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Eurovisão d'Ouro - Segundo texto: Itália, Suíça, Áustria, Dinamarca e Reino Unido

E O VENCEDOR DO PRIMEIRO LOTE FOI:
(leia o texto: [AQUI])

MARIE MYRIAM - "L'OISEAU ET L'ENFANT" (FRANÇA)


RESULTADOS COMPLETOS:

1º Marie Myriam - "L'oiseau et l'enfant" (França): 39% - 37 votos
2º Tom Dice - "Me And My Guitar" (Bélgica): 34% - 32 votos
3º Nicole - "Ein bißchen Frieden": 10% - 9 votos
4º Corine Hèrmes - "Si La Vie Est Cadeau" (Luxemburgo) e Treble - "Amambanda" (Holanda) - 9% - 8 votos



  Começamos este segundo artigo dedicado à Eurovisão d'Ouro com uma artista que chocou, sendo a primeira a ser falada da idade, mesmo antes de Sandra Kim. Ela dá pelo nome de Gigliola Cinquetti, representante da Itália em 1964, ano em que Portugal se estreou nas lidas eurovisivas. Com apenas 16 anos venceu o concurso na Dinamarca com a canção “Non Ho L'Età”.
  Composta por Mario Panzeri e letra de Nicola Salerno, a música fala de um amor impossível devido à tenra idade da intérprete - mas que quer viver esse amor. 
  De forma bastante segura e voz impressionante para uma rapariga com aquela idade, arrebatou o concurso com bastante facilidade, alcançando uma diferença de 32 pontos para a canção do Reino Unido, interpretada por Matt Monro (à altura a pontuação atribuída era de 5, 3 e 1 às três canções preferidas pelo júri de cada país). 
  Depois da conquista do título, Gigliola Cinquetti gravou versões em Alemão, Francês, Espanhol, Inglês e Japonês e covers de outros artistas, como o caso de Lili Ivanova, cantora búlgara.



   Foi em 1988 que a Suíça venceu pela segunda vez o Festival Eurovisão da Canção. Céline Dion foi a estrela da noite que se tornou numa estrela mundial, e por isso tem o seu lugar reservado na Eurovisão d’Ouro. 
 "Ne partez sans moi" foi a canção interpretada em francês, pela cantora canadiana. Uma balada francesa como tantas outras que passaram pela Eurovisão ao longo dos anos. A letra fala de uma amor e da vontade da artista em caminhar ao lado dessa pessoa vivendo grandes aventuras. Balada que é balada traz a voz da artista para o centro da ação e foi também isso que aconteceu com Céline Dion. Sozinha em palco mostrou uma qualidade vocal surpreendente, sem ajuda de qualquer apoio vocal. A cantora é relembrada ainda hoje pelos fãs do ESC e na altura marcou presença em tops musicais de países como Bélgica, Holanda, França e Suíça. 
  Depois da presença na Eurovisão, Céline Dion gravou várias músicas que venderam milhões de cópias em todo o mundo.



  Conchita Wurst chegou viu e venceu. A diva que concorreu à Eurovisão 2014 pela Áustria conquistou não só o primeiro lugar do certame musical como também um lugar na Eurovisão d’Ouro por ter sido a melhor representante deste país em toda a sua história eurovisiva. A atuação de Conchita no palco do ESC foi das coisas mais lindas que alguma vez vimos neste certame. A voz da artista, que na realidade e quando não está a cantar é um simples rapaz chamado Tom, é algo de estrondoso, surpreendente, quente, ardente. 
 "Rise Like a Phoenix" foi a canção brilhantemente interpretada por Conchita. A letra da música conta um pouco a história atribulada da artista até chegar ao lugar cimeiro que conquistou este ano. Além disso passa uma mensagem muito importante nos dias de hoje, fala da tolerância e aceitação das diferenças entre as pessoas, e da vivência numa sociedade sem preconceitos. Conchita está nas bocas do mundo e irá ser sempre lembrada como a diva de 2014 que encantou a Europa. 
  O sucesso tem sido tanto que atualmente "Rise Like a Phoenix" está presente em tops musicas de mais de 17 países.



   Ainda a recuperar da segunda maior vitória de sempre de um país na Eurovisão (quase nunca um país tinha tido tanta pontuação como Loreen), foi sem dúvida um balde de água fria para os fãs portugueses, que, mesmo assim, puderam ver a vitória desta menina, com voz de mulher, a arrebatar o título mais ambicioso na música europeia. 
   Emmelie de Forest chegou, viu e venceu o concurso, com “Only Teardrops”, de Lise Cabble, Julia Fabrin Jakobsen e Thomas Stengaard, e de pés descalços. Cenicamente a música resultou, o instrumental é bom, para aquilo que o festival apresentou, e a voz era uma das melhores a concurso. Sem falhas a apontar, conquistou a Europa inteira, com uma vitória incontestável, alcançando 281 pontos, deixando para trás a canção azeri por apenas 47 pontos - uma margem pequena, comparando com outros concursos de anos anteriores. 
   Facto é que “Hold me” de Farid Mammadov conseguiu por 10 vezes a pontuação máxima, enquanto que Emmelie de Forest apenas arrebatou 8. Mais recentemente deu voz à música oficial do concurso na Dinamarca, “Rainmaker”, e vive momentos de fama, mais visíveis nos países nórdicos.



  A terminar a nossa segunda rubrica trazemos uma atuação brilhante, diferente e irreverente.    Ela dá pelo nome de Gina G, natural da Austrália, e um título provocante: “Ooh... Aah... Just a little bit”, concorrente pelo Reino Unido em 1996. Haveria outras canções a destacar, mas Gina G abriu as portas à descoberta da fórmula para vencer um ESC, quando se adivinhavam mudanças no sistema de votações (dando voz ao público). É uma canção ambígua, onde podemos destacar o “Estarei errada, serei tão cruel?/Mostra-me o caminho/Não te afastes/Não posso esconder todos esses pensamentos na minha mente”, cantava ela antes do refrão. 
  Apesar de não ter tido grande resultado para o nível do país de Her Majesty, um modesto 8.º lugar com 77 pontos, conquistou o júri português, que, curiosamente, foi um dos dois países a atribuir a pontuação máxima. Curiosamente, esta música teve mais sucesso que a vencedora desse ano, a Irlanda com “The voice” de Eimear Quinn, tomando de assalto as tabelas de vendas europeias e americanas, chegando ao top 5 de Reino Unido, Austrália e Noruega.

QUAL DESTES 5 ESCOLHIDOS É O VOSSO PREFERIDO?
(vote na sondagem que se encontra no lado direito do site)



28/06/2014

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