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Apreciações Musicais - ESC 2019: Suécia



John Lundvik - "Too Late For Love"



Andreia Valente: Mais do que ‘Nobody But You’, esta canção enquadra os vários elementos de gospel (coro, tempo, sequência de acordes) de maneira mais natural. Uma canção alegre, contagiosa e acessível.

Catarina Gouveia:  Acho chocante a Suécia participar na Eurovisão com uma canção que não é previsível, não é genérica e não é cantada por um twink branco sem talento. Quem diria, huh? É bom voltar a gostar das propostas deste país.

Daniel Fidalgo: Um instrumental magnífico. A prova que se pode construir uma canção comercial com imensa qualidade, capaz de inspirar os que a ouvem . A progressão e o arranjo estão pensados na perfeição. 

Jessica Mendes: Não vejo a magia que muitos veem nesta proposta. É das poucas músicas a sério em que a Suécia apostou nos últimos tempos mas, ainda assim, tem aquele bocadinho que grita Melodifestivalen que não me agrada.

João Vermelho: O instrumental desta canção contém a melodia mais contagiante deste ano, porém de facto não é o instrumental mais inovador e criativo do ano, e de certa forma repete fórmulas já antes apresentadas.

Neuza Ferreira: A Suécia é aquele país que leva sempre a mesma coisa. Não apostam em novidade. Este instrumental é mais do mesmo. Há anos que ouvimos instrumentais deste género vindos por parte da Suécia. Chega a enjoar.

Pedro Anselmo: Um pop sueco à maneira, com gospel à mistura. Sabem como fazer música e isso é inegável. Catchy, mexida, radiofónica e cantável.

Pedro Lopes: Tema ao estilo pop e gospel, que, vindo da Suécia, só podia ser muito bom. A música tem também uma construção rítmica e melódica bastante correta, com alguns drop moments e, sobretudo, os momentos em que vai crescendo. Impossível não ficarmos contagiados com o tema. Impossível não acompanhar com umas palmas, também!

Tiago Lopes: Suécia a ser Suécia, não sendo uma melodia de prender ao sofá, percebe-se que está bem trabalhada e tem qualidade. Contudo torna-se repetitiva. 


Andreia Valente: Segurança, soul, charme, humildade, falsetes emocionais: John Lundvik, o conto de um vocalista de sonho.

Catarina Gouveia:  John Lundvik é tudo de bom e mais alguma coisa. A voz dele é gospel puro e eu amo. 

Daniel Fidalgo: Que voz incrível! John canta com muito soul o que encaixa perfeitamente neste tema com influências gospel.  

Jessica Mendes: Como assim a Suécia decidiu enviar alguém que sabe cantar quando tem na sua final nacional milhentos artistas que desafinam a toda a hora? Surpreendente.

João Vermelho: John Lundvik para além de boa voz, tem uma postura bastante contagiante, o que de certo é um ponto positivo para esta canção. 

Neuza Ferreira: Não acho grande piada à voz do John Lundvik; na verdade, até prefiro os coros. No entanto, serve para satisfazer o instrumental.

Pedro Anselmo: Uma das melhores vozes masculinas este ano.

Pedro Lopes: O John é um excelente cantor, e agarra esta canção como ninguém. Aliás, ele dá uma entrega até muito diferente quando a interpreta ao vivo, dando-lhe um cunho mais forte e épico. Domina bem os agudos e os graves, sem qualquer dificuldade. Shout Out para o coro desta canção, uma das melhores partes do tema (senão mesmo a melhor).

Tiago Lopes: Não há dúvidas quanto à qualidade da voz de John. Certamente um fator a ter em conta nesta proposta. E não poderia faltar a menção ao coro que irá fazer brilhar esta música.


Andreia Valente: A métrica da canção foi claramente feita para uma canção a servir-se de gospel. O conteúdo da letra não é nada de mais, o que torna fácil de memorizar para cantarmos com o John Lundvik durante o winner reprise. 

Catarina Gouveia:  Nada de outro mundo, mas funciona.

Daniel Fidalgo: Uma mensagem direta, mas bem escrita. Será tarde para amar? Não, se a Suécia mantiver esta qualidade. 

Jessica Mendes: Uma música que começa com “olá, como tens estado?” tem tudo para ser poeticamente fenomenal. É o caso. “Too late for love” é uma daquelas obras de arte escritas a que a Suécia nos tem habituado. 

João Vermelho: A letra fica na cabeça tem um bom refrão, mas a meu ver repete fórmulas já um pouco gastas. 

Neuza Ferreira: Mais uma letra igual a tantas outras. Mais uma letra que é completamente a cara da Suécia. Enfim.

Pedro Anselmo: Composição bem feita, com melhor qualidade que em outros anos.

Pedro Lopes: Não, cara Suécia. Nunca será tarde para podermos amar o próximo e demonstrá-lo. Mais uma história sobre um amor difícil, onde, neste caso, será fácil fazer com que muitos se identifiquem. Destaco “posso ser a luz que ilumina a tua escuridão”, a frase mais bonita de toda a composição (será que a foram buscar à Bíblia?) 

Tiago Lopes: Onde é que já ouvi isto? “Is it too late for love?”, “I could be the sun that lights your dark”, vira o disco e toca o mesmo.


Andreia Valente: Top 3 e uma provável vitória.

Catarina Gouveia: Top 5.

Daniel Fidalgo: Potencial vencedora. 

Jessica Mendes: Se o lixo que a Suécia enviou no ano passado ficou em 2.º lugar do júri, este ano esse voto está ganho. Pelo público é top 5 portanto um top 3 no final.

João Vermelho: Passará facilmente nos primeiros lugares desta semifinal e lutará pelo top 5 na final.

Neuza Ferreira: De certeza que vai conseguir um top 15, mas por mim nem passava à final.

Pedro Anselmo: É a Suécia. Top 10 garantido, se não for mesmo Top 5.

Pedro Lopes: Suécia a disputar a vitória? Os júris vão amar, pelo menos…

Tiago Lopes: Passa à final, mas espero que não seja uma vez mais sobrevalorizada em relação a outras músicas.


Andreia Valente: 12 pontos.

Catarina Gouveia: 10 pontos.

Daniel Fidalgo: 12 pontos.

Jessica Mendes: 5 pontos.

João Vermelho: 8 pontos.

Neuza Ferreira: 5 pontos.

Pedro Anselmo: 10 pontos.

Pedro Lopes: 10 pontos.

Tiago Lopes: 6 pontos.

Total: 78 pontos



Andreia Valente: O John Lundvik pode vir incendiar o meu mundo a qualquer dia útil. 

Catarina Gouveia:  Os anos passam e eu continuo a querer desenvolver uma tese de mestrado sobre o ódio da Suécia por mulheres.

Daniel Fidalgo: Pop perfection!

Jessica Mendes: Nunca teremos outro momento tão épico na eurovisão como “with 21 points … Sweden”

João Vermelho: Nunca é tarde para voltar a amar as canções suecas. 

Neuza Ferreira: Se esta música estivesse a representar outro país que não a Suécia, de certeza que seria achincalhado.

Pedro Anselmo: It’s never too late to love this.

Pedro Lopes: Pop, Gospel e Evangélico tudo numa só canção? Meu Deus, que sonho!

Tiago Lopes: Não sei se será tarde, mas ao ser-se tão básico ela pode não gostar.  


1.º Portugal - 90 pontos; 2.º Suécia - 78 pontos; 3.º Chipre - 74 pontos; 4.º Hungria - 73 pontos; 5.º Eslovénia - 70 pontos; 6.º Grécia - 67 pontos; 7 Arménia - 66 pontos; 8.º Bélgica - 65 pontos; 9.º Islândia - 61 pontos; 10.º São Marino - 57 pontos; 11.º Roménia - 57 pontos; 12.º Áustria - 53 pontos; 13.º Estónia - 51 pontos; 14.º Letónia - 49 pontos; 15.º Austrália - 48 pontos; 16.º Sérvia - 48 pontos; 17.º Irlanda - 46 pontos; 18.º República Checa - 43 pontos; 19.º Dinamarca - 43 pontos; 20.º Bielorrússia - 42 pontos; 21.º Polónia - 39 pontos; 22.º Finlândia - 39 pontos; 23.º Moldávia - 22 pontos; 24 Montenegro - 19 pontos; 25.º Geórgia - 12 pontos.

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