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Comentários às músicas FC 2014: Zana - Nas Asas da Sorte




ZANA - "NAS ASAS DA SORTE"



Andreia Fonseca: Uma versão mais moderna do tema "Menina do Alto da Serra", com uma forte aposta nas sonoridades portuguesas. Esta é claramente uma excelente aposta a nível nacional, mas será uma aposta eficaz a nível internacional? Podem referir que Tonicha até se saiu bem, mas isso foi há várias décadas atrás. É um bom instrumental, mas permaneço reticente quanto à sua adequação à Eurovisão. 

Catarina Gouveia: Ora, aqui está uma boa surpresa! Não estava nada curiosa para ouvir esta canção e fiquei sinceramente muito satisfeita por haver um tema do género neste festival. Muito acolhedor, muito português. Um instrumental muito baseado no som do acordeão, ainda assim sem parecer música de arraial. 

Cláudia Peres de Matos: De todas é a que tem mais elementos típicos da música portuguesa. Pode-se chamar um fado moderno. 

Diogo Canudo: Apesar de ser eficiente, é um instrumental muito antiquado - mas eu também sou suspeito, porque não sou nada tradicional. Como já tinha dito anteriormente, isto parece uma marcha popular ou o bailinho da Madeira. O refrão é super irritante e não se adequa ao modelo eurovisivo atual.

Elizabete Cruz: Eu sou defensora de se levarem elementos tradicionais à Eurovisão, portanto este instrumental devia cair-me no engodo. Mas não caiu assim tão bem. Apesar de ser um instrumental bem trabalhado, não acredito na sua eficiência lá fora. Há com certeza músicas mais agradáveis. 

Jessica Mendes: Aquilo que me parecia mais uma “pimbalhada” tornou-se numa música muito forte com um grande refrão. Gostei que tivesse passado à final, no entanto, abdicava dela em detrimento do Ricardo Afonso.

Miguel Rodrigues: Um instrumental bastante a dar para o folk, mas que a mim não me agrada na totalidade. Só aquele inicio dá logo indício de como será toda a música. Na parte em que canta o coro, nota-se um grande crescendo no instrumental e isso ficou realmente bem. 

Ricardo Mendes: Uma musica com um instrumental com fortes influencias balcânicas e inspirado em sonoridades bem portuguesas! Em todo o seu conjunto, e as subidas de tom a meio da canção tornam o tema poderoso e com final apoteótico. 

Sérgio Ferreira: Um cheiro a “popular”, mas adequado ao tema.


Andreia Fonseca: Que voz! Aliás, que vozes! A disparidade dos timbres da intérprete e do coro é bastante interessante e funciona bem. De longe, uma das atuações mais seguras da semifinal.

Catarina Gouveia: Não conhecia a Zana, no entanto, pelo que se ouviu, nota-se que é uma voz muito competente, que não falha em nenhuma altura. Nota positiva para o coro, que encaixou muitíssimo bem. O único coro que conseguiu não soar mal apesar dos problemas de som. 

Cláudia Peres de Matos: Não conhecia a intérprete mas fiquei surpreendida pela positiva com a qualidade vocal.

Diogo Canudo: Pode não ser a melhor voz da noite, mas foi a que mais mostrou as suas habilidades vocais na semifinal. Zana tem uma voz estupenda, e consegue salvar o instrumental da música, além de mostrar imensa segurança.

Elizabete Cruz: Não conhecia a cantora, mas tenho que admitir que tem capacidade vocal. Diria que é uma mais-valia, numa música que não me conquistou. Tudo a nível vocal funcionou bem, em palco, e Zana mostrou o quanto vale como cantora.

Jessica Mendes: Zana foi uma surpresa com uma belíssima voz que não é demasiado esganiçada e assenta muito bem no tema.

Miguel Rodrigues: Uma voz boa, e atrevo-me a dizer poderosa. É o melhor de todo o tema. 

Ricardo Mendes: Considero a Zana uma cantora com uma extensão vocal enorme! O tema torna-se mais marcante com a excelente prestação da cantora! Voz muito segura , o que demonstra o profissionalismo/experiência e competência para interpretação do tema! Não posso deixar de referir a excelente prestação vocal do coro! Foram bem selecionados para acompanharem a Zana, na interpretação deste tema!  

Sérgio Ferreira: Uma agradável surpresa. Zana tem uma voz com um grande potencial, com “asas” para grandes voos!


Andreia Fonseca: A ideia do colocar a plataforma sob Zana é interessante, embora dê alguma monotonia à atuação. 

Catarina Gouveia: A Zana tem uma presença e um à vontade brutal. Defendeu a sua canção com garra, e fez com que não nos sentíssemos aborrecidos, ainda que ela tivesse permanecido no mesmo sítio durante toda a atuação. 

Cláudia Peres de Matos: Zana não deveria estar sempre no mesmo sítio. Nem acho que tenha sentido estar mais elevada do que os coros. A canção tem energia, por isso deveria haver mais movimento. 

Diogo Canudo: Aquele vestido verde não lhe fica, e o facto de esta parecer enorme em palco não lhe fica bem. A interação com o coro é bastante positiva, e Zana consegue encher o palco, apesar de estar sempre estática.

Elizabete Cruz: Qual a ideia daquela altura toda? Se esta é uma canção que soa tão popular, exigia pelo menos mais movimento em palco. Assim, tão pouca mobilidade torna a proposta ainda menos interessante, já que era preciso um pouco mais de alegria. 

Jessica Mendes: Moldávia 2013 versão pobre!

Miguel Rodrigues: Não percebo o porquê do coro estar a fazer aquela figura ridícula, mais valia estarem encostados ao fundo ou outra solução, que não os fizesse notar.

Ricardo Mendes: A presença Zana em palco faz-nos lembrar a grande Simone de Oliveira e seu vestido verde, vestido esse que levou a Madrid  aquando o Eurovison Song Contest 1969.

Sérgio Ferreira: Não gosto da plataforma que lhe faz parecer mais alta. Optava por algo mais natural e que não lhe fizesse parecer, a dados momentos, uma estátua.


Andreia Fonseca: Letra interessante, das melhores do concurso - pelo menos não é completamente desprovida de conteúdo. 

Catarina Gouveia: Esta canção engloba, na sua letra, elementos a que já todos estamos habituados. É o “corpo de linho”, é o “vinho”, é a vontade de voar. Nada de novo, mas que, acima de tudo, soa bem ao nosso ouvido. 

Cláudia Peres de Matos: Uma bonita letra, com boas metáforas e que soa bem com o instrumental. 

Diogo Canudo: Não gosto da letra. Não acho que torna a música vulgar, mas também não traz inovação ao tema. Também não acho que devia ser mais trabalhada, porque acho que tem qualidade - o resultado final é que não me agrada, no seu conjunto.

Elizabete Cruz: Tal como todo o resto, a letra também não me convenceu. Não é uma letra original e demasiado complexa se tivermos em conta que não fica no ouvido de ninguém. Se é para ser cantado em português, ao menos deveria ser fácil de trautear, já que ninguém a entende.

Jessica Mendes: É bonitinha mas nada demais

Miguel Rodrigues: Uma letra muito normal, a mim não me acrescenta nada. É girita vá. 

Ricardo Mendes: Uma letra que transmite a alegria da vida, dos bons momentos que devem ser recordados, uma letra positiva e refrão orelhudo.

Sérgio Ferreira: Não é nada de especial, mas pode-se apelidar de bonita. O refrão não fica no ouvido, mas a melodia compensa.


Andreia Fonseca: Não acredito na vitória deste tema, mas fiquei feliz com a sua passagem (merecida) à final.

Catarina Gouveia: Penso que esta canção ainda poderá surpreender, visto que é algo tão português. Tenho a certeza de que seriamos muito bem representados!

Cláudia Peres de Matos: Se este ano a votação também estivesse a cargo de um júri, acreditaria no 2º lugar para esta canção. Sendo só o público, aponto para o 3º ou 4º lugar.

Diogo Canudo: Deve ficar em 4º ou em 5º lugar na final, não consigo ver um top3 para esta canção.

Elizabete Cruz: Não vai vencer e deve ficar fora do top3.

Jessica Mendes: Zana não tem grandes hipóteses, no entanto seria a típica música portuguesa que enviamos várias vezes e não nos iria envergonhar.

Miguel Rodrigues: Não tem grandes hipóteses, mas nunca se sabe. 

Ricardo Mendes: Uma canção com raízes portuguesas com muito potencial na nossa semifinal da Eurovisão! 

Sérgio Ferreira: À partida, não é uma favorita, mas o estilo poderá agradar ao televoto e surpreender.


Andreia Fonseca: 7 pontos

Catarina Gouveia: 10 pontos

Cláudia Peres de Matos: 7 pontos

Diogo Canudo: 5 pontos

Elizabete Cruz: 6 pontos

Jessica Mendes: 5 pontos

Miguel Rodrigues: 5 pontos

Ricardo Mendes: 10 pontos

Sérgio Ferreira: 7 pontos

Total: 62 pontos


Andreia Fonseca: A tradição ainda tem lugar no Festival da Canção.

Catarina Gouveia: Zana a bater asas para Copenhaga!

Cláudia Peres de Matos: ana, não é desta que vais voar nas asas do ESC. 

Diogo Canudo: E a marcha do Beato está a desfilar na Avenida da Liberdade...

Elizabete Cruz: Pode não resultar no festival, mas ainda bem que existem as marchas populares!

Jessica Mendes: Foi realmente sorte ir  à final!

Miguel Rodrigues: Espero que não esteja nas asas da sorte! 

Ricardo Mendes: Asas da Sorte e Nas Asas de um sonho de conquistar Copenhaga!

Sérgio Ferreira: Teve mais do que “sorte”.


 Catarina Pereira: "Mea Culpa" - 94 pontos
 Rui Andrade: "Ao Teu Encontro" - 72 pontos
Zana: "Nas Asas da Sorte" - 62 pontos


Vídeo: Youtube
12/03/2014
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  1. Esta foi, para mim, a maior surpresa desta edição do FdC! E, conforme referi ontem, é a minha outra favorita à vitória (em 2º lugar do meu Top). Porquê? A melodia é bastante cativante, com aquele toque étnico que tanto aprecio, e a Zana teve uma prestação brilhante (vocalmente, das melhores da noite). A letra é interessante. É curioso, contrariamente ao que referem na vossa análise, o aspecto menos positivo para mim consistiu no coro (não só não apreciei particularmente a sua prestação vocal - há qualquer coisa de dissonante no todo... - como a sua postura em palco). Mas isto, claro está, é algo que se poderá melhorar... o essencial está feito: uma boa canção com uma intérprete poderosa!

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