
CONCHITA WURST - "RISE LIKE A PHOENIX"
Andreia Fonseca: Melodia demasiado antiquada e desprovida de elementos que surpreendam, cativem e aliciem. Mesmo assim, não se trata de um tema completamente “intragável”… Aliás, por momentos até me parece fazer parte da banda sonora de um filme do James Bond.
Catarina Gouveia: Muitos dizem que é antiquado. Até pode ser, mas é um excelente tema, a fazer relembrar as músicas dos filmes 007. Muito bem, Áustria!Finalmente, Conchita!
Cláudia Peres de Matos: Uma balada como tantas outras. Não encontro nada que a possa destacar.
Diogo Canudo: Um instrumental muito bem explorado, que me relembra os filmes do 007. As músicas desse filme sempre estiveram na moda, ainda mais agora com "Skyfall", que ganhou milhares de prémios. A Áustria veio para triunfar em 2014!
Elizabete Cruz: Esta era uma das músicas que eu mais aguardava este ano, por acreditar que seria uma grande música. Mas, verdade seja dita, o instrumental desiludiu. Não o acho nada de especial.
Jessica Mendes: Faz-me lembrar um filme do 007. Confesso que até nem desgosto da música, já que é uma balada mas tem garra.
Miguel Rodrigues: Uma balada a lembrar tempos passados, também. Não é, de todo, o meu tipo de instrumental preferido. Mas acaba por ganhar pontos nos crescendos que alcança e que me despertam logo uma enorme atenção, e aposto que o fará ainda mais em maio, quando for a sua atuação.
Ricardo Mendes: Uma balada poderosa mas muito datada! Uma balada muito ao estilo dos filmes de James Bond.
Sérgio Ferreira: Fraco, podia ser melhorado.
Andreia Fonseca: A voz parece-me predominantemente afinada, no entanto não é das que mais me atraem – parece-me demasiado estridente em alguns momentos.
Catarina Gouveia: Uma grande voz, pois só uma boa voz podia fazer um excelente trabalho com uma música como esta.
Cláudia Peres de Matos: Sim, não dá para distinguir se é voz de homem ou mulher, porque tem um pouco de ambas. De qualquer forma, é uma voz profissional e penso que terá uma boa prestação ao vivo.
Diogo Canudo: Apesar de não ter uma voz estrondosa, é a mais adequada para este tipo de música. A Conchita é, até, demasiado competente, em termos vocais.
Elizabete Cruz: Já sabia do talento de Conchita e, verdade seja dita, acho que é a voz dela que dá vida à música. Sem dúvida que é uma voz de que gosto e que atinge níveis que são demasiado complicados para um homem.
Jessica Mendes: Não é má de todo, mas também não é nada de extraordinário.
Miguel Rodrigues: Excelente voz, eu cá gosto. Não tenho nada de contra a apontar, vai ao sitio certo e a onde tem que ir.
Ricardo Mendes: Tenho acompanhado a carreira da Conchita Wurst e a sua voz tem evoluído imenso. Uma voz que se adequa muito bem ao tema apresentado! Sem falhas!
Sérgio Ferreira: Não é nenhum estrondo, mas tem uma voz bonita.
Andreia Fonseca: A presença é exuberante por si só, independentemente dos elementos cénicos. No entanto, acredito que este tema pode beneficiar de uma poderosa atmosfera em palco, com a inclusão de jatos de fogo, ventoinhas e afins. (Deixem a banheira com as pétalas vermelhas em casa!)
Catarina Gouveia: O Tom, verdadeiro nome da personagem de Conchita, é um verdadeiro profissional, tanto na arte de ser drag, como também na música. Há muita gente que se choca com pouco, o que é pena.
Cláudia Peres de Matos: A presença de Conchita define-se pela sua exuberância e pela diferença da sua caracterização, estilo, forma de estar e de agir. Estes motivos serão o suficiente para que esta performance fique marcada.
Diogo Canudo: Momento DIVA. A Conchita vai dar um bailinho, em termos interpretativos, a todos os cantores eurovisivos deste ano, e também dar umas valentes estaladas a alguns. Vai impressionar e arrepiar!
Elizabete Cruz: Ora cá está algo que me suscita muita curiosidade. Não sou hipócrita, o meu interesse nesta apresentação recai em Conchita e em mais nada. Não posso ser culpada por me interrogar como irá agir ela em palco.
Jessica Mendes: Faz-me imensa confusa o/a cantor/a. Eu não tenho nada contra mas ou bem que se assume como mulher ou bem que é um homem. Este meio termo de mulher com barba dá-me a volta à cabeça.
Miguel Rodrigues: Os europeus vão realmente estranhar, mas eu acho que não é caso para isso. É realmente fora do comum ver uma pessoa como Conchita, mas a sua presença é estrondosa e eu acho que vai ter uma excelente performance, e vai “divar” com toda a certeza.
Ricardo Mendes: Julgo que a Áustria não irá precisar de muitos efeitos cénicos para a performance de Conchita em palco. A própria Conchita já é uma presença por si só.
Sérgio Ferreira: Uma tipa com barba? A sério? Não fica nada bonito e escorre mais azeite que um armazém da Oliveira da Serra.
Andreia Fonseca: Letra simples, autobiográfica, que considero interessante – uma vez que retrata a luta contra o preconceito e a discriminação.
Catarina Gouveia: Fala sobre renascer das cinzas e de vingança, com umas boas metáforas. Uma letra subtil.
Cláudia Peres de Matos: Letra cliché. Mais uma vez, o tema da ascensão.
Diogo Canudo: Adoro a metáfora com a fénix. A letra está bem estruturada, apesar de ser demasiado cliché. Mas uma personagem com a Conchita é preciso que muita coisa roce o cliché.
Elizabete Cruz: Mais uma letra sobre alguém que ultrapassou uma relação, ou pelo menos tenta. Neste caso, gosto especialmente da alusão à fénix.
Jessica Mendes: É um bocado cliché neste género de música, mas acho que a metáfora do título se aplica muito bem à/ao cantor/a.
Miguel Rodrigues: Girita, mas também com uma letra típica para estas músicas. O titulo é, no mínimo, inovador.
Ricardo Mendes: Esta letra “Rise Like a Phoenix” quase poderei dizer que será uma letra autobiográfica da própria Conchita Wurst. Retrata um momento de mudança, de transformação.
Sérgio Ferreira: Não está mal.
Andreia Fonseca: Não acredito que passe à final - só se contar com um forte apoio LGBT.
Catarina Gouveia: O visual vai, sem dúvida, afetar a Conchita. O que é pena, pois a Eurovisão é um evento que apela à tolerância, só que acontece que os milhões de pessoas a assistir não pensam todos da mesma maneira.
Cláudia Peres de Matos: A canção não tem força o suficiente para marcar presença na final. No entanto, terá hipóteses de lá chegar pela polémica do intérprete.
Diogo Canudo: A Conchita vai surpreender. Sinceramente, no meu íntimo, acredito num top10.
Elizabete Cruz: Algo me diz que este ano a Áustria chega à final.
Jessica Mendes: Penso que pode marcar pela diferença e ir à final, mas caso isso aconteça não vai muito longe.
Miguel Rodrigues: Por mim, passa à final.
Ricardo Mendes: Tenho as minhas dúvidas que passe à final, mas quem sabe.
Sérgio Ferreira: Semifinal, não acredito que passe.
Andreia Fonseca: 6 pontos
Catarina Gouveia: 10 pontos
Cláudia Peres de Matos: 4 pontos
Diogo Canudo: 5 pontos
Elizabete Cruz: 7 pontos
Jessica Mendes: 4 pontos
Miguel Rodrigues: 7 pontos
Ricardo Mendes: 5 pontos
Sérgio Ferreira: 4 pontos
Total: 52 pontos
Andreia Fonseca: Conchita, tanto quiseste que conseguiste - mas não surpreendeste!
Catarina Gouveia: É sempre bom termos um participante que apela à tolerância e ao fim do preconceito! Go, Conchita!
Cláudia Peres de Matos: De onde veio esta personagem?
Diogo Canudo: O momento DIVA de 2014.
Elizabete Cruz: Mas alguém está interessado na música?
Jessica Mendes: José Castelo Branco?
Miguel Rodrigues: Divando, apenas...
Ricardo Mendes: Faço minhas a palavras da outra Conchita espanhola: “Que bueno, Que bueno!”
Sérgio Ferreira: Barbuda?
1º Suécia - 85 pontos; 2º Noruega - 78 pontos; 3º Arménia - 74 pontos; 4º Montenegro - 72 pontos; 5º Hungria - 71 pontos; 6º Israel - 67 pontos; 7º Azerbaijão - 66 pontos; 8º Bélgica - 62 pontos; 9º Malta - 62 pontos; 10º Holanda - 57 pontos; 11º Estónia - 57 pontos; 12º Áustria - 52 pontos; 13º Portugal - 50 pontos; 14º São Marino - 49 pontos; 15º Moldávia - 46 pontos; 16º Rússia - 46 pontos; 17º Ucrânia - 42 pontos; 18º Albânia - 34 pontos; 19º Islândia - 28 pontos; 20º Polónia - 25 pontos; 21º Geórgia - 24 pontos; 22º Letónia - 20 pontos.
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Vídeo: Youtube
14/04/2014
Datada!?
ResponderEliminarPara mim esta é de longe (de mto longe!) a melhor composição desta edição do ESC.
Se esta música é datada, entao o povo só anda a ouvir coisas datadas...nao fosse a Adele a cantora do momento.
Acho que está nesta análise mto preconceito. Não gosto de participações eurovisivas LGBT, mas nao vejo a proposta da Conchita como mais uma canção LGBT.
Letra podia ser cantada por uma pessoa de qualquer sexo ou género; orquestração moderna e sublime, nao vejo clichés nesta música, voz irrepreensível.
Dou-lhe o segundo lugar no meu TOP.
Uma proposta ousada por parte da Áustria, fruto do intérprete escolhido (polémico, sem dúvida! acho desnecessária, contudo, a imagem que escolhe para actuar - há outras formas mais elegantes e próprias de chamar a atenção para a causa que defende). Pondo de parte esta questão do intérprete, estamos perante uma canção muito boa, pelo instrumental, pela letra e pela voz potente e irrepreensível. Em suma, uma boa proposta por parte da Áustria. 8 pontos!
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