As obras dentro da Expo Tel Aviv, arena que acolhe a Eurovisão 2019, estão totalmente paradas. Numa altura em que o espaço começa a receber os primeiros materiais para a construção do palco, uma greve de polícias bloqueia o início dos trabalhos, por falta de vistoria de todos os equipamentos.
A União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) já manifestou a sua preocupação, numa carta enviada à emissora KAN e sobretudo dirigida ao governo israelita. A greve de polícias em Israel deve-se à falta de pagamentos da parte do governo, o que faz com que o corpo de profissionais recuse fazer vistoria de todo o material que chega à Arena, inviabilizando o início dos trabalhos. A EBU, na missiva dirigida ao governo, criticou fortemente a situação.
A carta, que foi publicada na Internet, revela que: "a imagem do Estado de Israel foi violada. Há um prejuízo de cerca de 100 mil euros por dia devido a esta paragem, que é causada pelo comportamento do governo israelita. Os custos ainda irão aumentar significativamente nos próximos dias com as restantes empresas que têm de entregar os equipamentos. (...) A EBU vai informar as 41 delegações sobre este atraso. Como podem imaginar, tendo em conta os eventos recentes em Telavive, isto já é uma questão delicada para as delegações. Esta nova situação só irá levantar novas preocupações e dúvidas sobre a segurança no Festival da Eurovisão 2019".
Em informações mais recentes, o canal Channel 2 salienta também que o Ministério do Turismo de Israel rejeita pagar as quantias exigidas para a segurança da Eurovisão [AQUI], salientando que os custos com esse encargo "não fazem parte das nossas responsabilidades".
Fonte: Eurovoix/ Imagem: ESCToday
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