convites aos autores e compositores um mês antes do Festival da Canção, portanto, se nós virmos países que têm normalmente sucesso, "Noruegas", "Suécias", que já estão a pedir canções para o ano que vem, que já sabem quais são os moldes da escolha e que permite que os compositores estejam durante o ano a trabalhar, acho que é por aí, a aposta no Festival da Eurovisão tem de ser feita com muita antecedência, e não propriamente como nós fazemos, que é em cima do acontecimento. E depois ter um budget que permita que a RTP possa investir na promoção, que são muito importantes...”


8. Além da participação eurovisiva deste ano, é um fã eurovisivo de longa data. Como é que esta paixão toda começou?

“Por um castigo. Eu tinha 9 anos e a minha mãe queria ver o Festival da Eurovisão, que na altura era grande, e eu andava para lá a fazer coisas lá na quinta assim meias disparatadas. Então a minha mãe pôs-me de castigo ao lado dela para ver se havia alguma calma e estava a dar o Festival da Eurovisão e eu gostei muito de uma canção que ali estava e fiquei assim interessado.”

Qual era?

“Era a canção da Alemanha, de 77. "Telegram", Silver Convention. Umas "pré-Doce". Então pronto, foi a partir daí, eu achei piada, achei graça."

Então o que significa para ti ser fã eurovisivo?

“Não sei, é uma paixão como outra qualquer. Acho que também está ligada à minha paixão pela música, principalmente à minha paixão pelas músicas étnicas, diferentes do mainstream, que fazem com que eu efetivamente tenha acesso a elas, agora não agora é muito mais fácil termos acesso a musica um bocadinho diferente do pop anglo saxónico."

Colecionavas os discos de vinil?

“Sim. Os meus primeiros discos comprei nesse ano, em 77, comprei quatro. Ainda os tenho, tive uma coleção muito grande. Agora decidi doá-la a uns amigos meus, portanto tenho só os singles que mais me agradam.”

9. Além desta participação, sabemos que já estiveste em colaborações noutros anos. Por exemplo em 2008, estivemos a investigar e soubemos que escreveste a versão portuguesa da "Oro", a entrada da Sérvia. Na mesma entrevista disseste que já tinhas participado em outros festivais, sempre usando um pseudónimo. Porquê usar um pseudónimo?

“Porque na altura achei que seria o mais indicado. E continuo a achar."

Mais indicado?

“Sim. Por uma questão familiar, por uma questão de não querer associar o meu nome à música. Não me era permitido por causa dos meus pais, de maneira que acabou por acontecer assim, para não os assustar.”

10. O "Quero ser tua" foi uma das poucas, principalmente este ano, em que se viu mais este ponto, que foi cantada na língua nativa. Como é que tu vês este ponto, sendo que as músicas supostamente devem ter traços culturais de cada país?

“Infelizmente, não gosto, definitivamente eu gosto muito que Portugal continue a ir e que vá sempre em português. Gostaria muito de ver os países na Eurovisão voltarem, ou pelo menos não ser como foi este ano, que foi maciçamente, a maior parte deles, com canções em inglês. Não gosto, acho muito mais interessante que se vá ou que haja pelo menos uma mistura ou mesmo se se for eventualmente em inglês, que traga qualquer coisa que seja fácil de identificar o país em questão. Por exemplo a Grécia, quando ganha em 2005, apesar de a canção ser toda em inglês não há dúvida nenhuma que a canção é uma canção grega. Portanto, aí tudo bem, é em inglês mas a cultura grega está lá em cima. A mesma coisa acontece com a Turquia em 2003, em que a canção era toda em inglês mas não havia dúvidas de que era uma canção proveniente da Turquia. Se o festival deixar de ter esta parte étnica, cultural, esta diversidade europeia, eu acho que assim as coisas tornam-se muito pouco interessantes. E é pena. Eu gostava muito que voltasse a regra de obrigatoriedade de cantar na língua do país e considero que não é grande motivo para que países que tenham uma língua um bocadinho mais difícil não cheguem à vitória. Eu acho que isso já se provou mais do que uma vez, por exemplo com a Sérvia em 2007 com a "Molitva", cantou em sérvio e não foi por isso que não ganhou e não ganhou destacadíssima. É mais difícil, claro que é, mas se a canção for boa, se a proposta for boa consegue-se.”

Nos últimos anos tem havido uma massificação do inglês, e também nos últimos anos tem havido cada vez mais telespectadores a assistir ao festival. Por exemplo, o número recorde foi batido este ano.

“Pronto, eu percebo isso, mas por exemplo, vamos analisar um país que é mais facilmente analisável que é a Espanha. Qual foi a mais-valia que a canção espanhola teve este ano por ser parte cantada em inglês. Quando era dada como uma grande favorita e em que lugar em que ficou? Ficou em 10º, não ultrapassou nem minimamente a "Quedate Conmigo" cantada totalmente em espanhol. Não sei, eu acho sinceramente que as canções devem ter alguns traços do seu país e que de preferência sejam cantadas na sua língua original. Mas isso nunca vai acontecer, nunca mais."

11. Como é que consegues ver a Eurovisão daqui a 20 anos?

"Não sei, mas tenho algum receio. Porque acho que as coisas neste momento estão politicamente muito incorretas e se as coisas continuarem assim eu acredito que alguns países, com alguma tradição eurovisiva, saiam e que depois o festival acabe por desaparecer."

Por acaso é engraçado tu tocares no ponto de alguns países poderem sair. Por exemplo, a polémica da Conchita, já a Turquia, que não tem nada com isto mas já está a fazer um festival alternativo, a Rússia, este ano por causa da Conchita também já está a preparar um festival alternativo... Será que agora isso pegou moda?

“Não, eu acho que não. Mas se países que até apostam de alguma forma como a França, Espanha, Reino Unido, a Holanda, que agora também começou a ter algum sucesso mas se esses países não começarem a ter, quando levam canções com alguma qualidade e que são perfeitamente ignorados pelos restantes parceiros, e que continuem canções de fraca qualidade, principalmente do bloco de leste, a ficarem lá para cima, seja que canção levarem, não sei se não há países com alguma tradição que saiam... E se esses saírem e se for em bloco, o que é que poderá acontecer? Pode não acontecer nada ou pode haver uma alteração das coisas para que isto não aconteça ou pode acontecer como acontece com o Junior e qualquer dia ficar "Eurovision Song East Contest"."


12. Depois deste ano, como foi regressar à vida dita normal. O pós-ESC.

“O pós-ESC não aconteceu, nós estamos ainda a viver alguns eventos.”

13. Quem é o Vasco fora do papel de agente da Suzy?

“O Vasco é um biólogo, que tem uma vida perfeitamente normal, (...) que dá aulas também, na faculdade e não só, e que faz as suas coisas. Poderá aqui haver uma alteração, tem havido aí muitos projetos associados à Suzy. A AM Produções, o Emanuel e o Samuel também já me apresentaram outros projetos que me poderão ter de se calhar pensar no futuro, ter uma decisão definitiva em que lado em que vou ficar, se vou ficar no do biólogo que dá aulas...”

Então já começaste a pensar nisso?

“Foi-me apresentado um projeto em que eu tenho alguns meses para decidir e que se o projeto arrancar da maneira que nós esperamos, e que eu acho que vai arrancar, não vai ser compatível de eu fazer... Porque um dia tem 24horas e eu tenho que dormir pelo meio. Mas se o projeto arrancar dessa maneira, das duas uma, ou eu saio do projeto ou então será uma mudança radical na minha vida que tem de acontecer. Ainda não sei, tenho de ponderar seriamente nos prós e contras."

14. E outros projetos?

“O projeto neste momento eventualmente será participarmos num festival num país que tenha alguma tradição eurovisiva e que veja o festival deles, não como uma coisa feita em três semanas mas como uma coisa pensada.”

Já para o próximo ano?

“Para 2015, sim. Portanto eu e o Emanuel tínhamos uma canção feita. Poderá ser ou não ser com a Suzy, isso vai depender muito das regras dos países, há países que permitem compositores e autores, uma equipa estrangeira mas não permitem que os cantores não sejam nativos. Se assim for, obviamente que não poderemos participar com a Suzy. Estamos a analisar uma série de coisas. Uma das possibilidades seria a Suécia mas na Suécia achamos que a concorrência é muito grande, há um lobby também muito grande ali, portanto não nos interessa. Aí sim, podíamos levar a Suzy. Estamos a analisar mas à partida pode vir a acontecer uma coisa dessas. Depois com a Suzy há uma série de coisas a ocorrer, estes showcases que ela está a fazer. Vamos para a Alemanha em breve onde ela vai fazer um mini-concerto com covers do ESC, ela vai ter cerca de meia hora, e logo a seguir arrancamos para a atuação na Miss Mundo, e pelo meio há alguns contactos que eu fiz, disponibilizei a Suzy para estar em alguns showcases, vamos ver o que acontece.”

15. Pegando na suposta participação no próximo ano, então o Emanuel não quer ficar totalmente desligado do mundo eurovisivo…

“O Emanuel gosta muito da Eurovisão e gosta muito dos verdadeiros fãs da Eurovisão, e acredita que ele possa ser uma mais-valia para a Eurovisão trazendo o seu know-how musical e de promotor para a Eurovisão.” 

Mas não aqui. Eu digo isto porque ele disse na conferência que não voltaria a participar.

“Aqui, enquanto as coisas forem feitas como foram é capaz de ele estar bastante magoado com uma série de coisas que aconteceram, ele já percebeu que tudo aquilo surge de um grupo mínimo de, não diria fãs da Eurovisão, diria fãs de algumas coisas da eurovisão, mas há essa situação e há a não aposta, que toda a gente sabe e que é pública, da RTP, que não pode fazer porque não tem dinheiro para o fazer. E enquanto isso acontecer, o Emanuel é um profissional que vai para vencer, à partida em Portugal só se as coisas tiverem aqui uma reviravolta muito grande. Nada está fechado mas teria que haver umas condições, umas mudanças de pensamento face à participação portuguesa na Eurovisão para que ele voltasse, sim.”

16. E agora para terminar, queres deixar alguma mensagem aos nossos leitores?

“Quero dizer que acho que o vosso site tem sido um site de referência. As crónicas têm crescido muito. Eu não conhecia, passei a conhecer este ano, era dos poucos sites portugueses que eu não conhecia, mas efetivamente acho que é um site interessante, muito bem escrito, começa por aí, muito fidedigno nas notícias. E lá está, aqui sim, quando se fala nas canções fala-se corretamente. Fala-se, gosto pessoal ou não gosto pessoal, são opiniões e as opiniões são válidas. Acho que é um site a ter muito em atenção, está em crescendo e vocês estão de parabéns efetivamente com todo o trabalho que têm estado a fazer.” 

Entrevista realizada no dia 01/07/2014
Jornalista: Diogo Canudo/Edição do Áudio: Catarina Gouveia
Imagens: Google/Vídeo: Youtube
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  1. Pecou por espalhar noticias que depois não se confirmaram, mostrando falta de profisisonalismo. Antes do ESC falou num video e ate anunciou datas e terras onde seria gravado. Falou tambem em versoes noutras linguas, falou em publicidade feita em radios locais que não existiu. A imprensa seria não lhes deu qualquer destaque

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  2. Gostei da entrevista. Mas não concordo com muito do que disse: houve muito amadorismo na promoção, falta de rigor e verdade em muito do que foi anunciando. Poucos foram os sites, mesmo de fans que deram destaque, e jornais ou revistas nada ou quase nada,

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  3. Diz algumas coisas acertadas, mas diz outras que minha nossa...até parece que a confusão que existiu foi devido a um grupo pequeno de fãs???! Se assim fosse, a situação não teria chegado onde chegou. E sim, prometeram várias coisas e não cumpriram, a realização do vídeo clip foi um deles. E o senhor Vasco quer me parece que à vezes não é lá muito coerente, quer dizer defende que os países devem cantar na língua nativa, e depois fala que a RTP não permitiu colocar algumas frases na música da Suzy em inglês, e refere-o como uma coisa pejorativa. E muitas mais coisas que não concordo, mas não tenho paciência para falar do resto...

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  4. Existem pessoas formadas em jornalismo, em comunicação, em marketing, em relações publicas. Porque colocar um biologo à frente disto???!!! Está à vista o resultado

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  5. Um ano pra esquecer e é pena que este senhor não tenha percebido. Péssimo resultado final

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  6. Se o fc fosse gerido em Portugal como deve ser este homem teria um destino: RUa! Nunca vi tantas mentiras serem espalhadas antes de um Esc

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