Drag queen segundo a Wikipédia: “são artistas que se travestem, fantasiando-se cómica ou exageradamente com o intuito geralmente profissional artístico”. Muito resumidamente: DQ, Conchita, Verka Sedurchka e tantos outros que pisaram o palco eurovisivo. Confesso que não sou grande apreciadora desta “moda”, mas, mais uma vez, é meu dever aceitá-la. E digo isto, porque, enquanto pessoa, não me compete a mim julgar quem quer que o seja.
A Eurovisão sempre foi um festival de extravagâncias e ver homens vestidos de mulher não é nada que espante os fãs. Este ano muito se falou de Conchita Wurst por ser um homem que optou por se “disfarçar” de mulher na sua vida artística. O que eu acho triste não é a atitude de Tom (essa acho-a apenas estranha, mas são opções de vida), mas sim a quantidade de “nãos” que ele recebeu antes de se tornar em Conchita. Custa-me que alguém com aquela voz (que pode não ser a melhor de sempre, mas é bem competente) tenha de chegar a este ponto para se fazer notar no mundo da música! Hoje em dia não importa que se saiba cantar, o que importa é ter-se uma imagem marcante!
Ao longo dos anos (principalmente dos últimos) temos visto muitos drag queens no palco eurovisivo. Umas melhores (como foi Conchita), outras piores (como Verka Sedurchka, que com aquela espécie de música acabou por conseguir o segundo lugar), mas que são recordadas até aos dias de hoje. Porquê? Porque na verdade são elas que marcam a diferença entre tantas músicas, iguais umas às outras. A única drag queen que acho que não pisou o palco só por brincadeira foi, efetivamente, a Conchita. Este ano a vitória austríaca acabou por nos provar que o povo eurovisivo há muito que se deixou de preconceitos, mas também mostra que a diferença é muitas vezes uma vantagem. Vamos ser honestos: se não fosse pela “mulher barbuda” quem é que ia reparar em “Rise like a Phoenix”? Haveria tanto alarido à volta da vitória eurovisiva? Claro que não. Ser-se diferente foi, neste caso, o fator-chave que acabou por premiar Conchita Wurst.
A Eurovisão sempre foi um festival de extravagâncias e ver homens vestidos de mulher não é nada que espante os fãs. Este ano muito se falou de Conchita Wurst por ser um homem que optou por se “disfarçar” de mulher na sua vida artística. O que eu acho triste não é a atitude de Tom (essa acho-a apenas estranha, mas são opções de vida), mas sim a quantidade de “nãos” que ele recebeu antes de se tornar em Conchita. Custa-me que alguém com aquela voz (que pode não ser a melhor de sempre, mas é bem competente) tenha de chegar a este ponto para se fazer notar no mundo da música! Hoje em dia não importa que se saiba cantar, o que importa é ter-se uma imagem marcante!
Ao longo dos anos (principalmente dos últimos) temos visto muitos drag queens no palco eurovisivo. Umas melhores (como foi Conchita), outras piores (como Verka Sedurchka, que com aquela espécie de música acabou por conseguir o segundo lugar), mas que são recordadas até aos dias de hoje. Porquê? Porque na verdade são elas que marcam a diferença entre tantas músicas, iguais umas às outras. A única drag queen que acho que não pisou o palco só por brincadeira foi, efetivamente, a Conchita. Este ano a vitória austríaca acabou por nos provar que o povo eurovisivo há muito que se deixou de preconceitos, mas também mostra que a diferença é muitas vezes uma vantagem. Vamos ser honestos: se não fosse pela “mulher barbuda” quem é que ia reparar em “Rise like a Phoenix”? Haveria tanto alarido à volta da vitória eurovisiva? Claro que não. Ser-se diferente foi, neste caso, o fator-chave que acabou por premiar Conchita Wurst.
Para todos vocês que acham que há demasiadas drag queens na Eurovisão volto a dizer o mesmo que já aqui referi: mas o que interessa é a música ou a maneira como o intérprete se veste, etc? É que se eu gostar da música não quero saber de quem a canta, mas isso sou eu! Não percam o vosso tempo a odiar homens que se vestem de mulheres - e gastem mais tempo a apreciar músicas com qualidade!
24/07/2014
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