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Opiniões Musicais - ESC 2014: Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Itália e Reino Unido



Carla Ribeiro: Lembra-me "Vaya Con Dios". O toque étnico é engraçado, mas não me conquista... E a cantora deixa a desejar, a nível respiratório. 

Ivo Lucas: Confesso que este tema chama a atenção logo nos segundos iniciais, em que a intérprete começa a cantar, pela sua expressividade na forma de cantar. Quando entra o refrão, a música vai imediatamente para uma ‘zona’ que não seria de esperar, o que a torna ainda mais interessante. Apesar da vertente de estilo alternativo da música, gosto bastante. Seria um tema que facilmente incluía na minha playlist pessoal. Boa imagem em palco!

Vânia Fernandes & Luís Sousa: Elaiza tem uma imagem muito forte e um à vontade em palco. O tema não é nada mau, mas há algo que não cola na perfeição, o tema começa com o acordeão que lhe dá uma essência muito diferente dos restantes temas, mas a forma como Elaiza canta, com muitas voltas soul e algum exagero no peso que dá às notas, não combina com a instrumentação do tema, que é tão mais simples, leve e fresco. Essas mesmas voltas soul fazem com que não se perceba muito da letra que está a cantar. Um outro apontamento nas suas atuações é que Elaiza muitas vezes está desafinada, há que ter atenção a esse aspeto tão importante. 

Zana: É boa onda, mas demasiadamente repetitiva e sem grandes pretensões à vitória.




Carla Ribeiro: Bruno Mars meets Denmark. Divertida e bem conseguida, um tema pop adolescente que vai bombar na rádio e nas pistas.

Ivo Lucas: Se o tema do TEO era o meu favorito, rapidamente perdeu o lugar para Basim. Que tema! Impossível não sorrir durante toda a música. Intérprete bastante enérgico, acompanhado por uma atuação cativante com bastante interacção com os elementos do palco. Refrão ‘catchy’ e viciante. Estou a demorar imenso tempo a acabar este comentário, pois já coloquei a faixa em repeat umas 4 vezes. Uma imagem jovem, bem ao estilo atual de Bruno Mars (é impossível não fazer logo esta comparação). Muita segurança e atrevimento em palco, que faz com que esta atuação nos prenda ao ecrã. É o meu favorito!

Vânia Fernandes & Luís Sousa: Uma excelente escolha da anfitriã Dinamarca. Basim é um excelente cantor, intérprete, é divertido em palco, muito expressivo, o tema é muito jovem e fresco, faz-nos lembrar um pouco o Bruno Mars. Basim tem esse groove dentro de si. Na história da Eurovisão apenas quatro países venceram duas ou três vezes seguidas o evento (Espanha em 1968 e 1969, o Luxemburgo em 1972 e 1973, Israel em 1978 e 1979 e a Irlanda em 1992, 1993 e 1994), mas será que podemos arriscar que Basim consiga essa proeza? A melodia fica imediatamente no ouvido, é contagiante, alegre e muito fresca, Basim é muito competente na sua prestação vocal e na sua expressão corporal em palco. Não há nada a apontar, Basim apenas tem de manter o nível que está a conseguir nas suas atuações ao vivo, pois o tema está numa tonalidade muito aguda. E, por isso, qualquer falha poderá pôr em causa todo o trabalho, mas Basim parece estar muito confiante e muito bem preparado. 

Zana: A cumprir calendário! Não me diz nada! Engraçada, mas nada mais que isso!



Carla Ribeiro: Indiscutível a qualidade vocal da intérprete. Preferia, no entanto, a Brequette a representar a Espanha. De qualquer forma, é uma power ballad muito bem feita. É um tema muito difícil de cantar, como a Espanha nos tem vindo a habituar.

Ivo Lucas: Esta Eurovisão não pára de me surpreender. Uma balada fortíssima. Haverá aqui uma batalha directa entre Conchita e Ruth? Bem cantada, com imensa garra, e uma música que nos encanta. Grande balada. Este tema, sem margem para dúvidas, merece um lugar no TOP5. Ruth deposita toda  a sua alma neste tema, e toda essa garra chega-nos como uma rajada de vento impossível de contornar. Muito, muito bom!

Vânia Fernandes & Luís Sousa: No que toca à orquestração do tema, está bem executado e tocado, mas soa-me um pouco antiquado. No que diz respeito à prestação vocal de Ruth, não me parece que a tonalidade seja a mais apropriada para a intérprete. A partir de certo momento no tema, assistimos a uma plena agressão vocal, um exagero e podemos dizer que a intérprete está claramente aos berros, por isso deixa de cantar e passa ao registo de grito. Há uma clara perda de qualidade vocal inerente ao grito, não soa muito bem. Não sei se esta combinação de inglês e espanhol é a melhor, pois o próprio timbre de Ruth no inglês não soa idêntico quando canta em espanhol. 

Zana: Boa voz, bonita música, mas tenho pena que a Espanha tenha perdido a sua identidade eurovisiva....



Carla Ribeiro: O humor francês não é e nunca foi o meu preferido. Espero que não tenha uma classificação alta, não me traz nada: nem muito bom, nem muito diferente...

Ivo Lucas: Todas as Eurovisões que me lembro tinham sempre um ou dois países com atuações completamente inesperadas, e esta não poderia ser exceção. Sente-se a boa disposição da banda, a energia positiva e divertida. Em termos musicais, não é interessante, tenho que admitir. Poderia dizer que não conseguirá passar de um top20, mas desde a “Hardrock Hallelujah” que creio que mais ninguém arrisca em fazer previsões nestes temas! Mas não deixa de ser divertido!

Vânia Fernandes & Luís Sousa: Uma opção muito arrojada e fresca por parte da França. Os Twin Twin vão-nos proporcionar um tema jovem, com muita energia e uma melodia que fica no ouvido. São muito criativos, energéticos em palco, penso que irão ser memoráveis por darem muito de si em palco. França é um dos poucos países que vai levar o seu tema na sua língua oficial, o que por um lado já algo muito bom. Quando vi que o tema se chamava "Moustache" pensei que o nome não fazia qualquer tipo de sentido, mas a verdade é que os Twin Twin poderão alcançar uma boa posição. No que diz respeito à questão instrumental é uma canção pop, bem executada, e que nos lembra o tipo de música que também podemos encontrar em França. A nível vocal, são competentes, não têm um grande instrumento, mas usem-no na perfeição para o que o tema pede, é o exemplo perfeito de como a simplicidade pode ser tão eficaz.

Zana: Sou fã de quase todas as canções que a França tem apresentado ao longo destes anos, mas esta não me diz nada! Sabe bem ouvir este país cantar integramente em francês, o jogo de palavras está muito bem feito e será um bom momento de televisão, com toda a certeza. Apesar da minha opinião, pode vir a ser uma surpresa!



Carla Ribeiro: Está em segundo lugar no meu top. Voz flawless, tema absolutamente catchy... Adoro...

Ivo Lucas: Um tema rock-alternativo, com grande atitude em palco. Mas não gosto do tema, não tem nada de novo.

Vânia Fernandes & Luís Sousa: A Itália vai ser mais um dos poucos países a levar uma canção na língua do seu país. Emma é divertida em palco, muito expressiva, corajosa, irreverente e memorável. É bom ouvir uma rockeira, pois costumamos ter muitas mulheres na Eurovisão que não têm esta veia, mas que são autênticas bonecas. O tema é claramente pop rock, sempre com muita energia e força. A nível vocal, Emma está a fazer o que lhe compete, tem uma boa voz, tem muita garra, presença e uma excelente imagem. Poderá ser uma grande candidata a uma excelente posição!

Zana: Um tema muito bom e é talvez a cantora mais irreverente do festival. É uma forte aposta como sempre a Itália o é! Acho que fica nos 10 primeiros.



Carla Ribeiro: Definitivamente não gosto muito deste tema. Gosto, sim, do arranjo de cordas, mas os tambores e o "power to the people", tal como os versos, não me convencem.

Ivo Lucas: Dentro de tantos temas deste ano com esta vertente dubstep, este é o melhor. Bem cantado, construído, ótimas vozes por todos, e claro que é de mencionar a bela imagem da interprete. Bom tema, sem dúvida alguma.

Vânia Fernandes & Luís Sousa: Poderá ser este ano que o Reino Unido volte às posições mais cimeiras do evento. O tema "Children of the universe" tem uma melodia que fica no ouvido, o que poderá ser muito importante. Nas atuações ao vivo, Molly parece ser muito adorável em palco, com uma imagem muito boa e uma energia muito calma e zen. Vocalmente, é competente, mas penso que ainda tem espaço para melhorar, há uma certa rispidez na sua voz em certas notas que podiam ser perfeitamente limadas. A meu ver, um dos pontos positivos e mais fortes desta entrada são os backvocals, são muito bons e têm um papel muito importante e presente no tema, eles seguram grande parte do tema, e dá para ver que todos eles são excelentes cantores. Há que ter em atenção a este tema, é uma boa aposta do Reino Unido. 

Zana: Boa voz, fraca intérprete! Gosto da música, mas parece que ainda não é este ano que este país vai conseguir vencer novamente a Eurovisão!

Vídeos: Youtube
27/04/2013

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