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Destino Israel: Albânia, Alemanha, Arménia, Austrália, Áustria, Azerbaijão


ALBÂNIA - ELITA 5


Ao longos dos últimos anos fomo-nos apercebendo daquilo que não resulta para a Albânia na Eurovisão: mulheres a gritar uma música estragada aquando da passagem para inglês. Os albaneses demoraram algum tempo a perceber isso mas, como mais vale tarde que nunca, esperemos que não voltem a cometer os erros do passado.  Os Elita 5 são uma das bandas mais famosas na Albânia com muitos anos de experiência. Uma espécie de Xutos e Pontapés lá do sítio que trariam ao palco eurovisivo aquele rock mais puro que tanta falta faz. O desfecho seria imprevisível (podia correr muito mal ou, como este ano, muito bem) mas também não é expectável que tentem a sua sorte no Festivali i Këngës.





ALEMANHA - OONAGH



É difícil imaginar a Alemanha a sair da sua zona de conforto - podíamos estar a referir-nos ao bottom 5, mas este ano o comercial radiofriendly e lamechas até resultou -, mas se alguma vez isso acontecesse, a Oonagh era a escolha arriscada que poderia resultar de forma brilhante num palco eurovisivo. Há uma atmosfera mágica em Oonagh, fortemente inspirada pelo universo de J. R. R. Tolkien. Nos seus instrumentais étnicos e nas letras das suas canções, envoltas num misticismo misturado com a ficção de forma a que tudo pareça um conto de fadas. A juntar a isto temos a língua alemã, que não é o idioma mais melodioso de sempre mas merece uma oportunidade. 




ARMÉNIA - LILIT HOVHANNISYAN


Coincidência ou não, os melhores resultados da Arménia foram alcançados quando o país optou por ser representado pelas pop divas com sucesso a nível nacional, com canções marcantes mas sempre com o toque étnico que tanto carateriza a Arménia. Ao contrário do que se pensava, o pop no feminino acompanhado de grandes coreografias não é um género ultrapassado e Lilit poderá ser para a Arménia o que Eleni Foureira foi para o Chipre. Apesar de ter sido finalista da versão arménia do Ídolos em 2006, foi a partir de 2011 que Lilit Hovhannisyan começou a lançar sucesso atrás de sucesso, acompanhados por dezenas de prémios a nível musical. O resultado obtido com "Qami" devia representar o ponto de viragem que precisa ser feito, pois custa acreditar que um país cheio de pérolas eurovisivas como a Arménia nunca conseguiu chegar ao top 3.



AUSTRÁLIA - SAM PERRY


A participação da Austrália na Eurovisão encontra-se numa decadência perigosa. A delegação australiana chegou a um ponto em que tem de analisar os resultados de levar ao palco eurovisivo, durante 4 anos seguidos, música pop mainstream pouco inspirada. O que não falta ao país são artistas revolucionários que têm tudo o que é preciso para tirar o fôlego a uma audiência já saturada de música de rádio. Aqui aparece Sam Perry, o vencedor não convencional do The Voice Australia 2018. Perry é conhecido como um loop artista (tal como Netta era conhecida quando ganhou o The Next Star), que sobressaí dos demais por possuir uma capacidade imensa de cativar o público com a sua voz fora do comum e com a sua capacidade de processamento de voz. Netta não foi o ícone que esperávamos que revolucionasse o uso de processamento de voz no palco da Eurovisão, mas Sam Perry pode muito bem ser.



ÁUSTRIA - JULIAN LE PLAY


O país já mostrou que será no registo de música pop mais suave que poderá lograr os melhores resultados. Daí esta nossa escolha recair sobre o cantor Julian Le Play, um nome que descobrimos um pouco ao acaso e do qual acabamos por gostar imenso, tendo em conta o registo que apresenta nas suas composições. As músicas cantadas na língua nacional dão um cunho bastante pessoal ao seu trabalho.



AZERBAIJÃO - EMIN AGALAROV


O Azerbaijão é aquele país perito em pegar no que podia ser diferente e fazer igual ao que sempre fez, e Aisel é a prova viva disso. Pegar uma cantora de jazz e colocar a cantar pop barato custou a presença na final do país e talvez seja hora do país mudar um pouco a sua estratégia. É nessa estratégia que Emin Agalarov podia encaixar perfeitamente. O cantor não é novo nas lides eurovisivas, já que ele foi protagonista de um dos interval acts no festival de 2012, em Baku, e claramente sabe como fazer as coisas terem sucesso. Com uma carreira que passa pela Rússia e pelo Azerbaijão e com colaborações com artistas como Ani Lorak e Polina Gagarina, o cantor tem uma vibe mais virada para o jazz mas consegue dentro desse género produzir coisas diferentes. Não seria garantia de sucesso para o Azerbaijão, mas pelo menos o país seria representado por alguém que percorreu um consistente caminho num género que nunca vimos pelo Azerbaijão e que com a vitória de Salvador Sobral virou um pouco moda.



Ouça as canções dos artistas escolhidos pela equipa CE seguindo a playlist Destino Israel no Spotify:



Por: Jessica Mendes, Catarina Gouveia, Andreia Valente, Pedro Lopes e Elizabete Cruz

Imagens: telegrafi, Songkick, cosmopolitan, MetroLyrics, Attarmenia, dailymail/Vídeos: ELITA 5 ProSound, EminOfficial, Lilit Hovhannisyan, Константин Дедов, Julian le Play, The Voice Australia

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